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Como o capitalismo e a globalização reduziram os preços e trouxeram progresso para todos
A tecnologia cada vez mais acessível permite maior igualdade de condições

A globalização nada mais é do que a divisão do trabalho sendo levada a uma amplitude global. A globalização é a difusão da cooperação humana ao redor do globo.

Caso não seja bloqueada por restrições governamentais — como tarifas de importação, barreiras não-alfandegárias, e cotas que especificam um número máximo de produtos que podem ser importados —, esta cooperação tende a se difundir naturalmente, sem prestar atenção às fronteiras políticas.

Por isso, o maior obstáculo à difusão da cooperação humana através das fronteiras sempre foi a política — em particular, a pressão (difícil de resistir) sobre cada governo feita pelo lobby da indústria nacional, que quer se proteger da concorrência dos produtores externos por meio da imposição de tarifas e de cotas de importação.

Ainda assim, mesmo com toda a intromissão dos governos, é notável o avanço ocorrido em nosso padrão de vida gerado por essa divisão do trabalho em escala global. No campo tecnológico, os avanços são nada menos que impressionantes.

Comecemos pelos cada vez mais onipresentes smartphones. De acordo com uma pesquisa da Pew Research Center, nos EUA, 72% da população adulta possui um. Na Coréia do Sul, o número é de impressionantes 88%. Já no Brasil, país muito mais fechado às importações, a porcentagem é de 41%. No Chile, bem mais aberto, sobe para 65%.

O fato de cada vez mais pessoas terem acesso a esta tecnologia é explicada pela sistemática queda de seus preços. Mas isso não ocorre apenas para os telefones celulares inteligentes; engloba todos os outros produtos de setor, como notebooks, serviços de internet, e softwares de computadores

No gráfico abaixo, cotado em dólares, pode-se ver esta contundente realidade: a tecnologia está cada vez mais barata e cada vez mais ao alcance de todos (quando o governo não erige barreiras). Nos últimos 20 anos, os computadores pessoais, em dólares, baratearem nada menos que 96,1%. Ou seja, comprar hoje um notebook custa apenas 3,9% do preço que custava em 1997. [N. do E.: a tabela abaixo foi elaborada pelo economista argentino Iván Carrino]

preços.jpg

Os preços da tecnologia da informação, no geral, despencaram 88,4%, ao passo que os equipamentos de telefonia caíram 79%. Já os softwares baratearam 67,1% e os serviços de internet, 23,1%.

E a coisa fica ainda mais impressionante: tudo isso ocorreu em um contexto de inflação de preços nos EUA: de 1997 a 2017, o índice de preços ao consumidor subiu 50%. Ou seja, em termos reais, a queda nos preços da tecnologia foi muito maior.

Porém, isso ainda não é nada comparado à evolução dos últimos 40 anos.

Tornando tudo ainda mais impressionante

Na figura abaixo, há duas televisões a cores anunciadas em um catálogo da Sears para o natal de 1964. A foto foi retirada do website Wishbook Web.

Os preços originais da época estão listados: US$ 750 para o primeiro modelo e US$ 800 para o segundo. Esses valores de 1964 foram convertidos para valores de 2016 utilizando a calculadora da inflação do Bureau of Labor Statistics.

sear1964.png

Em suma: US$ 750 dólares em 1964 equivaliam a US$ 5.800 em 2016. Isso significa que uma TV de 21 polegadas custava, em 1964, o equivalente hoje a US$ 5.800 (R$ 18.270). Já o segundo modelo, mais trabalhado, custava em 1964 o equivalente a US$ 6.200 (R$ 19.530).

Para colocar isso em perspectiva, compare os valores acima com os valores da figura abaixo, a qual mostra o que US$ 5.800 (R$ 18.270) comprariam no mercado de 2016 utilizando os preços vigentes da Sears e do Best Buy:

appliances2016.png

Ou seja: um indivíduo em posse de US$ 750 em 1964 conseguiria comprar apenas uma TV a cores de 21 polegadas.

Hoje, um indivíduo em posse desta mesma quantia ajustada pela inflação (US$ 5.800 ou R$ 18.270) seria capaz de:

1) mobiliar toda a sua cozinha com cinco eletrodomésticos de novos em folha (geladeira, fogão e forno, lava-roupas, secadora e um enorme congelador);

2) comprar sete equipamentos eletrônicos de última geração: notebook Toshiba Satellite de 15,6 polegadas; um GPS Garmin de 5 polegadas; uma câmera fotográfica Canon EOS Rebel T5i DSLR; um Home Theater Sony 1,000 Watt 5.1-Channel 3D Smart Blu-Ray; uma Smart HDTV Samsung de 55 polegadas; um iPod Player Apple Touch de 64GB (6ª geração); e um iPhone 7 Plus da Apple.

E quando mensurado em termos de "horas de trabalho" necessárias para comprar todos os itens acima levando-se em conta o salário médio, há uma enorme diferença entre 1964 e hoje. Para comprar a televisão de US$ 750 em 1964, seriam necessárias, a um americano médio, 293 horas de trabalho ao salário médio da época (US$ 2,56 por hora em novembro de 1964). Isso equivalia a 7,33 semanas ou quase dois meses inteiros de trabalho para ganhar o suficiente para comprar a televisão.

Hoje, o americano médio precisa trabalhar apenas 23 horas ao salário médio de US$ 21,73 por hora para conseguir o suficiente para comprar Smart HDTV da Samsung por US$ 500 (R$ 1.575). Um notebook de US$ 400 (R$ 1.260) custa apenas 18 horas de trabalho (2,25 dias). E um iPod Touch requer apenas 13 horas de trabalho (1,63 dias).

No geral, os preços de vários bens de consumo importante desabaram. Coisas como fogão, geladeira, televisão e todos os tipos de sistemas de entretenimento doméstico, lava-louças, churrasqueiras, microondas, forno elétrico, panelas especiais, torradeiras, esteiras de ginástica, aspiradores de pó etc. ficaram 76% mais baratos, em média.

Os preços de vários utensílios domésticos caíram 81% entre 1960 e 2013 em termos de horas de trabalho necessárias para comprar esses itens.

Mas tais benefícios podem ser sentidos majoritariamente apenas em países abertos ao livre comércio. Quem mora em países que aplicam tarifas protecionistas e possuem moedas fracas não pode usufruir igualmente dos benefícios criados por esse progresso tecnológico.

Progresso impressionante gerado pela globalização

Eis o que é realmente impressionante e que ilustra perfeitamente o progresso econômico feito nos últimos 50 anos: mesmo um bilionário em 1964 não seria capaz de comprar a maioria dos itens acima, os quais hoje um cidadão médio de países que praticam o livre comércio (que não é o caso do Brasil) consegue comprar, como notebook, iPhone, iPod e Smart TV.

Isso só se tornou possível por causa da divisão do trabalho em escala global e da especialização da mão-de-obra. Boa parte destes itens baratos — como TVs, notebooks e eletrodomésticos — são fabricados e montados em países em desenvolvimento, cujos custos trabalhistas são menores que nos países ricos. Isso é um exemplo das poderosas forças do comércio internacional e da concorrência global: o capital é direcionado para onde os custos são menores e os retornos são maiores. E, em troca, gera produtos cada vez melhores a preços cada vez menores.

Cada um dos trabalhadores espalhados pelo mundo faz parte de um mercado tão vasto e abrangente, que passa a ser vantajoso para muitos empreendedores e investidores organizarem operações de produção altamente especializadas, as quais são lucrativas somente porque o mercado para seus produtos é grande. Ao expandir os mercados para além das fronteiras políticas, as empresas podem aproveitar melhor as vantagens daquilo que os economistas chamam de "economias de escala", possibilitando assim que os consumidores usufruam preços mais baixos.

Esta especialização tanto do trabalho quanto da produção, ao longo de diferentes setores ao redor do mundo, é exatamente fenômeno da globalização.

Por isso, o comércio global é simplesmente uma maneira fantástica de se obter vantagem dos métodos de produção de mais baixo custo e de maior especialização. E não interessa se essa produção ocorre dentro ou fora daquelas linhas imaginárias que delimitam cidades, estados e países. Havendo livre comércio, o consumidor sempre será o beneficiado final.

Na prática, quando consumidores compram produtos importados, eles estão simplesmente escolhendo recorrer aos métodos de produção mais baratos disponíveis para ele: eles trabalham naquilo em que são bons em troca de um salário, e então transformam esta sua renda, por meio do livre comércio, em bens de consumo próprio. Assim, o livre comércio permite que cada trabalhador tenha a liberdade de "fabricar" seus próprios bens de consumo.

Em alguns momentos, os consumidores comercializam com pessoas dentro de suas fronteiras. Em outros, comercializam com estrangeiros. Porém, em todos os casos, essas transações representam os mais baratos métodos de produção disponíveis para os consumidores. Por que um governo deveria bloquear esta liberdade?

A tecnologia gera inclusão — mas só se o governo permitir

A globalização, portanto, aprofundou as inovações tecnológicas, as quais, estimuladas também pela concorrência global, estão baixando os preços dos bens tecnológicos e melhorando as possibilidades de consumo para um número cada vez maior de pessoas.

Neste sentido, a inovação é um fator primordial em termos de inclusão: ela aumenta a possibilidade de todos serem empreendedores. A queda nos preços da tecnologia e nos custos da comunicação — hoje, com o WhatsApp, a comunicação é gratuita — funciona como a remoção de uma barreira ao estabelecimento de novas empresas e empreendimentos.

Atualmente, os computadores e os smartphones são o principal insumo produtivo em qualquer estabelecimento comercial ou de serviços. Tendo apenas um depósito de estoques, uma mercadoria para vender, e um ou vários computadores (ou smartphones), é possível armar um importante negócio de distribuição e venda por meio da internet. [N. do E.: na atual situação brasileira, é para aí que boa parte das pessoas estão indo]

Quanto mais baratos os computadores e os serviços de internet e de comunicação, mais crescerá este setor da economia, mais micro e pequenas empresas surgirão, e mais gente entrará para o mercado de trabalho destes setores.

Pense na quantidade de empresas que podiam crescer quando um computador custava US$ 10.000 (R$ 31.500). Agora pense em quantas podem surgir e crescer quando seu preço é de US$ 400 (R$ 1.260).

Tamanha redução nos custos da comunicação e nos do processamento da informação traz um impacto notável na produtividade das empresas. Isso torna ainda mais imperativo os governos dos países em desenvolvimento saírem do caminho e liberarem o comércio internacional, exatamente para que as pessoas destes países possam usufruir da estupenda queda de preços ocorrida nos produtos tecnológicos.

Mais tecnologia acessível significa menos entraves à criatividade empreendedorial. E esta é a chave do crescimento econômico e do aumento na qualidade de vida das pessoas.

Não temamos o avanço tecnológico. Agradeçamos a ele, e ao sistema econômico que o permite, pela incrível melhoria na qualidade de vida que nos trouxe e que nos continuará trazendo.

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Leia também:

A diferença básica entre globalismo e globalização econômica: um é o oposto do outro

 


autor

Donald Boudreaux
foi presidente da Foudation for Economic Education, leciona economia na George Mason University e é o autor do livro Hypocrites and Half-Wits.


  • brunoalex4  01/09/2017 15:14
    Comentário depreciativo do Capital Imoral em 3,2,1...
  • Capital Imoral  01/09/2017 19:21
    O autor deste texto é um materialista alienado

    Eu realmente espero que o instituto mises não censure meu artigo, como tem feito recentemente. Eu gostaria de deixar meus comentários para com relação a este artigo.

    Vejo claramente que o autor deste texto não tem a capacidade de ver os malefícios do livre mercado para com os seres humanos. Tudo para ele se resume em consumir e possuir coisas, afinal, é um homem materialista. A felicidade para ele, está no poder de comprar um um smathphone. Pois bem! eu afirmo: Não ligo nem um pouco para tecnologia ou para o poder compra. O socialismo não é essa porcaria imunda. Fique você! com a televisão grande; Eu quero ficar com os pobres e cuidar deles. Fique Você! com o sexo e com o plástico, pois este é o seu amor! Este é o seu vício. Se alimente até que sua carne fique pobre.

    Veja que para ser feliz não é necessário possuir uma televisão, ou ter uma moeda forte. Eu mesmo sou muito feliz na miséria. Leio meus poemas e livros de filosofia; "vivo como um cachorro, talvez por ser o único tipo de vida que vale a pena viver".[1] O que vejo entre as pessoas é que todas elas são alienadas por essa maldita tecnologia, por esse maldito materialismo, que nos diz que só podemos ser feliz se tivermos coisas. Para o inferno com as coisas! Todos tem acesso a um smartphone; mas quem domina plenamente os cálculos matemáticos que permitiram a construção deste smartphone? E neste momento o neoliberal irá afirmar que tudo se trata da especialização de certos indivíduos em busca do lucro. Obviamente, está linha de pensamento está equivocada. Devemos ver a sociedade como um todo; desta premissa que se tira a cultura de uma sociedade. Afinal, queremos uma sociedade que domina plenamente sua língua natal ou aquela ao qual somente certos indivíduos, em busca de lucro, a dominam?

    Com relação à linguagem, lembrei-me de uma citação de um psicólogo que estudou a vida dos pobres, nos Estados Unidos: "Eles estavam perdendo a capacidade de falar, todos comunicam-se via emojis. Quando convidava-os para conversar, eles não conseguiam pronunciar os vocábulos corretamente". Veja que não estamos falando de uma sociedade pobre, estamos falando do país mais livre do mundo, do país onde os livre mercado ocorre e onde todos tem acesso a essas maravilhas materialistas. E mesmo assim as pessoas continuam tão pobres como nunca estiveram antes.
    A verdade é que o neoliberalismo quer um sociedade de consumistas. Onde ninguém sabe nada, mas todos tem acesso a um smartphone.

    Capital Imoral é filósofo, escritor e já refutou Mises.
    Por favor pare de censurar meus artigos institutos Mises.
  • Christopher Marcelino  04/09/2017 12:39
    Se você acha que é moral viver como um cachorro, faça isso
    Só não foda com o pobre com sua moral
  • Galbetti  04/09/2017 13:23
    Capital Imoral, você poderia fazer stand-up nas cerimônias do MISES! Já pensou na possibilidade?
  • Yuri Quixina  05/09/2017 16:34
    Caro Capital Imoral,

    Penso que o senhor não entendeu o artigo.

    Responde-me por favor as seguintes questões:

    quem produziu o computador onde o senhor escreveu em resposta ao artigo?

    Quem produziu a roupa que o senhor vestiu?

    Estou esperando respostas......................
  • Robson Santos  05/09/2017 19:08
    Pois espere sentado um fake decano responder duas perguntinhas de enorme refutação de um paraquedista..
  • Wilson  12/09/2017 18:04
    Vive como um cachorro não liga para tecnologia mas tem um computador com acesso a internet ou outro meio para poder comentar aqui! da para entender?
  • mozart nino  30/11/2019 14:47
    "Eu quero ficar com os pobres e cuidar deles".
    Seria muito bom q vc explicasse o que e como faz isso.
  • mozart nino  01/12/2019 14:53
    "Eu quero ficar com os pobres e cuidar deles".
    Seria muito bom q vc explicasse o que e como faz isso.
  • THIAGO COSTA GARCIA  01/09/2017 15:36
    Em que pese o comprometimento da balança comercial brasileira com uma abertura abrupta das importações, acredito que, holisticamente, no longo prazo, é mais interessante para o Brasil flexibilizar, sim, nossa economia no mercado internacional.

    Far-se-á necessário liberar os entraves tributários e, simultaneamente, estimular a indústria nacional, a fim de competir no mercado global, bem como proporcionar maior acesso aos bens de consumo à população brasileira - que, atualmente, está muito aquém do padrão de vida internacional.
  • Economista  01/09/2017 15:40
    Ué, qual exatamente é o problema com essa tal balança comercial? Ninguém nunca conseguiu explicar.

    Por que economistas são histéricos em relação à balança comercial?
  • THIAGO COSTA GARCIA  01/09/2017 16:09
    Haja vista que um nível de importações superior ao de exportações significa maior saída de capital que entrada de capital,infere-se que a moeda-que poderia ser reinvestida no país,se daqui não saísse-vai para o exterior.Lembre-se que riqueza gera riqueza,ainda que "escrituralmente".Assim, ao meu ver, deve existir um equilíbrio,pelo menos a curto prazo, no saldo da balança comercial, para que a moeda possa escoar no sistema financeiro interno brasileiro.
    No longo prazo, quando a indústria nacional atingir um patamar de competitividade significativo, o nível de importações não fará tanta diferença, desde que em equilíbrio com as exportações.Afinal, um país que só consome não produz,certo?
  • Leandro  01/09/2017 16:49
    Não, meu caro, não existe isso de "moeda sair do país" e "ir para o exterior".

    Nenhum país importador perde sua moeda. Quando um brasileiro importa algo, não saem reais do Brasil. O real não é moeda corrente em nenhum outro país do mundo. Nenhum real sai do Brasil quando um brasileiro importa.

    O que ocorre é que dólares, que estão em uma conta bancária em um banco americano, mudam de proprietário. Quando você importa, você repassa reais para um exportador, e esse exportador repassa dólares para a pessoa de quem você comprou pela Amazon.

    Eis como funciona:

    Quando um brasileiro exporta soja para os EUA, não entram dólares na sua conta bancária aqui no Brasil. O dólar não é moeda corrente aqui e nem na esmagadora maioria dos países do mundo. Sendo assim, o dólar não "entra" nesses países via sistema bancário e nem muito menos sai do sistema bancário americano.

    O que ocorre na prática é que o exportador brasileiro adquire a titularidade de uma conta bancária, em um banco americano, em dólares.

    Ato contínuo, ele pode decidir entre vender a titularidade dessa conta bancária para outra pessoa (normalmente para um banco brasileiro ou para um importador brasileiro, que então depositará reais em sua conta em um banco brasileiro) ou manter a propriedade dessa conta em dólares, decidindo investir esses dólares na própria economia americana (comprando ações, debêntures ou até mesmo títulos do governo americano).

    Perceba que os dólares nunca saíram dos EUA. A única coisa que aconteceu foi que a titularidade de uma conta bancária em um banco americano mudou de dono: um importador americano de soja brasileira repassou uma parte de seus dólares para um exportador brasileiro, que então decidirá o que fazer com os dólares dessa conta: ele pode vender para um banco brasileiro ou para um importador brasileiro, sempre em troca de reais.

    Sendo assim, se você estiver importando algo para o Brasil, esse exportador brasileiro vai repassar os dólares para a pessoa de quem você comprou o importado, e você vai repassar seus reais para esse exportador brasileiro. Nenhuma moeda saiu de seu respectivo país.

    O seja, para que haja importação, tudo o que é necessário é que o importador consiga alguém disposto a vender moeda estrangeira em troca da moeda nacional. Mas nenhum real sai do Brasil.
  • THIAGO COSTA GARCIA  01/09/2017 17:05
    Ok, perspectiva interessante.Eu não sou economista.Entusiasta?Sim.A minha mente, de certa forma "iconoclasta", está sempre aberta e sedenta por ideias- desde que racionais-, bem como uma compreensão mais analítica possível da vida,sem ilusões.Enfim, desde que me conheço por gente, minha mentalidade é pró-mercado e pró-liberdade. Os pontos que apontei são meras dúvidas que surgiram em minha mente.
  • THIAGO COSTA GARCIA  01/09/2017 17:43
    Ok,perspectiva interessante.Eu não sou um economista.Entusiasta?Sim.Estou sempre aberto a ideias, e buscando insaciavelmente compreender o mundo,sem ilusões.Minha dúvida quanto à balança comercial é pontual, e minha visão sempre foi e sempre será pró-mercado e pró-liberdade de pensamento. Tanto é que descobri essa página no intuito de enriquecer minha visão de mundo.
  • Rogério  01/09/2017 16:27
    " estimular a indústria nacional"
    Dá até calafrios imaginar o que significa isso.
    Tá incluído SUBSÍDIOS DO BNDES?
  • THIAGO COSTA GARCIA  01/09/2017 17:11
    Subsídios?Longe disso.Quando falo em estimular a indústria nacional,refiro-me à desburocratização das relações trabalhistas-que por sinal avançou esse ano- e à redução do excesso de tributos e impostos que desestimulam o mercado.
  • Mais Mises...  02/09/2017 01:05
    Thiago, boa noite. Ocorre que certas frases ou expressões retratam o que de mais atrasado nós temos. Quando você diz isso, sempre virá à mente o estado dando uma ajuda a algum 'chegado' em troca de favores você sabe muito bem quais. Quando olhamos a coisa pela ótica libertária, pensar em 'indústria nacional' é pensar em nacionalismo, que é uma forma nada racional de conduzir um país. É pieguismo barato e nada mais. Não ligo se nós formos os maiores produtores de alimentos do mundo, escoando e transportando com máxima eficiência tudo aquilo que nossa fértil terra produz e, em troca, adquirirmos tudo o que a tecnologia (feita em outro país) puder nos oferecer (dentro do nosso orçamento, é claro!).
    Thiago, comparo essa situação de 'fortalecer a indústria nacional' como um pai que cria um filho forçando a barra para que ele, que tem nítido gosto para ciências humanas, se forme em medicina para 'que ele seja alguém na vida'. O pai alocará grandes recursos, além de horas de esforço, tempo e até sua própria saúde a fim de fazer o filho 'doutor', que em função de suas preferências até poderá se formar, mas será de maneira forçada, com muitos percalços, anos a mais de estudos, frustrações e até mesmo à custa da saúde física e mental também... tudo para satisfazer a família. Espero que tenha entendido. Forte abraço.
  • Bruno Feliciano  01/09/2017 16:24
    Vai ficar melhor pra Importar? Um pouco mais de liberdade esta por vir, pelo menos é o que parece...

    ''Nesta última quarta-feira (30), o Brasil foi condenado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) devido ao aumento dos impostos para veículos importados, promovido pelo programa Inovar-Auto. O programa prevê o chamado "Super IPI" para os carros importados por fabricantes que não têm produção brasileira, além de limitar o volume de importações dos fabricantes que produzem no País. A condenação exige a retirada dos impostos em 90 dias, e dá o prazo de 60 dias para recurso.

    Na prática, isso não mudará muita coisa: o Brasil irá entrar com recurso, o que arrastará o processo até 2018. Antes disso, em 31 de dezembro deste ano, o programa Inovar-Auto será extinto e, com ele, a cobrança dos 30% do "super IPI", bem como as cotas de importação, uma vez que o programa que irá substituir o Inovar-Auto, o Rota 2030, não prevê sobretaxação de importados tampouco as cotas de importação, atualmente limitada a 4.800 unidades anuais por marca.

    Com isso, além da redução dos preços dos modelos importados que pagam o super IPI, também deverá acontecer um aumento no volume de importações de todas as marcas. Além do fim da sobretaxação dos importados, a Rota 2030 também poderá adotar uma nova forma de cobrança do IPI, baseada na eficiência energética do carro, em vez do deslocamento como é hoje'''
  • Guilherme  01/09/2017 17:50
    Ótima notícia! Aos poucos, vamos entrando no mundo moderno, com décadas de atraso.

    Com o fim do Inovar-Auto em 31 de dezembro termina a cota de importação e o IPI majorado em 30 pontos percentuais

    quatrorodas.abril.com.br/noticias/importados-terao-livre-entrada-no-pais-e-nao-serao-sobretaxados/

    economia.estadao.com.br/noticias/geral,cai-tarifa-de-importacao-para-4-9-mil-produtos,70001940895
  • Tiago  01/09/2017 18:09
    Trecho impressionante da notícia acima:

    "O Brasil mantém, há muitos anos, um programa que reduz o custo de importação de equipamentos sem similar nacional, chamado ex-tarifário. Para ter acesso a essa redução, as empresas apresentam projetos e justificam a necessidade da compra do bem no exterior com tarifa reduzida, dada a inexistência de fabricação local. Com isso, a tarifa caía de 14%, na média, para um mínimo de 2%.

    No mês passado, por proposta de Pereira, o conselho de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu reduzir os 2% para zero."


    Mano, que palhaçada!

    Quer dizer então que, mesmo não havendo fabricação nacional, o maquinário (um bem de capital) era tributado em 14%! Aí, se quisesse pagar menos, o empreendedor tinha de se ajoelhar perante burocratas, explicar direitinho por que ele queria importar tal bem de capital (deve ser pra enfiar no c*, né?), implorar pela redução da alíquota, aguardar todos os trâmites burocratas (que deve durar meses, se não anos), para então finalmente poder comprar pagando "apenas" 2%.

    E depois acham estranho que os investimentos produtivos estão desabando no país...
  • Bruno Feliciano  01/09/2017 19:14
    O Brasil esta se encaminhando pra liberdade, por mais que para nós seja em um ritmo muito lento, pelo menos estamos abrindo o mercado ao invés de fechar...
  • Anonimo  01/09/2017 17:08
    Uma pergunta que não twm nada a ver com o artigo...
    Reduzir a maioridade penal para 16 é pouco?
  • Pobre Paulista  04/09/2017 15:02
    Realmente, não tem nada a ver com o artigo.
  • Magno  01/09/2017 17:12
    Há dois tipos de pessoas que defendem o protecionismo:

    1) os ignorantes em economia;

    2) os espertalhões que estão lucrando os tubos com a proibição da concorrência;

    Os idiotas do primeiro caso protegem involuntariamente os últimos e, com isso, ferram todo o país, principalmente os mais pobres.
  • Bob Lee  01/09/2017 17:14
    A matemática e a física podem provar que o protecionismo é prejudicial.

    Se os produtos custam mais, o poder de compra é reduzido. A quantidade física de bens adquiridos é menor. Como o poder de compra é menor, as pessoas ficam mais pobres.

    A questão é material e física. Consumindo em menor quantidade, menos pessoas terão empregos.

    É uma questão simples. Gastar a maior parte do salário em uma prestação de carro, não vai permitir que as pessoas comprem outras coisas.
  • reinaldo  01/09/2017 17:19
    meio OFF: O Instituo Mises sempre comenta que o melhor arranjo é não ter nenhum governo, mas nenhum país no mundo atual tem essa cofiguração.
    Fico curioso em saber qual é o país mais próximo disso atualmente. Imagino que algum principado da Europa ou Hong Kong, Cingapura, etc.
  • Eliseu  01/09/2017 17:47
    Sim.
  • Max Stirner  01/09/2017 17:22
    Como o capitalismo e a globalização reduziram os preços e trouxeram progresso para todos

    Realidade: Pessoas cada vez mais consumistas, mais infelizes, mais depressivas, tudo virando mercadoria causando rebuliço na moral e bons costumes...
  • marcelo  04/09/2017 12:18
    essa abordagem não conta
  • anônimo  01/09/2017 17:52
    Como exatamente acontece essa pressão sobre cada governo feita pelo lobby da indústria nacional?
  • Trader  01/09/2017 18:00
    Grandes empresários que não querem sofrer a concorrência de importados vão até o governo e pedem que políticos e a equipe econômica aumentem tarifas de importação. A desculpa apresentada é que isso protegerá empregos. Na prática, irá gerar reserva de mercado e lucro fácil para esses empresários.

    Ato contínuo, o pedido dos empresários é atendido pelos políticos.

    Como agradecimento, os empresários beneficiados lotam os cofres de políticos com amplas doações de campanha e propinas.

    Tudo isso pode ocorrer ou abertamente, por meio de lobbies e da atuação grupos de interesse, ou na surdina, por meio do suborno direto.

    Eis aqui os exemplos práticos mais recentes adotados durante o governo Dilma:

    economia.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-eleva-imposto-de-importacao-para-100-produtos,125478e

    carros.uol.com.br/noticias/redacao/2011/09/15/governo-aumenta-ipi-dos-carros-importados-e-atinge-marcas-chinesas.htm

    veja.abril.com.br/noticia/economia/aliquota-maior-para-brinquedos-vai-reequilibrar-vendas

    exame.abril.com.br/economia/noticias/as-10-economias-mais-fechadas-do-mundo-o-brasil-lidera
  • Don  01/09/2017 18:13
    Simplesmente não há evidência crível para apoiar a crença de que restringir o comércio aumenta a prosperidade dos cidadãos comuns. Qual o argumento por trás da ideia de que proibir transações voluntárias gera enriquecimento e aumento do padrão de vida?
  • Anônimo   01/09/2017 17:57
    Tem algum artigo aqui que explique o porquê da URSS ter durado tanto tempo?
  • Bostileiro  01/09/2017 20:36
    Ler um texto desse me dá até inveja. Olha que padrão de vida maravilhoso comparado ao nosso.
  • Matheus  01/09/2017 23:04
    "Para comprar a televisão de US$ 750 em 1964, seriam necessárias, a um americano médio, 293 horas de trabalho ao salário médio da época (US$ 2,56 por hora em novembro de 1964)."

    Já ouvi dizer que a hora de trabalho nos EUA nesse período era de US$40, qual é o valor correto, US$40 ou US$2,56?

    "Boa parte destes itens baratos — como TVs, notebooks e eletrodomésticos — são fabricados e montados em países em desenvolvimento, cujos custos trabalhistas são menores que nos países ricos. Isso é um exemplo das poderosas forças do comércio internacional e da concorrência global: o capital é direcionado para onde os custos são menores e os retornos são maiores. E, em troca, gera produtos cada vez melhores a preços cada vez menores."

    Ou seja, países em desenvolvimento levam uma plena vantagem daqueles já desenvolvidos por conta dos custos trabalhistas?
    Se os EUA vierem a ser "ultraliberal", a produção industrial pode ou não subir? Aqui no site já ouvi dizer que um país com moeda forte, ausência de regulamentação, impostos baixos, respeito a propriedade privada e justiça séria, automaticamente as empresas investem nesse país mesmo sendo desenvolvido?
    Eu pergunto, qual a probabilidade correta de empresas investirem nesses cenários, num país desenvolvido "ultraliberal" ou em um país em desenvolvimento que acabou de se tornar "ultraliberal"? Qual país leva melhor vantagem e qual irá ser se tornar aquele que receberá mais investimentos?
  • Gustavo  01/09/2017 23:44
    Quarenta?! Calma, camarada... Mesmo hoje, em que a quantidade de dólares na economia é muito maior do que em 1960, ainda está longe de 40. Imagine naquela época?

    Salário médio de 40 dólares por hora em 1964 seria algo completamente insano.
  • Matheus  02/09/2017 01:13
    Gostaria de uma resposta mais completa, mesmo assim agradeço.

    Uma outra coisa também, estou procurando uma matéria aqui do IMB que fala da inutilidade dos gastos astronômicos de Reagan, como as megas compras de tanques, fabricação de aviões, só que nada disso era para repelir a ameaça nuclear da URSS.
  • Matheus  04/09/2017 14:39
    Auxiliar
    Não é esse artigo.
  • Marcos  02/09/2017 03:41
    Sobre suas perguntas acima:

    "Ou seja, países em desenvolvimento levam uma plena vantagem daqueles já desenvolvidos por conta dos custos trabalhistas?"

    Na questão dos custos trabalhistas, sim. Mas não na questão da acumulação de capital e da produtividade da mão-de-obra. Produtividade só aumenta com acumulação de capital.

    Artigos sobre isso:

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2535
    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2665
    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2498

    "Se os EUA vierem a ser "ultraliberal", a produção industrial pode ou não subir?"

    Questão muito vaga. Há uma enorme variedade de fatores a serem considerados. Pra começar, por que a produção industrial deveria subir? Pode ser perfeitamente mais barato e eficiente fabricar tudo em outros países.

    O futuro da indústria - por que a participação da indústria no PIB sempre será declinante

    "Aqui no site já ouvi dizer que um país com moeda forte, ausência de regulamentação, impostos baixos, respeito a propriedade privada e justiça séria, automaticamente as empresas investem nesse país mesmo sendo desenvolvido?"

    Sim, vide Suíça. O capital vai para onde é bem tratado e tem segurança.

    "Eu pergunto, qual a probabilidade correta de empresas investirem nesses cenários, num país desenvolvido "ultraliberal" ou em um país em desenvolvimento que acabou de se tornar "ultraliberal"? Qual país leva melhor vantagem e qual irá ser se tornar aquele que receberá mais investimentos?"

    Se ambos têm a mesma segurança jurídica, então o capital vai para onde houver mais retorno.
  • Matheus  02/09/2017 23:17
    "Sim, vide Suíça. O capital vai para onde é bem tratado e tem segurança. "

    Primeiro, obrigado pela resposta.

    Mas sigo com dúvidas.

    A Suíça assim como Austrália e NZ são economias mais desenvolvidas com moedas aparentemente fortes, cenário jurídico eficiente e outras coisas, mas vendo a taxa de crescimento desses países, me parece que falta algo a mais para esses países mostrarem uma taxa de crescimento superior a 5%. Seria a poupança interna que se torna insuficiente? Além da taxa de investimento estrangeiro e nacional, algo a mais para acrescentar nesse arcabouço de taxa de crescimento? Inovação a míngua?
    Nos anos 90 houve o boom das empresas de tecnologia, o crescimento dos EUA foi superior a 4% ao ano, mas depois passados quase 20 anos, apresenta uma taxa menor do que 3%. Por acaso é falta de inovação que está causando essa estagnação da economia norte-americana e nos outros países?
  • Tasso  03/09/2017 06:12
    É impossível economias já ricas e prósperas cresceram a taxas altas. E a explicação é puramente matemática.

    Quando você salta de $1 pra &2, o crescimento foi de 100%.

    Quando você salta de $10 para $11, o crescimento foi de 10%.

    Quando você salta de $100 para $101, o crescimento foi de 1%.

    Observe que em todos os casos o crescimento nominal foi o mesmo. Porém, quanto maior era a sua base de riqueza, menor foi o seu crescimento em termos percentuais.

    Países ricos e prósperos partem de uma base de riqueza já alta, de modo que seu crescimento percentual será necessariamente baixo.

    Já países mais pobres partem de uma base de riqueza baixa, de modo que seu crescimento percentual será necessariamente maior.

    A China, por exemplo, cresce a taxas estrondosas porque partiu de uma base extremamente baixa (após o país ter sido completamente dilapidado por décadas de comunismo) e possui uma população numerosa (é muita gente produzindo e criando riqueza). E seu PIB per capita é ridículo, o que significa que ainda tem muito espaço pra crescer a taxas altas.

    O mesmo vale para a Índia.

    Já a Suíça simplesmente não tem como apresentar um crescimento percentual estrondoso. Sua economia e sua população já são muito ricas.
  • Matheus  03/09/2017 21:34
    Tasso

    Eu posso até concordar com você sobre os países pobres apresentarem taxas de crescimento normalmente maiores do que as economias mais ricas, mas isso não explica o fato dos EUA crescerem 4% ao ano nos anos 90 - lembrando que a cada ano a base de riqueza é maior, mas ainda sim os americanos apresentaram crescimento médio de 4% ao ano. Logo é possível sim economias ricas apresentarem taxas de crescimento altas, a minha dúvida é o motivo disto acontecer. O ponto da Suíça é interessante, como os EUA conseguem e os suíços não?
  • Guilherme  03/09/2017 23:07
    Essa é fácil.

    1) A população americana na década de 90 cresceu muito mais que a população da Suíça. Mais gente trabalhando, produzindo e consumindo aditivou os números da equação do PIB.

    A população da Suíça cresceu 6%.

    Já a população dos EUA cresceu 12%, simplesmente o dobro.

    Isso, por si só, já explicaria tudo. Mas tem mais.

    2) A economia americana da década de 90 não só era mais livre que a da Suíça, como chegou a ser a terceira mais livre do mundo pela ranking da Heritage. O governo de Bill Clinton foi, economicamente, bastante liberal. Veja detalhes sobre aquele época neste artigo.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2265

    3) Sendo assim, seria até esquisito se a economia Suíça performasse melhor que a americana.
  • Amazonia  02/09/2017 00:44
    O IMB vai sair em defesa da amazonia?

    Gostaria de saber a opinião de vocês, se destruir a amazonia o clima brasileiro colapsa.

    Com a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), o governo Temer está entregando nas mãos das mineradoras uma área mais de 4 milhões de hectares da Floresta Amazônica, com unidades de conservação e terras indígenas. A liberação da reserva para a atividade mineradora causará danos socioambientais irreversíveis. Não podemos permitir que esse absurdo se concretize!

  • Pinheiro Fonseca  03/09/2017 00:15
    Só pode ser brincadeira esse tipo de comentário aqui.
  • Pobre Paulista  04/09/2017 13:10
    Quer dizer que a "Amazônia é nossa"?

    Legal, quer comprar minha parte? Eu realmente não sei o que fazer com minha cota de Amazônia.
  • Nordestino Arretado  02/09/2017 01:16
    exame.abril.com.br/economia/decisao-da-omc-deixa-carros-importados-livres-de-impostos/amp/de

    O que acham disso?
  • Guilherme  02/09/2017 03:32
    Já comentado ali em cima pelo leitor Bruno Feliciano.
  • Luiz Moran  02/09/2017 09:43
    A esmagadora maioria dos brasileiros não sabe a diferença entre globalização e globalismo. O povão continua assistindo a globo, record, band e acreditando na grande mídia e nas opniões dos "especialistas".

    Aqui as pessoas só se interessam pelo time de futebol, a nova tatoo, um novo direito, uma graninha sem esforço, uma Estado-babá, uma birita gelada, muito sexo (se for grupal melhor ainda), ou seja, um país de característica humana animalistica.

    A latrina socialista que tomou o poder nas últimas 03 décadas, transformou o Brasil numa nação de pessoas tão inteligentes quanto um JUMENTO e tão cultos quanto um AVESTRUZ.

    Abaixo a hipocrisia e o politicamente correto !
  • Anônimo   02/09/2017 18:13
    Tive muita sorte de ter tido no ensino médio um professor de história que se dizia capitalista até o osso. Ele disse que já foi socialista, "mas para todo male há uma cura" nas palavras dele. As vezes ele chamava a Dilma Rousseff de imbecil... "... e a imbecil da nossa presidente...", e as vezes zoava o ditador da Coréia do Norte por ele ser o único gordo de lá
  • Amarílio Adolfo da Silva de Souza  02/09/2017 21:39
    Capitalismo é vida. Socialismo é morte. Eu prefiro a vida.
  • Amarílio Adolfo da Silva de Souza  02/09/2017 21:40
    Comprem mais produtos americanos e leiam o manual de instruções dos produtos.
  • Leigo  04/09/2017 11:51
    Se forem de qualidade, com certeza.
  • socialista  03/09/2017 23:36
    Acho bobo é essa paranóia de querer defender capitalismo. o capitalismo já deu certo no mundo inteiro.
    Vocês acham que a China explora pessoas porquê quer bem comum?
    Nãaao !
    É por dinheiro.. money, cascalho, barro, 'a nota', o Capital..

    Capitalismo não precisa ser defendido, é simplesmente o único sistema que conseguimos desenvolver. Um sistema falho, pois se sustenta na desigualde, na exploração e culmina num colapso.

    Precisamos é pensar em como poderíamos amortecer toda a merda que o capitalismo faz.
    Um país, por mais "socialista" que seja, sempre será um país capitalista e economista por excelência.

    No fundo, o cara que se identificar "comunista" já é uma leiguice abissal, sendo que nascemos presos e condenados ao capitalismo.
  • André  04/09/2017 11:42
    "Um sistema falho, pois se sustenta na desigualde, na exploração e culmina num colapso."

    Qual é exatamente o problema com a desigualdade? Com efeito, se os ricos enriquecem, mas os pobres também enriquecem, o que exatamente há de condenável? Em suma, qual o defeito se os pobres melhoram de vida?

    Em qualquer discussão sobre desigualdade, estas são as quatro perguntas que têm de ser feitas

    É o crescimento econômico em uma sociedade livre, e não a igualdade forçada, o que salva os pobres

    Qual a exploração?

    A ideia de que, no capitalismo, os trabalhadores são "explorados" atenta contra a lógica

    E qual é o colapso que pode ser gerado pelo fato de pessoas transacionarem voluntariamente?

    A Lei de Say é irrefutável e, sozinha, destrói todo o arcabouço keynesiano

    Favor explicar todas, sem fugir.

    "Precisamos é pensar em como poderíamos amortecer toda a merda que o capitalismo faz."

    Quais as merdas criadas pelo capitalismo? Atenção: criadas pelo capitalismo, e não pelo sistema intervencionista (mercantilismo, corporativismo, fascismo) criado por governos.

    Favor explicar.
  • Wasabi  04/09/2017 13:25
    Conclusão:
    Brasil é os EUA de 1964.
    Salário mínimo R$ 964,00.
    Em média 2 a 3 meses de trabalho para comprar 1 item desta reportagem.
  • Skeptic  04/09/2017 19:01
    O "grande gênio" Olavo de Carvalho consegue confundir Globalismo com Globalização...
  • Gabriel  04/09/2017 22:54
    Ele e muitos outros.
  • L Fernando  05/09/2017 01:18
    Deve ser porque tu nunca leu ele
  • Skeptic  06/09/2017 00:01
    Nunca li? Ou você que não quer negar a realidade?

    "Há quem venda a idéia de "livre comércio" em nome do "livre mercado". Mas, embora se pareçam nos nomes, "livre mercado" (interno) e "livre comércio" (internacional) são conceitos antagônicos. O livre comércio é o instrumento por excelência da expansão globalista que acaba por espalhar controles burocráticos por toda a superfície do planeta. Não conheço um só liberal que entenda isso, mas Karl Marx entendia, e por isso mesmo era um entusiasta do livre comércio."

    Olavão

    Fonte: https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10155443818837192

    Qual vai ser a desculpa agora?
  • Evandro  06/09/2017 00:07
    Ele é protecionista ferrenho e assumido. Eis o que ele escreveu:

    Em política internacional, e sobretudo em comércio internacional, sou radicalmente nacionalista, protecionista e tudo o mais que os globalistas odeiam. Isso não quer dizer que eu seja contra a globalização da economia. Muito menos há aí qualquer contradição com a crença liberal acima subscrita. Apenas, entendo que globalismo não é o mesmo que monopolismo das grandes multinacionais, e que, assim como estas se associam umas com as outras – e com certos Estados – para ficar mais fortes, é justo que o empresário nacional, sobretudo o pequeno, busque apoio do seu próprio governo para não ser esmagado pelos monopólios internacionais. Aí a intervenção do Estado não é contra o liberalismo ou a concorrência: ela é, ao contrário, o fator equilibrante que impede a extinção do liberalismo e sua substituição pelo monopolismo. O mais detestável dos socialismos é o socialismo dos ricos.

    old.olavodecarvalho.org/textos/compideo.htm


    Obviamente, ele desconhece isso: A diferença básica entre globalismo e globalização econômica: um é o oposto do outro
  • Skeptic  06/09/2017 00:33
    Que coisa, achei que ele tinha mudado o discurso só pra defender o Bolsonaro numa possível campanha eleitoral. Justo ele que disse que é fã de Ludwig von Mises, picareta demais.
  • Janot  05/09/2017 01:22
    Esse artigo veio numa boa hora porque várias pessoas confundem os dois.

    Isso sem contar com o fato que a maioria nem conhece a palavra Globalismo.
  • Abner  05/09/2017 21:58
    Progresso para todos? Porque será então que temos tanta gente na miséria total sem ter o que comer? Sem habitação, sem trabalho, sem perspectiva alguma na vida?
  • Rodrigo  06/09/2017 00:18
    Ah, isso tem mesmo. Nos países africanos (que nunca tiveram capitalismo e nem muito menos participaram da globalização), na Venezuela, na Coréia do Norte, e em Cuba.

    Agora, em nenhum país minimamente capitalista e aberto ao comércio externo você encontra essa cena dantesca que você descreveu. Você até encontra gente desempregada, mas gente "na miséria total sem ter o que comer" e "sem habitação", você não encontra. Quanto a estar sem perspectiva, bom, isso é um estado da mente e não uma condição material.

    Aqui mesmo no Brasil, qualquer catador de papel e malabarista de semáforo consegue tranquilamente uns 15 reais por dia (conheço pessoalmente um pedinte que se gaba de tirar 100 reais por dia, e que passa "férias" em Porto Seguro). Igualmente, qualquer mendigo maltrapilho em porta de restaurante consegue um prato de comida.


    De resto, para quem quer dados sobre a miséria ao redor do mundo, recomendo:

    Estamos vivenciando uma maciça redução na pobreza global

    A pobreza extrema ao redor do mundo despencou na medida em que a economia de mercado se expandiu
  • Lucas Santiago  10/09/2017 16:40
    Capital Imoral,

    você não refutou Mises porque Mises é irrefutável. E segundo: Os Estados Unidos não são o país o mais livre do mundo economicamente. Fique você com o seu sentimentalismo enquanto o capitalismo produz riqueza e melhora as condições de vida das massas. Isso é só.
  • Yuri Quixina  07/09/2017 12:44
    Caro Capital Imoral,

    Penso que o senhor não entendeu o artigo.

    Responde-me por favor as seguintes questões:

    quem produziu o computador onde o senhor escreveu em resposta ao artigo?

    Quem produziu a roupa que o senhor vestiu?

    Estou esperando respostas......................
  • Emerson Luis  10/09/2017 11:56

    Quem condena o capitalismo não sabe do que está falando.

    Ou sabe, mas não se importa realmente com as pessoas.

    * * *
  • Metallion  02/04/2018 19:42
    Me corrijam, mas os comentários do Capital Imoral são gozações com os socialistas, né? Ele não é sério, né? ("Refutou Mises" é a senha de que é um texto humorístico, para brincar com os tapados de esquerda.) Ou esse cara realmente quer dizer tudo que ele escreve?
  • João  30/07/2019 13:57
    Eis o catecismo da seita dos libertários...


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