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Sobre a diferença salarial entre homens e mulheres


NOTA

O Congresso brasileiro aprovou uma lei (ainda a ser sancionada pela presidente) que proíbe empresas de pagar salários menores para as mulheres em relação aos homens.  As empresas que descumprirem esta lei serão multadas. 

Segundo o IBGE,

As mulheres receberam, em média, 72,3% do salário dos homens em 2011, segundo o estudo 'Mulher no mercado de trabalho: perguntas e respostas', divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O número repete a proporção encontrada nos levantamentos de 2009 e 2010.

O estudo mostrou ainda que a jornada de trabalho das mulheres foi inferior à dos homens. Em 2011, as mulheres trabalharam, em média, 39,2 horas semanais, contra 43,4 horas dos homens, uma diferença de 4,2 horas. Entretanto, segundo o IBGE, 4,8% das mulheres ocupadas em 2011 gostariam de aumentar a carga horária semanal.

Observe que não é preciso ser um gênio econômico para entender que, em média, os salários das mulheres de fato têm de ser menores, uma vez que mulheres trabalham em média menos que os homens.

Mas é claro que a lógica nunca foi o forte nem de feministas e nem de esquerdistas, que sempre operaram em conjunto.  O raciocínio marxista-feminista por trás desta lei totalitária é o de que o capitalismo é inerentemente discriminatório e machista, e que, portanto, é necessário o governo impor regulamentações salariais para se alcançar a "igualdade" e a "justiça social" (daqui a pouco vão exigir quotas femininas para a construção civil e para o setor de mineração, sob o rótulo de 'diversidade'). 

Afinal, toda e qualquer disparidade salarial sempre será explicada unicamente pelo inerente sexismo presente no capitalismo, que seria um sistema amplamente masculino.

No entanto, há outras explicações mais profundas sobre o porquê desta divergência salarial entre os gêneros.  Walter Block faz o serviço.

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Em primeiro lugar, quero deixar claro que, em um mercado de trabalho com liberdade de contratação e demissão, é impossível haver divergências salariais entre homens e mulheres em decorrência unicamente de discriminação.  E isto por um motivo puramente econômico: se houvesse tal discriminação, qualquer empregador iria obter lucros fáceis contratando mulheres e dispensando homens, uma vez que as mulheres poderiam receber um salário menor para fazer exatamente o mesmo trabalho.  A concorrência entre os empregadores iria, então, elevar os salários das mulheres e, assim, abolir qualquer diferença salarial que porventura exista.

Logo, sempre e em qualquer ocasião que houver qualquer tipo de discriminação salarial — e isto vale não apenas para gêneros, mas também para cor de pele, religiões, etnias etc. —, o capitalismo irá abolir tal situação, e não aprofundá-la.  E o motivo essencial é que um empregador que permite que seus preconceitos turvem seu juízo de valor estará assim criando uma oportunidade de lucro para seus concorrentes.  Uma mulher que produz $75.000 por ano em receitas para seu patrão, mas que recebe, digamos, $20.000 a menos que um empregado masculino igualmente produtivo, poderá ser contratada por um concorrente por, digamos, $10.000 a mais do que recebe hoje e ainda assim permitir que este novo empregador embolse os $10.000 de diferença.  À medida que este processo concorrencial for se aprofundando ele irá, ao fim e ao cabo, elevar os salários femininos ao ponto de paridade com os salários masculinos caso a concorrência salarial seja vigorosa o bastante.

Esta questão da "disparidade salarial" vem sendo abordada há décadas não só pelo economista Prêmio Nobel Gary Becker (meu orientador de teses quando estava na Columbia University), como também por vários outros economistas, sob um mesmo prisma: o casamento afeta a capacidade de renda futura de homens e mulheres de maneira substancialmente distinta.  Há exceções, é claro, mas, em termos gerais, a probabilidade de as mulheres saírem da força de trabalho por um período de tempo — por causa de gravidez, criação e educação de filhos e outras tarefas (das quais a maioria dos homens se esquiva) — é maior que a dos homens.  As mulheres são muito mais propensas que os homens a se ausentar do mercado de trabalho por um período de tempo (anos) para se dedicar à família.  E mesmo que não façam isso, elas tendem a gastar muito mais tempo que os homens cuidando das crianças e das tarefas domésticas.  Consequentemente, elas ficam atrás de seus colegas homens em termos de acumulação de capital, produtividade e salários.

Não estou fazendo nenhum juízo de valor, não estou dizendo se isso é justo ou injusto, se é correto ou enviesado; estou apenas citando um fato da vida.  E isto ajuda a esclarecer um dos motivos por trás da diferença salarial entre homens e mulheres.

Em termos puramente econômicos, chamamos este fenômeno de "efeitos assimétricos do casamento".  Em um casamento convencional, cabe à mulher fazer a maior parte dos serviços domésticos, como cozinhar, varrer, limpar, fazer compras e cuidas dos filhos.  E isto, esta divisão de tarefas, por si só é algo que acentua o rendimento masculino e reduz o feminino.  Trata-se de um exemplo do mais básico axioma econômico do 'custo de oportunidade'.  Quando uma pessoa se dedica a fazer alguma coisa, ela o faz à custa de estar fazendo outra coisa qualquer.

Podemos ilustrar esta indelével realidade econômica utilizando o exemplo de Michael Phelps, campeão mundial de natação.  Ele jamais poderia, por exemplo, ser um bom violoncelista, dado que ele gasta de 8 a 10 horas por dia em uma piscina em vez de estar praticando suas habilidades musicais.  O custo de oportunidade de ser um atleta olímpico é a abdicação de todas as outras oportunidades de carreira.  Da mesma maneira, o custo de oportunidade da alegria da maternidade é a abdicação de um salário potencialmente maior no mercado de trabalho.  A maternidade e o casamento fazem com que as mulheres se ocupem de várias outras atividades além de ofertar mão-de-obra ao mercado de trabalho.  Daí sua produtividade neste setor ser menor do que aquela que poderiam ofertar caso jamais se casassem.

E isto pode ser comprovado por várias estatísticas que demonstram que, quando você compara apenas homens e mulheres solteiros, a divergência salarial virtualmente desaparece.  Da mesma maneira, quando você utiliza uma amostra composta unicamente de jovens entre 18 e 24 anos, a divergência salarial também não é encontrada, uma vez que a maioria deles jamais se casou.  E isto faz completo sentido.  Afinal, embora a produtividade feminina, em média, de fato possa ter sido menor que a dos homens durante os séculos passados, quando a força física era algo extremamente importante, no século atual isto não mais é válido.  Ademais, caso (todas) as mulheres de fato apresentassem hoje a mesma produtividade que os homens (não apresentam por causa do casamento), então, como dito, haveria uma oportunidade de maiores lucros para qualquer empresa que se especializasse na contratação de mulheres.  Certamente esta é uma situação que não perduraria por muito tempo.

No que tange às barreiras à ascensão da mulher no mercado de trabalho, há também outra explicação, só que mais radical e, logo, mais politicamente incorreta.  Embora homens e mulheres, em média, tenham produtividade semelhante no mercado (desconsiderando aqui as influências do casamento), sua variância não é a mesma de forma alguma.  Os homens são as "criaturas aleatórias" de Deus ou da natureza: em termos de habilidades e capacidades, sua distribuição estatística está completamente dispersa no espectro.  Em comparação, as mulheres são as "apólices de seguro" de Deus ou da natureza: sua frequência de distribuição está bem mais concentrada na média, tanto em termos de QI quanto de produtividade.  Seu desvio padrão é muito baixo. 

Pensemos na famosa "curva em forma de sino" que representa o fenômeno estatístico da distribuição normal.  Peguemos, primeiramente, o lado esquerdo desta curva.  Os homens excedem vastamente as mulheres em números de prisioneiros, de mendigos, de pacientes em manicômios e demais instituições psiquiátricas, e de mortes precoces (ou seja, os homens morrem antes das mulheres não apenas de causas naturais, mas também como vítimas de homicídios).  Do outro lado do espectro, no lado direito, há muito poucas mulheres.  São pouquíssimas as mulheres campeãs de xadrez, vencedoras de Prêmio Nobel em ciências exatas ou economia, ou reconhecidas físicas, químicas ou matemáticas.  O ex-reitor de Harvard, Lawrence Summers, foi demitido de seu posto por ter especulado que parte da explicação para este estado de coisas era de origem biológica.  Vou mais além do que ele e digo que isto é uma importante parte da explicação, pois, em termos sócio-biológicos, foi esta baixa variância feminina o que permitiu que nossa espécie fosse superior a todas as outras.  Por exemplo, se as mulheres, assim como os homens, pudessem hoje ser encontradas em números desproporcionalmente altos em prisões, nas ruas como sem-teto, em instituições mentais etc., elas teriam sido incapazes, milhões de anos atrás, de criar filhos.  Tal espécie não teria durado, ao contrário da nossa, na qual são muito poucas as mulheres que não são capazes de criar e educar a próxima geração.

Por outro lado, explicações muito mais explosivas sobre diferenças salariais podem ser encontradas no livro do professor James T. Bennett, do departamento de economia da George Mason University, intitulado The Politics of American Feminism: Gender Conflict in Contemporary Society.  Neste livro, o professor Bennett enumera, utilizando paráfrases, mais de vinte motivos por que os homens ganham mais que as mulheres.  Cumulativamente, tais explicações respondem por completo a existência de qualquer "disparidade salarial", embora o próprio Bennett acredite que a discriminação salarial por gênero não seja algo inexistente.  Os motivos, baseados em generalizações respaldadas por volumosas estatísticas, são:

  • Homens têm mais interesse por tecnologia e ciências naturais do que as mulheres.
  • Homens são mais propensos a aceitar trabalhos perigosos, e tais empregos pagam mais do que empregos mais confortáveis e seguros.
  • Homens são mais dispostos a se expor a climas inclementes em seu trabalho, e são compensados por isso ("diferenças compensatórias" no linguajar econômico).
  • Homens tendem a aceitar empregos mais estressantes que não sigam a típica rotina de oito horas de trabalho em horários convencionais.
  • Muitas mulheres preferem a satisfação pessoal no emprego (profissões voltadas para a assistência a crianças e idosos, por exemplo) a salários mais altos.
  • Homens, em geral, gostam de correr mais riscos que mulheres.  Maiores riscos levam a recompensas mais altas.
  • Horários de trabalho mais atípicos pagam mais, e homens são mais propensos que as mulheres a aceitar trabalhar em tais horários.
  • Empregos perigosos (carvoaria) pagam mais e são dominados por homens.
  • Homens tendem a "atualizar" suas qualificações de trabalho mais frequentemente do que mulheres.
  • Homens são mais propensos a trabalhar em jornadas mais longas, o que aumenta a divergência salarial.
  • Mulheres tendem a ter mais "interrupções" em suas carreiras, principalmente por causa da gravidez, da criação e da educação de seus filhos.  E menos experiência significa salários menores.
  • Mulheres apresentam uma probabilidade nove vezes maior do que os homens de sair do trabalho por "razões familiares".  Menos tempo de serviço leva a menores salários.
  • Homens trabalham mais semanas por ano do que mulheres.
  • Homens apresentam a metade da taxa de absenteísmo das mulheres.   
  • Homens são mais dispostos a aturar longas viagens diárias para o local de trabalho.
  • Homens são mais propensos a se transferir para locais indesejáveis em troca de empregos que pagam mais.
  • Homens são mais propensos a aceitar empregos que exigem viagens constantes.
  • No mundo corporativo, homens são mais propensos a escolher áreas de salários mais altos, como finanças e vendas, ao passo que as mulheres são mais predominantes em áreas que pagam menos, como recursos humanos e relações públicas.
  • Quando homens e mulheres possuem o mesmo cargo, as responsabilidades masculinas tendem a ser maiores.
  • Homens são mais propensos a trabalhar por comissão; mulheres são mais propensas a procurar empregos que deem mais estabilidade.  O primeiro apresenta maiores potenciais de ganho.
  • Mulheres atribuem maior valor à flexibilidade, a um ambiente de trabalho mais humano e a ter mais tempo para os filhos e para a família.

Portanto, caso as mulheres queiram salários maiores, elas deveriam prestar mais atenção a estes determinantes e se concentrar menos em cruzadas quixotescas como legislações sobre "diversidade e igualdade" que demonizam empregados e patrões homens.

A sugestão de que atributos sexuais são utilizados na escolha de um empregado, ou que eles são determinantes para o contra-cheque, nada diz a respeito dos gostos sexuais do empregador.  Diz apenas sobre escassez.  Empregadores não têm como saber qual a produtividade de um empregado antes de sua contratação.  Mais ainda: a produtividade deste empregado pode não ser prontamente perceptível após sua contratação.  O processo de contratação utiliza recursos.  Adicionalmente, o período de teste e adaptação é custoso; ele também consome recursos da empresa na forma de monitoramento, supervisão e materiais.  E empregadores têm um incentivo para economizar todos estes custos.  Logo, uma contratação não pode ser algo guiado unicamente pelo sexo do indivíduo.  Vários outros possíveis atributos e possíveis ocorrências futuras têm de ser considerados pelo empregador.

Porém, tal lógica econômica é normalmente suprimida por grupos politicamente corretos que julgam ser muito mais fácil e produtivo simplesmente difamar aqueles que tentam explicar que há motivos economicamente racionais para a existência de eventuais divergências salariais entre homens e mulheres.



autor

Walter Block
é membro sênior do Mises Institute e professor de economia na Loyola University, Nova Orleans.


  • Paulo Sergio  09/03/2012 05:31
    Gostei muito desse artigo, parabéns pro IMB por não desprezar o papel da biologia e da natureza nessa questão, coisa que as feminazi morrem falando que não existe.
  • anônimo  09/03/2012 05:47
    Como diz um amigo meu, também chamado Paulo Sérgio, vai haver um momento em que ser homem, branco, heterosexual, rico, entre 20 e 60 anos, será proibido.
  • Paulo Sergio  09/03/2012 07:55
    Pois é, se cair um meteoro na terra é culpa do homem branco hétero.
  • José Carlos Novais  01/10/2013 20:09
    E não esqueça que ser cristão também será!
  • Isabel Solimeo  09/04/2016 18:04
    Concordo. AS pesquisas feitas pelas ativistas feministas, ou sob encomenda para elas, é totalmente tendenciosa e não observa metodologia rígida para ser considerada minimamente coerente ou ser usada de forma correta. É maliciosa e usada para fazer a pesquisa caber na teoria e não comprovar ou não essa teoria. Eu desconsidero esses tipos de informações patéticas disseminadas por grupos de ativistas, q em minha opinião, não ajudam em nada ou mesmo querem ajudar. Só querem perpetuar suas ongs, sites, blogs, pelos quais são regiamente pagos.
  • Rene  09/03/2012 06:00
    Como o "politicamente correto" é a nova norma padrão a ser seguida pela nossa sociedade, é praticamente crime falar algo que deveria ser óbvio para todos: homens e mulheres são diferentes. E estas diferenças impactam na visão de mundo, nos valores, gostos, costumes, e assim por diante. Tentar impor uma igualdade forçada é, no mínimo, desrespeito a quem é obrigado a mudar estes fatores, que determinam a própria identidade da pessoa.\r
    \r
    Falando de economia, a lei que é citada no início do artigo pode ser prejudicial às mulheres, visto que se a lei força os empregadores a pagar um salário acima do que eles estão dispostos a pagar, pode acontecer de, em um processo de seleção, elas sejam preteridas. A mesma lógica que é aplicada à instituição forçada do salário mínimo.
  • Leandro  09/03/2012 06:06
    Exato, Renê. Em termos econômicos, deixaria de ser vantajoso ter mulheres na folha de pagamento, o que inclusive tenderia a aumentar os salários dos homens. Mas aí o governo certamente criaria uma lei instituindo cotas para mulheres em todos os tipos de empresas e empregos. Como ensinou Mises, uma intervenção na economia sempre cria distorções não imaginadas e não planejadas, o que acaba levando a novas intervenções para supostamente corrigir estas novas distorções, até que, no final, toda a economia está controlada.
  • Tatiana  15/10/2013 18:34
    Leandro, já estão inventando essas leis com cotas para mulheres. É um absurdo isso. Quem é competente e dedicado não precisa desses "favores legais", mas pode acabar preterido para que se cumpram esses delírios.
    Particularmente eu me sentiria ofendida de ser contratada para "cumprir cota".
  • Matheus  16/06/2016 18:45
    Caramba,isso que eu sempre falo,fazer cota pra mulher é a mesma coisa de chama-la de inútil...Mas se falamos alguma coisa saímos como errados ainda
  • Jean dos Santos Nascimento  24/06/2014 01:42
    Caro Leandro e Cara Tatiane, gostaria de considerar algumas coisas também. Numa situação sem intervenção, homens ganhariam mais por serem supostamente mais produtivos. Depois o governo intervém impondo a obrigação de salários iguais para o mesmo cargo, desconsiderando a produtividade. Então as firmas tenderiam a querer contratar mais homens a mulheres, já que são mais produtivos e custam o mesmo que elas.
    Agora vou concordar com vocês sobre a tendência de o governo voltar a intervir para estabelecer cotas para mulheres. O resultado é que as mulheres (e homens) serão novamente penalizadas.
    Digamos, por exemplo, que essa cota seja de 30% do total de funcionários. O que farão as firmas? Ainda supondo serem os homens mais produtivos, as firmas demandarão aqueles ainda mais produtivos, de forma a reduzirem a necessidade de mão-de-obra e compensar a presença de mão-de-obra menos produtiva. Com a redução do número de funcionários (desemprego de mulheres e homens menos produtivos), aqueles 30% serão aplicados num número menor de trabalhadores. O mesmo pode ser conseguido com a adoção de uma nova tecnologia que seja ainda mais poupadora de trabalho (capital intensivo).
    Aqueles(as) que ainda conseguem se manter no emprego acabam por ser mais competitivos que as médias de homens e mulheres fora do mercado, estando os homens ainda no topo da competitividade produtiva. E isso se torna uma barreira à entrada de novos funcionários.
    Obrigado.
  • Narci Carlos  24/06/2014 15:42
    Boa Jean, mandou bem. Essa informação: "...as mulheres ganham menos que os homens...", é uma meia verdade. A mídia sensacionalista explora esse assunto sem informar as questões técnicas que isso envolve. Na verdade, ganha-se por produtividade e não por sexo.
  • Isabel Solimeo  10/04/2016 14:27
    Não existe isso de supostamente mais produtivo. Primeiro, já existe há muito tempo, lei que permite que pessoas que trabalhem na mesma empresa, sob as mesmas condições, todas elas, ganhem menos. Nenhuma empresa faz isso, com o risco de ser processada (a maior quantidade de processo no país é na área trabalhista). Homens são mais produtivos? Via de regra sim, até por culpa da própria mulher, que é quem toma para si a responsabilidade de cuidar sozinha da manutenção dos filhos: ela que falta para levá-los ao pediatra, ao pronto-socorro, ficar com eles em casa em caso de doenças, para irem âs reuniões escolares (em regra, há exceções). Fora isso, são elas que arriscam causar para a empresa um prejuízo, sim meus senhores e senhores, um prejuízo de 120 a 180 dias, em que a empresa não as terão disponíveis para trabalhar, mas segurarão suas vagas, muitas vezes pagarão a diferença salarial que não é paga pelo INSS, manterão e pagarão todos os benefícios e terão de contratar outro para o lugar, pagando a esse outro todos os direitos, fora ter de treiná-lo e perder na produtividade, pois no começo o outro não é tão produtivo. Então, é arriscado e mais caro contratar mulheres? Sim, claro que é. E, não estou dizendo que é certo ou errado uma profissional querer estar no mercado de trabalho e ter filhos, mas ela tem q entender que, ela é mais 'custosa' que um homem, se assim decidir fazê-lo, e arcar com o ônus, que essa escolha acarreta para todas mulheres. Eu fui contra aumentar o tempo de licença maternidade de 90 para 120, qdo ocorreu. Eu já achava que 90 era muito, causando esses problemas para mulheres no mercado de trabalho. Eu era em favor de diminuierem para 30, o prazo de recuperação de qq cirurgia, para igualar às condições de mercado com os homens, e daí sim, as mulheres poderiam reclamar de igualdade. Mas, se a mulher, de uma forma geral, trabalha menos hora, produz menos, não por capacidade, mas por condições que ela mesma impõe às empresas, não é justo culpar a empresa pela diferença salarial. A vida é feita de escolhas, e qdo mulheres escolhem privilégios (bônus) devem arcar com o ônus. Outro motivo: mulheres se aposentam mais cedo. Significa que vc investe na mulher, e qdo estiver bem madura, podendo produzir mais para a empresa, cinco anos antes, ela deixa de produzir. O homem, será cinco anos a mais produtivo para uma empresa no qual investiu. Isso sem contar as inúmeras licenças médicas em virtude de problemas menstruais, q queriam até criar lei instituindo isso. Difícil o executivo, de alto cargo, q pegue licença médica. Então, no geral, homens são mais produtivos sim, não estou falando mais capazes não, pois capacidade independe de gênero, mas mais produtivo, em razão dos benefícios que as mulheres acham que foram 'conquistas' e que ONERAM as empresas.
  • Isabel Solimeo  10/04/2016 16:20
    correção, não permitem.
  • Deilton  09/03/2012 10:59
    Vou lhe falar uma coisa, já fiz alguns cursos sobre mercado de capitais e participo de fóruns sobre investimentos. É raríssimo vc encontrar uma mulher. No último curso que fiz sobre Análise Técnica tinham 8 pessoas na turma, todos homens. Veja aqui no Mises, quantas mulheres comentam os artigos? Poucas.
    Essas políticas só atendem aos interesses dos político, que vão ganhando simpatizantes nos movimentos sociais que lutam pela igualdade. Uma vez na faculdade uma colega chegou a me dizer que as empresas deveriam ser OBRIGADAS a respeitar as proporcionalidades da população. Se têm 50% de mulheres, então todas as empresas deveriam respeitar isso. Se tem 50% de negros, então as empresas deveriam respeitar isso. Questionei a ela onde ficava o mérito, ela disse que assim seria mais justo. O pior é que muita gente pensa assim mesmo.
  • Carlos  09/03/2012 06:07
    Toda argumentação do texto cai por terra porque parte do falso principio de que os mercados são perfeitos. Então ele diz que se alguém está ganhando menos por discriminação os iluminados empresários vão perceber uma oportunidade de aumentar o lucro, contratando por preço menor, vão disputar essa mão de obra e subir sua remuneração até que não haja mais diferença de ganho por discriminação. Isso é de uma ingenuidade tremenda que acontece por uma fé romantica no mercado, mercado idealizado que por isso só existe enquanto ideal. O problema da teoria austríaca é que ela foge do empírico e se encerra numa torre de marfim, daí cai num idealismo e fundamentalismo de mercado, e espera que a realidade seja fiel ao plano das idéias. Mas a realidade não o será pois a realidade não é ideal.
  • Leandro  09/03/2012 06:19
    Ora, Carlos, já que você acabou de afirmar que você é de fato o único ser onisciente da face da terra, o único ser que tem a certeza de que está havendo discriminação por gênero (embora sem apresentar uma única prova disso), então resta a pergunta inevitável: por que você não abre uma empresa formada exclusivamente só por mulheres competentes, mas discriminadas?

    A fortuna que você faria explorando este nicho de mercado -- nicho este que você jura que nenhum outro empreendedor malvado e ganancioso percebeu existir até agora (mas eles não são gananciosos?) -- seria incalculável, e você ainda poderia reverter todo o dinheiro ganho para obras de caridade e sindicatos. Poderia até mesmo abrir um instituto marxista ou keynesiano.

    Por que você não sai da sua "torre de marfim", do seu "mundo idealizado" e vai para o "empírico"? Por que você não mostra que a realidade "é fiel ao plano das suas ideias"? Odeia dinheiro? Não quer ajudar os "discriminados"?

    Mãos à obra e, por favor, não se esqueça de nos relatar seus progressos, por gentileza.
  • Diego  09/03/2012 10:11
    O Carlos cometeu um pequeno erro de digitação, onde está escrito "mercado" deve se ler "governo".
  • JC  09/03/2012 12:49
    Ora Leandro, isso é empiricamente impossível, porque elas precisariam pelo menos de um homem na empresa para instalar os softwares e consertar o computador de todas elas.

    Se as mulheres quiserem entrar nessa área, são extremamente bem-vindas! Não se encontra uma.
  • Laszlo  09/03/2012 08:23
    Pessoas como o Carloa deviam tentar abir uma empresa um dia...no Brasil.
  • Bruno  09/03/2012 08:42
    De onde tirou isso? A teoria austríaca é totalmente construída a partir de premissas baseadas em observações sobre o comportamento e a natureza humana.
  • Mineiro sp  13/03/2012 22:07
    Gostei muito das opiniões do Daniel Marchi e da Lia.

    Antigamente existiam preconceitos contra negros, mulheres, judeus. Mas isso só corrobora a importância do Livre Mercado. Pesquisem a história dos Judeus na Baviera e verão o que é preconceito, o estado limitava e definia quais trabalhos estes deveriam realizar, era assim a vida do fundador da marca de jeans Levi´s, bastou a oportunidade de ir morar no EUA que era o país da liberdade (nome bem merecido na época) que o cara montou o Império que é essa marca. Creio que aconteceu com os negros também após adquirirem a sua liberdade nos EUA, mas tudo isso é intervencionismo do estado, as conquistas sociais que ocorreram para as minorias só alinham com o pensamento e filosofia da ESCOLA AUSTRÍACA.
  • Klauber Cristofen Pires  09/03/2012 07:04
    Já existe um projeto de lei para exigir a contratação de um mínimo de 10% de ão-de-obra feminina: libertatum.blogspot.com/2012/02/absurdo-projeto-obriga-empresas-da.html

    Um engenheiro amigo meu me informou que sua empresa livremente estava contratando mulheres, mas parou com a prática devido ao alto número de gravidezes e flagrantes de cenas amorosas...
  • Diogo Siqueira  10/03/2012 08:57
    Klauber,

    Constatei o mesmo que o seu amigo lhe contou.

    Um amigo meu possui uma empresa que presta serviços de limpeza em obras.

    Ele relata a promiscuidade que presencia quando as mulheres que realizam a limpeza se encontram com os operários da construção.

    Vasos sanitários e caixas de esgoto ficam entupidas de camisinhas...
  • anônimo  13/10/2012 11:28
    e aí a culpa é das mulheres ?
  • Gustavo Sauer  09/03/2012 08:39
    Outro elemento importante que o artigo não menciona é a consequência dessas leis.

    Ao contrário do que os esquerdistas acreditam, o resultado não vai ser um aumento do salário das mulheres, mas apenas o aumento do desemprego entre as mulheres.

    Essas medidas são como um aumento do salário mínimo, causam consequências similares, com o diferencial que as mulheres serão mais atingidas (no caso do salário mínimo são as pessoas menos qualificadas que são atingidas).

    Essa é a tragédia que várias mulheres vão sofrer por culpa de uns burocratas que acreditam que governar um país depende apenas de "boas intenções".


  • JC  09/03/2012 12:58
    Se você pegar qualquer administrador experiente, sem nenhum interesse em discussões econômicas, e perguntar para ele algumas estratégias caso essa lei fosse aprovada, ele vai dizer para você que a empresa teria o incentivo de contratar apenas homens ou apenas mulheres, ou apenas homens em alguns departamentos e em outros apenas mulheres, tudo isso para minimizar a chance de um processo na justiça trabalhista.

    O que você vê e o que você não vê.

    Estas leis todas são catastróficas para a economia, e possivelmente serão vetadas, porque o próprio governo sabe que é preciso ser demagógico dentro dos limites, e para o país de mergulhar na crise mundial só precisa de um empurrãozinho.

    O que assusta é que estas leis são propostas por 'bagrinhos' de diferentes partidos, todos eles querendo aparecer.
  • Gustavo   09/03/2012 09:02
    Como assim ainda não tem lei que cria quota de empregos para mulheres na construção civil?

    al-mt.jusbrasil.com.br/noticias/2765961/projeto-reserva-5-de-vagas-a-mulheres-nas-obras-publicas

    Tem um igual esse aqui no Ceará também, da deputada Eliane Novais (Partido Socialista Brasileiro)
  • Leandro  09/03/2012 09:14
    Pelo visto, é impossível manter-se atualizado sobre todas as depredações governamentais. Quando você acha que imaginou uma lei absurda o bastante, na qual o governo ainda não teve a capacidade de pensar, você se assusta ao constatar que, não apenas os burocratas já pensaram nela, como também ela já está em pleno vigor.

    De fato, é impossível vencer esta "eficiência" estatal.
  • Isaias Barbosa  09/03/2012 09:23
    Este artigo me lembra este vídeo
  • Paulo Sergio  09/03/2012 12:11
    'Eu decidi não dar dinheiro pra sua causa'...haha
    Esse vídeo diz muitas verdades, mas o melhor são os comentários, as feminazi retardadas confirmando tudo de ruim que se fala delas!

    'por mim,os homens deveriam ser escravizados e explorados da forma como merecem,
    homem não tem valor nenhum na minha opinião,são todos inúteis e descartáveis.
    com certeza mulheres fariam o mesmo serviço rude,braçal e intelectual que os homens.'
    by TheLiviaMacedo
  • Diogo Siqueira  10/03/2012 09:10
    Nunca desdenhe o potencial destrutivo de uma mulher rejeitada...

    O novos marxistas apostam alto no ódio feminino. Ele é muito mais combativo, e por consequência eficaz, que ódio de um reles operário ou negro "marginalizado".

    O mesmo pode ser dito do ódio marxista fomentado entre os homossexuais.

    Não é à toa que todo marxista é TARADO nestes dois grupos de pessoas.

    É a "psicologia do ódio e da inveja" por meio de tentativas e erros traçando os rumos da marcha revolucionária em direção ao caos permanente.
  • Daniel Marchi  09/03/2012 10:55
    Como bem ressaltado no preâmbulo do artigo, é mais uma obra dos filhotes da ideologia de Carlos Marx. Essa tchurma adora pichar os livre-mercadistas, dizendo que eles são insensíveis cultuadores do dinheiro.

    Percebam que é exatamente o contrário. Os marxistas e seus seguidores enxergam o mundo única e exclusivamente à luz do dinheiro. Os seres humanos se reduzem a meras contas bancárias, sem mais nenhuma nuance que escape de sua remuneração.

    "A ganha menos que B, portanto há aí uma odiosa exploração que precisa ser corrigida, custe o que custar". Preencha A e B com qualquer coisa (patrões e empregados; homens e mulheres; brancos e negros; etc) e você terá praticamente toda a substância do "pensamento" marxista/esquerdista.

    São anti-humanos na essência. Odeiam a complexidade da conduta subjetiva dos indivíduos e odeiam o que permite isso: a liberdade.
  • Victor Gabriel  09/03/2012 11:40
    Daqui a pouco teremos os esquerdinhas autoritários que odeiam o fato que as pessoas fazem escolhas propondo projetos de lei para ter cota de vagas para homens nos cursos de fonoaudiologia, Nutrição, Serviço social...pra acabar com a discriminação dos homens pelas mulheres desta profissão, que piada. É tão difícil aceitar que os indivíduos fazem escolhas e vivem a consequência natural delas? Precisamos de um estado redentor para querer estabelecer os ideais com uso da força contra a natureza?...Quanto mais leio sobre comunismo, socialismo, e outros regimes autoritários mais nojo tenho, somente o fanatismo quase religioso sustenta argumentos desses....
  • Andre Cavalcante  09/03/2012 11:56

    Daniel, Vitor,

    Realmente, mas quando eu entro em sala para começar uma aula de Sistemas de Controle, dá uma tristeza... Só tem "cueca". (kkkk)

    que tal criar uma cota para mulheres na engenharia?

    Abraços
  • Deilton  09/03/2012 11:56
    Que tal?

    noticias.admite-se.com.br/empregos_diario_de_pernambuco/template_interna_noticias,id_noticias=46484&id_sessoes=267/template_interna_noticias.shtml

    Projeto obriga construção civil a contratar pelo menos 10% de mão de obra feminina

    Agência Câmara -

    31/01/2012 11:24

    Câmara analisa o Projeto de Lei 2856/11, do deputado Jânio Natal (PRB-PA), que obriga empresas da área de construção civil a contratarem pelo menos 10% de mulheres. A proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto-lei 5.452/43).

    O projeto também altera a Lei de Licitações (8.666/93) para tornar obrigatório a inclusão desse percentual mínimo para contratações de mulheres no edital de convocação ou, quando houver dispensa de licitação, no contrato administrativo.

    Discriminação
    O autor explica que o objetivo é combater uma inexplicável resistência à contratação de mulheres na área de construção civil. "Os empreiteiros normalmente ignoram as vantagens do trabalho feminino e não se sensibilizam com estudos, segundo os quais, a atitude sempre mais cautelosa e detalhista das mulheres contribui para a edificação de prédios mais confiáveis".

    O autor acredita que, uma vez obrigadas a contratarem mais mão de obra feminina e a vencer injustificáveis preconceitos, as empreiteiras da área – até por visarem lucro – logo passarão a admitir mais mulheres.

    Tramitação
    O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
  • Deilton  09/03/2012 12:00
    Tenho medo do futuro:

    noticias.admite-se.com.br/empregos_diario_de_pernambuco/template_interna_noticias,id_noticias=46814&id_sessoes=267/template_interna_noticias.shtml

    Projeto estabelece folga de um dia por ano para trabalho comunitário

    Agência Câmara -

    02/03/2012 14:09

    A Câmara analisa o Projeto de Lei 3129/12, do deputado Mandetta (DEM-MS), que permite ao empregado faltar ao serviço um dia por ano para participar de trabalhos comunitários. A proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT- Decreto-Lei 5.452/43).

    A medida, segundo o deputado, vai estimular o trabalho comunitário e, consequentemente, o engajamento social e a colaboração com políticas públicas. Ele argumenta que, apesar da disposição de algumas pessoas em participar de ações comunitárias, as longas jornadas de trabalho combinadas às tarefas da vida familiar, acabam se tornando um empecilho.

    "Nada mais justo", segundo ele, "que os empregadores liberem seus empregados, uma única vez a cada ano" para participar dessas ações. Ele afirma que a concessão da folga pelas empresas cumprirá um papel social importante e estimulará o voluntariado.

    Tramitação

    O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
  • Lia  09/03/2012 14:48
    Em relação às generalizações estatísticas do artigo, no passo que grande parte dela se explica pelas aptidões físicas inerentes aos sexos, uma outra boa parte é essencialmente consequente de hábito sociocultural.
    O perceptível desinteresse feminino pelas ciências e tecnologia tem fundamentos históricos que ainda perduram na educação dispensada à meninas hoje em dia, apesar de não haver nenhum empecilho físico ou intelectual no gênero em si.
    Mas isso entrando pela orelha de feministas sai não como apenas uma observação antropológica, mas como motivação perfeitamente justificável para instituir cota disso e daquilo, intervir na educação familiar, forçar direcionamento acadêmico, e afins. Eis que a listagem acaba sendo polêmica...

    E não ignorando temperamento e personalidade, o tipo de educação usualmente dispensada a ambos os sexos pode vir a ser problemática não só para meninas com aptidões "mais masculinas", mas também ao contrário. Tanto quanto uma mulher focada na carreira pode ter que enfrentar críticas frequentes em seu círculo social, também um homem focado no lar e família pode acabar tendo que acarretar o desgosto por suas escolhas. "Pressão social" é um argumento pífio hoje em dia.

    E se posso incluir uma historieta... por mais que meus pais me empurrassem fogões e cozinhas e casinhas de bonecas, e minha mãe me cobrisse de cor-de-rosa e fofurinhas, meu negócio era videogames e quadrinhos e abrir os rádios e videocassetes. Nem educação familiar, nem pressão social, nem polaridade acadêmica jamais foram empecilho para o meu ingresso na área de TI.

    Sim, eu preferiria que o material educacional e as opções de entretenimento para meninas não fosse tão uhm, vamos dizer "dócil", mas no fim das contas, você é o que você é, seja de rosinha ou de azul =P
  • Paulo Sergio  09/03/2012 19:07
    'uma outra boa parte é essencialmente consequente de hábito sociocultural'

    Bom, isso não é ciência, acreditar que uma hipótese é mais verdadeira só porque ela é mais agradável.
    A cultura machista é sempre a culpada de tudo, não importa quantas evidências existam de que os cérebros masculino e feminino não funcionam da mesma forma, aliais, diferenças que começam pela ação dos hormônios quando o bebê ainda está dentro da mãe.

    Vc se deu bem em TI, ótimo, mas isso não invalida em nada o artigo porque hora nenhuma ele disse que não existem pontos fora da curva.
  • Paulo Sergio  09/03/2012 19:22
    E não sei que história é essa de 'educação dispensada as meninas hoje em dia'
    A minha vida inteira no ensino médio foi numa sala de aula com todo mundo misturado, a mesma aula de matemática que um menino assistia a menina também estava lá assistindo.
    Não faz tanto tempo que terminei, será que tudo agora está mudado e é como no japão? Que eu saiba lá sim as aulas são separadas por sexo
  • Lia  10/03/2012 06:36
    "Bom, isso não é ciência, acreditar que uma hipótese é mais verdadeira só porque ela é mais agradável."

    Antropologia é caracterizada por ciência, ainda que seja basicamente interpretação.
    E por que me seria mais ou menos agradável? =)

    "A cultura machista é sempre a culpada de tudo, não importa quantas evidências existam de que os cérebros masculino e feminino não funcionam da mesma forma"

    Não neguei que tais diferenças existam, mas você mesmo afirma o quanto isso é irregular (os ditos pontos fora da curva). Tampouco botei a culpa de toda tragédia da humanidade num suposto machismo onipresente. Mas tal como não se pode negar, em face de evidências científicas, que há disparidades inerentes entre os sexos, também não se pode negar, em face de observações históricas, que machismo ocorreu no passado próximo, e afetou o desenvolvimento social dos gêneros significantemente.
    De novo, não estou utilizando essa informação para justificar alguma ação social coerciva ou alguma interferência no funcionamento do mercado, muito pelo contrário.

    E você não parece ter entendido o sentido a que me referi à educação. Não é o aprendizado acadêmico padronizado do sistema educacional, mas sim o hábito comum de se direcionar, ainda que sutilmente, meninas para atividades passivas e enfáticas no social, no passo que o direcionamento a meninos costuma ser competitivo e focado na resolução de problemas.
    Uma vez mais, não afirmei que esses hábitos culturais deveriam ser regulados de alguma forma e que pais deveriam ser forçosamente ensinados a tratarem filhos de ambos os sexos da mesma forma, isso é absurdo. Apenas comentei que a diferença existe e que isso talvez explique em parte algumas das estatísticas apresentadas no artigo.

    Eu acho que isso tudo está claro no meu comentário anterior, mas se não, aí está =)
  • Gustavo Sauer.  10/03/2012 10:35
    Mesmo assumindo a hipótese que o machismo seja o principal elemento que explique as várias disparidades entre homens e mulheres, isso não justifica em nada a ação do estado para "corrigir" essas disparidades. Não devemos esquecer que estamos falando em propriedade privada e todos tem o direito de discriminar como quiser com suas propriedades. Assim como eu posso escolher quem pode entrar na minha casa, também posso escolher quem pode entrar na minha empresa. Apenas a discriminação do Estado pode ferir o direito das mulheres, pois usa os recursos de todos os indivíduos para tal, incluindo os das mulheres.





  • anônimo  12/01/2016 17:30
    Mulheres são inferiores, Lia.

    Quando vai finalmente perceber essa obviedade?

    https://www.youtube.com/watch?v=G0J9KZVB9FM
  • anônimo  10/04/2016 10:20
    'Antropologia é caracterizada por ciência, ainda que seja basicamente interpretação.'

    Atribuir tudo às influências sociais sem nenhuma forma de comprovação não tem nada de ciência.

    'Não neguei que tais diferenças existam, mas você mesmo afirma o quanto isso é irregular (os ditos pontos fora da curva).'

    Nunca afirmei isso, os pontos fora da curva são as mulheres que gostam de exatas.
    Ou vc tem dificuldade de entender o que lê ou está sendo desonesta.
  • Matheus  09/03/2012 19:00
    'E impressionante a clareza, logica e simplicidade que a escola austriaca de pensamento (porque isso 'e mais que economia) tem. Os textos sao construidos e desenrolados de maneira que fica muito dificil contra-argumentar. 'E uma pena que nosso pais tenha niveis tao baixos de educacao, que faz com que a maioria da populacao sequer chegue a ouvir falar em qualquer teoria economica que seja. E os que tem a oportunidade de chegar a faculdade sao doutrinados com Marx e Keynes...
  • Uriel  10/03/2012 12:00
    Não vou discordar nem um milímetro de que o livre mercado é uma condição necessária pra eliminação não só do machismo, como de qualquer outro preconceito.
    Mas gostaria de levantar que, embora existam de fato inegáveis diferenças biológicas e psicológicas entre homens e mulheres, a ideia do feminismo em geral é a de que a mulher pode se autodeterminar, mesmo em face dessas diferenças.
    A essência do machismo é estabelecer que há um comportamento moral feminino esperado, diferente daquele que é esperado pra qualquer ser humano. O ideário machista é de que existem regras para homens e mulheres, e algumas a mais para as mulheres. Isso está enraizado profundamente na nossa cultura, começando desde cedo com os brinquedos "para meninos" normalmente direcionados à aventura e o risco (dois dos fatores mencionados no texto para o menor salário feminino), e os "para meninas" geralmente relacionados à maternidade e afazeres domésticos.

    Claro, isso não pode ser resolvido com legislação, tampouco com coerção. Na realidade, num mundo realmente libertário, a autodeterminação das mulheres tende a surgir naturalmente.

    Gostaria de lembrar que embora o feminismo tenha há muito se identificado com o socialismo, os dois não estão necessariamente ligados. O feminismo tem muitas vertentes, e uma delas é justamente o feminismo individualista.

    Ademais, ótimo texto.
  • Johnny Jonathan  07/07/2012 13:05
    Bom, o Machismo não prejudica só a s mulheres, esse dogmatismo prejudica também os homens.
    Raramente vejo feministas querendo se abster do privilégio que elas tem com o Machismo. Nunca vi nenhuma feministas, por exemplo, querer "igualdade" no serviço militar, ou o contrário, que os homens não sejam obrigados a isso. Elas só enxergam, geralmente, o próprio umbigo.
    Eu denunciar Juízes que dão preferencia a guarda dos filhos a uma mulher, só pelo fato de ela ser mulher.

    Eu normalmente digo que sou "um homem feminista", porque sou contra o machismo. Mas na real, nunca vi uma feminista ser contra o machismo quando isso ajuda elas. NUNCA.
    Elas só querem mamar nas tetas do governo, com o discurso parecido com o dos negros querendo reparação da injustiça social que eles sofreram.

    Esse vídeo falar bem o que eu acho:



  • Alexandra  04/01/2013 15:39
    você está muito mal informado
    te recomendo ler escrevalolaescreva.blogspot.com.br/
    feministacansada.tumblr.com/
  • Faoubo  05/04/2015 05:07
    Ler a tal da "lola", é um desserviço ao feminismo.
    PS - não que ele valha grande coisa.
  • JoaoUnger  10/03/2012 18:19
    E a pergunta fundamental: e daí que mulheres optem mais por trabalhos de pouco risco/etc e por isso ganhem menos? E daí que preferem, em geral, Letras à Engenharia?
  • Jeferson  14/03/2012 14:24
    Daí que elas vão receber menores salários por escolherem profissões que pagam menos, como foi muito bem explicado em poucas linhas do artigo ao citar as metáforas de Bennett.
  • JoaoUnger  25/03/2012 15:56
    minha pergunta foi mais na linha de "Qual o problema de mulheres ganharem menos?"
  • Dalva Reis  01/01/2015 03:13
    E daí, elas são tão vivas e inteligentes e acabam surrupiando o que os tontos ganham a mais que elas, os gastos maiores são sempre direcionados às mulheres, existem muito mais lojas de artigos femininos que masculinos. 70% de tudo que é produzido é direcionado para o deleite das mulheres. Chupem essa, seus trouxas, que ficam se achano o sexo superior!
  • Faoubo  05/04/2015 05:13
    "surrupiando". Seu comentário, fala muito de sua personalidade.
  • Guilherme Azevedo  22/03/2012 10:15
    Só atualizando, o senado recuou com essa proposta.

    Parabéns pelo artigo. Achei seu pensamento bem argumentado.

    Abraços,
    www.guilhermeazevedo.com.br/
  • Fabiana Separatista  24/03/2012 21:58
    "Observe que não é preciso ser um gênio econômico para entender que, em média, os salários das mulheres de fato têm de ser menores, uma vez que mulheres trabalham em média menos que os homens."

    QUE LIXO!!!!!!!!!!!!

    E CHAMAM ISSO DE LÓGICA?

    Só porque a mulher trabalha uns 10% menos, tem que ganhar 70% do que os homens ganham, para a mesma função e responsabilidades?

    QUE IMUNDICIE! PERDI O RESPEITO QUE TINHA PELO INSTITUTO.

    Mulher chega em casa, vai pra tábua de passar roupa, pro fogão fazer a janta dos filhos e do vagabundo do marido, que vai pro sofá assistir o futebol.

    LAMENTÁVEL ARTIGO!
    PERDEU-SE TODO O RESPEITO QUE TINHAM.
  • Luis Almeida  25/03/2012 08:30
    Chilique de feminista é ainda mais gozado que chilique de marxista e de keynesiano. Agora a madame quer que seu patrão lhe dê um aumento porque em casa ela tem de passar roupa e fazer a janta do marido vagabundo. Mais um pouquinho e vai querer vale-sexo.

    Isso sim é ganhar o respeito de todos.
  • Isabel Solimeo  10/04/2016 17:27
    Escolher um macho q não faça nada e ela seja obrigada a fazer tudo sozinha em casa, é direito dela e digo mais, escolha dela. Poderia não fazê-lo e não ter a dupla jornada, ou tê-la cuidando apenas de si, já q se solteira fosse e não tivesse empregada, teria de fazê-lo, como homem sozinho e sem empregada tb tem q fazer. Escolhas pessoais não são responsabilidade da empresa, para remunerar o mal gosto por homens ou mesmo do governo, para compensar isso. E quanto a maternidade, q abra mão dos 120 dias, fique só um mês em casa e depois disso, quando houver necessidade de ausência devido aos fihos, q divida com o marido, o prejuízo que as empresas terão com essas faltas. Quer exigir igualdade? Haja de forma igual, do contrário é impossível querer igualdade de qq coisa para comportamentos desiguais. Eu não consigo entender, como mulheres querem ser executivas bem remuneradas sem entender esse óbvio: empresa não é instituição de caridade e não tem q ser. Empresa remunera quem faz por merecer de acordo com o desempenho e produtividade. Nem todos os homens executivos de alta cúpula são bem remunerados se o desempenho deles não for acima da média. Mediocridade de produtividade, e não digo aqui em relação à capacidade que não vinculo capacidade à gênero, mas sim de comportamento, terá remuneração medíocre. Para grandes ganhos, necessário grandes sacrifícios pessoais. Cabe a mulher decidir o q ela quer ao invés de ficar reclamando, choramingando e achando que o governo tem q garantir que o comportamento e o compromisso dela seja menor, devido às questões de escolhas pessoais impostas, mas que os ganhos sejam o mesmo de quem não tem esse comportamento. É ilógico, imoral e antiético.
  • Augusto  25/03/2012 08:41
    A solucao eh simples, Fabiana: nao case com homem vagabundo.
  • Uriel  25/03/2012 09:46
    Fabiana,

    É besteira pensar que o machismo da sociedade é fruto do "empresários malvados" e do livre mercado. Como descrito no texto, qualquer tipo de discriminação num mercado realmente livre tende a sumir por causa da concorrência.
    É realidade que a mulher enfrenta jornada dupla e que acaba recebendo menos, mas precisa-se identificar os reais motivos pelos quais isso ocorre, justamente pra solucionar o problema.
    A igualdade salarial e o fim da jornada dupla acabam quando a mulher chegar em casa, sentar a bunda no sofá e mandar o marido ir pastar se quiser jantar. Quando a mulher decidir não ter filhos no meio de sua carreira (ou se dedir fazê-lo, ser capaz de dividir igualmente as responsabilidades com o marido). Quando ela decidir não se casar porque sua carreira é mais importante.
  • Angel  12/09/2019 17:58
    Oi boa tarde..mas isto já acontece as mulheres carreirista não estão dendo mais filhos não fazem mais serviços domésticos...os homens estão ficando com as que não escolheram o trabalho como meta...por isto que a maioria das carreirista não estão casadas e sem filhos...mas não ter filhos pelas pesquisas apontam infelicidade da mulher
  • Hay  25/03/2012 10:01
    Só porque a mulher trabalha uns 10% menos, tem que ganhar 70% do que os homens ganham, para a mesma função e responsabilidades?

    Sinceramente, na minha área (TI) eu não vejo nenhuma mulher ganhando 70% do que os homens ganham. Na verdade, as mulheres até se dão bem. São poucas as que optam pela área, mas não por machismo (que existe, mas é considerado uma aberração): é porque não são muitas as mulheres que gostam da área mesmo.

    QUE IMUNDICIE! PERDI O RESPEITO QUE TINHA PELO INSTITUTO.

    Essa tática já é manjada. Fala-se "perdi o respeito que tinha" mesmo quando nunca houve esse respeito.

    Mulher chega em casa, vai pra tábua de passar roupa, pro fogão fazer a janta dos filhos e do vagabundo do marido, que vai pro sofá assistir o futebol.

    Não entendo qual a relação entre o artigo e o fato de seu marido ser um vagabundo que vai pro sofá assistir o futebol e não ajuda em absolutamente nada. Aliás, você não é obrigada a casar ou ficar casada com ele, não é mesmo? O estigma machista a respeito do divórcio já não existe mais. Você pode dar um pé na bunda dele e seguir com sua vida.
  • Kare  27/03/2012 13:56
    Entendo a frustração da Fabiana com relação aos dados apresentados no artigo.
    Acredito que motivada pela frustração ela tenha se expressado de maneira equivocada sobre o assunto.

    Acrescentando ao que a Lia colocou nos comentários anteriores, posso dizer que existem sim os pontos fora da curva, mas que também existe a questão do direcionamento familiar.

    Eu também ingressei na área de TI. Inicialmente, aos 15 anos quando eu dizia aos meus colegas de escola que eu ia prestar engenharia, eu era mal vista.
    Alguns achavam que eu estava pensando em 'caçar marido' nesse curso, outros diziam que eu era 'mulher macho'... de qualquer forma, a sociedade pressiona a mulher SIM a escolher carreias que julgam ser mais 'femininas'.

    Desde a adolescência, minha prioridade sempre foi a carreira e até hoje, embora casada, não tenho desejo de ter filhos porque SIM, eu priorizo minha carreira.
    E qual o retorno que eu tenho disso? Mais uma vez a sociedade me recrimina... porque eu sou egoísta, porque eu sou individualista, etc.

    Agora, se um homem decide não ter filhos para seguir a carreira, isto é considerado normal?

    Eu trabalho muito mais horas que meu marido e mesmo que muitos colegas do trabalho do sexo masculino. E eu sei muito bem que embora a gente esteja em cargos similares, muitos recebem salários maiores que o meu (inclusive com formação acadêmica inferior a minha).
    Então essa questão de que mulher trabalha menos, e que estando no mesmo cargo, o homem tem mais responsabilidade, cai totalmente por terra.
    Trabalho numa equipe de 4 gerentes de projeto, eu sou a única mulher no time. Enquanto os outros atendem 20 projetos, eu atendo quase 50. E o salário deles é muito maior que o meu.
    Portanto, acho injusto os comentários feitos por boa parte dos leitores deste artigo.

    Não sou radical e acho que várias considerações do artigo são pertinentes, porém existem referências adicionais.

    Ainda sobre os comentários agressivos feito por outro leitor sobre as atividades domésticas da Fabiana, eu acho que muitas famílias criam seus filhos de formas diferentes sim. Enquanto a mulher tem que aprender as atividades do lar, para o homem, a atividade é humilhante. Em vários lares, os pais não acham que seus filhos precisem aprender a passar, lavar, cozinhar etc pois julgam que isso seja responsabilidade da esposa. E esse ciclo perdura...

    Eu tenho trabalhado isso dentro da minha casa. A divisão de tarefas seja feita de forma justa. Ambos tem responsabilidade pelo lar e pelos filhos. Afinal, acredito que seja uma decisão conjunta o casamento e os frutos dele, portanto o ônus também deve ser compartilhado.

    Sinto se ofendo a ala masculina com algum comentário, porém a verdade é que a grande maioria dos homens se sentem inferiorizados por realizar atividades domesticas, e a mulher que opta por ficar em casa para cuidar do lar e dos filhos é vista como dondoca, madame e afins. Portanto, somos pressionadas a assumir atividades profissionais e absorver, sozinhas, as responsabilidades domésticas.

    Por fim, aos homens que acreditam que a solução seja a mulher não se casar com 'homens vagabundos', imagino que vocês devam assumir as atividades domésticas em suas casas ou ao menos dividem 50/50%, não é mesmo?
  • Fernando Chiocca  27/03/2012 14:51
    Trabalho numa equipe de 4 gerentes de projeto, eu sou a única mulher no time. Enquanto os outros atendem 20 projetos, eu atendo quase 50. E o salário deles é muito maior que o meu.

    Hummmmmmm... já pensou em dizer isso para seu chefe e pedir pelo menos o dobro do salário do que trabalham metade do que você trabalha? E se ele não te der aumento você vai trabalhar pra algum concorrente?
    E se nenum concorrente quiser pagar o que uma profissional tão superior aos outros vale, já pensou em prestar serviços por conta própria?

    Enfim.. tá na cara que sua historinha é uma grande invenção..
  • Uriel Alexis Farizeli Fiori  27/03/2012 17:30
    Você não considerou nem por um momento que talvez ela valorize mais o trabalho dela na empresa atual do que todas as outras opções, apesar da diferença salarial. Isso mesmo tendo em vista o fato de os gerentes dela (ou a política da empresa) achar que ela é mais dispensável que os outros funcionários (não ligando de pagar um salário menor sabendo que pode perder uma funcionária de responsabilidade), e nem considerou que isso pode muito bem se dar porque, apesar das contínuas decisões dela em favor da carreira, ela ainda é vista como um "risco" simplesmente por ser mulher. E perceba que ela não se arrepende de nenhuma das decisões, todas tendo sido melhores pra ela individualmente.

    Nada disso se resolve com legislação, com regulamentação, com restrição de liberdade, isso é verdade. Mas só observando os comentários desse post dá pra ver como tem muita gente que se posiciona como dono da verdade, justamente como os "esquerdistas" que tanto criticam. Percebam que as duas únicas mulheres que comentaram aqui foram rechaçadas veementemente, e quando eu pus a mesma crítica, não houve sequer um comentário. Existe uma cultura de controle sobre a vida e sobre o corpo da mulher e imagino que pessoas que se posicionam como defensoras da liberdade deveriam lutar contra isso.
  • Faoubo  05/04/2015 05:21
    Você deve cozinhar muito bem, não é? Sua casa deve ser um "brinco".
  • Daniel  27/03/2012 17:53
    Fernando, eu tenho uma empresa de TI e evito contratar mulheres porque elas falam demais. As que tenho no meu trabalhodeixo muito ocupadas para não ficarem fofocando. Pode ser que eu lucre menos com isso, mas deve ser pouco e vale por evitar a dor de cabeça. Se alguma delas vier pedir para ganhar mais, é rua com certeza.
  • Kare  27/03/2012 18:13
    Fernando,
    Antes de apontar o dedo na cara dos outros e julgar a veracidade ou não de fatos, conheça as pessoas e a realidade em que elas vivem.
    Eu não devo nada a ninguém neste grupo e portanto, não tenho motivo para inventar nada.
    Eu sei da realidade da minha vida e dos fatos que eu vivencio. Então cuide do seu nariz e JULGUE sua vida.

    Apenas para constar, os colegas estão há mais tempo que eu na empresa. Essa é a justificativa que você procura.
    E sobre concorrentes, sim, eu já recebi propostas em cidades diferentes da qual eu resido e acredito que não é justo eu ter que me mudar de cidade para ter o salário que colegas de trabalho possuem no mesmo cargo.
    Sobre prestar serviços por conta própria, eu estou focada neste momento e seguir carreia executiva em empresas multinacionais do mesmo segmento em que estou hoje. Portanto, optei por priorizar crescimento e aceitei abrir mão temporariamente de salários mais atrativos.
    Essa é a minha estratégia de carreira.

    Guardarei bem seu nome.. quem sabe um dia nos encontramos novamente no ambiente profissional...e ai você faz julgamentos com base na realidade ;)
  • anônimo  31/12/2014 09:49
    'Eu não devo nada a ninguém neste grupo e portanto, não tenho motivo para inventar nada. '

    Uma coisa não tem nada a ver com a outra.E a pessoa que não tem um pingo de lógica o suficiente pra notar isso, se diz executiva de grandes empresas multinacionais?
    Ahan...
  • Faoubo  05/04/2015 05:24
    Se você tem esse objetivo, sua observação é inválida.
  • Fábio MS  27/03/2012 17:08
    Kare e Fabiana, acho que o que vocês pensam e desejam está escrito neste artigo www.lutafenajufe.org.br/mz/principal-direito.php?mostrar=noticiacompleta&id=9562e88379

    O IMB, absolutamente, não é um bom lugar pra vocês. Tentem o vermelho.org
  • mcmoraes  27/03/2012 18:50
    @Kare: "...Por fim, aos homens que acreditam que a solução seja a mulher não se casar com 'homens vagabundos', imagino que vocês devam assumir as atividades domésticas em suas casas ou ao menos dividem 50/50%, não é mesmo?"

    Eu perguntei pra "patroa" e ela disse que está bastante satisfeita com a divisão do trabalho aqui em casa.
  • Deilton  28/03/2012 06:05
    Kare:

    1° Se eu tiver dois filhos, um menino e uma menina, vou criá-los da mesma maneira, na medida do possível. Mas isso são os meus filhos, cada um cria seu filho da maneira que acha melhor.
    2° Você diz: "Agora, se um homem decide não ter filhos para seguir a carreira, isto é considerado normal?". Sim boa parte das pessoas pensam assim, inclusive muita mulher tirada a feminista. Simplesmente não se importe com que os outros pensam, as pessoas são livres para pensar o que quiserem.
    3° Você diz: "Trabalho numa equipe de 4 gerentes de projeto, eu sou a única mulher no time. Enquanto os outros atendem 20 projetos, eu atendo quase 50. E o salário deles é muito maior que o meu". É uma emrpresa privada não é? Você já parou pra pensar que numa propriedade deve prevalecer a vontade do dono. Se você não está contente, e tem o direito de não estar, você pode sair. Se ele julgar que vai perder uma funcionária que traz lucro para empresa, com certeza ele vai aumentar seu salário. Leve em consideração que caso ele seja obrigado a pagar a você o mesmo o salário que paga aos outros e se ele não estiver disposto,pode te demitir e contratar outro homem para equipe e assim poder pagar um salário menor, até mesmo menor que o seu.
    4° Essa questão de dividir tarefas 50% de cada é besteira, isso cabe a cada casal definir. Na mairoir das vezes casamento é uma opção da mulher. Falo por mim, os amigos e colegas que tenho. Mulher namora pensando em constituir família (não todas), para boa parte dos homens o namoro é suficiente. Cada um na sua casa e pronto. Se vai casar, morar junto, cabe ao casal decidir a divisão das tarefas, o que acho engraçado são mulheres que querem casar, sabem que o marido não está acostumado a tarefas domésticas e depois quer que o cara divida com elas a tarefa.
  • Daniel  28/03/2012 06:13
    "Leve em consideração que caso ele seja obrigado a pagar a você o mesmo o salário que paga aos outros e se ele não estiver disposto,pode te demitir e contratar outro homem para equipe e assim poder pagar um salário menor, até mesmo menor que o seu. "

    Exato. Se uma das minhas funcionárias vier falar assim comigo igual a Kare, é olho na rua. Elas tem que lembrar que eficiência não é tudo na empresa. Nem lucro. O ouvido do dono (pelo menos o meu) não é pinico, e se o lucro extra que ela proporciona por ser eficiente não compensa a amolação e as frescuras femininas que ela tem, é demitida na certa.
  • Paulo Sergio  05/04/2012 14:57
    'E qual o retorno que eu tenho disso? Mais uma vez a sociedade me recrimina... porque eu sou egoísta, porque eu sou individualista, etc. '

    E daí? Sua vida é uma função da opinião dos outros? Se é o problema não está neles, está em VC por escolher dar atenção a essas besteiras.
  • Paulo Sergio  05/04/2012 15:12
    'Por fim, aos homens que acreditam que a solução seja a mulher não se casar com 'homens vagabundos', imagino que vocês devam assumir as atividades domésticas em suas casas ou ao menos dividem 50/50%, não é mesmo?'

    Na verdade comigo é 100% pq eu não sou casado ainda.E nem é tanto trabalho assim porque eu não tenho muita coisa nem pretendo.Meus amigos falam que eu sou feliz e n sei disso hehe
  • Lindalva Lopes  27/12/2014 03:17
    Concordo inteiramente, não me lembro de ter lido texto mais tendencioso e com um machismo mal disfarçada nas entrelinhas. Lamentável, esqueceram que essa sociedade machista impõe devido a uma cultura ridícula que a mulher deve ser a responsável primeira por tudo que diz respeito ao lar e filhos. Enquanto os homens ficam imunes, totalmente alienados da vida doméstica. Por exemplo, temos dois cirurgiões um do sexo feminino e outro do sexo feminino, o cirurgião dedicar-se-á 100% a sua carreira, sem se importar com nada no âmbito familiar, a cirurgiã terá que se preocupar com a contratação da faxineira, com o trabalho do jardineiro, com a recepção do casamento da filha, com a consulta da sogra. Viram por que cada vez mais as mulheres estão se dedicando só as suas carreiras e abrindo mão de casamento e filhos. Porque os homens em seu egoísmo só pensam neles e em suas carreiras, e as mulheres precisam pensar em todo mundo, em filhos, sogros, pais, periquitos, cachorros e papagaios. E ainda aparece um descerebrado como o que escreveu o texto querendo insinuar que mulheres ganham menos pois são menos capazes. É bom que a taxa de natalidade caia cada dia mais e a mulher livre de todos esses compromissos em criar os filhos dos homens, pois levam para frente o sobrenome deles, possam mostrar sua capacidade e profissionalismo.
  • saoPaulo  31/12/2014 02:56
    1) Talvez chegará um dia em que homens implantarao úteros e amamentarao bebês... Até lá, aceite a biologia. A ligacao mae-filhos normalmente é mais forte que a ligacao pai-filhos, ou nao é por isso que a guarda dos filhos sempre fica, salvo raras excessoes, com a mulher?

    2) Caraca, vocês sao 50% da populacao e acabou de confessar que sao a parte mais envolvida no cuidado e educacao de criancas. já que acham que isso é uma "luta de classes", ao invés de ficar de mimimi, eduquem seus filhos a terem uma participacao maior na vida doméstica.

    3) Em nenhum momento o autor disse que mulheres sao menos capazes. Apenas indicou corretamente que elas têm interesses diferentes.
  • anônimo  31/12/2014 09:36
    'A ligacao mae-filhos normalmente é mais forte que a ligacao pai-filhos'
    Não necessariamente, mas vamos supor que seja...

    'ou nao é por isso que a guarda dos filhos sempre fica, salvo raras excessoes, com a mulher?'
    Não, não é.Essa é a desculpa, o motivo real é que leis vitimistas que prejudicam o homem em tudo que for possível são convenientes pro marxismo cultural e sua agenda comprometida em criar todo tipo de divisão na sociedade e consequentemente, gerar o fortalecimento do estado.
  • Forever  31/12/2014 13:19
    ''É bom que a taxa de natalidade caia cada dia mais e a mulher livre de todos esses compromissos em criar os filhos dos homens, pois levam para frente o sobrenome deles, possam mostrar sua capacidade e profissionalismo.''

    Ódio à humanidade. Deve ser uma daquelas ambientalistas radicais que salivam quando a taxa de natalidade cai em determinado país.
  • Faoubo  05/04/2015 05:31
    Se casar e ter filhos não é obrigação.
  • Kare  27/03/2012 18:18
    Fabio MS

    Agradeço as indicações e farei a leitura. No entanto, só pelo título do link enviado, creio que você tenha me compreendido de forma equivocada.
    Aliás, notei que todas (as 3) mulheres que postaram pontos de vista divergentes dos demais foram vistas como radicais, feministas.

    Sinto que o fato de existir ponto de vista diverso faça com que a gente precise se excluir de determinado grupo. Seria muito mais interessante se as pessoas estivessem abertas para novas idéias, novas visões... Ou que pelo menos tentassem se colocar no sapato dos outros..
  • Pipe  28/03/2012 04:14
    Alguns achavam que eu estava pensando em 'caçar marido' nesse curso, outros diziam que eu era 'mulher macho'... de qualquer forma, a sociedade pressiona a mulher SIM a escolher carreias que julgam ser mais 'femininas'.

    Ué, e por acaso a sociedade não desconfia de homens que escolhem enfermagem, por exemplo? Ou você vai me dizer que um cara que faz enfermagem nunca ouve nenhum tipo de piada? As mulheres que conheço na área de TI não sofrem todo esse absurdo de pressão. Para mim, isso que você está fazendo é vitimismo.

    Desde a adolescência, minha prioridade sempre foi a carreira e até hoje, embora casada, não tenho desejo de ter filhos porque SIM, eu priorizo minha carreira.
    E qual o retorno que eu tenho disso? Mais uma vez a sociedade me recrimina... porque eu sou egoísta, porque eu sou individualista, etc.


    Nenhuma pessoa no mundo é obrigada a concordar com tudo o que você faz. Você sempre vai encontrar homens idiotas e machistas, isso não quer dizer que a sociedade inteira seja machista e idiota.

    Eu trabalho muito mais horas que meu marido e mesmo que muitos colegas do trabalho do sexo masculino. E eu sei muito bem que embora a gente esteja em cargos similares, muitos recebem salários maiores que o meu (inclusive com formação acadêmica inferior a minha).
    (...)
    Trabalho numa equipe de 4 gerentes de projeto, eu sou a única mulher no time. Enquanto os outros atendem 20 projetos, eu atendo quase 50. E o salário deles é muito maior que o meu.


    Talvez você precise começar a analisar as coisas de uma forma menos desapaixonada, porque, sinceramente, se você faz 2,5 vezes mais do que os outros e recebe muito menos, então já deveria ter procurado outro lugar há muito tempo. É comum que as pessoas se imaginem como "carregadores de piano", que fazem o serviço de todos os outros e recebem muito menos. Essa auto-martirização é, creio eu, um mecanismo de defesa comum.

    Eu tenho trabalhado isso dentro da minha casa. A divisão de tarefas seja feita de forma justa. Ambos tem responsabilidade pelo lar e pelos filhos. Afinal, acredito que seja uma decisão conjunta o casamento e os frutos dele, portanto o ônus também deve ser compartilhado.

    Sabe o que é engraçado? Um homem que fica em casa cuidando dos filhos não é lá muito bem-visto pelas mulheres também. É considerado frouxo porque não está sustentando a casa. Pense no que algumas das duas amigas diriam se o marido decidisse ficar em casa cuidando do lar. Garanto que uma boa parte delas achará bizarro.

    Por fim, aos homens que acreditam que a solução seja a mulher não se casar com 'homens vagabundos', imagino que vocês devam assumir as atividades domésticas em suas casas ou ao menos dividem 50/50%, não é mesmo?

    O que tem uma coisa a ver com a outra? Veja bem, eu posso mesmo ser um 'homem vagabundo'. Você não me conhece, e pelo jeito sofre de um vitimismo que ainda não é tão grave, pois você ainda está disposta a conversar sobre isso. Portanto, deve imaginar que os homens ganham 50 vezes a mais, fazem 1% do serviço e ganham viagens semanais para a Europa enquanto a mulher limpa o chão com uma escova de dentes usada previamente por um buldogue raivoso. O que eu vejo na área de TI não tem nada a ver com isso. Vejo mulheres em cargos importantes. Minha chefe é uma mulher e a chefe da minha chefe é uma mulher. Já trabalhei algumas vezes com mulheres em cargos superiores ao meu. Sim, havia sempre um ou outro machista, mas no geral isso era considerado bastante natural.

    Agora, algo que certamente a deixará muito irritada: em equipes onde há muitas mulheres, é comum que haja muito mais problemas de relacionamento entre os membros. Não é algo que eu estou falando porque sou um porco machista, não, é algo que eu ouço das próprias mulheres! Elas mesmas reclamam disso o tempo todo. E não foi uma ou duas vezes que eu ouvi essas coisas, não.
  • Daniel  28/03/2012 05:39
    "em equipes onde há muitas mulheres, é comum que haja muito mais problemas de relacionamento entre os membros."

    Perfeito. Eu tenho uma empresa de TI e vejo isso na prática. Evito contratar muitas mulheres justamente por causa disso. Elas falam demais, fofocam demais. Sempre comparando uma com a outra... sim, pode ser que alguma delas seja mais eficiente, mas o risco não vale à pena.
  • Tatiana  15/10/2013 19:34
    Eu tinha um chefe que só contratava mulheres. Tivemos de fazer um motin para contratar um homem e quebrar um pouco o ambiente.
    Particularmente eu prefiro ambientes mistos, pois a troca é bem interessante. Onde eu trabalho agora é assim. E isso é irrelevante. Sei porque eu fiz a seleção dos últimos contratados junto com meu chefe.
    E o meu salário é negociado dentro de uma faixa de acordo com o cargo.
    Se há uma diferença muito grande de salários, o jeito é conversar ou mudar de trabalho. Em último caso, a CLT já previa a equiparação se cumpridos certos requisitos (trabalho, produtividade, tempo, etc) sem mencionar sexo.
    Outra coisa que tem de levar em consideração, além do volume, é a complexidade do trabalho, viagens, etc.
    Só para dar alguns exemplos práticos, no escritório que contratava só mulheres (cada louco com a sua mania) ganhávamos um fixo e comissão. Eu não cuidava de muitos processos, mas cada um valia por 10, e esses clientes também pagavam mais, logo, eu ganhava mais.
    Meu noivo, consultor, viajava para os piores "buracos" e as colegas mulheres eram poupadas, indo para lugares mais "civilizados", logo, ele recebia mais do que elas, além de ter mais experiência e qualificação.
    São muitas as variáveis e particularidades. Não dá para restringir todos os casos a fórmulas matemáticas, sempre vai existir algo fora das estatísticas.
  • Lindalva Lopes  30/12/2014 14:47
    Nossa quanto machismo, conheço uma pessoa, que é empresário e pensa totalmente diferente de você, ele diz que as mulheres são mais comprometidas, mais higiências, tratam melhor os clientes, são mais empáticas. E os homens, geralmente, só fazem um tipo de trabalho, se pedirem para limpar o chão, já não gostam, são obcecados por sexo, fazem comentários indesejáveis das clientes quando estas viram as costas. Ele diz que com o grupo mais feminino, lucrou muito mais que com os homens.
  • Lindolfo  30/12/2014 15:53
    Ué, se as mulheres geram mais lucros, então elas serão as mais demandadas para os empregos e serão as privilegiadas em todas as disputas por vagas. Sendo assim, são desnecessárias todas as leis que querem dar mais privilégios às mulheres no mercado de trabalho. Elas já são as privilegiadas, segundo você própria.
  • saoPaulo  31/12/2014 01:49
    Mulheres sao 50% da populacao, a maior das "minorias". Dentre homens e mulheres, estas sao as que passam mais tempo cuidando e educando criancas. E ainda vêm com esse papinho de patriarcado? Ora, se mulheres sao tao injusticadas assim na questao salarial, por que nao existem empreendedoras atentas contratando somente mulheres e ficando milionárias?
  • Kare  28/03/2012 06:16
    Pipe,

    'Ué, e por acaso a sociedade não desconfia de homens que escolhem enfermagem, por exemplo? Ou você vai me dizer que um cara que faz enfermagem nunca ouve nenhum tipo de piada? As mulheres que conheço na área de TI não sofrem todo esse absurdo de pressão. Para mim, isso que você está fazendo é vitimismo.'

    Não estou questionando se com homens é diferente. Seu exemplo é bom, e comprova ainda mais o ponto que eu coloquei.
    Qual a proporção de homens que em cargos considerados 'femininos'? A sociedade pressiona realmente para nos ditar o que devemos fazer ou não.
    Um homem que opte por seguir carreira de enfermeiro, psicologo, cabeleireiro, bailarino e afins é sempre mal visto como e taxado de gay. Talvez por este mesmo motivo, conforme o artigo, que os mesmos optem por cargos com melhor remuneração porém menos humanitários. A idéia com meu post não é me fazer de vitima. Ao contrário, é colocar que existe sim pressão da nossa sociedade sob qual caminho seguir.
    Alguns tem mais estrutura e não se deixam pressionar, como acredito ser meu caso.
    Independente das criticas e comentários, eu decidi por esta carreira e estou aqui.

    'Nenhuma pessoa no mundo é obrigada a concordar com tudo o que você faz. Você sempre vai encontrar homens idiotas e machistas, isso não quer dizer que a sociedade inteira seja machista e idiota. '

    Também não disse em nenhum momento que a sociedade masculina seja machista e idiota.
    O 'machismo' não parte exclusivamente da mente masculina. As mulheres também tem esse tipo de mentalidade e as críticas com relação a não querer ter filhos, muitas vezes, partem delas. 'Porque não estou cumprindo com o meu dever de esposa perante a sociedade'.
    Sinceramente? Eu não ligo para isso, senão já teria cedido. Mas acho que para uma discussão saudável, vale colocar sim essa questão. Afinal, no artigo, colocaram como se a opção de interromper a carreira para focar em família, etc foi culpa exclusiva da mulher. Na minha opinião, se homens tivessem a habilidade fisiológica para gerar filhos, grande parte das mulheres não os teriam. E isso baseado no que converso com minhas amigas e colegas de trabalho.
    Não acho homens 'idiotas' e 'machistas' de forma generalizada como você fala. Caso contrário, não teria me casado e nem trabalharia tão próxima a eles.

    'Talvez você precise começar a analisar as coisas de uma forma menos desapaixonada, porque, sinceramente, se você faz 2,5 vezes mais do que os outros e recebe muito menos, então já deveria ter procurado outro lugar há muito tempo. É comum que as pessoas se imaginem como "carregadores de piano", que fazem o serviço de todos os outros e recebem muito menos. Essa auto-martirização é, creio eu, um mecanismo de defesa comum.'

    Já ouviu falar em 'fator higiênico'? Se sim, você saberá que salário é um deles. E que 'salário' não é o principal fator que mantem funcionários em uma empresa.
    Oportunidades de progressão de carreira por exemplo, neste momento da minha vida, são mais importantes e relevantes do que meu salário.
    Se você tivesse se atentado aos meus posts antes do seu comentário, teria visto que mencionei isso e da mesma maneira o colega Uriel também citou essa questão.
    Tenho vários homens que são subordinados a mim dentro dos projetos que eu gerencio e muitos com salários acima do meu. Afinal de contas, eles são profissionais 'sênior' dentro da linha de carreira que escolheram. E eu não me sinto revoltada ou vitimizada em relação a isso.

    No meu ponto de vista, se você tem uma chefe mulher, ela vai avaliar você como um profissional, sem levar em consideração se é homem, ou mulher.
    Mas eu já tive problemas com um chefe homem que fez essa diferenciação e que eu questionei sobre isso e ele desconversou. Um bom exemplo é o colega Daniel que postou aqui também. Você mesmo pode ver a diferença no tratamento.

    'Sabe o que é engraçado? Um homem que fica em casa cuidando dos filhos não é lá muito bem-visto pelas mulheres também. É considerado frouxo porque não está sustentando a casa. Pense no que algumas das duas amigas diriam se o marido decidisse ficar em casa cuidando do lar. Garanto que uma boa parte delas achará bizarro.'

    Concordo com você. É isso mesmo que acontece. Como falei, a nossa sociedade tenta ditar qual o caminho que nós temos que seguir.
    O que eu coloquei ali é que muitos homens acham que é humilhante colaborar com tarefas domésticas, dividir a responsabilidade pelos filhos, etc.
    Mesmo a mulher trabalhando fora, a sociedade ainda entende que tarefas domésticas e filhos sejam responsabilidade da mulher. (Eu estou generalizando a situação - existem pontos fora da curva, assim como o artigo fala e eu acredito que ao longo das gerações isso comece a mudar).


    'O que tem uma coisa a ver com a outra? Veja bem, eu posso mesmo ser um 'homem vagabundo'. Você não me conhece, e pelo jeito sofre de um vitimismo que ainda não é tão grave, pois você ainda está disposta a conversar sobre isso. Portanto, deve imaginar que os homens ganham 50 vezes a mais, fazem 1% do serviço e ganham viagens semanais para a Europa enquanto a mulher limpa o chão com uma escova de dentes usada previamente por um buldogue raivoso. O que eu vejo na área de TI não tem nada a ver com isso. Vejo mulheres em cargos importantes. Minha chefe é uma mulher e a chefe da minha chefe é uma mulher. Já trabalhei algumas vezes com mulheres em cargos superiores ao meu. Sim, havia sempre um ou outro machista, mas no geral isso era considerado bastante natural.'

    Mais uma vez, se você tivesse lido os posts, teria visto que um dos colegas recriminou um post dizendo que a solução era a mulher não se casar com 'homem vagabundo'. Eu achei que foi um comentário infeliz da pessoa e questionei o fato dele generalizar a situação e transferir a responsabilidade para a mulher.
    Não tenho dados em mãos, mas se você conversar de forma imparcial com a maioria das mulheres casadas, você vai ver que é super comum o homem não dividir as tarefas.
    E tem mulheres que acreditam que isso seja normal. Minha cunhada trabalha fora e faz tudo sozinha em casa e acha isso absolutamente normal.

    Imagino que você deveria ter seguido carreira como psicologo, afinal, por um post você fez uma super análise realmente do meu perfil! (Talvez eu te recomende gastar uns minutinhos lendo mais e vendo a situação total para então poder fazer julgamentos)

    'Agora, algo que certamente a deixará muito irritada: em equipes onde há muitas mulheres, é comum que haja muito mais problemas de relacionamento entre os membros. Não é algo que eu estou falando porque sou um porco machista, não, é algo que eu ouço das próprias mulheres! Elas mesmas reclamam disso o tempo todo. E não foi uma ou duas vezes que eu ouvi essas coisas, não.'

    Concordo com você também. Mulher é competitiva e facilmente leva críticas para o lado pessoal. Eu realmente prefiro trabalhar com homens pela frieza que geralmente levam com essas questões. Não fiquei nem um pouco irritada com seu comentário, pois como falei anteriormente, não sou feminista e tento, dentro do possível, ver os dois lados da moeda.
    Eu vejo diferenças entre gêneros e tento tirar proveito das oportunidades para aprender o que cada lado faz de melhor.


    Alguns dados interessantes (de fonte conceituada no mercado):

    'A última pesquisa do IBGE mostra o rosto das diferenças por gênero.

    Para cada R$ 100 de salário de um homem de baixa renda, uma mulher vai receber R$ 76.
    Para cada R$ 100 recebidos pelo funcionário do sexo masculino, uma mulher receberá R$ 66,10.'

    'Na pesquisa por faixa de escolaridade as mulheres com até quatro anos de estudo recebem 80,6% do salário dos homens com a mesma escolarização. Com 12 anos ou mais de estudo as mulheres recebem apenas 61,6% do que os homens

    As mulheres têm mais tempo de estudo: elas estudam, em média, 8,6 anos, quando a média nacional entre a população ocupada é de 7,6 anos.'

    'Segundo o IBGE, grande parte da responsabilidade pelas diferenças de rendimento entre homens e mulheres se reproduz no mercado de trabalho onde as divisões dos papéis ainda desempenhados pela mulher dentro da família, cabem a mãe os cuidados com filhos, idosos e doentes.

    Pesquisa revela que as mulheres inseridas no mercado de trabalho dedicam 22,1 horas por semana às tarefas da casa, enquanto os homens gastam apenas 9,9 horas com essas atividades. A dupla jornada ainda é a realidade da mulher brasileira, mesmo com a melhora de escolaridade e maior inserção no mercado.'
    Fonte: Editorial do Valor - 17/04/2006

    Jornada da mulher trabalhadora
    Durante a semana, a jornada diária da mulher é de 502 minutos, 5% maior que a do homem (480 minutos);
    No fim de semana, a jornada diária da mulher é de 326, 62% maior que a carga masculina (201 minutos).
    Fonte: Dados da pesquisa da socióloga da UF de MG, Neuma Aguiar Horizonte, em 2002. (OGL-16)

    Mais detalhes:
    www.feebpr.org.br/Mulher/Estatisticas.
    super.abril.com.br/cotidiano/homens-x-mulheres-eles-estao-ficando-632124.shtml
  • Victor  28/03/2012 06:41
    "Apenas para constar, os colegas estão há mais tempo que eu na empresa. Essa é a justificativa que você procura."

    Apenas o tempo? este é um fator muito importante na formação do capital. Com o conceito de juros e etc....Justamente por um compreendimento errado deste fator, o toda teoria marxista foi inventada com base em nada que corresponde a realidade da subjetividade da ação humana.


    II. A teoria do capital de Böhm-Bawerk

    Leitura altamente recomendada!

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=745

    Já parou para pensar que justamente por eles trabalharem por mais tempo, talvez já trouxeram muita mais lucros para empresa e estão sendo recompensados por isto. Que por estarem a mais tempo na empresa, reduziram os fatores de incerteza pois mostraram "serviço". O fato de você ser nova e receber mais serviço pode ser algo que o patrão subjetivamente está usando para verificar o seu potencial? E você não foi obrigada a passar por isto, pois pode beneficiar sua carreira...

    Desconsiderar O fator tempo e as Taxas de Juro é desconsiderar a realidade da ação humana. Que não dá para ser julgada e medida completamente com números


  • Daniel  28/03/2012 06:52
    Victor, não é nada disso não... ela mesma já respondeu...

    "Eu realmente prefiro trabalhar com homens pela frieza que geralmente levam com essas questões."

    Se ela prefere trabalhar com homens, ela estaria disposta a pagar mais para trabalhar com homens, mesmo se mulheres fossem mais eficientes que homens. Pronto. C'est fini.
  • Daniel  28/03/2012 06:55
    Este é exatamente meu caso. Eu sei que existem mulheres que são mais eficientes, poderiam dar mais lucro à empresa. Mas eu não vou encher minha empresa de mulheres e ficar aguentando TPM todo santo dia. Já basta o que tenho que aguentar em casa (uma mulher duas filhas).
  • Victor   28/03/2012 13:59
    Daniel,

    'ela estaria disposta a pagar mais para trabalhar com homens'...Isto mesmo...Eu apenas dei exemplos de como o fator tempo e juros que é fundamental normalmente é esquecido por quem advoga políticas positivas para fazer a 'justiça social'. Justamente por ter algo subjetivo envolvido não atreveria a julgar a situação.



  • Daniel  28/03/2012 07:17
    A mesma coisa vale para um sujeito "afetado".

    Eu não vou contratar um sujeito desses a não ser que o lucro que ele dê seja muito, mas muito superior do que o lucro de um sujeito normal. Como a maioria dos serviços prestados são simples, eu sei que o "afetado" não vai me gerar muito lucro assim... dessa forma, para comepensar, ou ele aceita trabalhar para mim por menos, ou que vai procurar emprego em uma empresa de "afetados".
  • Jose Roberto  02/04/2012 06:16
    Noticia um pouco fora do assunto desse artigo, mas muito interessante.

    tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5697823-EI15608,00-Apple+funcionarios+escravos+da+Foxconn+querem+trabalhar+mais.html
  • Leandro  02/04/2012 06:33
    Esta notícia tinha de ser postada neste artigo, cuja seção de comentários foi invadida por "humanistas" denunciando o "trabalho escravo" chinês.
  • Vinicius Aguilar  02/04/2012 11:22
    Quando eu vejo em alguma matéria, "estudo afirma..." eu tenho até calafrios.\r
    \r
    \r
    \r
    www.valor.com.br/carreira/2598436/cfos-mulheres-ganham-16-menos-que-seus-pares-homens-nos-eua
  • FM  03/04/2012 11:44
    TORNOU-SE UM CLICHÊ REFERIR-SE ÀS FEMINISTAS DE FORMA DEPRECIATIVA. MUITOS UTILIZAM-SE DESSE RECURSO SEM AO MENOS ENTENDER DE FEMINISMO OU ENTENDER AS DIFERENÇAS ENTRE FEMINISMO E FEMISMO, POR EXEMPLO. NÃO POSSUEM CONHECIMENTO SOBRE COMO A SOCIEDADE MACHISTA ENCARCERA NÃO APENAS AS MULHERES, MAS ENCARCERA HOMENS AO DITAR, ESTABELECER E PERPETUAR COMPORTAMENTOS QUE NÃO LEVAM NEM UM GÊNERO A FELICIDADE PLENA. MAS, ISSO É OUTRO ASSUNTO.


    A ESSÊNCIA MACHISTA BUSCA GARANTIR A SUPREMACIA MASCULINA. VAI COLOCAR EM DÚVIDA A CAPACIDADE FEMININA, VAI AGREGAR NO SEU DISCURSO A BIOLOGIA, VAI PASSAR PELA HISTÓRIA E ATÉ PELA INSTITUIÇÃO DO MATRIMÔNIO...APENAS PARA UM ÚNICO FIM: PROVAR DE FORMA REDUNDANTE E POUCO INOVATIVA AQUILO QUE NÓS MULHERES JÁ CONHECEMOS DE SÉCULOS: O PRECONCEITO

    O SEU TEXTO E MUITOS COMENTÁRIOS ACIMA SÓ SIGINIFICAM ISSO PARA MIM: PRECONCEITO.

    AO AFIRMAR QUE NÃO SABEMOS LIDAR COM SOFTWARES, COM ÁREAS DE EXATAS, COM PROFISSÕES DE RISCOS, COM ALTA CARGA HORÁRIA DE TRABALHO, TODOS VOCÊS ESQUECEM QUE SOMOS NÓS QUEM TEMOS 2 OU 3 TURNOS: TRABALHO, TRABALHO EM CASA, FACULDADE OU FILHOS.


    DESCULPEM, EU TRABALHO MUITO MAIS DO QUE O AUTOR E MAIS DO QUE TODOS OS HOMENS QUE COMENTARAM AÍ EM CIMA. OCORRE QUE O TRABALHO DOMÉSTICO NÃO É VISTO PELA MAIORIA DOS HOMENS COMO UM TRABALHO QUE MERECE MÉRITO E RECONHECIMENTO, NÃO É MESMO?
    SERÁ QUE É POR ESSA RAZÃO QUE NÃO FAZEMOS HORA EXTRA NA EMPRESA? POR QUE QUASE TODO O TRABALHO DOMÉSTICO AINDA RECAI EM NOSSAS COSTAS E A HORA EXTRA CONTINUA EM CASA?
    QUANTO VALE O TRABALHO DO LAR PARA VOCÊS? ALIÁS, VOCÊS CONSEGUEM ENXERGAR ESSE TRABALHO? SOBRE O QUE TRATA OS DADOS DO IBGE?


    SOMOS NÓS QUEM SOMOS CONDICIONADAS A BRINCAR COM BONECAS REPRODUZINDO PAPÉIS QUE TODOS OS HOMENS DESEJAM QUE PERPETUEMOS: DE DONAS DE CASAS, MESTRAS DOS SENTIMENTOS, AS BOBONAS QUE CHORAM A TOA...DEVE SER POR ISSO QUE QUANDO CHEGA A ESCOLHA DO CURSO SUPERIOR MUITAS OPTEM POR AQUILO QUE DESDE SEMPRE FORAM CONDICIONADAS A FAZER: VÃO PARA RAMOS DA PEDAGOGIA, TRABALHO SOCIAL, PSICOLOGIA...OS HOMENS, AO CONTRÁRIO, SEMPRE MUITO PODADOS DO MUNTO DOS SENTIMENTOS, SEMPRE FORAM LANÇADOS PARA OS CARRINHOS, PARA MONTAR E DESMONTAR TUDO, MAIS ENVOLTOS COM A TECNOLOGIA OPTAM, DA MESMA FORMA, PELO QUE FORAM CONDICIONADOS A FAZER DESDE PEQUENOS: VÃO PARA AS EXATAS, TECNOLOGIA, ETC E QUE PASMEM, NA SOCIEDADE MACHISTA, SÃO AS ÁREAS QUE GANHAM MAIS.

    RELACIONO A PURA IGNORÂNCIA ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE UM AMBIENTE FEMININO DE TRABALHO E FOFOCAS,ETC. EU TENHO UMA PROFISSÃO FEMININA (PELO JULGAMENTO DA SOCIEDADE MACHISTA) E SOU APENAS EU DE MULHER: O QUE VEJO É UM BANDO DE MARMANJO FALANDO SOBRE SEXO O TEMPO INTEIRO...ESTUDO COM MUITOS HOMENS (SIM, ESTOU NA ENGENHARIA) E O QUE VEJO É UM BANDO DE MARMANJO FALANDO O TEMPO INTEIRO SOBRE SEXO, CADA UM TENTANDO DERRUBAR O OUTRO, AMBIENTE EXTREMAMENTE COMPETITIVO, ESTRESSANTE E PASMEM: FOFOCANDO MUITO MUITO MESMO....MAIS DO QUE EM OUTROS AMBIENTES QUE TRABALHEI APENAS COM MULHERES.

    FALAR DE ESMALTE OU FALAR DE SEXO? NÃO CONSIGO VER QUAL SERIA MAIS ÚTIL PARA CONTERMOS A INFLAÇÃO OU ENTENDERMOS O PIB...


    AS RAÍZES DOS PROBLEMAS RELACIONADOS A QUESTÃO DE GÊNERO SÃO MUITO MAIS PROFUNDAS...ADOREI A LEI!!!

    BEIJOS, AMORES!
    ASS.: UMA FUTURA ENGENHEIRA, FEMINISTA, LINDA E CABEÇA A ABERTA!
    AH! E QUE ADORA SITES DE ECONOMIA, POLÍTICA...ESSAS COISAS DE HOMENS! ;)
  • Andre Cavalcante  03/04/2012 12:52
    Cara FM,

    Sou engenheiro também e te digo: é triste ver uma sala de aulas dos últimos anos de engenharia, do ponto de vista masculino: só há "cuecas"!

    Esse fato é fruto de vários fatores, históricos, culturais, sociais etc. Isto ninguém nega.

    Mudar essa situação para uma outra situação qualquer, entretanto, exige uma abordagem diferente do que um discurso ou mesmo um movimento qualquer. Deve abranger a sociedade como um todo: liberdade e individualidades respeitadas. Só aí poderíamos fazer algum juízo mais acurado sobre este e outros assuntos.

    Sobre o fato de se estar diminuindo o valor feminino, como você pondera em seu discurso, te convido a reler o texto, parece que não o entendeste.

    Sobre o valor dos comentários, veja bem, são comentários pessoais e não refletem, necessariamente, o do autor ou do IMB, então não é bom generalizar.

    Então, e por fim, creio que você não entendeste o texto. Te convido, mais uma vez, a relê-lo novamente.

    Abraços
  • Paulo Sergio  03/04/2012 13:46
    Como falaram em outro comentário aqui, se vc tem duas jornadas a culpa é sua.Quem escolheu casar com marido preguiçoso foi vc.
  • Paulo Sergio  03/04/2012 13:51
    'MAS ENCARCERA HOMENS AO DITAR, ESTABELECER E PERPETUAR COMPORTAMENTOS QUE NÃO LEVAM NEM UM GÊNERO A FELICIDADE PLENA'

    Pois comigo foi o contrário.No dia que caiu a ficha do 'é tudo cultural',qdo vi que eu não tenho que me sentir culpado por n ter saco pra 'discutir a relação' e coisas do tipo, aí sim eu me senti livre.
  • Leninmarquisson da Silva  03/04/2012 15:30
    www.culturamix.com/wp-content/uploads/2009/06/caps-lock-ligado-500x400.jpg

    =)
  • anônimo  15/10/2013 20:48
    feminista falando de filhos?

    Ora, que historinha é essa, feminista só fala de filhos se for para abortar ou rejeitá-los, ou cria-los de forma "independente" e sempre a melhor opção para vocês: NÃO TÊ-LOS!!
  • Lindalva Lopes  30/12/2014 14:41
    Parabéns pelo seu texto, concordo inteiramente com você, inclusive no quesito "fofoca", quando era criança morava em uma vila de funcionários de uma usina hidroelétrica, meu pai era operador. Naquela época na Usina só trabalhavam homens, 100% eram homens os trabalhadores e todas as fofocas que surgiam na Vila, onde só moravam as famílias dos funcionários, surgiam na Usina, no "seleto" ambiente masculino, meu pai que era um homem conservador e de pouca conversa, sempre comentava conosco, aqueles homens parecem que não têm o que fazer, fofocam o tempo inteiro da vida dos outros. Por isso que digo já se convencionou dizer que homem é racional, só fala de coisas sérias, mulher é volúvel, só fala de futilidades e da vida dos outros. Homem é o bicho mais fofoqueiro que existe.
  • Faoubo  05/04/2015 05:58
    TPM?
  • Faoubo  05/04/2015 05:55
    Nunca se viu tantos estudantes em curso superior quanto se vê. Diga-se de passagem, a classe menos privilegiada, está tendo a oportunidade de frequentar uma faculdade. Logo, já não justifica a mulher ficar atrelada a cursos que lhe pagará menos. No entanto, é só dá uma olhada em 'humanas' e entenderemos muitas coisas.
  • Suzana Freitas  03/04/2012 13:56
    Senhora(ita) F.M.,\r
    \r
    Como mulher e com todo respeito a sua opinião, foi deprimente ler as suas palavras no tópico acima. Fico frustada ao saber que esse discurso feminista está cada vez mais penetrado na sociedade.\r
    \r
    Esse câncer social que é o feminismo (e todos esse movimentos em que não privilegiado o debate real, mas sim uma lavagem cerebral feita em parcela ("minoritária", "explorada") das pessoas)acaba por retroceder cada vez mais o progresso moral da sociedade. Sim, digo moral, porque a pior crise que a sociedade pode passar é a moral: em que princípios são invertidos, direitos são suprimidos, e o abismo se aproxima.\r
    \r
    Outrossim, enfatizo que igualdade não é fazer as mesmas coisas queum homem faz, tampouco ganhar como eles ganham, agir como eles agem. Isso não é igualdade, isso é burrice, é fechar os olhos para a realidade: homens e mulheres sao diferentes, tanto fisiologicamente quanto às aptidões que cada um desenvolve mais ou menos, é natural. \r
    \r
    Grosseiramente, FRISO: não se olvide, minha cara F.M., de que a maior revolução de todos os tempos que ocorreu no período neolítico, em que a partir de então a humanidade teve domínio sobre a agricultura e deixou de ser nômades, por exemplo, foi GRAÇAS à mulher que se dedicava, não à caça e à pesca como os homens da época, mas às atividades mais domésticas como a coleta de frutos e atividades congêneres. \r
    \r
    Em suma, peço para que reflita mais sobre a função da mulher na sociedade, do que é viver em sociedade, antes de ficar pateticamente engolindo discursos emocionados prontos, que possuem um viés muito preconceituoso por trás de palavras tão mansas aos seus ouvidos. Espero que saiba receber esse comentário crítico ao seu posicionamento positivamente!\r
    \r
    Um abraço. \r
    \r
    \r
  • Paulo Sergio  03/04/2012 14:42
    E sabe o que é mais engraçado? A ditadura politicamente correta do feminismo, do gayzismo, etc, parece que só 'colou' no ocidente.Na Russia, na ásia, no oriente médio, continua tudo como sempre foi, homem é homem e mulher é mulher.
  • Uriel Alexis Farizeli Fiori  03/04/2012 14:58
    Tem gente que lê sobre individualismo metodológico e parece que ignora.
    Não existe "homem é homem", "mulher é mulher": isso são agrupamentos arbitrários de INDIVÍDUOS.
    Indivíduos são diferentes EM TUDO: sexualidade, gênero, religião, cor dos dentes e preferência de marca de ventiladores. Sério, praticamente todo texto do IMB tem referência a isso, que é a base do pensamento do Mises, do Rothbard. É o principal argumento pra refutar o socialismo. E ainda assim alguns preferem acreditar que existe uma "normalidade" pra qualquer característica individual.
  • Catarinense  03/04/2012 15:12
    (...)Indivíduos são diferentes EM TUDO(...)\r
    \r
    Certo, eu respiro, meu colega aqui do lado faz fotossíntese, o cara que trabalha na mesa da minha frente tem 5 braços, meu chefe tem 4 pernas... \r
    \r
    \r
    Certas características são inerentes à realidade humana. Da mesma maneira ambos os sexos têm suas particulariedades e características próprias ( duh ). Qualquer outro papo é relativismo moral.
  • Uriel Alexis Farizeli Fiori  03/04/2012 15:30
    Não discordo disso. Mas se seu colega realmente tiver 4 braços (ou, numa situação mais factivel, se ele só tiver um), ele é necessariamente menos moral, menos produtivo ou menos digno de ter sua individualidade respeitada? Existe alguma justificativa plausível para que ele deva ou não fazer algo? Alguém tem mais propriedade sobre a vida dele do que ele mesmo? E, talvez o mais importante, ele tem que ser visto como um doente que precisa ser curado através da amputação?

    E exemplifique como isso é relativismo moral.
  • Paulo Sergio  04/04/2012 06:41
    Porque vc fica repetindo essas coisas irrelevantes que ninguém questionou?
    'Alguém tem mais propriedade sobre a vida dele do que ele mesmo?' WTF??? Daqui a pouco vamos estar discutindo o sexo dos anjos.
    E indivíduos são diferentes em tudo, correto mas e daí? Ninguém negou isso, nem isso contradiz o fato de que no meio de praticamente infinitas diferenças algumas sejam mais acentuadas do que outras.Vai no cais do porto pra ver se tem mulher levantando peso, trabalhando como estivador...além de todo mundo alí ter caracteristicas em comum e tb ser um indivíduo único.

    ' E, talvez o mais importante, ele tem que ser visto como um doente que precisa ser curado através da amputação?'
    Essa pergunta não cabe, é uma comparação que não tem nada a ver.Ninguém aqui é contra a mulher que é capaz de ir trabalhar como engenheira ou até levantando peso.Inclusive o que o artigo fala é que justamente quem não empregasse ela SÓ por ser mulher iria ter prejuízo.
    O que a esquerda liga não é pra nada disso, o problema pra esse pessoal é que enquanto não for 50% de h e m em TUDO, eles vão querer cotas.






  • Paulo Sergio  04/04/2012 07:30
    E o cara de quatro braços, enquanto não significar arrancar os braços dele a força, qualquer um tem o direito sim de ter a opinião que quiser sobre ele.
    Aliais, sabe o que essa discussão parece? Com um documentário, não lembro o nome,que mostrava várias famílias de gente surda que achavam que não tinha nada de errado com eles, e daí se revoltavam toda vez que alguém falava em operar o filho mais novo que tinha chance de passar a escutar.
    E aí o moleque continuava surdo por opção, e os pais achando tudo lindo.

  • Uriel  04/04/2012 08:12
    Eu não estava questionando o texto, estava respondendo especificamente o seu comentário.

    A minha posição foi de que embora para ser um estivador se deva ser forte, não é necessário ser homem. O sexo da pessoa não é uma característica que interfere na execução da tarefa. No entanto, se a maioria das mulheres não é forte o suficiente pra ser estivadora, não há problema nenhum nisso. O ponto do feminismo, ou pelo menos do feminismo libertário, é que as mulheres não têm papéis específicos na sociedade: elas são indivíduos com aspirações completamente diferentes um dos outros.

    Sobre a "cura", eu estava me referindo a sexualidade. O termo "gayzismo" usualmente é empregado por pessoas que tem algum preconceito contra homossexuais.
  • Paulo Sergio  04/04/2012 10:56
    'O sexo da pessoa não é uma característica que interfere na execução da tarefa'

    Existem várias evidências de que o sexo e os hormônios interferem sim, inclusive no desenvolvimento do cérebro.Se fosse tudo cultural, como a esquerda vive papagaiando e vc acreditou, não haveria sentido em separar os esportes em masculino e feminino por ex.Claro que tem mulher levantadora de peso mas elas nunca chegam a competir de igual pra igual com homem levantador de peso.

    E quando falo de movimento gayzista, entre outras coisas to falando deles quererem IMPOR a criminalização da OPINIÃO de qualquer padre, pastor, rabino etc, que fale na sua igreja que aquilo não é uma vida saudável.
    Vc não concorda? Monte sua própria igreja.Tem até um artigo aqui sobre isso.
  • Uriel  04/04/2012 11:16
    Sou um radical de liberdade de expressão também. Não vejo o menor sentido em haver "crimes de ódio" e todo o resto. Preconceitos são derrubados com racionalidade, não com legislação. Nesse ponto concordamos.

    Meu ponto não é que não existem diferenças entre homens e mulheres, nem de que toda a diferença é cultural. Meu ponto é que existindo um trabalho X, qualquer indivíduo que consiga executar esse trabalho pode fazê-lo. Meu ponto é que não existem papéis sociais pré-definidos pra homens e outros pra mulheres.
    Pode ser que a maioria das mulheres executem alguns trabalhos e a maioria dos homens executem outros, mas não deve ser uma norma.
  • Catarinense  04/04/2012 11:51
    Pulando de uma discussão para outra, a única norma que de fato dita algum comportamento é o conjunto de legislações que obrigam empresas e pessoas a aceitar devidos comportamentos que não são naturais como se o fossem. Padrão de comportamento não é norma de maneira alguma, apenas a maneira que as pessoas se comportaram por livre e espontânea vontade em outras épocas. Afinal, sempre - sempre - existiram homens que preferiram ficar em casa e mulheres que trabalharam fora, indo contra a suposta corrente dominante de pensamento da época em que viveram.
  • Absolut  04/04/2012 12:33
    Padrão de comportamento não é norma de maneira alguma, apenas a maneira que as pessoas se comportaram por livre e espontânea vontade em outras épocas

    Exato. É uma ordem espontânea.
  • Marcus V. Benites  03/04/2012 14:02
    Caramba! Por que a tal FM precisa escrever gritando? Não percebeu que o tom era de conversa, não de panfletagem? Os argumentos não são bons o suficente, sendo necessário impor no grito? No mais, tendo a paciência de ler o que escreveu, mesmo em caixa alta, constatam-se duas coisas: problemas com a norma dita padrão da língua; problemas com leitura e interpretação textual, afinal ou não leu o artigo ou não entendeu lhufas dele. O artigo apresenta questões bastante lógicas, que a cara FM sequer pensa em debater, fazendo-o parcamente por meio de chavões ideológicos e vagos. O artigo PROVA (também sei gritar um pouco) que, caso mulheres que exercem as mesmas funções que homens realmente ganhassem menos, haveria contratação em massa de mulheres, pelo princípio óbvio da economia que as empresas fariam. Uma vez que isso não acontece, é mais do que simples deduzir que as mulheres ganham menos pois produzem menos (para a empresa, e é só isso o que importa aqui, não se você trabalha muito em casa, que não é problema nosso nem da empresa para a qual você trabalha). Alguma argumentação no sentido de derrubar essa obviedade? Nenhuma. Só chavão e ideologia barata, que já infestam o mundo há mais de século.
  • Catarinense  03/04/2012 16:17
    Vou ignorar a situação do indivíduo com 4 braços, e considerar que os seus argumentos se referem ao indivíduo com 1 braço.\r
    \r
    (...)ele é necessariamente menos moral, menos produtivo ou menos digno de ter sua individualidade respeitada?(...)\r
    \r
    Não sei, pode ser que sim, ou pode ser que não. Sua condição não diz nada sobre suas capacitações morais e individuais, mas podemos dizer com certeza que certas atividades não seriam possíveis para este indivíduo. Como por exemplo, pilotar um helicóptero. Esta seria uma justificativa plausível para sua não contratação para um cargo de piloto em uma empresa aérea, por exemplo.\r
    \r
    (...)E exemplifique como isso é relativismo moral.(...)\r
    \r
    O relativismo moral dita que não existe verdade ou valor absoluto. Você tá dizendo que sexualidade e gênero são características do indivíduo, que não existe essa história de "homem é homem" e "mulher é mulher".
  • Uriel  04/04/2012 08:22
    Se ele for um exímio piloto com seu braço mecânico, não vejo porque não possa ser contratado. Ele pode ter mais dificuldade em ser um bom piloto do que pessoas com dois braços, mas desde que preencha o requisito da função, o fato de ter um braço não influencia na contratação.

    Achei que o relativismo moral sustentasse que não existem valores MORAIS absolutos. De qualquer forma, sexualidade e gênero são absolutos pros indivíduos, mas não pra toda a população.
  • Catarinense  04/04/2012 10:30
    Bonito o discurso, mas típico de burocratas, não me leve a mal. São muitos os fatores em jogo, não se pode reduzir tudo a um simples "um pouco mais de dificuldades". Em primeiro lugar, a seguradora da empresa não vai aceitar. Segundo, o braço mecânico não tem a sensibilidade necessária para a atividade. Terceiro, provavelmente a vibração dos comandos de controle iria destruir o braço mecânico. Quarto, qual passageiro iria embarcar sabendo que o piloto só tem um braço? Este é só um exemplo de como não se pode reduzir tudo ao discurso bonito do politicamente correto.\r
    \r
    (...)De qualquer forma, sexualidade e gênero são absolutos pros indivíduos, mas não pra toda a população.(...)\r
    \r
    Se toda a população começar a acreditar que a gravidade não existe ou que o sol gira em torno da terra, isto muda o caráter absoluto da realidade? E, me diga, ao dizer que sexualidade e gênero não são absolutos, você não está dizendo justamente que um aspecto moral ( sexualidade - de acordo com o "entendimento" atual ) é relativo?
  • Uriel  04/04/2012 10:57
    Talvez sejam muito mais dificuldades, mas ainda é possível. Meu ponto é que se ele conseguir pilotar bem e puder dar garantia disso, o fato de ter um braço a menos não interfere.

    "Se toda a população começar a acreditar que a gravidade não existe ou que o sol gira em torno da terra, isto muda o caráter absoluto da realidade?(...)"

    Não muda, mas a gravidade não é uma característica individual. Não entendi a relação.

    "(...)E, me diga, ao dizer que sexualidade e gênero não são absolutos, você não está dizendo justamente que um aspecto moral ( sexualidade - de acordo com o "entendimento" atual ) é relativo?"

    A minha discordância é justamente sobre o fato da sexualidade ser um aspecto moral.
  • Catarinense  04/04/2012 11:45
    A relação entre a gravidade e a nossa discussão é que a sexualidade é um aspecto da natureza, tal qual a gravidade. Como você discorda que a sexualidade é um aspecto moral, deve concordar que é um aspecto natural. Logo, homem é homem e mulher é mulher, de acordo com a natureza humana. Portanto, quaisquer desvios de comportamento de um lado para o outro desta balança são somente isto mesmo - desvios. Veja que não estou entrando no mérito da liberdade de cada um de agir da maneira que bem entender e arcar com as consequências - com todas as implicações lógicas desta afirmação, para ambos os lados, devo frisar. Creio que isto já estava implícito nesta discussão.
  • Absolut  04/04/2012 12:35
    Ao menos geneticamente, há apenas homens & mulheres.
  • Alan Denadary  04/04/2012 12:51
    O que estás a dizer caro Absolut?

    Como pode se esquecer dos transexuais, intersexuais, bisexuais, andrógenos, drag kings, drag queens, lésbicas, gays e pamsexuais?
  • Faoubo  05/04/2015 06:09
    Esqueceu do Uriel.
  • Andre Cavalcante  03/04/2012 18:33
    Às vezes eu acho que as pessoas vem aqui mais para discutir do que para se informar.
    Às vezes eu acho que elas nem leem o texto, vão direto para os comentários.

    Só para "lembrar" o texto:

    "Em primeiro lugar, quero deixar claro que, em um mercado de trabalho com liberdade de contratação e demissão, é impossível haver divergências salariais entre homens e mulheres em decorrência unicamente de discriminação. E isto por um motivo puramente econômico: se houvesse tal discriminação, qualquer empregador iria obter lucros fáceis contratando mulheres e dispensando homens, uma vez que as mulheres poderiam receber um salário menor para fazer exatamente o mesmo trabalho. A concorrência entre os empregadores iria, então, elevar os salários das mulheres e, assim, abolir qualquer diferença salarial que porventura exista.

    Logo, sempre e em qualquer ocasião que houver qualquer tipo de discriminação salarial — e isto vale não apenas para gêneros, mas também para cor de pele, religiões, etnias etc. —, o capitalismo irá abolir tal situação, e não aprofundá-la."


    Abraços
  • Steve Ling  04/04/2012 07:06
    Eu trabalhei em empresas em que as pessoas que exerciam a mesma função que eu e tinham filhos ganhavam mais que eu. Isso não é discriminação? Em vez de ficar lamuriando continuei trabalhando e recebendo aumentos acima do dissidio da categoria. Sempre falo o seguinte se você acha que ganha pouco e quer aumento real procure outro trabalho e quem não te conhece que te compre.
  • Alex Brum Machado  09/04/2012 16:30
    Fácil entender a questao, sem essas teorias dos liberais.
    Mulher é feita pra obedecer seu dono, é uma condcao natural, biológica.

    óbvio que devem ganhar mais pois o homeme é mais qualificado

  • Tasco  20/05/2012 21:17
    O fato é que não é feio a mulher ter filhos e cuidar da casa. Você vai passar 30, 40 ou 50 anos em uma empresa, o dia que vc sair terá outra pessoa no seu lugar e em poucos dias ninguém vai lembrar que vc passou por lá. Se vc não tiver uma família ao seu lado nesse momento vai ser um infeliz, sentado no banco de uma praça alimentando pombos ou em um asilo, só e sem ninguém. Se vc tiver uma família ao seu lado vai poder sair da vida realizado, se não tiver vai sair fracassado como ser humeno mesmo que tenha sido bem sucudido profissionalmente. A carreira é um meio de sobreviver, não pode substituir a família, porque um dia ela vai acabar. Se vc tiver uma família ao seu lado nesse momento vai se sentir realizado, se não tiver vai sentir como se a vida não tivesse valido a pena. Parabéns ás mulheres, e aos homens, que consideram que a família vale mais que que alguns reais a mais na conta por mês, que ao final não valerão nada.
  • Ricardo  07/07/2012 11:20
    Tasco
    Você vai passar 30, 40 ou 50 anos em uma empresa, o dia que vc sair terá outra pessoa no seu lugar e em poucos dias ninguém vai lembrar que vc passou por lá.


    Baseado em que você diz isso?
    Se a pessoa passa 30, 40, 50 anos trabalhando para uma empresa e sai, e ninguem se lembra dela, é porque ela não tinha nada especial para alguem lembrar dela.
    E outra, é escolha da pessoa passar 30, 40 ou 50 anos trabalhando para outra pessoa.
    Essa escolha por si só já é deprimente, ela tendo familia ou não.

    Se vc não tiver uma família ao seu lado nesse momento vai ser um infeliz

    Se uma pessoa passa pela vida sem alimenta uma única amizade sequer, não será uma família que vai salvar ela da infelicidade.

    A carreira é um meio de sobreviver, não pode substituir a família, porque um dia ela vai acabar.

    Carreira e família são duas coisas diferentes, mas baseado em que você diz que a carreira um dia vai acabar ??
  • Rovison  07/07/2012 15:20
    Gostaria de saber por que as mulheres no Brasil trabalham cinco anos a menos que os homens para poder se aposentar considerando o fato de que elas têm uma expectativa de vida maior do que os homens e estes realizam os trabalhos mais insalubres. Até hoje não entendo a lógica desta lei brasileira.
    Quanto a chamada dupla jornada de trabalho da mulher, isto se aplica geralmente às mulheres que realizam trabalho de baixa remuneração. Isto dificilmente ocorre com mulheres que ganham mais de 2 mil por mês e o marido também trabalha. Nesses casos os serviços domésticos são feitos por uma empregada doméstica.
  • Maria  09/09/2012 22:35
    Queria só ver se os homens trabalhassem fora, cuidassem da casa, dos filhos e da própria companheira se seria assim (por que até do marido a mulher tem que cuidar). Ninguém cita que fica tudo nas costas das mulheres. Enquanto nos tempos fora do emprego formal o cara está com as pernas para cima assistindo futebol e tomando umas, a mulher está limpando, cozinhando, cuidando da casa, dos filhos etc. Ainda querem mensurar quem trabalha mais? Vamos falar de trabalho? Enquanto o 'menininho' de 20 anos ainda está soltando pipa na rua, a irmã de 8 anos está em casa aprendendo a limpar, cuidar do irmão mais novo e fazer os deveres de casa (lembrando que não estou falando de todos, mas da maioria). A mulher só não passa por isso se tiver como pagar uma empregada ou se for como eu que deixa passar fome, mas se não dividir o serviço não faz.
    Falam que é injusto as mulheres se aposentarem 5 anos mais cedo, mas vamos colocar nos papéis todos os tipos de trabalho, incluindo bicos feitos para aumentar a renda para ver quem trabalha mais durante a vida?
  • Coronel Jesuino  10/09/2012 08:04
    "Enquanto nos tempos fora do emprego formal o cara está com as pernas para cima assistindo futebol e tomando umas, a mulher está limpando, cozinhando, cuidando da casa, dos filhos etc."

    Ou seja, fazendo exatamente aquela que é a função natural, original e bíblica da mulher. Não queira perverter o arranjo sobre o qual a humanidade progrediu e evoluiu.

    "Enquanto o 'menininho' de 20 anos ainda está soltando pipa na rua, a irmã de 8 anos está em casa aprendendo a limpar, cuidar do irmão mais novo e fazer os deveres de casa (lembrando que não estou falando de todos, mas da maioria)."

    Isso era antigamente, nos bons e velhos tempos quando ainda havia civilização e macheza. Hoje, as meninas desta idade estão vendo televisão e aprendendo a se vestir e a se maquiar como piriguetes. E os meninos estão aprendendo que o modelo de masculinidade a ser seguido é o de Justin Bieber e Neymar. Este mundo que você descreve e lamenta já não existe há várias décadas.

    "A mulher só não passa por isso se tiver como pagar uma empregada ou se for como eu que deixa passar fome, mas se não dividir o serviço não faz."

    Ou seja, você não é uma mulher genuína e feminina. É uma mulher masculinizada. Provavelmente, deve calçar um número portentoso. Você não está sendo usada como deve.

    "Falam que é injusto as mulheres se aposentarem 5 anos mais cedo, mas vamos colocar nos papéis todos os tipos de trabalho, incluindo bicos feitos para aumentar a renda para ver quem trabalha mais durante a vida?"

    Eu nada tenho contra a mulher se aposentar mais cedo. Afinal, trata-se do sexo frágil. Mas acho engraçado as feministas quererem "igualdade de tratamento em tudo, mas com exceções".
  • Maria  10/09/2012 09:27
    "Ou seja, fazendo exatamente aquela que é a função natural, original e bíblica da mulher. Não queira perverter o arranjo sobre o qual a humanidade progrediu e evoluiu".

    Se nós pararmos para pensar, seria justo se o homem fizesse a sua parte. Segundo a Bíblia quem deveria manter o lar são os homens, e eles não dão conta nem deles mesmos, trabalham e muitas vezes gastam o dinheiro com porcarias e os amigos e esquecem que têm esposa e filhos, por isso as mulheres têm que trabalhar fora, logo, os homens também devem ajudar nos serviços domésticos.Lembrando que este é um motivo pelo qual muitas mulheres sofrem agressões físicas e não denunciam por que estas são em maioria mulheres que não trabalham fora de casa, não têm experiência, ou seja, são dependentes daqueles covardes, e por isso apanham caladas.

    "Isso era antigamente, nos bons e velhos tempos quando ainda havia civilização e macheza.Hoje, as meninas desta idade estão vendo televisão e aprendendo a se vestir e a se maquiar como piriguetes. E os meninos estão aprendendo que o modelo de masculinidade a ser seguido é o de Justin Bieber e Neymar. Este mundo que você descreve e lamenta já não existe há várias décadas."

    Eu não sei como você vive, mas onde eu moro é totalmente o que eu disse ou você precisa abrir seus olhos por que só sente quem passa pela situação. Saia na rua aos finais de semana, qual é a grande parcela que você encontra no caminho?(incluindo bares, passeios com sons altos na rua, "brejinha" na porta de casa, jogando bola etc...) As meninas hoje podem se maquiar como 'piriguetes'(e o engraçado que se não fazem os homens acham que está faltando feminilidade) depois que terminam todos os seus deveres em casa.

    "Ou seja, você não é uma mulher genuína e feminina. É uma mulher masculinizada. Provavelmente, deve calçar um número portentoso. Você não está sendo usada como deve."
    Não sou masculinizada, só resolvi dar um basta na situação quando eu ainda era adolescente. Enquanto eu trabalhava de segunda a sábado e estudava de segunda a sábado, mal tinha tempo para comer, meu irmão ficava em casa jogando video game, assistindo filmes e ainda mandando minha trouxa mãe fazer a comida do jeito que ele queria (Lembrando que ela trabalhava fora), ela cobrava nos meus únicos momentos que eu tinha que fazer trabalhos dos cursos e pensar em mim para eu limpar a casa. Que justo isso, né? Ainda chegava cansada no curso, vinha um carinha e me dizia: Porque você não pinta as unhas, faz um penteado diferente? É fácil exigir que sua mulher não esteja com cheiro de alho, mas quero ver o tempo que ela tem para ela.


    "Mas acho engraçado as feministas quererem "igualdade de tratamento em tudo, mas com exceções".

    Amigo, eu não sou feminista, sou realista. Falo a partir do que eu passo e vejo, quem não sente não sabe dizer como é. É fácil julgar quando se vê apenas com seus olhos, experimenta tentar enxergar com olhos de outra pessoa, eu tento fazer isso sempre para ver se não estou sendo injusta. Enxergue o quando você disse: "Você não está sendo usada como deve." Usada? e você, está sendo usado como deve? Tá fazendo o seu papel para sua mulher não chamar o marido de aluguel ou 'meter a mão na massa'? Está mantendo bem a casa sem deixar faltar nada para sua esposa e filhos sem que ela trabalhe fora de casa? Se você não tem condições de dar uma vida digna à eles, ela deve ajudar e você deve ajudá-la. Isto é justo!
  • Rovison  13/09/2012 19:43
    Querida, você não pode pegar a sua situação particular e generalizar, afirmando que a maioria das mulheres hoje em dia se encontra na situação que você descreveu. Como eu falei no meu primeiro comentário, só as mulheres que trabalham fora e recebem um baixo salário é que enfrentam a dupla jornada de trabalho. A maioria que trabalha fora e o marido também costuma pagar alguém para fazer os serviços domésticos.
  • Monica  18/09/2012 20:34
    A grande maioria dos brasileiros, homens e mulheres, recebem baixos salários.
    Ou seja, a grande maioria das mulheres brasileiras enfrentam a dupla jornada.

    Não venha falar de média salarial para refutar que os brasileiros recebem baixos salários, a ideia de usar a média salarial para analisar as condições de vida da nação é mais do que ultrapassada.
  • Faoubo  05/04/2015 06:28
    Com você o discurso é outro. É só arrumar um marido rico.
  • Faoubo  05/04/2015 06:23
    O mesmo discurso. E a mesma resposta. Casamento, relacionamento, não é, obrigação. É só ficar solteira e ser feliz. Não é simples?!!!
  • Lindalva Lopes  30/12/2014 15:40
    Mesmo as mulheres que eventualmente pagam alguém com o seu salário para ajudá-la a cuidar da casa, tem uma série de obrigações que os homens não possuem, elas vão ao supermercado, cuidam dos animais, se tiverem, cuidam da mãe e da sogra, do pai e do sogro idoso. Experimente ter um idoso acamado em casa, adivinhe quem vai limpar as fezes dele, a mulher é claro. Os aniversários dos filhos, quem organiza tudo. Se no domingo há visitas, e a diarista não está quem forra as camas, prepara o café da manhã e o almoço. O belezão do homem ainda se sente no direito de criticar caso algo não saia do gosto do "pachá". A vida inteira vi minha mãe quase se arrebentar de trabalhar, até hoje ela trabalha, não se aposentou, pois seu serviço era informal, costura, venda de produtos de beleza e serviço de casa, nem no domingo ela tinha descanso. Meu pai também trabalhou, mas só enquanto não estava aposentado, aposentou e não fez mais nada. E aí, o que me dizem, é injusto a mulher aposentar cinco anos mais cedo? Mulher não se aposenta, como minha mãe diz, mulher só aposenta quando morre. E os pachás só nos jornais, nos jogos da televisão, na cervejinha, no jogo de cartas, e colhendo os louros de serem o sexo forte, o motor do mundo, os líderes, os chefes de família. Sei?!
  • Faoubo  05/04/2015 06:30
    Fico imaginando: porque será que as mulheres casam-se e resolvem trabalhar fora? Masoquismo, será?
  • anônimo  06/04/2015 10:38
    Comentários idiotas como esse seu mostra bem como o feminismo é eficiente: é eficiente porque muitas mulheres NÃO SABEM cuidar da própria vida e ficam culpando o resto do mundo.
    Você casou porque quis, foi trabalhar porque quis, teve filhos porque quis, foi cuidar da sogra porque quis.
    Se você não quer viver com um homem que não lava os pratos, então não case com ele, ora.É estranho mas esse tipo de lógica tão simples não existe na mente feminina.
  • anônimo  06/04/2015 11:27
    Dona, você quer a real? Ninguém te obriga a nada disso mas mulheres se sujeitam a isso mesmo assim por causa da natureza feminina, que entre outras coisas te faz querer casar e ter filhos.
    Ah mas aí vem o feminismo te dizer que natureza feminina não existe e que tudo é cultural, e você ingenuamente acreditou, achando que ele está do seu lado.
    Então qual a solução? Nenhuma, azar o seu, se lasca aí com a tralha que vocês mesmas inventaram.
  • Lopes  06/04/2015 14:04
    Como preencher planilhas de Excel se tornou mais louvável que criar uma pessoa? Não posso intervir nas escolhas pessoais de cada um, mas me impressiona como 60 anos de alterações culturais puseram a instituição mais velha (e imprescindível) da humanidade, a maternidade / paternidade, sob um prisma tão demérito e negativo.
  • Lindalva Lopes  06/04/2015 15:16
    E quem disse que cuido de sogra, minha sogra já morreu faz tempo e quem cuidou dela foram as filhas, pois eu na época tinha filhos pequenos e trabalhava fora. Não estou falando de minha experiência pessoal, pois vivo um casamento atípico, meu marido lava e passa a roupa dele e faz qualquer trabalho doméstico sem grilo nenhum. E quem disse que foram as mulheres que inventaram o serviço doméstico?
  • Faoubo  05/04/2015 06:11
    Constituir família é opção. Não te disseram isso?!
  • Lopes  06/04/2015 14:52
    @Maria

    Sobre a narrativa do trabalho doméstico em meninas.

    Juro que procurei dados estatísticos no Brasil, porém não encontrei. Trata-se de um lugar comum que preponderou por aqui sem a menção de dados (inúmeros jargões advém sem a presença de evidência estatística, o que é repugnante e demonstra quão pernicioso é o meio acadêmico brasileiro). Basta procurar e encontrará histórias pessoais que discernem da narrativa aterrorizante explicitada pela senhora.

    O que eu encontrei nos EUA, porém, foi uma realidade que em muito se discerne do pesadelo familiar descrito em teu comentário:

    deepblue.lib.umich.edu/bitstream/handle/2027.42/61984/chores.pdf;jsessionid=E66A50B38EB519448BA3126E978013F5
    (Outro dado. Desta vez da universidade de Michigan)

    parenting.blogs.nytimes.com/2009/10/05/do-girls-have-more-chores-than-boys/?_r=0
    (Meninas fazem mais trabalho doméstico que meninos? A discrepância entre eles foi de somente 8%. O problema é que o link do NYT está quebrado, então, cá está a fonte primária:)

    https://www.highlights.com/media/hfc/highlights/state-of-the-kid/2009SOTK.pdf (Feito diretamente de perguntas às crianças ao invés de monólogos acadêmicos. Cheque a página 8)

    Coincidentemente, eles baniram a pergunta sobre trabalho doméstico em 2014. Não soa coincidência.

    Sobre a narrativa da jornada dupla.

    Francamente, quando não lidamos com a família - que não é eleita pelo filho -, este tópico se torna mais fácil. Se você vive no relacionamento que julga aterrorizante descrito em teu comentário, ou você está aqui para ressentir um arranjo eleito deliberadamente à bem de uma narrativa OU você não possui quaisquer critérios na escolha de um marido ou na habilidade de negociação, que é imprescindível para qualquer relacionamento - seja pessoal ou profissional.

    O problema aí não está no fato de você ter "jornada dupla". Está no fato de você não deter quaisquer habilidades de negociação (lava a louça hoje?), autoconhecimento (eu não sei se gosto de varrer o chão...) e / ou sobre escolha de parceiro (lembre-se que desfazer-se de homens se tornou um costume recorrente hoje em dia entre mulheres - mais da metade dos casamentos - o que implora a pergunta sobre porque casariam para começar senão por falta de autoconhecimento ou por má fé). O mesmo relacionamento de "mártir" familiar, que corroerá a família sob mágoa e a culpa de quem cerca o mártir, repetir-se-á possivelmente nas amizades e em quaisquer outros meios.

    Você potencialmente criará, para argumentar, o espantalho do ignaro e passivo; que aceitaria uma ave a devorar seu rins todos os dias caso fosse um dado cultural - logo, justificando a presença do bravo intelectual repetidor de jargões e narrativas convenientes a salvar a relação que desagrada ao ignaro apesar de ele integrá-la voluntariamente. Narrativa que em tempos de divórcio, creches públicas e assistência familiar direcionada à mulher (muito mais nos EUA do que aqui, incluindo a infame alimony); receio estar cada vez mais limitada às famílias mais pobres e de bem menor informação. E muito menos aos bravos intelectuais retiram blusas, pintam o próprio corpo ou cartazes com frases e referências que aquele cidadão carente não entenderá ou verá.

    Humildade.
  • Gabriela  04/01/2013 16:13
    Se existem mulheres que são atoladas de tarefas domesticas e e cuidados dos filhos isso é culpa da sociedade machista que obriga as mulheres a realizarem estas tarefas.

    Os homens trabalham mais??? NÃO! Os homens trabalham MENOS e ganham mais. Pense em um casal de engenheiros, ambos formaram no mesmo ano e trabalham na mesma empresa por 8h, quando eles chegam em casa a mulher tem que arrumar a casa e fazer comida, o homem deita no sofá e vai ver TV, o filho que antes estava com a babá chora, quem vai olhar? a mulher, o homem o que faz? continua vendo TV e ainda pede uma cervejinha para a mulher... ONDE que esse homem trabalha mais? Ele trabalha MENOS e ganha MAIS. Vejam como nossa sociedade é CRUEL: a mulher é obrigada pelos costumes da sociedade a trabalhar mais, pois é ela quem tem q fazer os TRABALHOS de casa, e os patões machistas ainda pagam menos a essa mulher que não recebe NADA pelo trabalho que exerce em casa. É uma MERDA ser mulher nessa sociedade.

    Se existem mais homens nas áreas de tecnologia e menos nas áreas de pedagogia é pq a nossa CULTURA MACHISTA prega que deve ser assim, a culpa é da cultura. Nenhuma mulher é incapaz de ser engenheira, trabalhar em coisas arriscadas, nada disso, é a cultura que impede que mulheres se interessem por estas coisas.

    Se a maioria dos campeões de xadrez, dos grandes cientistas, inventores, etc é homem é pq eles são mais incentivados, DESDE CRIANÇA, a seguir estas carreiras. Dizer que isso acontece por causa da biologia é MACHISMO PURO! Ainda bem que eu só leio esse tipo de pensamento na internet mesmo, se um dia alguém me dizer que homens são mais inteligentes que mulheres (sim, é isto que vcs estão afirmando) pessoalmente, eu xingo a pessoa, isso se eu não agredi-la fisicamente.

    Os trabalhos domésticos e o cuidado dos filhos deveriam ser divididos entre o casal, e homens e mulheres deveriam ganhar a mesma quantia, isso é o JUSTO, qualquer coisa diferente disso é MACHISMO.

    E o principal: Se as áreas de humanas são menos valorizadas que as áreas de exatas, é pq o nosso capitalismo é uma MERDA!
  • Coronel Jesuíno (com muita macheza)  04/01/2013 19:03
    "Se existem mulheres que são atoladas de tarefas domesticas e e cuidados dos filhos isso é culpa da sociedade machista que obriga as mulheres a realizarem estas tarefas."

    A sociedade não obriga você a lavar roupa em casa. Existem serviços de lavanderia. Tampouco obriga você a cozinhar em casa. Existem restaurantes para almoço e jantar. Tampouco obriga você a arrumar a casa. Você pode viver num chiqueiro se quiser.

    Dona Gabriela, pare de jogar suas frustrações na sociedade e comece a assumir-se responsável por suas próprias frustrações.

    "Os homens trabalham mais??? NÃO! Os homens trabalham MENOS e ganham mais."

    Se isso é verdade, então você própria está dizendo que eles são mais produtivos. Muito provavelmente porque são mais inteligentes. Óbvio. Caso contrário, caso a mulher fosse tão produtiva e inteligente quanto um homem, todos os empreendedores iriam contratar somente mulheres. Afinal, para as mesmas horas trabalhadas, elas iriam produzir o mesmo tanto e ainda custariam menos. Tal contratação maciça de mulheres levaria inevitavelmente a um aumento salarial. Se essa lógica econômica ainda não aconteceu após todos esses anos de liberação feminina, então é porque este seu raciocínio não procede.

    "Pense em um casal de engenheiros, ambos formaram no mesmo ano e trabalham na mesma empresa por 8h, quando eles chegam em casa a mulher tem que arrumar a casa e fazer comida, o homem deita no sofá e vai ver TV, o filho que antes estava com a babá chora, quem vai olhar? a mulher, o homem o que faz? continua vendo TV e ainda pede uma cervejinha para a mulher..."

    Por que ela tem de fazer isso? Quem obriga? A tal 'sociedade' de novo? Sugestão: quebre a TV da sua casa, já que ela parece ser a fonte dos problemas. Mas nunca, jamais, em hipótese alguma, deixe de levar a cerveja para seu homem. Essa é uma função indelével e intransferível da fêmea no lar. Caso isso deixe de ocorrer, a civilização ocidental entrará em colapso. Não contribua para essa tragédia.

    "ONDE que esse homem trabalha mais? Ele trabalha MENOS e ganha MAIS."

    Porque é mais inteligente. Está o tempo todo no domínio da situação. Isso chama-se ter muita macheza.

    "É uma MERDA ser mulher nessa sociedade."

    Suas angústias já acabaram. O INSS já está fazendo operações de mudança de sexo. Você pode implementar um pênis, engrossar a voz e tentar ser mais respeitada. O único problema é que mudar de sexo não implica aumento da inteligência. Mas acho que você deveria experimentar.

    "Se existem mais homens nas áreas de tecnologia e menos nas áreas de pedagogia é pq..."

    É porque somos mais inteligentes. Só por isso. Não entendo qual a sua dificuldade em aceitar um fato histórico e empírico.

    "a nossa CULTURA MACHISTA prega que deve ser assim, a culpa é da cultura."

    A cultura está dando naturalmente mais inteligência aos homens? Bom, que seja então. Gostei.

    "Nenhuma mulher é incapaz de ser engenheira, trabalhar em coisas arriscadas, nada disso,"

    Tudo vai bem até o pneu furar.

    "é a cultura que impede que mulheres se interessem por estas coisas"

    A cultura também foi mais forte que a senhora a ponto de impedir que você goste de carregar 50 kg de cimento nas costas, comande uma motoniveladora, pilote tratores e manuseie britadeiras?

    "Se a maioria dos campeões de xadrez, dos grandes cientistas, inventores, etc é homem é pq..."

    É porque somos mais inteligentes. De novo.

    "eles são mais incentivados, DESDE CRIANÇA, a seguir estas carreiras."

    Porque meninos são mais inteligentes que meninas (porque são homens). Logo, é natural que desde cedo se interessem por atividades que exigem mais do cérebro. É natural que seja assim.

    "Dizer que isso acontece por causa da biologia é MACHISMO PURO!"

    Não é, não. É ciência. A mulher comprovadamente possui menos neurônios. Mas tem de ser assim. A mulher está no mundo apenas para dar prazer ao homem (o formato de seu corpo é a prova cabal disso) e dar continuidade à espécie. Quando a mulher inventa der querer fazer mais do que servir ao homem ela perde toda a sua feminilidade e fica encalhada e frustrada com a vida. Né?

    "Ainda bem que eu só leio esse tipo de pensamento na internet mesmo, se um dia alguém me dizer que homens são mais inteligentes que mulheres (sim, é isto que vcs estão afirmando) pessoalmente, eu xingo a pessoa, isso se eu não agredi-la fisicamente."

    Foi só o que fiz aqui até agora. Mas, quando nos encontrarmos, você irá me implorar para eu usá-la. E você vai gemer porque eu tenho muita macheza.

    "Os trabalhos domésticos e o cuidado dos filhos deveriam ser divididos entre o casal, e homens e mulheres deveriam ganhar a mesma quantia, isso é o JUSTO, qualquer coisa diferente disso é MACHISMO."

    A questão dos salários já foi explicada lá em cima. Trata-se de uma realidade econômica. Quanto aos trabalhos domésticos, una-se a um gay (afinal, você condena a existência de filhos) e dividam os afazeres. Seria bem interessante e não haveria nenhuma chance de machismo.

    "E o principal: Se as áreas de humanas são menos valorizadas que as áreas de exatas, é pq o nosso capitalismo é uma MERDA!"

    Concordo. O mundo estaria muito melhor se as pessoas lessem mais Marx e estudassem menos engenharia, computação e controle e automação...


    Dona Gabriela, honre seu nome e volte para cozinha, cheirando a cravo e canela. Ali é seu habitat natural.

    Uma pergunta mais íntima: A senhora está encalhada há quanto tempo? Se quiser tirar o atraso, faço uma concessão. Venha a mim que irei usá-la. Com muita macheza.

    Atenciosamente,
    Coronel Jesuíno.
  • anônimo  04/01/2013 20:01
    'E o principal: Se as áreas de humanas são menos valorizadas que as áreas de exatas, é pq o nosso capitalismo é uma MERDA!'

    O capitalismo recompensa quem faz algo de útil pros outros, se os inúteis das humanas não ganham quanto eles acham que deveriam ganhar a culpa é deles e deles somente.
    Você não tem o direito nenhum de obrigar ninguém a te pagar o quanto vc acha justo, só porque vc ACHA que merece.Isso quem tem que julgar são os outros.
  • anônimo  04/01/2013 20:05
    Toda choradeira feminazista se resume a isso: tudo é culpa da cultura.
    Tem estudos que mostram que bebês de um ano de idade já se comportam diferente, meninos e meninas. Mas pra esse pessoal admitir que a biologia tem seu peso é algo como um pecado mortal.
  • anônimo  08/01/2013 10:59
    E outra coisa, se você se acha injustiçada porque a mulher vai fazer o serviço da casa enquanto o homem assiste televisão, a solução é muito simples: não case com vagabundo.
  • saoPaulo  01/01/2015 06:49
    Clap, clap, clap. Genial Coronel Jesuino, genial.
  • Sérgio  10/01/2013 06:40
    Além de tudo é uma misândrica histérica:

    "Ainda bem que eu só leio esse tipo de pensamento na internet mesmo, se um dia alguém me dizer que homens são mais inteligentes que mulheres (sim, é isto que vcs estão afirmando) pessoalmente, eu xingo a pessoa, isso se eu não agredi-la fisicamente."

    Uma histérica dessas é um perigo para a sociedade. Se alguém falar pra ela, algo que ela discorde, ela reage na violência. Típica stalinista.

    Engraçado que outro dia eu fiz um comentário, e me rotularam de misógino. Esta daí fála até em agredir fisicamente um homem, e ninguém fála que ela é histérica misândrica. É como se o pessoal desconhecesse o termo "misandria". Esta daí é claramente uma lésbica misândrica (como toda feminazi).
  • Neto  10/01/2013 11:36
    Ué, se ela vier com violência vai ter a resposta na violência, nenhum libertário vai ser contra isso.
    Então aguente as pontas aí com a sua TPM porque se não é pior.
  • Neto  10/01/2013 12:05
    Mas isso é só bravata, na real esse pessoal é covarde, nunca fariam um décimo do que falam se não fosse o governo do lado deles.
    Uma link=omarxismocultural.blogspot.pt/2013/01/a-terrivel-injustica-feita-brian-banks.html
    ]dessas[/link] destruiu totalmente a vida do cara e o que acontece com ela? NADA.
  • Randalf  12/03/2013 18:20
    Isso não tem razão de ser. Homens são diferentes das mulheres, mesmo de biologia. Se conhecer a teoria da evolução e a souber interpretar, saberá que os existe mais diversidade entre homens do que entre mulheres. O que quero dizer, é que a distribuição (seja de agressividade, de altura, de peso, de sucesso, de risco, de capacidade física ou intelectual) nos homens é mais larga que nas mulheres. Assim, os mais inteligentes são homens, assim como os mais burros também são homens. Os mais altos são homens, assim como os mais baixos também são homens. Os melhores cozinheiros são homens, assim como os piores. A maioria dos chefes é homem, assim como a maioria dos presos. E isso aparece em praticamente tudo, simplesmente porque os homens, por natureza, têm uma propensão para terem uma diversidade maior (a competição a nível da espécie ocorre nos homens, portanto é natural que haja maior diversidade nestes). Pouco importa o que se diga. O que importa é o que é.~
    Dizer que as diferenças entre homens e mulheres se devem a factores comportamentais (que também contam) é mostrar uma falta de conhecimento enorme.

    Mais uma coisa, quem é que valoriza mais a casa arrumada? Quem é que obtém mais valor do cuidado para com os filhos? Quem é que diz que é um valor enorme poder carregar o filho dentro de si? O que interessa é o valor que se obtém das coisas, e não o SALÁRIO. O salário é apenas um tipo de valor, assim como o amor, o afecto, as coisas arrumadas, o bem-estar da família, o tempo livre. Tudo isso tem valor, não apenas o salário. Ora, toda a gente sabe que a mulher dá bastante mais valor (em média) às coisas arrumadas, ao bem-estar dos filhos, às decorações, logo é natural que estas gastem mais tempo nestas coisas que os homens, e por isso recebem o retorno do valor que estas coisas lhes dão. É um erro olhar só para o salário, há uma infinidade de coisas que as pessoas obtêm valor sem ser o salário.
  • Faoubo  05/04/2015 06:32
    Elas em vez de ficarem solteiras, né Gabi?
  • anônimo  04/01/2013 20:16
    Pra Gabriela:
    meninos e meninas aprendem de modo diferente:
    www.youtube.com/watch?v=2lcwCpdgkNE&playnext=1&list=PLE1BB0B6762558E5F&feature=results_main

    estudo mostra como cérebros masculino e feminino respondem diferente ao stress:
    www.youtube.com/watch?v=dW6iRyP3PCg

  • Blah  10/01/2013 13:02
    E o principal: Se as áreas de humanas são menos valorizadas que as áreas de exatas, é pq o nosso capitalismo é uma MERDA!

    Isso, colegas, resume o "pensamento" de uma marxista feminista. Sem raciocínio lógico, sem argumentação coerente. Só o ódio puro e simples a quem produz, a quem inventa, a quem utiliza a mente para produzir coisas que as pessoas realmente desejem. É o mal em seu estado puro, como diria Ayn Rand (que, por sinal, colega feminista tonguinha, era uma mulher, viu?).
  • Neto  10/01/2013 16:18
    Mas isso não vale nada, nessas horas elas falam que Ayn Rand era uma mulher servindo aos interesses machistas.
    Uma traidora do movimento
  • Lindalva Lopes  30/12/2014 16:09
    Aquela "véia" sapatão, cruz credo! Tá na cara que da fruta que vocês gostam ela comia até o caroço.
  • saoPaulo  01/01/2015 06:11
    Ayn Rand era casada.

    Ela falou de mulheres de sucesso, empresárias e engenheiras, muito mais capazes que a maioria dos homens.

    E isso nos anos 50! Enquanto reclamam que hoje mulheres sofrem preconceito ao escolherem engenharia...

    Mulheres que se entregavam ao amor, mesmo não sendo casadas, quando isso ainda era um tabu.

    Ela popularizou filosofia, e alertou sobre as atrocidades que sofrera quando criança na rússia socialista.

    Com certeza fez muito mais pela emancipação das mulheres que todas vocês que reclamam de desigualdade salarial juntas.
  • Steve Ling  11/01/2013 14:09
    O link é deu uma matéria sobre a proteção as futuras mamães: Se uma mulher for contratada como temporária e esta engravidar nesse periodo ela adquirirá estabilidade e o contrato será de mais 12 meses. Será que com esse risco as empresas não contratarâo mais empregados do genero masculino?

    g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/justica-do-trabalho-define-novas-regras-nas-relacoes-entre-patroes-e-empregados/2145165/?fb_action_ids=494070667279314&fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582

  • anônimo  14/08/2013 10:25
    Para levar à loucura as feministas e o movimento LGBT: Como Harald Eia abalou a ideologia de gênero
    lucianoayan.com/2013/08/13/para-levar-a-loucura-as-feministas-radicais-e-o-movimento-lgbt-como-harald-eia-abalou-a-ideologia-de-genero/
  • anônimo  04/12/2013 21:54
    Olha só como o livre mercado lida com a "discriminação": Fábrica troca homens por mulheres, cria 'vale-salão' e dobra produtividade

    O empresário percebeu que ganhava mais contratando mulheres para realizar o "trabalho de homens", e, óbvio, foi o que fez. Seu faturamento triplicou.
  • anônimo  05/12/2013 16:47
    Feministas cuspindo e berrando em cristãos, na argentina

    Feminista, esquerdista, é tudo covarde.Cuspir em cristão é fácil, queria ver fazer isso com muçulmano.
  • Lopes  05/12/2013 17:44
    "Vamos fazer um ritual satânico em frente à igreja com a imagem de seu santo! Quem sabe assim os cristãos não vão reconhecer e apoiar nossas causas?!"

    Não há objetivo ou justificativa para o que ocorreu na Argentina. Tudo consistiu em uma explosão de ódio meramente destrutivo contra inimigos invisíveis manifestados na imagem de uns 50 cristãos em frente à uma igreja. Foi emoção da forma mais explícita e animalesca possível, sem nenhum propósito a não ser saciar em catarse a própria ira dos manifestantes.

    Francamente, nunca vi tamanha infantilidade e idiotice vindas das pessoas consideradas como as mais inteligentes da sociedade. Apenas espero que ao ver o que fizeram daqui a uns 5 anos, sintam vergonha de si próprios. Se não sentirem, é porque são verdadeiros filósofos latinos: já deixaram apodrecer o cérebro em falsa humildade, presunção e rugidos de raiva.
  • Charlton H. Hauer  05/12/2013 18:44
    "Fora do Comentário":

    As mulheres são o grupo mais privilegiado do que qualquer grupo, mas, de longe... milhões de anos-luz do que qualquer outro grupo. O que me faz concluir que as mulheres são o próprio Estado:

    "Justiça proíbe no Brasil app 'Tubby', em que homens avaliam mulheres":

    g1.globo.com/tecnologia/tem-um-aplicativo/noticia/2013/12/justica-proibe-no-brasil-app-tubby-para-homens-avaliarem-mulheres.html
  • anônimo  05/12/2013 19:52
    Por um lado isso é até bom, o primeiro pensamento de que lê uma coisa dessas é:
    'MAS O LULU PODE NÃO É?'
    Daí já é o primeiro passo pra cair a ficha do que é o feminismo de verdade, de como não tem lógica nenhuma e de como EXATAMENTE A MESMA AÇÃO só é ruim quando é o homem que faz.
  • Anônimo  06/12/2013 14:45
    Sinceramente, o fato de umas pessoas se importarem tanto em geral com a opinião dos outros a ponto de ficarem deprimidas ou perturbadas por um aplicativo é algo que tem de ser mudado imediatamente. E tal mudança não ocorrerá por intermédio de leis ou de agências reguladoras - que tentam impedir algo que sempre ocorrerá em ambientes sociais, com ou sem a internet - mas apenas pelo própria aceitação dos defeitos que todos têm.

    Se o problema é a sensibilidade de uma parte da sociedade, fugir disso não resolverá nada. A fofoca, a maledicência e o julgamento de terceiros baseados no conhecimento já detido sempre ocorrerão. Se você se deixa abater pelo que indivíduos que nem mesmo lhe conhecem bem afirmam, posso dizer com seguridade que o problema nisso não é o posicionamento deles.
  • anônimo  06/12/2013 16:27
    Quanto a se importar tanto a ponto de ficar deprimido, isso é invenção sua.
    Você perdeu o foco totalmente.
    O obejtivo do tubby (fake) e que ele atingiu perfeitamente era mostrar como o feminismo é hipócrita, como não quer igualdade nenhuma e como que só condena o que quer que seja, se for o homem fazendo.
  • anônimo  06/12/2013 16:29
    Homens e mulheres tem cérebros diferentes
    www.lewrockwell.com/2013/12/no_author/male-brains-are-different-from-female-brains/
    Sério!? Não me diga!
  • anônimo  05/12/2013 19:53

    Prestem atenção do meio até o final
  • Cassim  05/12/2013 23:10
    Minha parte predileta:

    "Minha esposa ganha duas vezes mais do que eu e sou eu quem tem de lavar a louça. Não acha que isso é uma posição de opressão das mulheres?

    - Ah, mas feminismo não é opressão das mulheres sobre os homens, esta é uma confusão típica, coisa e tal... Então...

    - Eu sei o que você quer falar. Você quer falar "Ah, você é que é mal casado. Não é problema de ninguém. Resolva-se com sua mulher!"
  • Antonio  24/06/2014 19:59
    Liberalismo e Marxismo se encontram?

    Vejam o estudo feito pelo sacerdote abaixo.
    https://padrepauloricardo.org/episodios/herodes-e-pilatos-ficaram-amigos

    Os trabalhos de engenharia social são muito mais sofisticados do que podemos imaginar?

    Agora não entendo o porquê?


    Será a dimensão espiritual. O próprio mal?


  • Robson Franzen  24/11/2014 17:49
    Agora não tem mais desculpa pra mulher pagar mais barato na balada e não pagar a conta do motel também, agora só falta elas servirem o exército, Campanha - (Serviço militar obrigatório para mulheres), dai a igualdade delas já tá garantida. Melhor pra rapaziada
  • saoPaulo  31/12/2014 02:30
    O Stefan Molyneux tem algumas ideias um tando interessantes...

    Ele diz que é mais vantajoso pra uma mulher ter seus filhos cedo, cuidar deles pelos primeiros anos e somente entao focar no trabalho. Elas teriam mais energia para cuidarem das criancas, nao ficariam desesperadas mais tarde com seus "relógios biológicos" e poderiam falar na entrevistas que nunca se ausentariam por gravidez, já que nao teriam mais filhos.

    Mas o que mais me chamou a atencao foi a hipótese dele de como o welfare state cresce.

    Ele comeca explicando que, biologicamente falando, enquanto homens sao provedores, as mulheres sao recebedoras. O "valor" de uma mulher é medido por quantos drinks ela consegue de graca na balada, enquanto o "valor" do homem é medido por quao bem ele pode prover para sua família.

    Até aí, até que tem algum fundo de verdade, principalmente na parte masculida. É bem sabido que quanto melhor provedor, mais atraente é o homem. Mas o mais chocante vem a seguir.

    Ele parece acreditar piamente que o que leva ao crescimento do estado é o fato de mulheres votarem, aliado à lei de divórcio (por motivo qualquer). Esquecam FED e New Deal. Maes solteiras votando, este é o problema! Isso se estenderia às demais mulheres, já que sao todas maes solteiras em potencial devido ao divórcio.

    Ele aponta que, enquanto mulheres casadas sao mais propensas a serem contra aumento de impostos, maes solteiras sao mais favoráveis a este aumento, já que se beneficiariam diretamente do welfare state...

    Seria algo "hardwired" no cérebro das mulheres querer coisas de graca. Ele ainda diz que o comeco dos modernos welfare states coincide com o direito feminino de votar.

    Apenas misoginia dele, ou tem algum fundo de verdade? Mais polêmico que isso, somente mamilos... https://www.youtube.com/watch?v=PORknrd-cv8
  • anônimo  31/12/2014 09:30
    'Ele parece acreditar piamente que o que leva ao crescimento do estado é o fato de mulheres votarem, aliado à lei de divórcio (por motivo qualquer)'

    Cara vc realmente tem sérios problemas de interpretação.Faz anos que vejo vídeos do Molineux, ele sempre falou de toneladas de motivos pro crescimento do estado.



  • saoPaulo  02/01/2015 04:54
    Corrigindo, troque

    "Ele parece acreditar piamente que o que leva ao crescimento do estado é o fato de mulheres votarem, aliado à lei de divórcio (por motivo qualquer)"

    por

    "Ele parece acreditar piamente que o que leva ao crescimento do welfare state é o fato de mulheres votarem, aliado à lei de divórcio (por motivo qualquer)"

    Não, não foi falha de interpretação minha. Ele disse que basta você analisar qualquer país, e verá que o começo da adoção/crescimento do welfare state coincide com o direito feminino ao voto. Acho que foi em algum vídeo da série "There Will Be No Economic Recovery" em que ele menciona rapidamente isto. E para chegar a falar isto, é óbvio que ele acredita se tratar da principal causa e não de mera coincidência ou causa secundária.

    Não cheguei a checar se isso bate, mas se a tese dele for verdadeira, é um forte argumento contra o sufrágio universal, e deve deixar todas as feminista horrorizadas...

    Ele desenvolve um pouco mais o tema aqui:




  • Eduardo R., Rio  11/03/2015 02:47
    "Uma banana para os estereótipos", por Suzana Herculano-Houzel.
  • anônimo  06/04/2015 11:49
    https://www.youtube.com/watch?v=Es1pADNS78w
  • anônimo  08/04/2015 12:10
    Se alguém quiser uma prova de que a mente feminista é incompatível com o libertarianismo, google por gamergate + anita sarkesian
    Em resumo: Ela chama a indústria dos jogos de machista por causa dos jogos que são feitos pro público masculino (como se não existisse também jogos feitos pro público feminino) e clama por regulação estatal pra corrigir isso
    A resposta óbvia pra ela, do ponto de vista libertário seria: Olhe, se você não gosta desses jogos, então não jogue.Simples assim.
    Mas isso é inconcebível pra ela.Gente assim não sabe viver sem se meter na vida dos outros, e sinceramente, os libertários dão um tiro no pé quando tentam conviver com gente assim.
    E Hoppe é o cara.
  • natália  25/04/2015 18:56
    Pessoas participantes desse grupo, algum de vocês pode me explicar qual a incoerência que existe entre o feminismo e o libertarianismo? Sei que há uma certa ligação de feministas com ideais de esquerda, mas esse vínculo não é obrigatório. Tenho certeza que a proteção da liberdade também se aplicaria às mulheres na mesma medida que se aplicaria aos homens em uma sociedade libertária ideal, não? Com exceção da questão do aborto, altamente controvertida, algum libertário não é a favor da liberdade feminina em todas as formas (incluindo profissional, amorosa, comportamental...)? Não compreendo em que medida as ideias seriam contrárias. Mais uma vez, defender a autonomia feminina não necessariamente implica em defender que o Estado faça algo a respeito (até porque o Estado é mesmo ineficiente em tudo que faz), mas apenas que os homens e mulheres, como sociedade, possam assimilar esse entendimento pela propagação do raciocínio, assim como ocorre com o libertarianismo, para que todos sejam tratados com devido respeito, inclusive respeito à sua individualidade e à sua liberdade de escolha.
  • kkkkkkkk  26/04/2015 02:16
    "Sei que há uma certa ligação de feministas com ideais de esquerda, mas esse vínculo não é obrigatório"

    Ri alto lendo isso. Muito obrigado por essa boa dose de humor.
  • Lindalva Lopes  27/04/2015 16:25
    Somos seres humanos iguais, e não sei por que razão tantos homens insistem e ver as mulheres com olhos de menosprezo. Aqui temos vários comentários, que esforçando para parecem politicamente corretos, nas entrelinhas demonstram aquela velha concepção de extrema direita de que mulher nasceu para o ambiente doméstico e procriação. AFF
  • Sérgio  26/04/2015 23:28
    Mas todas as feministas — tanto aqui no Brasil como nos EUA e na Europa — defendem que o Estado faça algo a respeito. Seja por meio de ações afirmativas, leis misândricas, censura à liberdade de expressão...

    O feminismo não se sustenta sem um Estado provedor e intervencionista...

    O feminismo já surgiu esquerdista. Basta estudar um pouquinho.
  • anônimo  28/04/2015 17:28
    'O feminismo já surgiu esquerdista'

    Com certeza, mas esse não é o único problema.Feministas são histéricas, são vitimistas, são irracionais...pra elas se vc der um esbarrão nelas sem querer elas consideram isso um estupro, se você vai ler uma playboy você contribui pra cultura do estupro, se ela não tem uma vida com cotas ajuda estatal e tudo de mão beijada, ela é vítima da opressão machista.
    Não precisa ser libertário pra notar como isso é idiota. Não precisa nem ser defensor do estado mínimo.
  • anônimo  27/04/2015 09:54
    Mil perdões IMB por essa imundície, mas é por razões educativas
    https://www.youtube.com/watch?v=KLAEdGQephs
    A reação automática dxs lemmings é falar que essas são extremistas...ignorância pura.Vejam no blog da lola como nenhuma feminista por lá condenou esse vídeo, pelo contrário, se solidarizaram com as coitadinhas.
  • ana  04/10/2015 19:00
    O feminismo atualmente está se dividindo em grupos, mas a ideia de igualdade pode vir com um Estado bem forte junto; e mais que um estado, há a coerção social, quando um grupo com um "estatuto" feminista "briga" contra uma atitude de qualquer mulher, que não esteja de acordo com suas regras. Nesse caso, trata-se de uma imposição de alguma norma sobre outra pessoa, de forma ilegítima. Portanto creio que o feminismo ainda está longe do ideal libertário, pois hoje na nossa sociedade secularizada já há a liberdade para as mulheres se igualarem socialmente a homens. Elas, inclusive, possuem mais direitos que eles, portanto uma transgressão das conquistas feitas até hoje por elas estará incorrendo na luta de classes, assim como grupos de esquerda o fazem.
  • Anonimo  06/12/2015 11:16
    'O feminismo atualmente está se dividindo em grupos'

    Claro que está! Esse é o pessoal que vive brigando!
    Pegue um monte de mulher e bote todas juntas e é inevitável, mais cedo ou mais tarde começa a onda de fofocas, de intrigas, de uma procurando defeito e falando mal da outra pelas costas.
    Não é à toa que as mulheres sinceras falam que preferem mil vezes trabalhar com colegas homens do que com outras mulheres.
  • Lindalva Cordeiro  06/12/2015 12:11
    Cuidado com a generalização e o senso comum, eu trabalho só com mulheres e num ambiente de muito coleguismo e respeito. Não há nada disso, seres humanos são falhos independentemente do sexo, caráter não é definido pelo sexo.
  • Anonimo  06/12/2015 18:49
    'caráter não é definido pelo sexo.'

    Não falei nada de caráter, nem que ele esteja ligado ao sexo. Competição é o que tem em todo lugar, só que se manifesta de formas diferentes.
    Agora responda uma coisa, sinceramente: novela é feita pra quem? Quem é o público de revistas de fofoca? Quem é que se interessa pela vida dos 'famosos'?
    Ah sim, também conheco um japonês que é muito ruim em matemática, LOGO, a média de todos os japoneses do mundo nessa área é igual à média das outras pessoas do mundo todo.
  • Lindalva Cordeiro  06/12/2015 22:15
    E fazer fofoca e falar mal dos outros pelas costas não é falta de caráter? OU você acha que o elevado índice de testosterona inibe atitudes antiéticas. Já sei, você é daqueles que expõem o feminino e masculino em dois pólos antagônicos radicais:
    Homem: inteligente, racional, forte, ético, comprometido, honrado, líder, nasceu para conquistar e para o ambiente externo.
    Mulher: medíocre, volúvel, fraca, fofoqueira, antiética, irresponsável, oportunista, submissa, subalterna, nasceu para ser dominada e para o ambiente interno.

    Acorda, meu filho, já estamos no século XXI, a cultura grega do patri familis já sucumbiu. Os velhos estereótipos de que a mulher é inferior ao homem, que não tem alma, que é passiva.... blá blá ... já eram.
  • Anonimo  07/12/2015 10:58
    Acho que quem tem que acordar é vc, pra começar uma 'cultura' que reconhece a diferenças entre os sexos não é nem nunca foi exclusividade dos gregos,em todas as comunidades primitivas havia uma divisão do trabalho natural onde por ex o homem caçava e pescava e a mulher cuidava da 'casa' e das crianças.E também, ao contrário do que feministas e utópicos da igualdade vivem pregando, não existem evidências de que as diferenças entre os sexos são 100% culturais, pelo contrário...a ciência já encontrou evidências de que, por mais que vcs não queiram admitir, a biologia influencia as diferenças no funcionamento dos cérebros masculino e feminino sim:
    https://youtu.be/G0J9KZVB9FM

    E depois...sabe de nada inocente...o que aconteceu de verdade não é que a 'cultura' patriarcal tenha caído sozinha mas sim que a 'cultura' da igualdade foi IMPOSTA por certos governos junto com uma lavagem cerebral feita pela mídia e por professores universitários marxistas, como os caras da escola de Frankfurt, como forma de destruir a sociedade ocidental e consequentemente o capitalismo, começando pela sua base que é a família tradicional.Google Antônio Gramsci.

    Vocês, idiotas úteis, acham que feminismo tem a ver com 'igualdade'.Feminismo não tem nada a ver com igualdade, feminismo é um meio pra atingir um fim que vcs mesmos não conhecem direito.Vcs são os peões, são massa de manobra de uns socialistas sem ética nem moral e que sabem que estão mentindo, sabem que não podem mudar em poucas décadas o que foi definido pela natureza em milhares de anos de evolução.

    Pra finalizar, deixo pra vc a libertária Julie Borowsky mostrando como o feminismo na prática não tem nada a ver com igualdade nenhuma, a 'igualdade' é só o marketing pra ficar bem na fita e pra vender o pacote pra outros idiotas úteis.
    https://www.youtube.com/watch?v=pcb_4nk4t4Q

    Agora tenha um bom dia.

  • Lindalva Cordeiro  22/08/2016 15:02
    Filho, essas "diferenças" todas só beneficiam os homens, somos seres humanos, não existe rim feminino e masculino, coração feminino e masculino, um oftalmologista quando estuda olho humano, não precisa saber o sexo do cadáver doador, pois os órgãos são iguais, machos adoram criar mitos e fazer crer que existem grandes "diferenças" biológicas só para manter sua supremacia e explorar e controlar mulheres. Só que as menininhas de hoje não caem mais nessas balelas, para ficarem debaixo de botina dos machos. O mundo está mudando, graças a Deus.
  • saoPaulo  22/08/2016 16:36
    Lindalva Cordeiro,

    nem 8, nem 80.

    Mulheres podem sim ser influenciadas pela sociedade.

    Mas também há um componente biológico que não deve ser desprezado.

    somos seres humanos, não existe rim feminino e masculino, coração feminino e masculino, um oftalmologista quando estuda olho humano, não precisa saber o sexo do cadáver doador
    E daí? Tomemos suas afirmações como corretas (não sou médico para atestar sua vericidade). Eu nunca vi um útero masculino... Além disto, e muito mais importante, o comportamento hormonal e cerebral entre machos e fêmeas é bastante diferente.

    One characteristic of social behavior that is absolutely fundamental is that males and females in all animal species behave differently when they encounter a given social signal. So, for example, if one observes parental behavior, in many species females are spontaneously maternal: they will nurse and take care of infants, in contrast to males, which in most species are infanticidal, meaning they will just attack infants when they enter a social group that is not their own. In turn, males in many species become paternal once they sire their own offspring.

    Is the Brain Gendered?

    Se machos e fêmeas são exatamente iguais, como você explica esta diferença de comportamentos?
    Como explica que meninos tendem a fazer "brincadeiras de meninos", e meninas tendem a fazer "brincadeiras de meninas"*?
    Há até mesmo um caso documentado, no qual uma menina não se interessava por brincar de "boneca" e insistia em brincar de "carrinho". Posteriormente, descobriu-se que se tratava de um menino com uma condição rara, na qual as genitálias permaneciam escondidas internamente no corpo. Infelizmente não lembro do nome do rapaz, mas é um caso famoso.

    Negar a realidade objetiva apenas torna sua posição indefensável e equivalente a uma seita.

    *Obviamente, existem exceções às regras, mas isto em nada contradiz os padrões apresentados.
  • Persio  02/01/2022 15:42
    Homens e mulheres SÃO diferentes . Fato. Observe um grupo de crianças pequenas brincando num parque. Se um menino se machuca ou fica aborrecido e começa a chorar, os seus pares seguem em frente e a brincadeira continua. Mas, se uma menina começa a chorar, a brincadeira para e as outras vão consolar aquela que está chorando.
    Diferentes, sim. E daí, qual o problema?
    Diferença não implica INFERIORIDADE ou SUPERIORIDADE. Simples assim.
  • Andre  22/08/2016 17:29
    Movimento feminista e gay foram muito presentes na revolução iraniana em 1979, olha agora como as mulheres e gays são tratados lá:

    Gays iranianos sendo enforcados:

    blogsdobrasileiro1.blogspot.com.br/2013/04/ira-usa-guindaste-para-enforcar-dois.html

    Mulheres iranianas protestanto contra imposição do véu 1979:

    www.passapalavra.info/2010/09/29030

    Continue apoiando movimentos progressistas para ver o onde vai parar, se tiver sorte dentro de uma dessas burcas.
  • Lopes  25/04/2015 20:18
    Cara Natália, receio que o problema da sua análise não está no libertarianismo, mas sim no feminismo. Falando em léxico, define-se o feminismo como o conceito de que homens e mulheres devem deter direitos idênticos; no libertarianismo, significa que qualquer uso da violência contra inocentes é ilegítimo - o que significa que homens, mulheres e o que for, independentemente do gênero, não detêm o direito de lançar violência contra ninguém. Ou seja, finalmente, todos os indivíduos são verdadeiramente iguais; pois o ladrão do centro do RJ agora se iguala a Sarney perfeitamente - todos os homens são efetivamente iguais, donos de si próprios, daquilo que criam e daquilo que voluntariamente venham a trocar entre si para obter maior satisfação.

    A verdade é que embora feminismo permaneça sendo, enquanto palavra, a igualdade de direitos entre os gêneros; os movimentos feministas (há tantos e tão diferentes uns dos outros - principalmente porque não guardam o velho objetivo comum) não só não fazem valer a definição em suas propostas (apesar de legitimar suas ações por ela. Basta você se manifestar contra um movimento feminista e de alguma forma, isso eminentemente significa que você não deseja a igualdade entre os gêneros - trata-se de uma horrenda estratégia retórica), como muitos advogam (ou postulam) pela (a) violência contra inocentes como solução e / ou completamente se abstém da defesa de direitos de um grupo masculino que está tendo direitos desapropriados pelo estado. Vide a defesa por cotas de gênero, o jingoísmo contra o marketing que ousa diferenciar meninos e meninas, "alimony", a completa omissão do papel feminino no ciclo da violência (moça, antes de sermos homens, somos crianças e somos criados por mulheres em casa, na creche e nas escolas - mães britânicas batem nos filhos antes de eles terem 5 anos e a risível apresentação da Emma Watson diz que o maior problema dos homens é "não poder chorar") a completa omissão da defesa dos homens quanto à perda do direito à guarda dos filhos (o maior problema de direitos dos homens no ocidente e do qual NINGUÉM fala).

    Toda a narrativa de vitimismo - se há vítima, deve haver justiça - é, tradicionalmente, um esquema para intervenção estatal legitimada.

    Além disso, há a questão da completa desonestidade intelectual presente em vários clamos das feministas utilizados para justificar a violência por parte do estado ou denegrir desonestamente os produtores (Sarkeesian, uma feminista que ganhou fama e dinheiro recentemente ao acusar a indústria dos jogos eletrônicos de sexismo agora a segura como refém; inclusive ganhando dinheiro para não fazer acusações, como fazem os movimentos dos negros nos EUA). Infelizmente, como não há validação de quase nenhuma narrativa no Brasil (postula-se o que for conveniente à classe política-intelectual e aos que acham que precisamos de Gleisi Hoffman, Eduardo Cunha e Michel Temer para viver); ficarei somente com a exposição de contradições das tradicionais narrativas dos feministas com a verdade (nos EUA):

    https://www.highlights.com/media/hfc/highlights/state-of-the-kid/2009SOTK.pdf (Meninos e meninas fazem virtualmente o mesmo nível de atividades domésticas. Diferença de somente 8%. Matando a narrativa de que meninas nascem escravas da ordem da casa - infelizmente, essa pergunta, por controvérsia, não pode mais ser perguntada)

    24.media.tumblr.com/98652195cb11992c4aefa7e7bf832060/tumblr_n0cl2al34T1sjsxf6o1_1280.jpg (uma simples imagem feita por uma feminista fazendo graça das contradições entre as narrativas de vitimismo [utilizado para justificar "justiça social" do estado] expostas pelos diferentes movimentos feministas.)

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1246&comments=true#ac133608 (Expondo a narrativa tradicional de que produtores, por algum motivo, pagam mais aos homens como se fosse um capricho do clube dos garotos e eles gostassem de perder dinheiro)

    Sarkeesian ganha dinheiro para não gritar "Sexismo!" contra uma companhia:

    nypost.com/2015/01/04/how-sharpton-gets-paid-to-not-cry-racism-at-corporations/ (Mesma estratégia de Sharpton. Um integrante dos movimentos dos negros que ganha dinheiro para não gritar "Racismo!" contra empresas)

    Como é que simular um ritual pagão, fazer cerimônias de claro regojizo de manada e pura loucura sobre o ódio e agredir religiosos se estabelece como uma forma de diálogo?


    Creio que após o material acima entenderá o motivo de tanto receio entre os libertários e conservadores contra os feministas. Há também a questão dos juízos de valor adotados pelos feministas de hoje em dia: a família é reduzida a escravidão e através da desigualdade nas negociações de divórcios e "alimony" (nos EUA, você é obrigado a pagar indeterminadamente, além do auxílio ao filho, para que sua ex-mulher permaneça com o padrão de vida anterior - ou seja, a mulher é basicamente paga para se separar do homem pelo estado e tudo justificado na narrativa de que "a mulher está sendo trocada ou ignorada pelo marido detentor do poderio econômico na unidade familiar"); a deterioração da família é algo expõe a criança a perigos enormes (padrastos e madrastas põem os filhos sob 30 vezes mais chances de serem abusadas fisicamente e / ou sexualmente) e é uma força motora do ciclo da violência. Se não há negociação, razão e contratos voluntários sendo ensinados às crianças; mas sim o conflito e o fracasso de comunicação (75% dos divórcios são iniciados por mulheres nos EUA e o clamo é puramente "insatisfação) - exatamente o que ameaça um mundo pacífico pelo qual advogamos.

    Após a compreensão desses três problemas: (Abstenção da Defesa que faz jus à definição) / Retirada dos direitos dos homens, a desonestidade intelectual presente nas mais recorrentes narrativas feministas e, finalmente, o desencontro entre juízos de valores; você compreenderá o motivo de tamanho receio e mágoa entre os libertários conhecedores e os movimentos feministas.
  • anônimo  27/04/2015 09:36
    https://www.youtube.com/watch?v=pcb_4nk4t4Q
    https://www.youtube.com/watch?v=ua8T4nSTCWA
    Esse segundo cara nem libertário é, o feminismo é tão irracional que qualquer um pode notar seus absurdos.
  • Tio Patinhas  27/04/2015 13:30
    Lopes, acho que esse link: www.mises.org.br/Article.aspx?id=1246&comments=true#ac133608

    está errado, pois refere-se ao comentário da Natália. Será que não está se referindo a algum comentário deste artigo: mises.org.br/Article.aspx?id=1246 ?

    Obrigado.

  • Lopes  27/04/2015 13:49
    Correto.

    Foi erro meu. É justamente o tópico acima ao qual queria fazer referência. Obrigado.
  • Adriano  13/05/2015 03:29
    Ótimo artigo. Pena que os legisladores brasileiros, além de ignorantes no que tange a assuntos econômicos, são imunes a qualquer forma de análise crítica dos fatos.
  • Eduardo R., Rio  06/12/2015 00:38
  • Flávia  07/06/2016 00:57
    Artigo magnífico.

    Conheci o IMB por essa maravilha de artigo. Parabéns para quem escreveu e para o site.

    Beijos.
  • Fã do IMB  23/06/2016 18:58
    Seja bem-vinda.
  • User line  14/09/2016 20:20
    Primeiro, direitos iguais onde são necessários, pq homem é homem e mulher é mulher e pronto!
    homem se desgasta mais e destrói seu corpo em construções e em serviços braçais, já trabalhei em serviço que nem macho aguenta quem dirá mulher, eu cresci vendo meu pai se matando em construções minha mãe se matando de trabalhar e cuidar da casa, meu pai chegava do serviço jantava e tomava banho e ia dormir pq não aguentava o peso do próprio corpo, minha mãe fazia o que dava também a coitada sofreu pra cuidar dos filhos, homens e mulheres de verdade se juntam pelo mesmo objetivo, se lembrem que a maioria do povo brasileiro é tradicional, tem papo de machista estuprador aproveitado e tem papo de feminista lésbica, que sujam a face dos heróis que lutam por suas famílias. minha mulher cuida da casa e nunca reclama, eu nunca reclamo do meu serviço perigoso, pergunte pra uma mulher de verdade e pra um homem de verdade como tem que ser as coisas.
  • Luiz Moran  18/07/2017 20:05
    Quem inclui atributos físicos, de gênero, etnia ou preferências sexuais em qualquer que seja o debate, é, na melhor das hipóteses, um débil mental.
  • Fábio  18/10/2018 17:25
    Boa tarde a todos,

    Vocês não acreditam que ao observar somente sob o prisma do custo/produtividade entre homens e mulheres ( tomando como verdade que as mulheres se dedicam mais, quando casadas e com filhos, ao âmbito familiar) se ignore completamente o capital social e futuramente produtivo que uma mãe produz ao dedicar mais tempo a criação do filho, que terá - em condições favoráveis - uma melhor infância, desenvolvendo habilidades que vão do campo do afeto a tarefas executivas importantes da vida adulta que, por consequência, fará dessa criança no futuro mais produtiva? Há estudos longos que apontam que os primeiros anos de vida de uma criança são determinantes para o desenvolvimento dela ao longo da vida, e parte desse desenvolvimento se dá pelo convívio familiar. Dessa forma não é interessante uma empresa saber que de certo modo, ao garantir que mulheres e homens tenham salários parecidos, mesmo com a menor produtividade delas se garantiria, em um cenário ideal, que no futuro haveria jovens melhor formados, não só tecnicamente, mas capazes de demonstrar outras habilidades que hoje são caras ao mercado, mas difíceis de serem encontradas, como responsabilidade, empenho, resiliência, capacidade de pensar/planejar e inovar? Por mais proibida seja a palavra impacto social (principalmente a última) no meio neoliberal, não haveria uma taxa de retorno as empresas por garantir melhor formação e base familiar na fase que os pequenos estão se preparando para a vida produtiva? Parece-me que a Coreia do Sul passa por um problema nesse espectro, mercado extremamente competitivo, no qual mulheres estão deixam desejos pessoais em nome de evolução profissional, pressionando para baixo a taxa de natalidade, o que leva a um problema no horizonte.



  • anônimo  04/02/2019 14:59
    "meio neoliberal" me soa bem estranho, principalmente quando o autor do texto é um anarquista.

    O salário é, e sempre será - com exceção dos casos onde há forte intervenção do governo - determinado pela produtividade e pela demanda e oferta de mão de obra de uma economia, não há como forçar alguém a pagar um salário maior para um determinado grupo por "impacto social" sendo que a produtividade daquela pessoa não supera os custos com sua remuneração.
  • Ant%C3%83%C2%B4nio Davi Roland de Brito  03/02/2019 13:50
    Tem empresa que simplesmente NÃO contrata mulheres!2 anos atrás,estive em uma pizzaria no Recife e só tinha homens no quadro de funcionários.


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