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Por que ser um anarcocapitalista

É cada vez maior o número de indivíduos (provavelmente nunca foi tão grande) que se declaram defensores do livre mercado, apesar da incansável e implacável propaganda contra esse sistema.  E isso é sensacional.

No entanto, essas declarações sempre são complementadas pelo inevitável mas: mas precisamos de um governo que ao menos garanta a segurança e resolva contendas judiciais, que são os serviços mais críticos de todos.

Quase sem pensar, pessoas que em outras circunstâncias defendem o mercado querem atribuir ao governo a responsabilidade pela produção dos mais importantes bens e serviços existentes em uma economia.  Muitas dessas pessoas são a favor de que o governo seja o monopolista da produção de dinheiro, e todas elas defendem um monopólio estatal da produção de leis, direitos e de serviços de proteção.

Não estou aqui dizendo que essas pessoas são tolas ou parvas.  É fato que quase todos nós também já vivenciamos essa fase do "governo limitado" — rotulando-nos de "minarquistas" —, e, quando éramos assim, simplesmente nunca nos ocorreu de examinar mais detidamente as nossas premissas.

Só para começar, alguns poucos princípios econômicos básicos já seriam o bastante para, no mínimo, nos fazer refletir um pouco antes de já sairmos pressupondo que o monopólio estatal é a melhor opção:

  • Os monopólios (dos quais o próprio governo é o principal exemplo) levam, com o tempo, a preços mais altos e pior qualidade.
  • O livre mercado e seu sistema de preços estão continuamente direcionando recursos escassos de maneira a atender os desejos dos consumidores de uma forma menos custosa possível em termos de oportunidades renunciadas. 
  • Os preços formados no livre mercado refletem as preferências dos consumidores e faz com que o capital privado seja direcionado para as aplicações que melhor irão satisfazer os desejos dos consumidores.  Simultaneamente, os empreendedores têm de lidar constantemente com as contínuas mudanças nos desejos dos consumidores.  Isso garante um mercado dinâmico e sempre voltado para o desejo dos consumidores.
  • Já o governo, mesmo que fosse formado exclusivamente por anjos, não seria capaz de gerenciar uma empresa eficientemente, e nem poderia ser "gerenciado como uma empresas eficiente," como já explicou Ludwig von Mises. Por não ter de operar segundo a lógica do sistema de lucros e prejuízos, uma agência estatal não tem ideia do que produzir, em qual quantidade, em qual localização, e utilizando qual método. Todas as suas decisões são arbitrárias.

Em outras palavras, no que diz respeito à oferta estatal de qualquer bem ou serviço, há bons motivos para esperar qualidade baixa, preços altos e uma alocação arbitrária e irracional de recursos.

São várias as razões por que o mercado — que é a arena na qual ocorrem interações voluntárias entre indivíduos — merece o benefício da dúvida em relação ao estado, e por que não deveríamos pressupor a priori que o estado é indispensável sem antes analisarmos seriamente o que a engenhosidade humana e a harmonia econômica do mercado já fizeram sem o estado.

Por exemplo:

  • O estado adquire a sua renda coagindo indivíduos pacíficos e produtivos, e ameaçando de violência em caso de resistência.
  • O estado estimula as pessoas a acreditarem que existem dois conjuntos distintos de regras morais: um é aquele que aprendemos quando crianças, o qual inclui a abstenção de violência e roubo; e o outro é aquele que se aplica somente ao governo, que é o único ente que pode atacar indivíduos pacíficos e produtivos de todas as maneiras possíveis.
  • O sistema educacional, o qual os governos sempre acabam dominando (nem que seja por meio de ministérios que impõem os currículos escolares), doutrina as crianças e os adolescentes a verem, desde cedo, todos os ataques e depredações do estado como atitudes moralmente legítimas, e o mundo das trocas voluntárias como algo moralmente inferior e até mesmo duvidoso.
  • O setor público é dominado por grupos de interesses empresariais e por movimentos sociais formados por poderosas "minorias" que fazem lobby para conseguir benefícios especiais à custa dos impostos de toda a população.  Por outro lado, para ser bem-sucedido no livre mercado — naqueles setores cujos empreendedores não recorrem ao governo — é necessário agradar e satisfazer as necessidades e desejos do público consumidor.
  • O desejo de agradar a esses grupos de interesse quase sempre supera o desejo de agradar as pessoas que gostariam de ver os gastos públicos reduzidos (e olha que a maioria dessas pessoas quer apenas que os gastos sejam reduzidos marginalmente).
  • O judiciário estatal tende a promulgar leis absurdas que visam a agradar exclusivamente esses grupos de interesse e esses movimentos minoritários.
  • Os governos doutrinam seus súditos, por meio de intelectuais defensores do regime e da mídia governista, a acreditar que qualquer ideia de resistência às expropriações do governo é traição e preconceito — o que significa que, para ser honesto e puro, você tem necessariamente de ser pró-governo.

E a lista continua.

É perfeitamente compreensível que as pessoas possam não entender como o judiciário — algo que supõem ter de ser ofertado de cima pra baixo — poderia surgir e funcionar na ausência de estado, muito embora existam várias obras demonstrando precisamente como isso já ocorreu (ver aqui, aqui, aqui e aqui).  Porém, se o governo houvesse historicamente monopolizado a oferta de qualquer bem ou serviço, escutaríamos objeções aterrorizadas a respeito da eventual privatização desse bem ou serviço.

Por exemplo, se o governo detivesse o monopólio da produção de lâmpadas, os intelectuais a serviço do regime nos alertariam que seria impossível o setor privado assumir a produção de lâmpadas.  O setor privado não produziria lâmpadas no tamanho ou na voltagem que as pessoas desejariam, diriam eles.  O setor privado não produziria lâmpadas especiais voltadas exclusivamente para um determinado mercado, já que será pouco lucrativo fazer isso.  O setor privado fabricaria apenas lâmpadas perigosas e explosivas.  

O mesmo raciocínio ocorreria caso o governo sempre houvesse sido o único fabricante de sapatos: a maioria das pessoas seria incapaz de imaginar como o mercado poderia ser capaz de produzir sapatos.  Como o mercado poderia acomodar todos os tamanhos?  Não seria um desperdício produzir estilos para todos os gostos?  Quantas marcas existiriam?  Quantas lojas de sapato haveria em cada cidade?  Em cada município? Como isso seria definido?  Qual seria o arranjo de preços?  E quanto aos sapatos ruins?  Não seria necessário haver regulamentação da indústria de calçados para garantir que o produto seja confiável?  E quem iria fornecer sapatos aos pobres? E se a pessoa não tiver o dinheiro necessário para comprar um par?  Sapatos são, indiscutivelmente, bens muito importantes para ser entregues às vicissitudes da anarquia do mercado.

Uma vez que vivemos em um mundo em que as lâmpadas e os sapatos sempre foram de produção privada, essas objeções parecem risíveis.  

Mas o fato é que a provisão concorrencial de justiça está longe de ser um fenômeno atípico na história da civilização ocidental.  Quando o rei começou a monopolizar a função jurídica, ele o fez não por um desejo abstrato de estabelecer uma ordem — a qual já existia —, mas sim porque ele agora poderia coletar taxas sempre que os tribunais reais fossem utilizados.  A ingênua teoria do "interesse público", na qual nenhuma pessoa sensata acredita em qualquer outro contexto, não se torna repentinamente convincente nesse contexto em específico.

Murray N. Rothbard gostava de citar Franz Oppenheimer, que identificava duas maneiras pelas quais é possível adquirir riquezas.  O meio econômico de se adquirir riqueza implica o enriquecimento por meio de trocas voluntárias: você tem de cria algum bem ou serviço pelo qual as pessoas voluntariamente queiram pagar. Já o meio político, dizia Oppenheimer, seria "a apropriação não recompensada do trabalho de terceiros".

Logo, como é que nós, que estamos nesse campo rothbardiano, vemos o estado? Não como o indispensável provedor de justiça, ordem, segurança e outros chamados "bens públicos". (Aliás, a própria teoria dos bens públicos é repleta de falácias). O estado é, ao contrário, uma instituição parasitária que vive das riquezas de seus súditos, ocultando sua natureza anti-social e depredadora sob uma bem trabalhada aparência de interesse público.  É, como dizia Oppenheimer, a organização dos meios políticos para o confisco da riqueza alheia.

"O estado", escreveu Rothbard,

é a organização social que visa a manter o monopólio do uso da força e da violência em uma determinada área territorial; especificamente, é a única organização da sociedade que obtém a sua receita não pela contribuição voluntária ou pelo pagamento de serviços fornecidos, mas sim por meio da coerção.  

Enquanto os outros indivíduos ou instituições obtêm o seu rendimento por meio da produção de bens e serviços e da venda voluntária e pacífica desses bens e serviços ao próximo, o estado obtém o seu rendimento por meio do uso da coerção; isto é, pelo uso de armas e pela ameaça de prisão.  Depois de usar a força e a violência para obter a sua receita, o estado geralmente passa a regular e a ditar as outras ações dos seus súditos.

O estado fornece um meio legal, ordeiro e sistemático para a depredação da propriedade privada; ele torna certa, segura e relativamente "pacífica" a vida da casta parasita na sociedade. Dado que a produção sempre deve preceder qualquer depredação, conclui-se que o livre mercado é anterior ao estado.  O estado nunca foi criado por um "contrato social"; ele sempre nasceu da conquista e da exploração.  

Se é verdadeira essa descrição do estado, e creio que temos boas razões para crer que é, seria possível ou mesmo desejável apenas limitá-lo?  

Antes de rechaçar de imediato a possibilidade, teríamos de considerar ao menos se podemos viver completamente sem ele.  Poderia o livre mercado, a grande arena da cooperação voluntária, ser realmente o grande motor da civilização (e já sabemos na prática que ele é)?

"Vamos apenas nos concentrar em manter o estado limitado", dizem os minarquistas. Um estado limitado seria sem dúvida uma grande melhora em relação ao atual arranjo, mas a experiência já nos ensinou que um "governo limitado" é um equilíbrio instável. Governos não têm nenhum interesse em se manter limitados, quando sabem que podem utilizar seu monopólio da violência para expandir a sua riqueza e, assim, aumentar seu poder.

Da próxima vez que você se flagrar insistindo que precisamos de um governo limitado, pergunte a si próprio por que nenhum governo jamais se mantém reduzido. Será que você não estaria à procura de um unicórnio?

E quanto ao "povo"?  Não poderíamos confiar na sua capacidade de manter um governo limitado? A resposta a essa pergunta está totalmente ao seu redor.

Ao contrário do minarquismo, o anarcocapitalismo não fornece expectativas insensatas e absurdas às pessoas.  O minarquista tem de imaginar como irá convencer o público de que, embora o estado tenha o poder de redistribuir a riqueza e de financiar projetos que agradem a todos, ele na realidade não deve e nem irá fazer isso.  O minarquista tem de explicar, um por um, os problemas com toda e qualquer intervenção estatal concebível, ao passo que, nesse meio tempo, a classe intelectual, as universidades, os meios de comunicação e a classe política já se coligaram contra ele para transmitir a mensagem oposta.

Em vez de exigir as infrutíferas tarefas de ensinar a todas as pessoas o que há de errado com os subsídios, com o protecionismo, com as agências reguladoras, com o Banco Central e com o controle de preços — em outras palavras, em vez de ter de ensinar a todos os indivíduos o equivalente a três cursos universitários de economia, história e filosofia política —, a sociedade anarcocapitalista exige das pessoas que elas reconheçam as ideias básicas e morais que são comuns para quase todos: não agrida inocentes e não roube.

Tudo em que cremos derivam desses simples princípios.

Não é o escopo desse artigo explicar em detalhes como funcionaria uma sociedade sem estado.  Já há vários artigos voltados exclusivamente para isso.  Há também uma vasta literatura voltada para abordar as objeções mais frequentes e evidentes — por exemplo, a sociedade não se degeneraria em uma batalha violenta e sanguinária comandada por grupos armados e senhores da guerra?  Como seriam resolvidas as pendengas judiciais se o meu vizinho escolher um juiz e eu escolher outro?  Para tudo isso, sugiro a bibliografia comentada do anarcocapitalismo reunida por Hans-Hermann Hoppe.

Há uma piada que se tornou corriqueira nos últimos anos no meio libertário: qual a diferença entre um minarquista e um anarquista? Resposta: seis meses.  Se você valoriza princípios, coerência e justiça, e se você se opõe à violência, ao parasitismo e ao monopólio, pode ser que nem sejam necessários seis meses.  Comece a ler e veja até onde essas ideias levarão você.

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Veja todos os nossos artigos sobre anarcocapitalismo.



autor

Lew Rockwell
é o chairman e CEO do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.



  • Edson  18/11/2014 14:58
    Prezados,

    A massa falida da Varig está leiloando uma ilha.
    oglobo.globo.com/economia/ilha-no-amazonas-integra-leilao-da-varig-marcado-para-dezembro-14585190

    Por que não se juntam e tentam um acordo? vocês compram a ilha e combinam com o governo pra que ele não se meta na vida de vocês. De repente conseguem o acordo e assim poderão testar a ideia esdrúxula de existência de um grupo de indivíduos sem um governo constituído.

    Mas sugiro que formem uma milícia, senão logo logo alguém invade a ilha e se declara governante de vocês. Talvez até mesmo o próprio governo com o qual vocês combinaram o acordo.

    Esse site é muito bom quando fala de economia, mas uma piada quando levanta estas teorias piadísticas.
  • Marcos  18/11/2014 16:26
    O mimimi é sempre o mesmo: "Aí, saiam daqui..."

    E por que sou eu quem tem de sair? Nasci aqui, não estou agredindo ninguém, não estou coagindo ninguém, não estou vivendo à custa de ninguém, não estou roubando ninguém... Por que seria eu quem tem de sair?

    Se você mora em uma vizinhança violenta, quem tem de sair: você ou os bandidos?

    Você, ao dizer que pessoas inocentes, produtivas, e que simplesmente querem ser deixadas em paz é que têm de sair do país, revela toda a sua mentalidade de bandido.

    Escumalha.
  • Vagner  18/11/2014 16:30
    É fácil atacar idéias cuspindo nelas. O difícil é ser decente o suficiente de, pelo menos, tentar contra argumentar. E o exemplo da ilha, ela faz parte do terreno brasileiro, logo está amparada pelas leis brasileiras.
  • Pobre Paulista  18/11/2014 18:00
    Entendi sua decepção mas não encontrei seus argumentos. Poderia elucidá-los com mais clareza, por favor?
  • Andre Cavalcante  18/11/2014 18:06
    Gostei da ideia.

    Só tem um senão: o governo brasileiro não pode fazer tal "acordo", é proibido pela constituição quaisquer movimentos separatistas...

    E, quanto a milícia: no problem! Em uma ilha libertária, provavelmente todos andariam armados, até porque se trata do Amazonas. Cê já viu os bichos que tem lá?


  • Marcus  18/11/2014 21:29
    OK Edson,Agora apresente argumentos.
  • Silvio  18/11/2014 21:59
    E, além dos pontos já levantados pelos distintos cavalheiros, você mesmo deu a resposta para sua própria charada. Se embora fosse possível transpor os impeditivos constitucionais, o próprio governo iria faltar com a palavra dada (para variar) e tentaria tomar a terra para si novamente.

    Moral da história: não se negocia com bandidos.
  • Willian  19/11/2014 20:10
    Edson, veja seasteading.org.
  • rocken  20/11/2014 03:19
    nossa, vocês tem problema mental, o cara criou um situação absurda que ele sabe que é absurda, ele criou uma ficção só para incentivar um raciocínio, e agora tão comentando, "nossa cara, você não sabe que isso é ilegal?" falta logica pra esse povo do Mises, é próprio da falta de noção que é este texto, focam só no que pode ser explicado, porque não falam das coisas em que o estado fornece e que sem ele ninguém faria, tanto pela falta de organização e também pela falta de mercado para certas coisas, como por exemplo educação básica para pobres ou sei lá, praças e ruas
  • Apollo Creed  20/11/2014 10:31
    "porque não falam das coisas em que o estado fornece e que sem ele ninguém faria, tanto pela falta de organização e também pela falta de mercado para certas coisas, como por exemplo educação básica para pobres ou sei lá, praças e ruas"

    O mercado não oferece educação básica para pobres?! Você é o estereótipo do brasileiro provinciano, que é aquele cidadão que jura que, se ele não conhece algo, então esse algo não existe.

    Vá se informar sobre a Khan Academy e outras centenas de iniciativas semelhantes, que fornecem cursos completos pela internet.

    E outra, sem o estado não haveria ruas? Então você realmente não sabe que, desde a antiguidade, ruas e estradas eram construídas por pessoas e empresas (que então cobravam pedágio)? E que só depois o estado monopolizou esta atividade, o que significa que é proibido a qualquer pessoa ou empresa sair construindo ruas?

    Vá pesquisar, cidadão. Mas, antes de qualquer coisa, comece a estudar gramática.
  • Breno  06/02/2019 22:58
    cobravam pedágio? então isso seria um tipo de imposto por fazer uso do que foi construído? então sendo assim é a mesmo coiso que o estado faz?
  • Vagner  18/11/2014 15:06
    Que comecem os mimimimimis. "Nossa, Lew Rockwell viajou nessa... Ele se esqueceu que o "homem é o lobo do homem"".
  • PESCADOR  18/11/2014 15:41
    Eu era minarquista ... em 2006.

    Daí li um livrinho chamado Da Produção de Segurança, do Gustave de Molinari, e meus "argumentos" de minarquista foram para o beleléu.
  • Cadu  26/10/2015 02:49
    vou ler.
  • Renato  18/11/2014 16:05
    Acredito que a maioria dos minarquistas defende a existência de um governo provendo segurança e justiça não por achar que o governo executa tais serviços decentemente, mas por uma simples questão de viabilidade. Vivemos em país onde existe monopólio estatal de ENTREGA DE CARTAS. Não acho plausível cogitarmos a instalação do anarcocapitalismo para amnhã de manhã em cenário de tamanho atraso como o nosso. Além do mais, me incomoda um pouco essa ''briga'' entre anarcocapitalistas e minarquistas em um cenário onde já somos poucos. Eu defendo fim de protecionismo em todos os setores, fim do monopólio estatal sobre a moeda, privatização de estatais, fim de agencias reguladoras, nenhuma barreira a entrada de concorrência, etc. Ainda assim, sou considerado um empecilho ao livre mercado e defensor de idéias atrasadas?
  • Andre Cavalcante  18/11/2014 18:49
    Renato,

    Acho mais que é uma questão de foco e opção que outra coisa. Se eu decidir viver sem o estado, já é um passo. Se muitos assim decidirem, alguma coisa vai acontecer. Como é impossível viver sem estado, na atualidade, dado que ele é monopolista do dinheiro, da justiça, das ruas etc. então um pouco de estado sempre estaremos sujeitos.

    Se todos temos o foco em um anarcocapitalismo, fica mais fácil motivar ideias de diminuição do estado. Se ficarmos parados nessa de que um pouquinho tá tudo bem, sempre damos espaços para viabilizar mais estado.

    Não creio que o minarquismo seja algo para ser endemoniado, apesar de ter uma falha basilar na crença que é possível um estado mínimo. No entanto, é mais fácil se pensar em um estado mínimo que em estado nenhum. Mas, pensar em um estado mínimo sem impostos, i.e., o governo se financia vendendo os seus serviços (assim como qualquer outra empresa), já seria um anarcocapitalismo.

  • Renato  18/11/2014 20:59
    O problema é que contar com um número considerável da população defendendo DE FATO um estado mínimo (não adianta reclamar de imposto e em seguida falar que tem que aumentar o salário dos professores) já é complicado, imagina contar com um apoio popular ao anarcocapitalismo, onde 99,9% da população brasileira nem nunca ouviu falar nessa palavra, quanto mais saber o que é. Eu percebo que as pessoas simplesmente acham possível separar políticos do estado. Se você fizer uma pesquisa no Brasil inteiro perguntando: ''Você gostaria de pagar menos imposto?'', garanto que pelo menos 90% diria que sim. Aí você pode pensar: ''nossa, a maioria da população tem um viés liberal!''. Aí a mesma pessoa que falou que prefere pagar menos imposto mais tarde diz que o transporte é ruim porque o governo não faz nada para melhorá-lo, que o governo deveria cuidar do transporte. Ou seja, ela está dizendo que o certo é botar um setor que vale bilhões nas mãos de criaturas responsáveis e cuidadosas chamadas políticos. Esse é o problema. As pessoas no fundo amam o estado.
  • Elson Junior  19/11/2014 05:12
    Não é que as pessoas amem o Estado, elas só foram condicionadas a não pensar seriamente sobre o assunto. O discurso político de "pedir por melhorias nos serviços públicos" é muito generalizado. Elas foram condicionadas a associar políticos a ladrões, mas não foram condicionadas a associar o Estado ao roubo.
  • Victor Fox  19/11/2014 10:35
    ora, não temos estado para nos defender... não tinha policia quando roubaram meu pai, nem meu sogro por perto, não tinha estado dando educação, tive que pagar pra me formar, não tem estado pra me dar saúde, tenho que pagar plano.

    mas agora, tem estado pra me estuprar no imposto, tem estado pra me oprimir a não ter armas, tem estado pra ditar o que eu posso ou não fazer...

    resumo: foda-se o estado. e mais ainda seus representantes.

    o estado deveria ser minimo e servir ao homem e não esse leviatã comedor de gente monstruoso.

    o serviço dele deveria ser cobrar o justo de impostos, fazer estradas, administrar a justiça e coisas assim, e não se meter no que não é de sua conta, já que nem sua tarefa realiza.

    mas a coisa toda gira em torno do poder e aí fudeu...
  • Silvio  19/11/2014 13:03
    O estado deveria não ser. Ponto final.

    Se discorda, por obséquio, leia esse artigo: www.mises.org.br/Article.aspx?id=291
  • Queiroz  22/11/2014 20:39
    André
    "...pensar em um estado mínimo sem impostos, i.e., o governo se financia vendendo os seus serviços (assim como qualquer outra empresa), já seria um anarcocapitalismo."
    ainda assim não seria um tipo particular de empresa?
    dado que suas ações não podem ser compradas ou vendidas?
    e se este estado se financiasse via rendimentos independentes dos servições?
    tipo aluguel de terras?
    (sem entrar na legitimidade dele as ter possuído - mas saindo do principio disto já ser um fato)

  • m4ndr4ck  18/11/2014 19:11
    Eu tenho essa dúvida pois seria possível, aqui no Brasil, implementar derrepente uma sociedade anarcocapitalista? O minarquismo não poderia ser um processo de transição até a consolidação total do anarcocapitalismo, ou precisaria mesmo ser tudo de uma vez?
  • João Galta  18/11/2014 20:33
    O estado não tem nenhum interesse em se manter limitado.
  • Francisco De Anconia  18/11/2014 22:43
    Sei que aqui não é o melhor lugar para tratar do assunto, mas eu queria saber por que você pegou a minha mulher. Poxa, pensei que a gente era amigo. Embora eu morasse mais afastado, a gente sempre trocava ideias lá no seu condomínio fechado e estou bem certo de que falei mais de uma vez para você que eu ainda gostava muito dela e só dei um tempo na nossa relação para manter meu disfarce. Disfarce, cabe lembrar, necessário para executar o plano que você ajudou a bolar.

    Rapaz, eu a conhecia desde criança, eu fui o primeiro a andar na ferrovia dela (se é que me entende) e você sabia de tudo, justamente porque eu mesmo havia dito para você, seu amigo da onça. Caramba, pensei que você respeitasse o princípio do homesteading!

    E não me venha com a história lá do dono da siderúrgica. Ele não furou meu olho. Foi você! Por que você não fez como o nosso camarada, o dono do Piratebay, e foi arrastar sua asa para uma mulher que não estava comprometida? Está tendo escassez de bens de consumo, não de mulher, pombas!

    Depois disso tudo, agora sei quem é João Galta. É um cabra muito do safado.
  • Jorge  23/11/2014 04:30
    E assim que libertários tratam seus amigos?
  • Enrico  18/11/2014 16:41
    O homem é o lobo do homem. Logo precisa-se de um homem central com poderes supremos para fazer com que os lobos sejam pandas. Minarco-socialismo refutado.
  • Augusto  18/11/2014 17:10
    Tenho uma dúvida: tanto uma sociedade anarcocapitalista, como uma minarquista, não enfrentam o mesmo problema de surgir um Estado que atropele os direitos de propriedade e liberdade se grande parte da população voltar a aceitar tais ideais estatistas? Alguém ae me tira essa dúvida?
  • Vagner  18/11/2014 17:40
    Parte da população pode até assinar um contrato com um déspota (seja lá porque loucura faria isso), mas eu não. Eu seria soberano. Iriam enfrentar chumbo grosso caso tentasse me atacar.
  • Felipe  18/11/2014 17:43
    No caso uma sociedade anarco o resurgimento do estado só seria possível através da violência de um grupo de individuos sobre os demais.
    E para isso é que existiria o mercado de armas e o serviço de segurança privada.

    No caso da sociedade minarquista, o crescimento do estado não seria pela força, mas pela democracia.
    E contra isso infelizmente não haverá nada que protegerá sua propriedade e sua liberdade.

    Entendeu a diferença.
  • Augusto  18/11/2014 18:43
    Acho que entendi, valeu pelas respostas, então em um caso seria ilegal e poderia me proteger dessa ação, no outro caso, seria democrático e não poderia fazer nada...
  • Mauricio  18/11/2014 18:06
    Eu não era porra nenhuma, era somente um humano sem literatura da Escola Austríaca. Ao responder o Diagrama de Nolan fui taxado como Libertário COMPLETO.. Para não dizer que eu nunca tinha estudado (algo) eu acompanhava muitos artigos do Olavo de Carvalho e me achava um grande "conservador". (Não conhecia as definições)

    Curso Direito e portanto qualquer um pensaria que ao responder o diagrama de Nolan eu estaria apto a responder as perguntas que autorizaria o intervencionismo através do "meio legal". Isso poderia até acontecer com 90% da turma de Direito, porém uma grande diferença aconteceu comigo. Eu estudei Filosofia, antes de começar o curso de Direito me dediquei a ler "Uma breve história da Filosofia" Nigel Warburton, "A origem da desigualdade entre os homens" Jean Jacques Rousseau. Logo também cursei um curso online da USP sobre ciência política, onde tudo era voltado a filosofia de Platão e Aristóteles. Todo esse aporte me deu uma visão totalmente contrária a este Estado bizarro que existe no momento, pois é muito claro a crítica que Platão fez em seu livro a República e todos os outros filósofos me despertaram a dúvida e a incerteza de uma teoria, algo próximo ao tripé austríaco.

    No curso de Direito mais especificamente no curso de Filosofia do Direito e em Teoria do Direito me identifiquei MUITO com um autor chamado Hans Kelsen, o qual tem o título de maior jurista do século XX. Este só por conhecimento foi amigo de infância de Ludwig Von Mises, se dizia liberal e estudou na Escola de Viena.(Escola Austríaca)

    Onde quero chegar? Por cursar direito sempre me ative a tipicidade das normas e da lei, entendo que uma sociedade deve seguir regras que sejam EFICAZ como o próprio Hans Kelsen cita em seus livros, porém o que eu não entendia a algum tempo era o porque de um Estado todo pautado em normas legais, ainda não cheguei a esse ponto de pesquisar o porque (Hans Kelsen ao contrário o fez e criou sua obra magna "Teoria Pura do Direito" onde ele tenta demonstrar o porque das leis não serem pautadas por princípios políticos ou sociais, e demonstrando então a necessidade do Direito ser uma norma pura uma ciência unicamente pautada na lógica e razão e não na justiça política ou social "RESUMO MEU qualquer erro é culpa minha e não do autor").

    Sobre as constituições me resta a dúvida se o motivo foi limita-lo (O Estado) ou simplesmente uma artimanha de enganar a população que não tem conhecimento do processo para então quem assumir este poder legal comandar o Leviatã (Pois é o que acontece). Isso é uma discussão para outro artigo, mas falando sobre Kelsen este em sua obra magna falava que as leis não poderiam conter teor "político ou social", pois estas costumavam a gerar elas próprias demonstrando que se você tem um Estado que constitui para si o poder de legislar e julgar ele será o conteúdo de novas leis tornando assim as leis imutáveis, ou para mim mutáveis dentro de suas perspectivas políticas de "maioria democrática" que já sabemos que nada mais é do que uma ditadura da maioria que nem sempre está certa.

    Perceba que tudo no Brasil é pautado pela Constituição Federal e nada deve sair do que ela diz ser o "certo" isso para mim me soava muito estranho, pois em teoria do Direito todos aprendem que a única característica da lei é a HISTORICIDADE, pois o tempo MUDA TUDO. O próprio tripé Austríaco nos conta isso. Portanto como eu dentro de todo um conteúdo desse era libertário mesmo sem saber me definir ?

    Muito fácil, eu sou pautado simplesmente por conceitos civis, sempre entendi a lei como normas ou condutas para civis. Apesar de ter todo o aparato estatal concebido por leis eu nunca tinha parado para pensar o porque daquilo e por isto eu nunca tinha negado o Estado, mas o único aspecto que me convencia daquilo era o meu pensamento "pequeno" de que tudo era pautado em pró da normatividade civil.

    E porque a normatividade Civil? Qual o nosso princípio básico para o Anarquismo dar certo? O PNA correto ( Princípio da não agressão) não há algo mais eficaz que isto mesmo que através dele possamos gerar outras inúmeras normas estas meramente para que se haja previsão e uma segurança jurídica do ocorrido, para que possamos entender o que este descumprimento irá gerar. No mais sempre fui adepto da ideia da não agressão e isso quem me ensinou foi a moral da minha família e não que minha família seja um Estado, aprendi também dentro da Igreja e não que a Igreja seja um Estado, mas perceba o tanto que estas instituições conseguiram em meio a seus "programas" criar um modo superior de convivência independente do teor de cada família ou igreja.

    O importante é só lembrar que assim como os animais que tem modos de se preservarem biologicamente (como viver em bando) os humanos da mesma forma conseguiram criar os mesmos tipos de sistema, o que mudou em mim só foi entender isto de maneira mais teórica, porém nunca abdiquei de minha liberdade de escolhas só nunca consegui trespassar a do meu irmão. Ou em outras palavras nunca consegui agredir ninguém, nem sua propriedade. ( Acho que só roubando fruta na casa do vizinho, mas eu era criança HAHAHAHA)
  • Jr. Magoo  19/11/2014 00:21
    A conexão entre querer que uma pessoa faça certa coisa e pensar que essa pessoa deve fazer essa certa coisa, se é que existe, não é tão direta quanto Kelsen sugeriu.

    Kelsen sustenta que o direito, enquanto conjunto de normas, pertence ao reino do dever-ser, mas o estudo do direito, enquanto orientado pela teoria pura que propunha, deveria estudá-lo como ele é, e não como deve ser.
  • Dam Herzog  01/12/2017 03:39
    Hans Kelsen era socialista extremado.
  • Daniel  18/11/2014 20:43
    Uma dúvida. Como se daria a criação de leis numa sociedade anarcocapitalista?
  • João Galta  18/11/2014 21:55
    "Queremos uma Sociedade com Leis Estatais ou Privadas?"

    mises.org.br/FileUp.aspx?id=99
  • Silvio  18/11/2014 20:45
    Se leu Platão, Rousseau e Hans Kelsen e, ainda assim, virou libertário por causa deles, tenho a forte impressão de que você leu e não entendeu nada. E, convenhamos, graças a Deus que não entendeu.

  • Mauricio  19/11/2014 00:04
    Na verdade a compreensão é um atributo completamente contrário ao livre conhecimento.

    Ler para conhecer e tirar o melhor é bem diferente de não leitura. Acho somente que sem achismos lógico fui capaz de sugar o melhor de tudo, pois não sou infiel ao que eu fiz e como disse não menti sobre o que eu li e veja só, mesmo com estas leituras consegui ser libertário sem saber. Me lembrei agora aqui também da doutrinação que eu recebi dos filmes do Zeitgeist e ainda assim...

    E lógico que minha vida não se resumiu a somente isto ai, e por favor você que parece não conhecer bem as obras dessas pessoas. Não deve nem saber o recado que o livro A república de Platão passou às gerações.. Deve pensar que por que alguém como Hans Kelsen que prezava a necessidade de leis "puras" o torna um intervencionista, não deve nem entender o que é um Estado Democrático de Direito e tá ai posando de sabichão. Isso que está tentando trespassar por este comentário resumido nada mais é que uma simulação de conhecimento.

    Por favor vamos abrir espaço para o Debate de alto nível, afinal não vim aqui escrever sobre minha vida meramente por formalismo. Eu tenho o conhecimento que tenho devido ao conhecimento que tentei adquirir. E eu sei por onde tenho adquirido este. Vai estudar mais filosofia por favor, ela não é resumida a uma mera frase como esta sua que limita totalmente o estudo da vida de autores que tem suas ideias trespassadas através de milênios. Faça isso não em respeito a mim e nem a você, mas aos autores que não estão neste mundo mais. Mundo este totalmente diferente pobre deles que não podem reformular suas teorias. Cabe ao o fator humano que esse seu cérebro deveria ter o entendimento de que livros escritos a milênios atrás continham um contexto diferente, porém as lições nem sempre são diferentes. Seja justo com sua capacidade de intelecto, saiba ler e compreender ao invés de falar abobrinhas como essa.

    Só para te lembrar Mises para destroçar a teoria de Marx leu sua obra inteira, será que por isso Mises é Marxista? Ou isto contribuiu para Mises perceber os erros contidos da teoria de Marx? Acorda para o mundo filho seja livre e mais fiel ao seu intelecto. Você é maior que palavras em um livro, você tem a capacidade de analisar tudo por diversos pontos, sejam eles históricos, científicos, político está tudo ai basta querer.
  • Mauricio  19/11/2014 00:15
    Pqp, li de novo meu texto.. Parece que você que não o leu. Ai está a ESCRITO QUE HANS KELSEN se dizia LIBERAL, foi estudante da ESCOLA AUSTRÍACA (VIENA).

    Me parece que é você que não compreende muito as obras dele, fique tranquilo meu TCC será a base para o meu livro com uma nova interpretação do que o autor tentava dizer. Principalmente por agora eu ser conhecedor do conteúdo Econômico Austríaco. Isto com toda a certeza mudou completamente as definições que eu tinha e que 98% dos meus professores tem, é incrível como vim encontrar alguém que não compreende nada que Hans Kelsen tentava dizer aqui! Você inclusive deve estar entre os que consideram a obra dele como "Filosofia"! Seria o mesmo que pensar que Mises é filosofia do Main Stream de Economia..
  • Mauricio  19/11/2014 00:36
    Só porque minha mente fica me vislumbrando com pensamentos, e também porque sempre me vem a memória que devemos nos expressar corretamente para sermos bem entendidos. Eu sei que Platão não era liberal se foi o que em tão poucos argumentos você tentou trespassar, mas eu vivo no Brasil e ainda assim sou liberal. E olhe só eu reconheço todo o processo político brasileiro e talvez isso tenha me tornado liberal.

    O mesmo vale para as obras de Platão, o que eu tirei de lá não foi a sua teoria principal de República, mas sim a piada que Platão fez ao se colocar dando surra de piroca nos Sofistas os quais ele era incapaz de vencer em um debate fora de seu livro. Sócrates que talvez seja meramente um personagem de Platão se considerava o mais sábio da Grécia, pois "sabia que nada sabia".

    Se você conhece o tripé austríaco deveria saber que a Ação Humana junto ao tempo gera incerteza. E que as teorias portanto são incertas. Deveria saber também que o termo política vem das definições de Platão e entendimento dessas, portanto se tornam válidas. Agora subjugar meu pensamento meramente por eu ter lido tais obras é o mesmo que subjugar Mises por ter lido Marx.

    A maior vitória que tenho dessas leituras não é o tanto que aprendi com elas, mas sim o tanto que me desaprendi com elas, pois só através delas que comecei a verdadeira pesquisa e hoje estou aqui estudando os autores Austríacos. E daqui sabe lá para onde eu vou!
  • Jorge  23/11/2014 04:39
    Você ainda vai machucar alguém seriamente com tanto trespassar.
  • Silvio  23/11/2014 21:37
    Depois de sua logorréia auto-elogiosa, digo o seguinte:

    a) Mises era liberal não por causa de Marx, mas apesar disso. Mises era liberal porque seguiu a tradição intelectual de mestres como Menger e Böhm-Bawerk;

    b) Platão era a favor de uma ditadura de iluminados, algo nada liberal. Na verdade, ele era a favor dessa e de outras loucuras. Para mais detalhes: www.mises.org.br/Article.aspx?id=1418

    c) Rosseau era, entre outras loucuras, contra a propriedade privada. Nada libertário;

    d) Kelsen foi um positivista, sendo o positivismo no estudo da economia rejeitado por Mises e pela EA. Para mais detalhes: www.mises.org.br/Article.aspx?id=1299.

    Desse modo, repito: se você leu esses autores e se tornou libertário por causa deles, você não entendeu nada do que leu.

    PS: se numa eventual resposta a este meu comentário você resolver ser prolixo novamente, já te adianto que este será o destino dado à sua réplica.
  • iohan  18/11/2014 20:46
    Não sou um especialista nesta área mas tenho a plena convicção que não há nenhuma possibilidade de tirar o poder do estado, ou até mesmo limita-lo. O estado tem que existir. Cada um com suas funções/atribuições e com seus devidos afazeres. Imaginemos a total privatização da saúde, da segurança, da educação, da justiça e etc. como fariam as pessoas que não tem renda, por exemplo, para paga-los? Como fariam para custear um hospital? Como fariam as pessoas mais desfavorecidas para "contratar" sua segurança? Ou para pagar um escola? Para ter saneamento em sua casa ou bairro? Por mais que as instituições públicas são ineficientes na execução e em suas administrações, temos que dar crédito ao serviço que não visa lucros financeiros e sim a prestação de serviços voltados para o bem da sociedade. Não sejamos hipócritas, por favor. Essa ideia de que o estado é o mau de todas as coisas não passa de uma visão retrógrada e sem muitos fundamentos práticos. Quer um exemplo de ausência do estado e privatização do serviço público? Os bairros mais afastados e as favelas, são ótimos exemplos de omissão do poder do estado. Na sua grande maioria encontram-se milícias e quadrilhas que comandam essas comunidades na base da opressão e do terror. Enfim, o que existe é a má alocação dos recursos oriundos da população e do meio privado, o que ocorre na verdade é o interesse de políticos/partidários que são financiados pelo próprio capital privado. Portanto tudo isso se torna uma grande contradição.
  • felipe  18/11/2014 22:11
    iohan,

    todos esses serviços: educação, saúde , saneamento e segurança ja foram discurtido em inúmero artigo aqui.


    O ponto do seu argumento que estarei disposto a responder é sobre as milicias e os bairros pobres.

    Veja bem o que você está dizendo:
    Uma população que foi desarmada pelo estado, empobrecida pelo estado, e é extorquida por agentes do estado. E você diz que a culpa é a falta de estado.

    A questão de má alocação por parte do certo privado demonstra a sua falta de conhecimento sobre economia.
    No livre mercado os recurso são alocados para atender as necessidades mais urgente dos consumidores, quem mais se beneficia nesse sistema é quem melhor atende os consumidores.

    Agora quem distorce tudo e aloca os recursos de maneira contraria ao consumidor é o estado
  • felipe  18/11/2014 22:41
    correção: setor*
  • Silvio  18/11/2014 22:12
    Aí que você se engana redondamente. Acabar com o estado é a coisa mais simples do mundo. O difícil é fazer a quantidade necessária de pessoas se aperceber de que todos nos encontramos na situação descrita em ambas as imagens:

    3.bp.blogspot.com/-fi1lnQ57WlU/Tfs0lSYssxI/AAAAAAAAAkM/Ya2m3NQKfB4/s1600/Burro+amarrado.jpg

    e

    cdn.themetapicture.com/media/funny-politician-people-cartoon.jpg

    Uma vez que isso ocorrer, o estado se esvanecerá como um sonho ruim ao acordarmos. Basta que uma massa crítica tome ciência de sua condição.
  • Dom Comerciante  19/11/2014 00:14
    Tenho uma dúvida quanto a hierarquia: Segundo os anarquistas em geral, deve-se abolir a hierarquia(por ela ser a essência de todo Estado) para só depois abolir o Estado, alguém poderia me responder a isso?
  • Ricardo  19/11/2014 01:00
    Não, ninguém fala em abolir a hierarquia. Não os libertários pró-livre mercado.
  • Dom Comerciante  19/11/2014 13:09
    Mas nesse caso o Estado não continuaria a existir já que a hierarquia define os melhores e os piores na sociedade?
  • Felipe  19/11/2014 16:15
    Dom Comerciante ,

    Não sei os anarquistas em geral, mas para os libertários não há nada contra a hierarquia.

    Hierarquia faz parte da vida, está na família, na empresa, na igreja, no exercito, num clube.


    Hierarquia e regras são importantes para o funcionamento de um estabelecimento privado.

    Na sua casa você tem suas regras, num restaurante o dono tem a suas regras.

    O problema é a intromissão do estado sobre a propriedade privada, onde o estabelecimento de regras são feito contra a vontade do individuo.

    É o que se pode chama de servidão involuntária.

    Espero que tenha entendido.
  • gabriel  20/11/2014 15:16
    O problema q vejo na hierarquia é apenas quando ela se torna a prioridade principal. Tal qual obedecer a hierarquia pela hierarquia, assim quem esta no 'topo' da hierarquia mandaria e os que estão abaixo devem obedecer.
    Acredito que tenha sido este o sentido da pergunta do dom comerciante. Concordo com ele que se a hierarquia for o pilar principal o estado nada mais seria que o ente do topo hierarquico. Porem acredito que a hierarquia faz parte da sociedade mas não deve sobrepor o voluntarismo.
    Falo apenas por mim mesmo não represento ninguem mais alem de mim então sinta se a vontade de me corrigir se essa não foi sua intençao com a duvida
  • patricio  19/11/2014 10:10
    Pessoal,
    sugiro escrever um artigo sobre este escândalo na Petrobras e em outras estatais. É impressionante como consigo perceber todos os conceitos bem explicados por aqui como: a ojeriza dos grandes grupos à livre concorrência e como estes se associam a burocratas para criar barreiras (normas/legislação)e tomar a coisa pública para proveito próprio. O mais interessante é que se pegar um Paulo Roberto, Yossef e Renato Duque e perguntar se eles conhecem Mises eles provavelmente irão ficar com cara de paisagem de Windows.
  • Marcos  19/11/2014 10:41
  • Jonatas  19/11/2014 12:18
    Quem acredita em anarquismo acaba caindo na mesma armadilha dos princípios comunistas. Enfim, segue dois links do Hayek sobre o assunto.

    increasingmu.wordpress.com/2012/07/07/for-the-last-time-hayek-was-not-an-anarchist/

    www.youtube.com/watch?v=m3hSA35ygeo
  • Lula contra a midia golpista  19/11/2014 18:01
    Esse anarcocapitalismo não passa de um sistema disfarçado dos proprietários do capital para recuperarem o poder que pederam ao longo dos séculos.

    Querem retornar a era da revolução industrial, em que crianças eram obrigadas atrabalhar 16 horas por dia.

    A conquista do estado democratico, é nada menos do que uma conquista do povo.

    E parece que a velha elite ainda não entendeu isso, estão com medo por que agora o povo está comendo mais, não podem pagar salários miséraveis ao povo, o seus lucros diminuiram.

    Não adianta, o que o povo conquistou ninguém tira!
  • Zica  19/11/2014 18:30
    Muito edificante esse artigo. Apesar de praticamente ser dedicado a um público específico (os minarquistas) tem utilidade para todos, pois chama ao conhecimento. Infelizmente - diferente das usuais tecnologias que já são apresentadas prontas pra comprar e usar - as ideias estão em total dependência da adesão das pessoas para só depois se constituir e ter condições de funcionar.

    E mais do que qualquer outro arranjo, o anarco-capitalismo depende imensamente de que seus adeptos sejam também "vendedores", e que tenham o máximo da engenhosidade de seu funcionamento na ponta da língua, porque só assim é possível se conquistar novos integrantes. E é de se esperar que este seja um pensamento comum a todos. Porque não tem utilidade nenhuma ser anarco-capitalista e dizer que anarco-capitalismo é para o futuro, para daqui a muitas gerações, etc. O que vai valer mesmo é fazê-lo funcionar; nem que seja em apenas um rincão deste país.

    Grande abraço
  • J. Rodrigues  19/11/2014 21:52
    Respondendo a um estatista que me chamou de anarquista dando à palavra um tom pejorativo, eu pedi que ele fizesse uma lista das dez atitudes mais importantes da sua vida (como escolher parceiro sexual, comer, dormir, escolher a roupa, etc.) e ao final constatamos que em nenhuma delas ele admitia a interferência do estado. Eis aí um bom teste.
  • Eduardo  19/11/2014 23:10
    Senti que esse artigo foi escrito especialmente para mim, na verdade, a piada no final foi um tapa na minha cara hahahaha

    Desde que encontrei o Mises, me tornei minarquista, mas meus argumentos para defender um estado, mesmo minimo, estão sendo desconstruídos um a um conforme eu leio artigos e livros á respeito, seja defendendo o estado ou estando contra ele.

    Vamos ver se até o fim desse ano eu mudo de opinião.

  • Rodolfo Oliveira  20/11/2014 17:02
    O pecado (ou como vocês quiserem chamar) impossibilita esse modelo de sociedade.
  • Emerson Luis, um Psicologo  20/11/2014 17:10

    Podemos imaginar como se sentiam os abolicionistas décadas ou séculos antes do fim da escravidão no ocidente, enxergando o mal e vendo poucas melhoras.

    * * *
  • Pedro Ivo  20/11/2014 17:19
    "Há uma piada que se tornou corriqueira nos últimos anos no meio libertário: qual a diferença entre um minarquista e um anarquista? Resposta: seis meses. Se você valoriza princípios, coerência e justiça, e se você se opõe à violência, ao parasitismo e ao monopólio, pode ser que nem sejam necessários seis meses. Comece a ler e veja até onde essas ideias levarão você."

    hahahahahahaha! Comigo foi assim mesmo: uns 6 meses
  • Queiroz  21/11/2014 17:43
    Esta questão do Mini-Estado para promover a segurança e a justiça é uma que eu tento me livrar e não consigo totalmente (e infelizmente já se passaram 6 meses).

    Concordo que um estado não deveria ter monopólio da justiça e da segurança.
    Concordo ser um crime o processo de apropriação via imposto.

    Mas temo que na inexistência de uma força não privada, surgisse um estado corporativo,
    que uma empresa de milicia pudesse se associar a outras, e monopolizar este mercado via força.
    Se o Mini - estado tem o potencial para crescer, uma empresa de segurança tem o potencial para criar e impor as próprias regras, e desta forma impedir a concorrência.

    As vezes penso que a solução seria (e tenho dúvidas quanto a isso - aceito as criticas):

    Um "estado" responsável pela segurança e justiça, mas sem monopólio delas.
    Cuja fonte de renda sejam alugueis sobre propriedades e não impostos.
    Quase como uma empresa, mas cujas ações não podem ser monopolizadas, pois cada cidadão possui uma delas pelo simples fato de ser um cidadão.

    Seria uma empresa ineficiente, sabemos disso, a eleição nunca fornecerá a melhor administração, porém a fonte de renda fixa impediria a falência ou o agigantamento.
    Precisaremos de empresas de segurança, tanto para termos melhor qualidade, quanto para serem contraponto ao risco desta "empresa pública". Mas esta "empresa pública" seria uma garantia das agências de segurança se não tornarem monopolistas.

    aonde está a falha deste raciocínio



  • Andre Cavalcante  25/11/2014 17:00
    Queiroz,

    O seu problema é a definição de estado! Se você acha que estado é só este ser institucionalizado que estamos vendo hoje, a sua proposta parece fazer sentido, mas não é. Se uma empresa crescer o suficiente e se impuser como fornecedora única de segurança em uma dada região, temos um estado. A sua proposta de aluguéis de imóveis só seria válida se fosse voluntária, se não, isso é outra forma de imposto.

    Liberte-se você, isto é, as suas ideias da necessidade do estado para se viver. Mesmo hoje, isso é até que é fácil no Brasil, pois a gente tem que pagar praticamente todos os serviços que o governo, em teoria, teria que te fornecer de graça, como saúde, educação, cultura, lazer etc. e, como a polícia e a justiça não funcionam mesmo, tu tens que te arranjar de outra forma, por exemplo, rezando pra Deus pra não ter a sua casa invadida por "sem tetos".

    Abraços.
  • Uriel Meneguzzi  24/11/2014 03:06
    Queiroz, a sua solução é criar um monopólio para combater a possibilidade de existir um outro monopólio? A partir do momento que essa tal 'empresa' monopolizar pela força e não mais pela eficiência/preços baixos, já teremos um novo Estado, afinal esses tais 'aluguéis' não seriam nada mais do que mais uma forma de subversão terminológica para justificar o roubo/escravidão institucionalizada.

    Seguindo a sua linha de raciocínio e sem defender ideias totalitárias, seria melhor propor a existência de governos voluntários (seguradoras com financiamento voluntário, sem fins lucrativos, ou que fossem financiados 100% por filantropia/trabalho voluntário dos próprios moradores, mútua-ajuda, cooperativas de bairro, etc..) que oferecessem tais serviços através de contratos com os proprietários das ruas/casas/condomínios e que existissem simultaneamente com as empresas mais competitivas no mercado livre de fornecimento de segurança, sendo que assim como as empresas, tais cooperativas obtivessem sua renda 100% de forma voluntária.
    Muito provavelmente, o fluxo de inovação e melhores preços viriam primeiramente das empresas privadas, entretanto, as cooperativas tenderiam a acompanhar tais inovações e manter uma disciplina muito próxima do mercado livre apesar de não possuir um sistema de preços estruturado (caso queiram sobreviver e que consigam ser eficientes), talvez a única vantagem desse modelo seria que a agência de segurança estaria mais integrada as comunidades locais (por ser composto por moradores locais e conhecidos de bairro).
    O mais importante de se frisar é que cada região/bairro/rua possa contratar/deixar de utilizar os serviços nas diversas opções existentes (sejam por cooperativas ou as disponível no mercado competitivo), ou seja, que nenhum direcionamento seja compulsório e que qualquer contrato possa ser quebrado por parte do consumidor se o serviço oferecido não for o prometido em contrato, e que se algo que possa ser caracterizado como 'monopólio' surgir, que seja pela eficiência, preços baixos e respeito ao consumidor.(E isso só pode acontecer em um cenário a onde não exista interferência estatal, esse argumento de que é necessário uma empresa estatal para garantir que não se formem monopólios privados os estatistas usam em todos os setores e é geralmente a partir daí que os monopólios e oligopólios se formam).
  • Henrique Mareze  26/11/2014 01:24
    Perfeito! Nunca tinha pensado nisso antes:

    "Dado que a produção sempre deve preceder qualquer depredação, conclui-se que o livre mercado é anterior ao estado. O estado nunca foi criado por um "contrato social"; ele sempre nasceu da conquista e da exploração."

    Uma aula em meio parágrafo.
  • Lennon  09/01/2015 17:13
    E o que os libertários tem a dizer sobre esses ataques na frança,

    apostos que estão todos constrangidos agora e pensando "Ixi a realidade é um pouco diferente do que imaginamos".
  • Ringo  09/01/2015 18:35
    Oi?! Como assim? Um bando de fanáticos armados metralhando gente que foi desarmada por um governo socialista, e são os libertários que têm de dar respostas?!

    Devo estar na Twilight Zone...
  • Lennon  09/01/2015 19:10
    E você acha que a solução para acabar com o terrorismo é cada cidadão portar uma AK-47??

    Legal, ai criamos outro problema, qualquer briga de transito pode virar uma chacina.

    Esse é o problema de vocês (libertários), acreditam em soluções fáceis e sem sacrifícios.

    Esquecem que o maior inimigo da humanidade é o próprio ser humano.

    O que precisamos é de uma policia ainda mais forte, com um estado mais presente, vigiando e protegendo o cidadão.
  • Paul  09/01/2015 21:08
    Eu também acho gozada essa inversão de valores e de ônus da prova.

    A França é um país com um estado enorme e provedor, há assistencialismo para tudo, e até mesmo os imigrantes ilegais recebem ajuda do governo. Além disso, como foi dito, há proibição do porte de armas.

    Aí vem esse cidadão e diz que as coisas ruins que ocorrem lá são culpa dos anarcocapitalistas, e que são eles que têm de se explicar!

    É inacreditavelmente surreal!

    É como se alguém dissesse que as mazelas da Coréia do Norte foram causadas pelo excesso de capitalismo.


    P.S.: aí o sujeito, com as quatro patinhas firmes no chão, diz que precisamos "de um estado mais presente, vigiando e protegendo o cidadão."

    Ué, ele tá falando de onde? Esse cenário é justamente o que se vê na França! Novamente inacreditável!
  • Mr. M  09/01/2015 22:11
    "Esquecem que o maior inimigo da humanidade é o próprio ser humano.

    O que precisamos é de uma policia ainda mais forte, com um estado mais presente, vigiando e protegendo o cidadão."


    Suponho que a polícia e o estado serão comandados por extraterrestres? Ou então o ser humano, que é o maior inimigo do ser humano (palavras suas, não minhas), quando tem todo o poder supremo de vigiar e reprimir os outros vira magicamente um anjo?
  • Forever  09/01/2015 22:45
    '' E você acha que a solução para acabar com o terrorismo é cada cidadão portar uma AK-47??
    Legal, ai criamos outro problema, qualquer briga de transito pode virar uma chacina.
    ''.

    Sério que qualquer briga de trânsito viraria uma chacina? Seguindo sua lógica torta devemos proibir o carro, a moto, a faca de cozinha, o garfo. Tudo isso se usado de forma agressiva mata. Mas a sua visão míope não deixa você enxergar isso, para você o problema se concentra só na arma de fogo.

    Já pensou que absurdo, um motorista exaltado desce de seu veículo e esfaqueia as pessoas ao seu redor? Que horror! É por isso que Renan Calheiros deve fazer uma lei que proíba a comercialização da faca, não podemos viver mais na barbárie, certo Lennon?

    ''Esse é o problema de vocês (libertários), acreditam em soluções fáceis e sem sacrifícios.
    Esquecem que o maior inimigo da humanidade é o próprio ser humano
    .''

    Pior do que os libertários ''que acreditam em soluções fácies e sem sacrifícios''--seja lá o que isso signifique--, é uma pessoa que acredita nos burocratas de Brasília, isso sim é um problema.

    ''O que precisamos é de uma policia ainda mais forte, com um estado mais presente, vigiando e protegendo o cidadão''.

    Não sei se você conhece como à França funciona, mas lá tem abundância disso. Estado gigante e interventor, ou seja, forte do jeitinho que você quer, logo não sei por que você está esperneando. Cabe a você explicar o porquê o governo francês não conseguiu impedir tal atentando mesmo sendo ''presente''.
    O seu comentário inteiro se resumi em uma única frase: O Estado falhou, a solução é mais Estado. Nonsense total.
  • Yoko  09/01/2015 20:24
    Quem fica imaginando coisa é você. E, aliás, você também é um anarquista. Então não vem pagar sapo aqui.


    "Imagine there's no countries. It isn't hard to do"

  • Pobre Paulista  09/01/2015 21:48
    Os libertários tem a dizer o de sempre: O estado estimula o ódio.
  • Rafael Lopes  23/10/2022 03:22
    Ótimo artigo! Muito didático e me ajudou a reforçar ainda mais minhas convicções anarcocapitalistas. Para aqueles que se consideram "minarquistas" ou até mesmo "estadistas fiéis", é um ótimo pontapé inicial ou final para refletir sobre seus próprios pensamentos e ideias. Este é o caminho e a verdade, o anarcocapitalismo é a solução!


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