sexta-feira, 24 0aio 2013
Os
ambientalistas, com a ajuda de políticos e de outras burocracias globalmente
poderosas, foram bem-sucedidos em impor sobre todo o globo um conjunto de
ideias que já custou dezenas de milhões de vidas humanas.
Peguemos
o exemplo mais famoso deste totalitarismo homicida. Em 1962, a famosa bióloga americana Rachel Carson publicou o
livro Silent
Spring, uma fábula sobre os supostos perigos dos pesticidas. O livro se transformou em um clássico do movimento
ambientalista, não obstante se tratasse de uma obra de ficção. O livro exerceu uma influência poderosa sobre
vários governos, o que levou à proibição mundial do uso do DDT
(Dicloro-Difenil-Tricloroetano, o primeiro pesticida moderno) ainda no início
da década de 1970.
Em
1970, pouco antes da proibição do DDT, a Academia
Nacional de Ciências dos EUA declarou que o DDT havia salvado mais de 500
milhões de vidas humanas ao longo das últimas três décadas ao erradicar os
mosquitos transmissores da malária.
Naquele ano, a Academia lançou um relatório no qual dizia: "Se
tivéssemos de eleger alguns produtos químicos aos quais a humanidade deve
muito, o DDT certamente seria um deles. ... Em pouco mais de duas décadas, o
DDT evitou que 500 milhões de seres humanos morressem de malária, algo que sem
o DDT seria inevitável".
Antes
da proibição do DDT, a malária estava prestes a ser extinta em alguns países.
O
DDT foi banido pelos governos no início da década de 1970 não obstante o fato
de não ter sido apresentada nenhuma evidência científica comprovando que ele
gerasse os efeitos que Carson e o movimento ambientalista alegavam que ele
gerava.
Em
seu livro Eco-Freaks: Environmentalism is
Hazardous to Your Health, John Berlau, pesquisador e
diretor do Center for Investors and Entrepreneurs do Competitive Enterprise Institute,
escreveu que "Nem um único estudo mostrando o elo entre exposição ao DDT e
contaminação humana já foi replicado". Não
apenas isso: em um estudo de longo prazo, alguns voluntários comeram 900g de
DDT durante um ano e meio; até hoje, mais de vinte anos depois, nenhum deles
apresentou nenhum efeito colateral em sua saúde.
O
Dr. Henry Miller, membro sênior da Hoover
Institution, e Gregory Konko, membro sênior da Competitive Enterprise
Institute, escreveram em seu artigo no revista Forbes, "Rachel
Carson's Deadly Fantasies", que o banimento do DDT foi responsável
pela perda de "dezenas de milhões de vidas humanas, majoritariamente crianças
em países pobres e tropicais. Tudo isso
em troca da possibilidade de uma pequena melhoria na fertilidade das aves de
rapina. Esta continua sendo uma das mais
monumentais tragédias humanas do século passado."
Além
das mortes de literalmente milhões de pessoas no Terceiro Mundo em decorrência
da malária, o banimento do DDT também gerou inúmeras colheitas desastrosas, uma
vez que insetos vorazes que eram combatidos pelo DDT puderam se proliferar
novamente — e praticamente não há substitutos para o DDT a preços acessíveis
nos países pobres.
Mesmo
se as estimativas da Academia Nacional de Ciências em relação às vidas salvas
pelo DDT estivessem exageradas por um fator de dois, Rachel Carson e sua
cruzada contra o pesticida ainda seriam responsáveis por mais mortes humanas do
que a maioria dos piores tiranos da história do mundo.
Não
obstante todas as evidências de que o DDT, quando utilizado corretamente, não
apresenta nenhuma ameaça para o ambiente, para os animais e para os seres
humanos, os ambientalistas extremistas continuam defendendo sua proibição. Só na África, milhões continuam morrendo de
malária e de outras doenças. Após a
Segunda Guerra Mundial, o DDT salvou milhões de vidas na Índia, no Sudeste
Asiático e na América do Sul. Em alguns
casos, as mortes por malária caíram para quase zero. Após o banimento do DDT, as mortes por
malária e por outras doenças voltaram a disparar. Por que então o banimento não é revogado?
Porque
este é justamente o objetivo destes extremistas: controle populacional. Alexander King, co-fundador do Clube de Roma,
disse:
"Na Guiana, em menos de dois anos, o DDT já havia praticamente aniquilado a
malária; porém, isso levou a uma duplicação das taxas de fecundidade. Portanto, meu maior problema com o DDT,
olhando em retrospecto, é que ele ajudou a intensificar o problema da explosão
demográfica".
Jeff
Hoffman, representante ambientalista, escreveu
no site grist.org que "A Malária era, na realidade, uma medida natural de
controle populacional, e o DDT gerou uma volumosa explosão populacional em
alguns locais onde ele havia erradicado a malária. Basicamente, por que seres humanos devem ter
prioridade sobre as outras formas de vida? . . . Não vejo ninguém respeitando
os mosquitos aqui nesta seção de comentários."
O
livro de John Berlau cita vários outros exemplos de desprezo dos ambientalistas
pela vida humana e de como eles transformaram os políticos em seus idiotas
úteis.
A
organização mundial da Saúde estima que a malária infecta pelo menos 200
milhões de pessoas, das quais mais de meio milhão morrem anualmente. A maior parte das vítimas da malária são
crianças africanas. Pessoas que defendem
a proibição do DDT são cúmplices nas mortes de dezenas de milhões de africanos
e de asiáticos. O filantropo Bill Gates
arrecada dinheiro para milhões de redes contra mosquitos; porém, para manter
suas credenciais acadêmicas intactas, a última coisa que ele advogaria seria o
uso do DDT. Notavelmente, todos os
políticos — principalmente os negros, que deveriam se sensibilizar com seus irmãos
africanos — compartilham esta visão.
A
morte de Rachel Carson não colocou um fim na insensatez ambientalista. O dr. Paul Ehrlich, biólogo da Universidade
de Stanford, em seu best-seller de 1968, The Population Bomb,
previu que haveria uma enorme escassez de comida nos EUA e que "já na década de
1970 ... centenas de milhões de pessoas irão morrer de fome neste país". Ehrlich via a Inglaterra em uma situação
ainda mais desesperadora, e dizendo que "Se eu fosse um apostador, apostaria
uma quantia substancial de dinheiro que a Inglaterra deixará de existir até o
ano 2000".
No
primeiro Dia da Terra, celebrado em 1970, Ehrlich alertou: "Dentro de dez anos,
todas as mais importantes vidas animais nos oceanos estarão extintas. Grandes áreas costeiras terão de ser
evacuadas por causa do fedor de peixe morto".
Apesar de todo este notável currículo, Ehrlich continua até hoje sendo
um dos favoritos da mídia e do mundo acadêmico.
E
há ainda as insensatezes previstas pelos governos. Em 1914, o U.S. Bureau of Mines [uma espécie de Ministério das Minas e
Energia americano] previu que as reservas de petróleo do país durariam
apenas mais 10 anos. Em 1939, o
Ministério do Interior americano revisou as estimativas, dizendo agora que o
petróleo americano duraria mais 13 anos.
Em 1972, um relatório publicado pelo Clube de Roma, Limits to Growth,
disse que as reservas de petróleo em todo o mundo totalizavam apenas 550
bilhões de barrias. Com este relatório
em mãos, o então presidente Jimmy Carter disse que "Até o final da próxima
década, poderemos exaurir todas as reservas de petróleo existentes em todo o
mundo". E acrescentou: "Todo o petróleo
e todo o gás natural de que dependemos para 75% de nossa energia estão
acabando."
Quanto
a esta última previsão de Carter, um recente relatório do U.S. Government
Accountability Office [braço auditor do
Congresso americano] em conjunto com especialistas do setor privado estima
que, mesmo que apenas metade do petróleo existente na formação geológica do
Green River nos estados de Utah, Wyoming e Colorado seja recuperada, isso
já "seria igual a todas as reservas de petróleo que comprovadamente existem no
mundo". Trata-se de uma estimativa de 3
trilhões de barris, mais do que a OPEP possui em suas reservas. Mas não se preocupe. Tanto Carter quanto Ehrlich ainda são
frequentemente convidados pela mídia para emitir suas opiniões.
Nossa
contínua aceitação das manipulações, das mentiras e do terrorismo
ambientalistas fez com que governos ao redor do mundo, além de banirem o DDT,
implantassem políticas públicas assassinas em nome da "economia de energia" —
como, por exemplo, as regulamentações estatais que exigem automóveis com menor
consumo de combustível, o que levou a uma redução do tamanho dos carros e a um
aumento no número de acidentes que, em outras circunstâncias, não seriam
fatais.
Da
próxima vez que você vir um ambientalista alertando sobre algum desastre
iminente, ou dizendo que estamos prestes a vivenciar a escassez de alguma
coisa, pergunte para ele qual foi a última vez que uma previsão ambientalista
se mostrou correta. Algumas pessoas
estão inclinadas a rotular os ambientalistas de idiotas. Isto é um juízo errôneo. Os ambientalistas foram extremamente
bem-sucedidos em impor sua agenda. Somos
nós que somos os idiotas por termos ouvido e aceitado tudo passivamente, e por
termos permitido que os governos acatassem suas ordens.