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Ser contra o laissez-faire é ser a favor da onipotência estatal e da divinização de seus burocratas
Defensores do estado deveriam, no mínimo, ter a franqueza de admitir isso claramente

Na França no século XVIII, a expressão laissez-fairelaissez-passer foi a fórmula adotada pelos defensores da liberdade para condensarem a sua filosofia.

Tais pessoas aspiravam a implantar uma sociedade em que o mercado não fosse obstruído por regulamentações que impedissem a livre iniciativa de cada cidadão, por privilégios concedidos pelo estado aos seus empresários favoritos, por impostos que desestimulam o empreendedorismo, pela burocracia, e por todos os tipos de subsídiostarifas protecionistas.

Para poder atingir esse objetivo, os defensores do laissez-faire propunham a abolição de todas as leis e regulamentações que arbitrariamente impedissem os indivíduos mais esforçados e mais eficientes de superar seus concorrentes menos esforçados e menos eficientes, os quais só se mantinham no mercado por serem protegidos por tarifas, subsídios e regulamentações criadas pelo governo exatamente para blindá-los da concorrência.

Propunham também a abolição de todas as barreiras que impedissem a livre circulação de bens e de pessoas.

Era esse o significado dessa famosa máxima.

A verdadeira batalha

Em nossa época atual, em que prevalece uma preferência passional e irracional pela onipotência governamental, a expressão laissez-faire está desacreditada. A opinião pública e os intelectuais a consideram hoje uma manifestação de depravação moral e de suprema ignorância.

Na visão dos intervencionistas, a escolha estaria entre, de um lado, "forças automáticas" e, do outro, "planejamento consciente". É evidente, acrescentam eles, que confiar em processos automáticos é pura estupidez. Nenhuma pessoa sensata poderia seriamente recomendar não se fazer nada e deixar as coisas seguirem seu curso sem a interferência de uma ação intencional.

Um planejamento — prosseguem eles —, pelo simples fato de apresentar um ordenamento racional, é incomparavelmente superior à ausência de qualquer planejamento. Laissez-faire, dizem eles, significa: deixem perdurar as desgraças; não tentem melhorar a sorte da humanidade por meio de ações sensatas.

Esse argumento é completamente falacioso. Ele defende o planejamento estatal, feito por burocratas, baseando-se exclusivamente em uma interpretação metafórica inadmissível. Baseia-se apenas nas conotações implícitas ao termo "automático", utilizado habitualmente — em um sentido metafórico — para explicar o funcionamento do mercado. 

Automático, segundo o Concise Oxford Dictionary, significa "inconsciente, ininteligente, meramente mecânico". Automático, segundo o Webster's Collegiate Dictionary, significa "não sujeito ao controle da vontade ... feito sem pensar e sem intenção ou direção consciente". Que vitória para o defensor do planejamento poder dispor desse trunfo!

A verdade é que a opção não é entre, de um lado, um mecanismo rígido e sem vida, e, de outro, um planejamento consciente e onisciente. A alternativa não é entre ter ou não ter um plano. A questão essencial é: quem deve fazer o planejamento?

Deveria cada indivíduo planejar para si mesmo ou caberia a um governo benevolente planejar por todos? A disputa não é entre automatismo "versus" ação consciente; é entre ação individual autônoma "versus" ação exclusiva do governo.

É entre liberdade "versus" onipotência governamental.

Quem deve decidir?

Laissez-faire não significa "deixem funcionar as forças mecânicas e desalmadas". Significa, isso sim, "deixem os indivíduos escolherem de que maneira desejam cooperar na divisão social do trabalho; deixem que os consumidores determinem o que os empresários devem produzir."

Já o planejamento defendido pelos intervencionistas significa "deixem ao governo a tarefa de determinar e a capacidade de impor suas decisões por meio do seu aparato de coerção e compulsão."

No regime de laissez-faire, diz o entusiasta do planejamento centralizado, os bens produzidos não são aqueles de que as pessoas "realmente" necessitam, mas sim aqueles cuja venda proporciona maiores lucros.

O objetivo do planejamento seria, portanto, dirigir a produção no sentido de satisfazer as "verdadeiras" necessidades dos consumidores.  

Ora, mas quem, senão os próprios consumidores, deve decidir quais são suas "verdadeiras" necessidades?

São os próprios consumidores que determinam, por meio do seu ato de comprar ou se abster de comprar, o que eles desejam e o que deve ser produzido. São essas pessoas, por meio de seus atos voluntários, que determinam quem dirigirá as grandes indústrias e quem limpará o chão; quantas pessoas trabalharão nas minas de cobre e quantas trabalharão no cinema.

Atribuir a cada um o seu lugar próprio na sociedade é tarefa dos consumidores, os quais, ao comprarem ou absterem-se de comprar, estão determinando a posição social de cada indivíduo. Os consumidores determinam, em última instância, não apenas os preços dos bens de consumo, mas também os preços de todos os fatores de produção. Determinam a renda de cada membro da economia de mercado. São os consumidores e não os empresários que basicamente pagam os salários ganhos por qualquer trabalhador.

Se um empreendedor não obedecer estritamente às ordens do público tal como lhe são transmitidas pela estrutura de preços do mercado, ele sofrerá prejuízos e irá à falência. Outros homens que melhor souberam satisfazer os desejos dos consumidores o substituirão.

Os consumidores prestigiam as lojas nas quais podem comprar o que querem pelo menor preço. Ao comprarem e ao se absterem de comprar, os consumidores decidem sobre quem permanece no mercado e quem deve sair; quem deve dirigir as fábricas, as fornecedoras e as distribuidoras. Enriquecem um homem pobre e empobrecem um homem rico. Determinam precisamente a quantidade e a qualidade do que deve ser produzido. São patrões impiedosos, cheios de caprichos e fantasias, instáveis e imprevisíveis. Para eles, a única coisa que conta é sua própria satisfação. Não se sensibilizam nem um pouco com méritos passados ou com interesses estabelecidos.

Nenhuma dessas escolhas dos consumidores é definitiva: são revogáveis a qualquer momento. O processo de seleção não pára nunca.

O que os amantes do estado realmente querem

No fundo, o que os defensores do planejamento desejam é afrontar a vontade dos consumidores, e substituí-la pela sua própria vontade. É suprimir essa democracia do mercado e se auto-declararem czares da produção. Estão convencidos de que suas motivações são mais elevadas e que, como se fossem super-homens, estão sendo chamados a impor os seus valores à massa de seres inferiores.

Sendo assim, eles deveriam, no mínimo, ter a franqueza de admitir isso claramente.

Toda essa louvação apaixonada pela proeminência da ação governamental não passa de um pobre disfarce para a autodeificação do intervencionista. O grande deus estado só é assim considerado porque se espera que faça exclusivamente aquilo que o defensor do intervencionismo gostaria que fosse feito. O único plano genuíno é aquele aprovado pessoalmente pelo próprio planejador. Todos os outros planos são meras falsificações.

Ao se referir a "plano", o que o crente dos benefícios do planejamento tem em mente é, sem dúvida, o seu próprio plano. Não lhe ocorre a possibilidade de que o plano implantado pelo governo possa ser diferente do seu. Os vários planejadores só concordam em um ponto: na sua rejeição ao laissez-faire, isto é, a que o indivíduo possa escolher e agir. O desacordo entre eles é total, quando se trata de definir o plano a ser adotado.

Sempre que se lhes mostram os evidentes e incontáveis defeitos das políticas intervencionistas, reagem dizendo que essas falhas são o resultado de um intervencionismo espúrio; o que nós defendemos, dizem eles, é o bom intervencionismo e não o mau intervencionismo. E, é claro, bom intervencionismo é o preconizado por quem assim o qualifica.

Laissez-faire significa "deixem o homem comum escolher e agir; não o forcem a se submeter a um tirano".

Quem pode ser contra?

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O artigo acima contém excertos do livro Ação Humana, de 1948.


autor

Ludwig von Mises
foi o reconhecido líder da Escola Austríaca de pensamento econômico, um prodigioso originador na teoria econômica e um autor prolífico.  Os escritos e palestras de Mises abarcavam teoria econômica, história, epistemologia, governo e filosofia política.  Suas contribuições à teoria econômica incluem elucidações importantes sobre a teoria quantitativa de moeda, a teoria dos ciclos econômicos, a integração da teoria monetária à teoria econômica geral, e uma demonstração de que o socialismo necessariamente é insustentável, pois é incapaz de resolver o problema do cálculo econômico.  Mises foi o primeiro estudioso a reconhecer que a economia faz parte de uma ciência maior dentro da ação humana, uma ciência que Mises chamou de "praxeologia".


  • Viking  22/03/2016 15:35
    magnífico, como sempre!
    Ludovicão da massa era genial!
  • Marcelo  10/01/2023 14:15
    Enquanto o livre mercado luta para proteger o cidadão da indevida interferência estatal na sua esfera de liberdade individual, o monopólio político e econômico luta para proteger o Estado contra a liberdade do cidadão.
    Interessante notar, que quem criou a narrativa da liberdade francesa, foi justamente o "metacapital" interessado em assumir o poder político e econômico da época.
    Parece contraditório e é mesmo. A dialética comunista (dialética da loucura) não tem a menor lógica, pois só almeja alcançar o poder, em qualquer época e em qualquer lugar, não importa o discurso.
  • Adgefeson Rodrigues  22/03/2016 16:07
    Excelente texto... Revela toda a verdade sobre a intervenção do estado na economia de mercado.
  • Geraldo Scarparo Pohlmann  22/03/2016 16:08
    Incrível como os textos de Mises continuam atualíssimos, mesmo décadas depois de escritos.
  • Rafael  22/03/2016 16:56
    Se tivesse sido escrito ontem ainda seria totalmente aplicável. Só ao ver o autor que percebi que o texto é antigo.
  • Capital imoral  22/03/2016 16:30
    Quem pode ser contra?
    -----------------
    Caro Mises refutador por Karl Marx, Eu vou te dizer quem pode ser contra: O proletariado.
    Pois se analisarmos, sob o arranjo de livre mercado, o trabalhador é o consumidor, mas também é a eterna ferramenta. Se existe liberdade, vai existir a liberdade do homem explorar o homem, portando isso é imoral, e precisa de uma mente livre para intervir. Veja como funciona o sistema que te explora:

    Um dia tem 24 horas.
    O cidadão comum trabalha 8 horas + 1 hora de almoço.
    Sobram 15 horas.
    Muitos gastam mais de uma hora para chegar ao emprego, ida e voltam somam aproximadamente 4 horas.
    Sobram 11.
    Espera-se que o ser humano comum tenha cerca de 8 horas de sono diárias.
    Sobram 3 horas.

    A maioria esmagadora de quem tem essas 3 horas livres por dia recebe cerca de um salário mínimo, valor inferior a mil reais. Uma pessoa dessa não tem condições de contratar alguém para cuidar das tarefas da casa. Logo, o cidadão tem que usar essas 3 horinhas de descanso para lavar, passar, fazer comida, cuidar das crianças etc.

    3 horas "livres" por dia por míseras 800 pratas.
    No final do dia, somos escravos por 7/8 do dia, enquanto somos livres apenas 1/8.



    Mas ai vai haver um dia na semana, em que você poderá se dar ao luxo de ser o "consumidor". neste dia obviamente você vai gastar o seu pouco salario que o capital te deu. E a pessoa acha simplismente essa equação normal, uma equação aceitável.

    quem são os burocratas? São os caras que perceberam que isso é errado, que isso é imoral, que isso é exploração do homem pelo homem em um espaço de liberdade.

  • Viking  22/03/2016 21:38
    hahahahahaha

    sinto falta quando voce nao aparece por aqui.

    pois bem, em paises ricos as pessoas trabalham bem menos que no Brasil.
    trabalhariam ainda menos se os governos nao cobrassem tantos impostos.
  • Gari capitalista  22/03/2016 23:28
    Capital imoral,

    "No pain, no gain."

    Reflita um tempo sobre isso. Conversamos depois, ok? (nas minhas 3 horas.. hahahaha)

    ------
    P.S.: Se você está tentando ser sarcástico, precisa se esforçar mais, fera!
    Faça umas aulas com o Economista da UNICAMP ou com o Típico Filósofo. Estes sim, sabem usar de sarcasmo. Você está parecendo um esquerdista falando. De verdade, precisa melhorar.
  • 'aluno  23/03/2016 13:25
    Nossa, 'capital imoral' você é fera cara! Confesso que realmente precisamos de gente idealista e cheio de moral para nos proteger, pois do contrario iremos ser explorados por esses bando de egoísta.
    Só tem um problema meu caro capital imoral, é quando esse pessoal todo cheio de moral e de boas intenções chegam lá em cima, eles metem a mão na grana que pagamos de impostos e põem no bolso deles e continuam discursando para nós trouxas para continuarmos mantendo eles lá para sempre amem.
    Capital imoral, vai ver se eu estou lá esquina, vai! Já não tem tanto idiota assim ao ponto de se agachar para os cara montar e por espora. De boas intenções o inferno está cheio, já dizia a minha vovozinha.
  • João Paulo Lima  23/03/2016 12:36
    Pois é, amigo Capital Imoral. Para pessoas como você, que acham que o trabalho é uma escravidão, não é fácil entender as coisas. Sugiro que você construa uma máquina do tempo e volte para quando seria possível fazer parte da corte de algum reino. Assim você poderia continuar achando que trabalhar é algo nojento e ainda poderia passar seu tempo bajulando o rei e a rainha, como se fazia há pouco tempo. Porém, para se construir a máquina do tempo será necessário trabalhar. E agora?
  • lucas  23/03/2016 13:49
    As oito horas foi criada salvo engano por ford, onde ele achava que os trabalhadores iriam consumir mais, ou seja, foi um capitalista que achou uma solução para um problema. Eu como defensor da liberdade não posso passar os limites da liberdade de outro individuo, como eu que rogo pela liberdade posso querer ultrapasar a liberdade de outro individuo ? E salário minimo e afins você já sabe sobre o nosso posicionamento.
  • Benitez  23/03/2016 17:55
    O burocrata é mais um custo a ser contabilizado. No Brasil um custo elevado demais, inclusive. Será pago pelo empregado, pelo empregador e pelo consumidor. Os proletários estão cansados é da esperança que um burocrata irá salvá-los. Os técnicos podem escrever é livros e fazer palestras gratuitas ao povo e tentar desenvolver as suas idéias, não impo-las através de influencias nos governos.
  • Fabio  23/03/2016 19:58
    É incrível, a mesma cantilena de quando eu cursava faculdade, nos distantes anos 90...os caras chegaram ao poder, não fizeram nada disso que o ilustre cidadão aí prega, enriqueceram uma elite sindical, estão deixando o poder e estarão na oposição pregando esse mesmo "catecismo". Hoje um esquerdista no Brasil se assemelha a um pastor ou padre, prometendo o paraíso que nunca chega. Vai renovar o discurso, amigo, esse aí tá muito "surrado", vai plantar batatas ô bobalhão, padreco vermelho!
  • Gari comunista  23/03/2016 21:13
    Pois é... É por isso que eu não vejo a hora de chegar o comunismo, já estou preparando até minha agenda: de dia vou acordar umas 10:00, ir a padaria, comer um pão com manteiga e tomar um pingado. A tarde vou trabalhar em um shopping, ficar dando informações para as gatinhas, tomar um refrigerante e comer um cachorro quente. A noite, vou ser gandula de futebol nos jogos do curinthian, vou assistir os jogos do timão bem de perto. E tudo isso só será possível graças ao mestre Karl Marx.

    "Na sociedade comunista, porém, onde cada indivíduo pode aperfeiçoar-se no campo que lhe aprouver, não tendo por isso uma esfera de actividade exclusiva é a sociedade que regula a produção geral e me possibilita fazer hoje uma coisa, amanhã outra, caçar de manhã, pescar à tarde, pastorear a noite, fazer crítica depois da refeição, e tudo isto a meu bel-prazer, sem por isso me tornar exclusivamente caçador, pescador ou crítico"
  • Fabio Riccardo  22/03/2016 17:19
    Em uma sociedade anarco, quem iria por livre e espontânea vontade investir em pesquisas como a cura de doenças, avanços biológicos, fisicos e quimicos? Principalmente aqueles responsáveis pelos simples avanços cientificos, sem uma visão, ao menos em curto prazo, de obtenção de lucros?

  • Fabio Riccardo  23/03/2016 13:15
    Mises seus ninjas. Sempre tem as respostas haha
  • opinador  22/03/2016 18:14
    Meu amigo caso vc não saiba, Harvard e MIT são instituições privadas e que visam lucros.

    Essas duas instituições são as maiores produtoras de premios nobel do mundo.

    O número de pesquisas relevantes (não como nossas universidades publicas) nessas universidades é imenso.


  • Fernando  22/03/2016 17:23
    "deixem o homem comum escolher e agir; não o forcem a se submeter a um tirano"

    Certo. Em absoluto? Não creio. Pois como não haver tirania no caso do Mc Donalds, dentro dos EUA, para ficar apenas neste exemplo, em que empurram goela abaixo das pessoas refrigerante com copos sobredimensionados justamente para vender mais?

    Como por exemplo o Mercado (os consumidores) selecionar os melhores se os "melhores" detém mais informações sobre o malefício de um produto que estão vendendo? Não creio que sem desregulamentação os consumidores estarão protegidos.

    Trocar a tirania do Estado pela tirania de algumas empresas não muda nada, só muda mesmo o senhor a ser servido.

    Os bonitinhos aqui realmente acham que as empresas estão interessadas na formação dos cidadãos? Acham mesmo que os consumidores selecionam as melhores, mais éticas?
  • Lazarini  22/03/2016 18:09
    Nossa! A tirania do McDonald's, que está invadindo a casa das pessoas e enfiando "Coca-Cola sobredimensionada" goela abaixo das pessoas! Oh, quem poderá nos defender dessa empresa tirana?

    Socorro, estou sendo sequestrado pelo Ronald!

    "Como por exemplo o Mercado (os consumidores) selecionar os melhores se os "melhores" detém mais informações sobre o malefício de um produto que estão vendendo?"

    Um argumento melhorzinho que o seu -- mas não muito -- foi formulado por dois prêmios Nobel, que se revelaram completos imbecis. Um austríaco não precisou de mais do que um parágrafo para refutar o livro inteiro.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2302
  • Klaillton  22/03/2016 20:37
    "Socorro, estou sendo sequestrado pelo Ronald!"

    kkkkkkkkkk.... não tou me aguentando! kkkkk....

    Nossa... lembrei do meu primo querendo argumentar que o estado me cobrar impostos é muito mais ético do que a empresa que fez propagando do celular que escolhi comprar... como se eu não tivesse tido escolha em qual marca e modelo eu comprei do celular, mas o imposto é totalmente justo!
  • PepePoA  22/03/2016 21:29
    Mais um que chega com aquela arrogância padrão de adolescente estatista bitolado e vai sair com rabinho entre as pernas...

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2024

    "Nenhum livre-mercadista nega a existência de empreendedores salafrários; nós apenas acreditamos — e para isto baseamo-nos na sólida teoria econômica — que, quanto mais livre e concorrencial for o mercado, mais restritas serão as chances de sucesso de vigaristas, e mais honestas as pessoas serão forçadas a se manter. E elas terão de ser honestas não por benevolência ou moral religiosa, mas sim por puro temor de que, uma vez descobertas suas trapaças, elas serão devoradas pela concorrência, podendo nunca mais recuperar sua fatia de mercado e indo a uma irrecuperável falência.

    Por outro lado, quanto maior for a regulamentação governamental sobre um setor, mais incentivos existirão para a corrupção, para o suborno, para os favorecimentos e para os conchavos. Em vez de se concentrar em oferecer bons serviços e superar seus concorrentes no mercado, as empresas mais poderosas poderão simplesmente se acertar com os burocratas responsáveis pelas regulamentações, oferecendo favores e, em troca, recebendo agrados como restrições e vigilâncias mais apertadas para a concorrência."
  • Damiao  22/03/2016 22:20
    As teorias do Mises e cia jamais podem ser implementadas, pois a presença de regulação é e sempre será necessária, enqto isso vocês vão continuar concebendo estes ideais como perfeição, mas não podem ser implementados, primeiro porque a própria sociedade demanda regulamentação, ela é necessária desde os tempos imemoráveis e não é possível que mais de cinco mil anos de civilização isto esteja errado; segundo porque o colega ali acima exemplificou muito bem - os consumidores sempre estão em piores condições de decidir. Só não vê quem não quer.
  • Carlos  22/03/2016 22:44
    Ué, mas ninguém defende a ausência de regulação. A regulação é extremamente necessária.

    Agora, a questão é: quem fará a regulação? Mais ainda: quem regulará os reguladores?

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2024

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2302
  • Martha  17/02/2018 03:09
    Mesmo sendo um comentário antigo, vale a pena respondê-lo, já que trata-se da argumentação (se é que esse emaranhado de parágrafos longos é um argumento) mais comum contra o laissez-faire.

    "As teorias do Mises e cia jamais podem ser implementadas, pois a presença de regulação é e sempre será necessária, enqto isso vocês vão continuar concebendo estes ideais como perfeição, mas não podem ser implementados"

    Argumento baseado em uma premissa falsa. Mises nunca argumentou que a regulação não é necessária, ele simplesmente disse que a regulação ESTATAL é problemática – justamente porque os políticos usam regulação para sufocar a concorrência e favorecer os empresários "queridinhos", formando oligopólios e cartéis. Quem perde com isso? O consumidor, claro.

    "...primeiro porque a própria sociedade demanda regulamentação..."

    Ué? Mudou de regulação para regulamentação? Vou considerar que ele errou na digitação.

    Sim, existe demanda por regulação. E existem as empresas que suprem essa demanda dos consumidores – são as certificadoras. Elas servem para guiar os consumidores quando estes forem escolher os produtos que desejam adquirir, garantindo que aquele produto tem as qualidades que o consumidor preza (é orgânico, é "sustentável", é produzido sem trabalho escravo etc). Essas empresas têm como principal patrimônio sua reputação – se for descoberta fraude, a certificadora é desacreditada e tanto produtores quanto consumidores abandonam seus serviços. Portanto, são empresas com incentivos fortíssimos contra corrupção e fraude.

    Todavia, o mesmo não pode ser dito para a regulação estatal (que o autor do comentário acha tão necessária), não é verdade?! Em poucas palavras – Operação Carne Fraca. Para saber mais sobre o assunto, leia o artigo abaixo:

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2769

    "ela é necessária desde os tempos imemoráveis e não é possível que mais de cinco mil anos de civilização isto esteja errado"

    Ah, uma primorosa mistura de Argumentum ad antiquitatem (argumento da tradição) com Argumentum ad populum (como a multidão).

    A antiguidade ou popularidade de uma coisa não a torna correta ou desejável. Estas falácias lógicas foram utilizadas para justificar a escravidão, entre outros comportamentos humanos horrendos.

    "...segundo porque o colega ali acima exemplificou muito bem - os consumidores sempre estão em piores condições de decidir."

    Os consumidores só estarão em piores condições de decidir justamente em um mercado artificialmente restrito à concorrência por regulação estatal. Se existe um oligopólio, e o consumidor não consegue fugir da empresa ruim – sai de uma ruim e cai em outra péssima.
    Já em um mercado mais livre, soluções como o Reclame Aqui e os sistemas de avaliação permitem ao consumidor conhecer a reputação das empresas ANTES de consumir produtos ou serviços. Além disso, esses mecanismos permitem ao consumidor que foi lesado punir as empresas ruins, afugentando futuros clientes. Nesse ambiente, as empresas recebem incentivos tanto para abster-se de fraudes, como para ter um bom pós-venda.

    Regulação estatal é ruim para o consumidor – "só não vê quem não quer".
  • Carlos Antonio  22/03/2016 18:00
    Economia não é lugar para governos
  • Auxiliar de metralhadora ( perguntas off topic)  22/03/2016 19:51
    Olá pessoal!

    Tenho duas grandes dúvidas sobre a obra 'Riqueza das Nações':

    1)Por que Adam Smith defendia que um dos deveres do Estado seria o de construir 'Obras Públicas que visem facilitar o comércio'?! Isso não seria o mesmo que o Estado dizer qual é a melhor maneira de se circular o comércio (leia-se economia) em certo local, (pois ao meu compreender isso figura como uma intervenção estatal na economia, mesmo que indireta)?!

    2) Numa sociedade de liberalismo clássico: Como se daria a construção, a manutenção e a segurança de locais privados mas que são de uso público (praças)?!

    3) Adam Smith defendia ou não a educação básica pelo Estado?! Pois vejo muitas pessoas que dizem ser a favor do Estado Mínimo, e que essas mesmas pessoas defendem que a educação básica poderia ser oferecida(claro sem regular a educação na sociedade) pelo Estado.

    Eu li a obra 'A Riqueza das Nações' há alguns meses atrás e tentei compreender da melhor maneira possível, porem eu sou iniciante em assuntos econômicos.

    Agradeço desde já a todos que puderem responder-me a essas dúvidas.

    Tudo de bom!
  • Guilherme  23/03/2016 03:53
    Sim, Adam Smith era a favor de que o Estado pudesse fazer serviços como obras públicas, ajudar no custeio da educação, etc. Ele queria que o Estado suprisse o que o mercado não pudesse por si.

    A ideia de "laissez-faire" seria apenas o governo cuidando da justiça e segurança. Mises o defendia não porque ele acreditava haver alguma espécie de "direito natural" que impediria moralmente a ação do Estado além disso; mas sim porque ele acreditava ser esse o melhor arranjo, o que ele deixa bem claro em seu Liberalismo.

    Porém, muitas vezes ele comete o erro de dizer que o liberalismo clássico é essencialmente laissez-faire, o que não é verdade, como vemos no pensamento de Locke, Smith, Ricardo, Hume, Mill, etc.

    Hayek, por exemplo, estava mais para a ala smithiana, e não deixava de admitir, a priori, a ação do Estado em algumas coisas como obras públicas e educação, como Smith também fazia.

    Mas uma coisa é sempre central no pensamento de todos os economistas liberais: o mercado é é o maior mecanismo de causar prosperidade, sem necessitar de ação direta do Estado para criar esse arranjo, ou seja, ação que diz que "indivíduo A deve alocar recurso x no local z". O mercado é uma ordem espontânea, e o sistema de preço transmite informação relevante.
  • Artilheiro de metralhadora  23/03/2016 16:24
    "Sim, Adam Smith era a favor de que o Estado pudesse fazer serviços como obras públicas, ajudar no custeio da educação, etc. Ele queria que o Estado suprisse o que o mercado não pudesse por si. "

    A iniciativa privada pode muito bem fazer esses serviços de obras públicas (presídios, quartéis, delegacia, prédios administrativos da justiça), isso já está comprovado.



    "A ideia de "laissez-faire" seria apenas o governo cuidando da justiça e segurança. Mises o defendia não porque ele acreditava haver alguma espécie de "direito natural" que impediria moralmente a ação do Estado além disso; mas sim porque ele acreditava ser esse o melhor arranjo, o que ele deixa bem claro em seu Liberalismo."

    Quem dera mesmo onde os países que ao menos "tentam" ser laissez-faire, somente o Estado apenas tivesse a responsabilidade de assegurar o cumprimento da lei e da ordem, hehehe!!!

    "Porém, muitas vezes ele comete o erro de dizer que o liberalismo clássico é essencialmente laissez-faire, o que não é verdade, como vemos no pensamento de Locke, Smith, Ricardo, Hume, Mill, etc. "

    Ainda preciso ler (quero muito - ao menos as principais obras de todos eles): Locke, Ricardo, Mill, vou ler Hayk também, obrigado pela dica ( mesmo que indireta, hehehe). Eu já li a principal obra de Hume (em relação a economia) que é "Escritos Sobre Economia" (muito bom, vale a pena lê-lo).

    Muito obrigado pela sua resposta!

    Tudo de bom!
  • Auxilair de metralhadora (pergunta off-topic)  22/03/2016 20:01
    Alguém poderia me indicar alguma leitura (livros, artigos) que falem sobre como deve ser a defesa interna (policiamento) de uma sociedade liberal clássica?!

    Obs.: Se não estou enganado (se alguém puder me confirmar ou corrigir-me), o modelo de policiamento de uma sociedade liberal clássica não deveria ser uma Força Pública como a que tivemos, ao menos na teoria, há mais de 80 anos atrás?!Digo do modelo de policiamento, não que nós tivemos uma sociedade do modelo liberal clássica (hehehe)?!

    Agradeço desde já pela(s) resposta(s).

    Tudo de bom!

  • Andre Henrique  23/03/2016 11:25
    www.mises.org.br/Article.aspx?id=174
    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1221
  • Bruno  22/03/2016 22:53
    E as ruas como ficariam em laizess-freire?Podiam ser privadas sim..assim como estradas!

    GALERA!!Discussão em que muitos liberais estão propondo solução na area de comentarios.
    Trata-se de uma matéria sobre as soluções do congestinamento...Qual a solução para parar de perder tantas horas parado dentro de um carro?Vamos mostrar a solução mercadista para isso!

    www.flatout.com.br/a-solucao-para-os-congestionamentos-nao-sera-abrir-ruas-nem-investir-em-transporte-coletivo/

    GOVERNO NÃO RESOLVERA!!!!

    Abraço e continuem com cada artigo mais top que o outro!!!
  • Julio cezar Rodrigues  23/03/2016 01:15
    A teoria libertaria seria sem dúvida nenhuma o melhor dos mundos. Não por ser perfeita, mas porque está em conformidade com nossa natureza de animais que deliberam e podem escolher como viver sua finita existência. Talvez o medo dessa liberdade e a angústia que dela sobressaí leva-nos a aceitar essa "escravidão voluntária". Criamos o leviata. Livrar-se dele agora não será tarefa fácil. A crise politica e policial que vivemos nesse momento prova isso. Continuamos odiando os políticos mas amando o estado. Acredito que o caminho continua sendo cortarmos pedaços do leviata e assumirmos mais responsabilidades. Acabar com o estado? Talvez em um futuro muito distante...
  • Andre Henrique  23/03/2016 11:23
    Você foi no cerne da questão... eu acho que o ser humano é masoquista por natureza, e adiciono uma das grandes verdades ditas pelo glorioso Renato Russo sobre nossos pais: "São crianças como você...", ou seja, mesmo adulto o humano tem a necessidade de ter alguém dizendo o que fazer.
    Só me exclua por favor no grupo de pessoas que amam o Estado... eu particularmente tenho um ódio tremendo desse "pai".
    Abraço
  • Emerson Luis  23/03/2016 10:20

    "A verdade é que a opção não é entre, de um lado, um mecanismo rígido e sem vida, e, de outro, um planejamento consciente e onisciente. A alternativa não é entre ter ou não ter um plano. A questão essencial é: quem deve fazer o planejamento?

    Deveria cada indivíduo planejar para si mesmo ou caberia a um governo benevolente planejar por todos? A disputa não é entre automatismo "versus" ação consciente; é entre ação individual autônoma "versus" ação exclusiva do governo.

    É entre liberdade "versus" onipotência governamental.
    "

    * * *
  • Eduardo R., Rio  05/11/2017 23:05
    O que é Laissez-Faire?, por Jeffrey A. Tucker.
  • Luciano viana  16/02/2018 14:50
    Mercado= pessoas. Regular mercado pra proteger emlresarios, é proteger empresarios da vontade das pessoas.
  • Capitalismo de Bem Estar  16/02/2018 14:52
    Padaria no Socialismo: Fila de pessoas esperando pães

    Padaria no Capitalismo: Fila de pães esperando pessoas
  • BS  17/02/2018 15:08
    Excelente.
  • Andre  17/02/2018 19:38
    Alguns artigos do Leandro Roque que analisam a economia brasileira me motivam a visitar este site com frequência. A clareza e a preocupação em explicar a economia como ela é, fazem dos seus textos o que há de melhor no jornalismo econômico do Brasil.

    É um contraste grande com o conteúdo de caráter mais ideológico relacionado a Escola Austríaca, como, por exemplo, o presente artigo. A linguagem e o discurso promovem uma divisão da sociedade que não é nada saudável. Há uma constante busca de colocar governo e sociedade como adversários. A própria escolha das palavras, como afrontar, intervencionista, impor, aparato, coerção, czares, tirano, deixa isto bem claro. Laissez-faire e planejamento são uma batalha.

    Tomei contato com a escola austríaca no final dos anos 90 quando fazia MBA em Finanças no IBMEC. O Prof. Ubiratan Iorio transmitia com entusiasmo as ideias de Mises e Hayek na disciplina de Economia e muito me influenciaram durante um longo período.

    Mais recentemente, procurando entender a crise de 2008, tive oportunidade de explorar a história da ciência econômica e comecei descobrir que muito do que se ensina nos cursos de macroeconomia não corresponde à realidade. Passei então a buscar a verdade sobre austeridade, dívida pública, dinheiro, credito, déficits lendo economistas como Georg Friedrich Knapp, Georgescu-Roegen, Marriner Eccles, Alfred Mitchell-Innes, Abba Lerner, Hyman Minsky, Wynne Godley, Randall Wrey, Warren Mosler, Richard Werner, Michael Hudson, Cullen Roche e Steve Keen e explorando, além de macroeconomia, temas como Energia e Entropia, Termodinâmica, Modelagem de Sistemas Complexos e System Dynamics.

    Uma sociedade é composta de pessoas distribuídas entre governo, domicílios, empresas, ongs, escolas, universidades e países parceiros, que precisam colaborar para produzir bens e serviços que atendam às suas necessidades. O governo é uma peça chave neste ecossistema. Existem certas capacidades que só o governo tem. Por exemplo, capacidade virtualmente ilimitada de honrar seus compromissos em moeda local, capacidade de assumir riscos de investimento de longo prazo em infraestrutura, capacidade de investimento em ciência básica e tecnologia, capacidade de definir um posicionamento estratégico para a nação e conduzir iniciativas para realizar este posicionamento. Capacidade de combinar políticas fiscais e monetárias de forma a maximizar a capacidade produtiva da nação. São capacidades que o setor privado não tem. Estas capacidades, se bem utilizadas, em colaboração com os demais segmentos da sociedade, representam a diferença entre um pais bem sucedido e um pais medíocre. Não fazer uso delas é burrice.

    EUA, Japão, Coreia do Sul, Cingapura e a China não chegaram aonde chegaram colocando a sociedade contra o governo. Chamando pejorativamente servidores públicos de parasitas e burocratas. Afirmando bobagens do tipo que se lê aqui com frequência de que imposto é um confisco de recursos dos cidadãos necessário para que o governo possa gastar, que o governo não produz nada, que déficits públicos são ruins. Que dívida pública concorre com investimento privado. Tais afirmações demonstram apenas um desconhecimento sobre como funciona uma economia moderna que emite sua própria moeda fiat soberana. Na realidade dívida pública é poupança privada. Déficits do governo correspondem a superávits do setor privado. Gastos do governo criam dinheiro e impostos cancelam dinheiro. Se o governo gasta mais do que recolhe de impostos – um déficit – há um saldo financeiro líquido no setor privado.

    Todos estes países se industrializaram e se tornaram ricos com participação do governo no financiamento, planejamento e condução de um projeto estratégico para o país, no desenvolvimento da infraestrutura, na criação de forca de trabalho de excelência, na criação de um parque industrial diversificado, no investimento em ciência básica e tecnologia e no posicionamento e defesa dos seus interesses perante a comunidade internacional. Estratégias envolvem escolhas. Estas escolhas não devem ser confundidos com privilégios.

    Elon Musk só conseguiu seus feitos na SpaceX as custas de várias gerações de projetos financiados por recursos do governo dos EUA a partir do final da segunda guerra. O iPhone é fruto de tecnologias desenvolvidas pelo governo, diretamente nos seus próprios laboratórios ou indiretamente, provendo recursos para universidades e empresas. Só o Departamento de Energia dos EUA comanda uma rede de 17 laboratórios de pesquisa básica e centros de tecnologia que desenvolvem as soluções de energia para o futuro.

    Claro que o governo, como qualquer outro segmento da sociedade, deve exercer suas funções com qualidade e responsabilidade, sem privilégios. Cabe a sociedade implantar mecanismos que assegurem que isto ocorra. É difícil. Mas é necessário. Pois não há alternativa de uma nação forte sem governo forte. Se o governo é necessário, então por que não dimensiona-lo adequadamente de forma a torna-lo capaz de exercer suas funções de forma plena? Em parceria com os demais segmentos da sociedade. Não se trata de afrontar a vontade dos consumidores ou suprimir democracia do mercado. Não é Laissez-faire contra planejamento. Trata-se de realizar o potencial de uma nação de forma plena.
  • Leandro  18/02/2018 16:03
    Agradeço as palavras a mim direcionadas, mas suas teses econômicas são tão erradas e descabidas, que é impossível deixá-las passar em branco.

    Vou abordar as mais gritantes.

    "Existem certas capacidades que só o governo tem."

    Correto. Só ele tem a capacidade de destruir uma economia, por exemplo. No máximo, na melhor das hipóteses, ele pode apenas atrapalhar pouco.

    "Por exemplo, capacidade virtualmente ilimitada de honrar seus compromissos em moeda local,"

    O que, na prática, significa que o governo pode ou hiperinflacionar para quitar suas dívidas (o que nos leva à década de 1980 no Brasil) ou aumentar continuamente sua carga tributária (o que nos traz ao modelo atual). Cabe a você mostrar que ambos estes arranjos são propensos a criar prosperidade.

    "capacidade de assumir riscos de investimento de longo prazo em infraestrutura"

    O que o governo faz, na realidade, é tomar dinheiro alheio e repassar a seus empresários favoritos, os quais então irão fazer obras que atendem a interesses políticos e eleitoreiros, e não às genuínas demandas dos consumidores.

    Se uma determinada obra, por mais vultosa que seja, atende a uma genuína demanda dos consumidores, então isso, por definição, significa que ela é lucrativa. Sendo lucrativa, empreendedores se acotovelarão para atender a esta demanda de mercado, pois há lucros a serem obtidos.

    Por outro lado, se uma obra de longo prazo não é economicamente lucrativa, então, por definição, significa que não há genuína demanda por ela, e, logo, só será feita para atender a desejos políticos. Moradores locais serão privilegiados à custa do resto do país, que só perderá.

    Um grande exemplo de tudo isso é a ponte Rio-Niterói. Ótima para os cariocas e niteroienses que a utilizam diariamente. E péssimas para os desdentados do Piauí, que viram todo o seu INPS enterrado na ponte.

    É indiscutível que uma obra será ótima para aquela pequena fatia da população que irá utilizá-la diariamente. A questão é: e quanto ao restante da população? Quais serão as consequências da construção desta ponte para quem não a utiliza?

    A construção da obra será paga ou com impostos ou com endividamento.

    Se com impostos, as pessoas e empresas que pagaram esses impostos ficarão sem esse dinheiro e, logo, não poderão despendê-lo em coisas que voluntariamente considerem mais necessárias. Consequentemente, os empreendimentos que receberiam esse dinheiro ficam agora sem receita.

    Se com endividamento do governo, as pessoas e empresas que poderiam ter pegado esse dinheiro emprestado para fazer investimentos produtivos, ficarão agora sem acesso a ele.

    Em ambos os casos, os empreendimentos que agora não mais receberão este dinheiro — que foi desviado para a obra — começarão a demitir. Ou então não mais se expandirão.

    Portanto, para cada emprego público criado pela obra, foi destruído, em algum lugar, um emprego no setor privado.

    Podemos ver os operários empregados na obra. Podemos vê-los trabalhando. Esta imagem real faz com que o argumento do governo — seu investimento gerou empregos — se torne vívido, tangível e convincente para a maioria das pessoas. Há, no entanto, outras coisas que não vemos porque, infelizmente, não se permitiu que surgissem. São os empregos destruídos pelos $100 milhões tirados dos contribuintes ou do mercado de crédito.

    Na melhor das hipóteses, tudo o que aconteceu foi uma transferência de empregos por causa de um projeto. Mais operários para a construção da ponte; menos operários para a indústria automobilística, menos empregados para fábricas de artigos de vestuário e para a agropecuária.

    E agora vem pior: caso a obra tenha sido financiada via empréstimos contraídos pelo governo, tais empréstimos terão de ser quitados. E quem fará isso serão os pagadores de impostos de todo o país. Dado que o governo não gera riqueza, ele só poderá quitar seus empréstimos por meio de impostos confiscados da sociedade.

    Como então é possível dizer que houve um enriquecimento de toda a sociedade?

    A grande lição é: vivemos em um mundo de recursos escassos. Aquilo que é utilizado em um setor foi necessariamente retirado de outro setor. Se os gastos do governo concentraram recursos em um setor, então outros setores ficaram sem estes mesmos recursos.

    Se o governo está construindo uma ponte, ele irá consumir grandes quantidades de aço, cimento, vergalhões e argamassa. Isso significa que todo o resto do setor da construção civil terá agora de pagar mais caro para conseguir a mesma quantidade de aço, cimento, vergalhões, argamassa. Os preços desses itens irão subir e, como consequência, todos os bens que utilizam esses itens em sua construção — como imóveis e carros — ficarão mais caros.

    Quando o governo gasta, ele está consumindo bens que, de outra forma, seriam utilizados pela população ou mesmo por empreendedores para fins mais úteis e mais produtivos. Por isso, todo o gasto do governo gera um exaurimento de recursos. Bens que foram poupados para serem consumidos no futuro acabam sendo apropriados pelo governo, que os utilizará sempre de forma mais irracional que o mercado, que sempre se preocupa com o sistema de lucros e prejuízos. Portanto, os gastos do governo exaurem a poupança (por ''poupança'', entenda-se ''bens que não foram consumidos no presente para serem utilizados em atividades futuras'').

    Os gastos do governo não possuem o poder milagroso de criar riqueza para todos. Sempre há os que ganham e sempre há os que perdem. Impossível todos ganharem.

    O velho ditado segue impávido: quem afirma que gastos do governo geram crescimento econômico está afirmando que tomar dinheiro de uns para gastar com outros pode enriquecer a todos. Está afirmando que tirar água da parte funda da piscina e jogá-la na parte rasa fará o nível geral de água na piscina aumentar.

    Uma obra é viável? Tem demanda? Então seus beneficiários diretos estarão mais do que dispostos a pagar por ela. Ou pagar pedágio para a empresa que se dispuser a construí-la.

    Foi assim que aconteceu em Hong Kong

    "capacidade de investimento em ciência básica e tecnologia"

    Isso exige uma resposta mais detalhada, a qual foi dada aqui:

    Ciência financiada pelo livre mercado versus ciência estatal

    "capacidade de definir um posicionamento estratégico para a nação e conduzir iniciativas para realizar este posicionamento."

    Ou seja, políticos têm mais visão empreendedorial do que todo o conjunto de empreendedores do país. Aliás, têm mais visão empreendedorial que todo o conjunto de empreendedores do resto do mundo -- afinal, em um livre mercado, qualquer consórcio de empreendedores de qualquer lugar do mundo poderia livremente vir ao país e fazer obras aqui.

    Desconheço um único exemplo bem-sucedido desta sua teoria. Mas conheço vários mal-sucedidos.

    "Capacidade de combinar políticas fiscais e monetárias de forma a maximizar a capacidade produtiva da nação."

    Aí você está dizendo que manipular juros, imprimir dinheiro e cobrar impostos é o que "maximiza a capacidade produtiva da nação". Pelo visto, você está totalmente alheio ao que ocorreu no Brasil nos últimos anos. Afinal, isso foi exatamente o que foi feito aqui, e o resultado foi o exato oposto da "maximização da capacidade produtiva da nação".

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2466

    "Estas capacidades, se bem utilizadas, em colaboração com os demais segmentos da sociedade, representam a diferença entre um pais bem sucedido e um pais medíocre. Não fazer uso delas é burrice."

    Fizemos uso de todas elas aqui no Brasil. Isso, sim, foi burrice.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2755

    "Na realidade dívida pública é poupança privada."

    Essa foi a pior de todas. Dívida pública só é poupança para quem aplica na dívida do Tesouro. Só que tem uma encrenca: quando essa dívida é quitada, alguém tem de ser tributado para isso. E essa pessoa tributada foi "despoupada", por definição. E sua poupança foi repassada ao aplicador.

    Logo, não é necessário ser um gênio matemático para entender que houve apenas uma redistribuição de renda. Um ganhou, outro perdeu. Quem comprou títulos públicos se deu bem; já quem foi tributado para quitar essa dívida se deu muito mal.

    Como em todas as intervenções estatais, sempre há ganhadores e perdedores. A ideia de que a dívida pública é boa porque "nós devemos a nós mesmos" possui profundas implicações: tudo depende de se você faz parte do "nós" ou do "nós mesmos".

    "Déficits do governo correspondem a superávits do setor privado."

    Isso não faz o mais mínimo sentido. A igualdade contábil nem sequer é essa. A igualdade é outra: o saldo da balança comercial é igual à soma da poupança (ou déficit) do setor público e a poupança (ou déficit) do setor privado.

    Não há absolutamente nenhuma teoria dizendo que se o setor público tem déficit isso significa que o setor privado teve superávit.

    "Gastos do governo criam dinheiro"

    Errado. Déficits do governo podem criar dinheiro caso o governo recorra a empréstimos do setor bancário, e o setor bancário crie dinheiro (via reservas fracionárias) mas não venda ativos para o setor privado com o intuito de conseguir este dinheiro. (O que foi explicado em detalhes neste artigo).

    Já a frase "gastos do governo criam dinheiro" é totalmente desprovida de verdade.

    "e impostos cancelam dinheiro."

    Ainda mais falso. Impostos só podem "cancelar dinheiro" se o governo incorrer em superávit nominal (o que quase nunca ocorre, exceto em raríssimos um ou outro mês) e, em seguida, guardar esse dinheiro dentro de um cofre eletrônico (o que nunca houve na história do mundo).

    Tudo o que o governo arrecada ele gasta ou quita dívida. E, ao quitar dívida, o dinheiro volta para a mão de pessoas e empresas. Logo, não houve nenhum "cancelamento de dinheiro".

    "Se o governo gasta mais do que recolhe de impostos – um déficit – há um saldo financeiro líquido no setor privado."

    Abordado acima. Haverá saldo financeiro líquido no setor privado apenas se o governo recorrer a empréstimos do setor bancário, e este não vender ativos para o setor privado. No entanto, observe que, neste caso, houve aumento da dívida pública, e esta terá de ser quitada via impostos, os quais advêm do setor privado -- e cobrar impostos do setor privado é o oposto de "saldo financeiro líquido".

    No final, você está simplesmente acreditando em mágica, e dizendo que o governo é o ente capaz de efetuar esse milagre em que criação de dinheiro e aumento da dívida beneficiarão a todos e não prejudicarão ninguém.

    "Todos estes países se industrializaram e se tornaram ricos com participação do governo no financiamento, planejamento e condução de um projeto estratégico para o país, no desenvolvimento da infraestrutura, na criação de forca de trabalho de excelência, na criação de um parque industrial diversificado, no investimento em ciência básica e tecnologia e no posicionamento e defesa dos seus interesses perante a comunidade internacional."

    Você acabou de descrever o funcionamento do planejamento da União Soviética. Já entre os países de primeiro mundo, nenhum teve comitês voltados a essas áreas. Agora, se você realmente acredita que o parque industrial de Suíça, Alemanha, Hong Kong, Cingapura e EUA (apenas para citar os mais robustos) foram obras de seus governos (e não de um mercado voltado a atender as demandas dos consumidores), então realmente nada posso fazer por você. E se você acredita que a China é o modelo a ser copiado, então realmente será impossível chegarmos a qualquer concordância.

    Agradeço novamente suas palavras, mas infelizmente só posso concluir que você não entendeu nada do que leu por aqui.
  • Vôo de Galinha  19/02/2018 06:40
    Não existe em nenhum lugar do planeta um país mais desenvolvimentista do que o Brasil. Até mesmo Itália, Alemanha, Portugal e Espanha, que tiveram experiências declaradamente fascistas, não foram tão desenvolvimentistas quanto o Brasil.

    A grande sorte do Brasil, e que também foi o caso da Argentina, Venezuela e Uruguai, é que foi o país mais escolhido pelos imigrantes europeus que vieram para a América Latina. Se não fosse os imigrantes europeus terem trazido seu conhecimento, a riqueza acumulada por toda sua linhagem na Europa e sua força de trabalho, o Brasil seria um país completamente diferente. O mesmo é verdade para Argentina, Venezuela e Uruguai.

    O Brasil, por ser uma colônia de Portugal, teve sua economia engessada desde 1500 até a sua independência, ou seja, o Brasil apenas pôde comercializar com Portugal durante mais de 300 anos de história. Não obstante, menos de um século depois de ter sua independência e uma leve abertura econômica, uma nova ideia que dominava a Europa foi copiada no Brasil: o Fascismo (a aliança entre ricaços oligarcas e o governo), mas aqui não veio com esse nome.

    Depois de Getúlio Vargas industrializar o Brasil com medidas desenvolvimentistas, o Brasil entrou em uma profunda crise na década de 50. Mas isso não impediu de JK construir uma cidade-capital no meio do país e endividar as futuras gerações.
    Por causa de Vargas e JK, o Brasil ficou 20 anos estagnado até chegar os militares e iniciarem mais uma fase de desenvolvimentismo.

    A industrialização dirigida pelo governo em concluio com os industriais oligarcas, ficou clara na década de 70 que não deu os resultados esperados. A indústria brasileira já estava completamente ultrapassada e a medida desenvolvimentista de industrialização dirigida e rápida não transformou o Brasil em um país de primeiro mundo, como era o planejado pelo governo Vargas.

    Não satisfeitos com as experiências desenvolvimentistas anteriores, os milicos fizeram de novo praticamente tudo o que Vargas fez. Por 10 anos tudo parecia uma maravilha, mas no final da década de 70 o país já começava a estagnar mais uma vez. Quando o Brasil entrou na Nova República, rapidamente percebeu-se que as medidas desenvolvimentistas dos milicos tiveram um custo muito caro. O Brasil estava falido e o então presidente Sarney para tentar resolver o problema, imprimiu dinheiro para pagar as dívidas do governo e honrar a falha de pagamento dos burocratas do governo. Quando a hiperinflação apareceu, Sarney decretou o congelamento de todos os preços. O Brasil estava em uma economia socialista.

    Depois de Sarney sair do poder, estava claro para a elite política brasileira que se o Brasil não fizesse reformas econômicas o país se tornaria uma Índia. Collor, Itamar Franco e FHC foram os responsáveis para o Brasil, finalmente, passar de um país proto-fascista para uma social-democracia moderna. Não é atoa que a década de 90 e os anos 2000 foram excepcionais para o Brasil.

    As reformas neoliberais na década de 90 foram tão boas que o PT por uma década colheu os frutos e decidiu ampliar o Estado como se esse país de terceiro-mundo fosse uma nação europeia rica e desenvolvida com história milenar.
    Não satisfeito em aumentar os gastos públicos, o PT praticou o desenvolvimentismo que Vargas e os militares praticaram no passado. Uma hora a conta iria chegar. E quando chegou, assustou a todos os brasileiros que fielmente acreditavam que o Brasil havia se tornado um país sério e desenvolvido.
    E aqui nós estamos. Um país falido por conta de medidas desenvolvimentistas que está se recuperando lentamente com pequenos corte de gastos e medidas econômicas chicaguistas meia-boca.
    Se o ciclo da nossa história se repetir, o próximo presidente fará medidas ou reformas impopulares para a esquerda, mas que a esquerda irá colher os frutos no futuro quando ser eleita novamente no futuro.

    Dizer que os EUA são desenvolvidos por causa do governo americano é o mesmo que dizer que a URSS faliu por causa de seu Mercado Negro. É uma completa inversão da causa e efeito da realidade.
    Toda essa ideia de "estado empreendedor" que a esquerda moderna defende (afinal o socialismo fracassou miseravelmente) pode ser resumida da seguinte maneira: O estado cria um Fusca impedindo a construção de uma Ferrari, e diz que a existência do Fusca é a prova cabal de que o estado é necessário ou eficiente. Já que ninguém está vendo a Ferrari e como ninguém leu Bastiat, a inverdade aparenta ser verdade.

    Por que os defensores de um estado intervencionista não louvam o Brasil, mas possuem a cara de pau de citar os Estados Unidos, Austrália e Hong Kong como exemplos de suas políticas? Porque são mentirosos, sofistas, oportunistas e parasitas da mesma forma que os socialistas.
  • Emerson Luis  11/03/2018 16:37

    Os defensores do intervencionismo não entendem (ou fingem não entender) que os "processos automáticos" surgem da sinergia dos planejamentos individuais de dezenas de milhões de pessoas, que é muito superior a qualquer planejamento central que qualquer grupo de políticos e/ou burocratas pode elaborar.

    * * *
  • Pedro Marcio  07/04/2018 14:27
    Excelente. Mises conseguiu condensar todo conceito liberal e deixa-lo à prova do tempo.
  • Antonio  04/01/2023 18:24
    Como faço para adquirir títulos públicos do tesouro americano? Sou pessoa física e residente no Brasil.
  • Aluno do Haddad  05/01/2023 18:05
    Não faça isso.
    Invista no tesouro direto recebendo cdi. Você ganhará mais.
    Volte aqui em janeiro de 2024 e me cobre.
    Esse papinho de investir lá fora é de faria limer que vai ganhar comissão em cima de você pra transferir dinheiro pra fora e fazer uma burocracia boba pra tu.
    Tesouro direto você faz sozinho e não paga nada pra nenhuma corretora.

    Aliás, quer uma novidade pra vc? A posição de investidor estrangeiro tem aumentado no Brasil.
    Da vitória do lula até dezembro o gringo tinha tirado dinheiro de onde vc quer botar ( titulo americano) pra botar em Brasil.
    E vc quer fazer o caminho inverso do deles?

    Eu sei que eh maneiro contar pra mina e pros manos que tem dinheiro fora, que cansou do Brasil, que não ve mais futuro etc etc. mas fazendo isso vc vai perder dinheiro. Ou na melhor, deixar de ganhar
  • Sozinho  07/01/2023 06:22
    Leandro e especialistas, o comentário acima é verdade? ''O aluno do Haddad''' esta certo?

    ''Invista no tesouro direto recebendo cdi. Você ganhará mais.
    Volte aqui em janeiro de 2024 e me cobre.
    Esse papinho de investir lá fora é de faria limer que vai ganhar comissão em cima de você pra transferir dinheiro pra fora e fazer uma burocracia boba pra tu.
    Tesouro direto você faz sozinho e não paga nada pra nenhuma corretora.

    Aliás, quer uma novidade pra vc? A posição de investidor estrangeiro tem aumentado no Brasil.
    Da vitória do lula até dezembro o gringo tinha tirado dinheiro de onde vc quer botar ( titulo americano) pra botar em Brasil.
    E vc quer fazer o caminho inverso do deles?

    Eu sei que eh maneiro contar pra mina e pros manos que tem dinheiro fora, que cansou do Brasil, que não ve mais futuro etc etc. mas fazendo isso vc vai perder dinheiro. Ou na melhor, deixar de ganhar''
  • anônimo  10/01/2023 19:17
    nao sou especialista, mas ja que ngm respondeu vou falar

    depende mto do periodo de comparacao. se pegar desde 94 quando o real foi criado ate hoje, sim o CDI bate. so que isso inclui o periodo dos primeiros anos em que a selic variava de 20 a 40%. a partir de do final de 2004 ate hoje, se inverte totalmente e SP500 em reais tem um rendimento superior.

    antes do real se criado eu nao consegui achar uma comparacao entao nao sei, mas imagino que seria dificil um pais com moeda destruida proporcionar um rendimento melhor do que no resto do mundo.

    tem tambem uma imagem circulando no reddit comparando o iBovespa dolarizado desde a criacao com o sp500
    . Desde a criacao do indicie ibovespa tambem tme um retorno maior, porem o periodo da criacao antecede uma queda de varios anos do sp500 (10 anos apos o inicio da comparacao o sp500 ainda estava no msm patamar), e uma subida muito forte do ibovespa. muito provavelmente se analizar qual quer periodo diferente desse inicial o sp500 ficaria na frente tbm
  • Fernas  06/01/2023 12:11
    Já existem corretoras no Brasil que você pode investir diretamente lá, eu gosto bastante da Avenue, pra abrir conta é bem simples, tem tbm a TD Ameritrade, só que tem uma burocraciazinha a mais pra abrir conta. Outros exemplos são a antiga passfolio que mudou de gestora e trocou o nome, Stake, e por aí vai
  • Lopes  05/01/2023 22:40
    (off-topic, talvez)

    Sou usuário antigo aqui do site (quase dez ou dez anos), jamais deixei de fato de frequentar e apenas me abstive de participar das discussões pois nunca houve carência de bons retóricos, personagens irônicos, economistas e filósofos para discutir com os paraquedistas e ideólogos. Li com muita preocupação a nota da AGU e do Ministério das Comunicações sobre combate a ideias vistas como antidemocráticas e como está aberta uma caixa de Pandora que pode inclusive atacar conteúdo que está gratuitamente distribuído neste site.

    Exemplo:

    Seria 'A Democracia, o Deus que Falhou' do Hoppe um livro seguro para se manter no biblioteca? Ou bastaria que ele existisse para que fosse instaurada uma representação (e depois inquérito) contra a organização apenas pelo conteúdo do livro, tal qual uma propaganda inocente de 2014 serviu para justificar inquérito contra a CNT e acusá-la de planejar a greve dos caminhoneiros? Nota: na propaganda, apenas havia a frase 'se os caminhoneiros parassem, pararia o Brasil'.

    Não sei se os colegas compartilham a minha impressão de que paramos no tempo politicamente em meados de 2015 e agora estamos dando continuidade a tudo que vinha sendo feito. Nunca estive entre os que pedia para que o Mises.org tivesse um fórum, mas imagino que os meus colegas aqui desde 2013, 2012 que ainda estão no Brasil compartilhem das mesmas inseguranças que eu quanto à sobrevivência das discussões trazidas aqui, quanto ao futuro econômico do país e sobre como proceder.

    Espero participar mais nas nossas discussões de agora em diante. Após acompanhar a nomeação dos novos ministros e do que prometem, fica aquela apreensão de que teremos muito do que falar.
  • Estado máximo, cidadão mínimo.  10/01/2023 00:06
    Há alguns meses, antes ainda das eleições, alguns colegas aqui comentaram muito acertadamente, que a coisa mais sensata a ser feita pelo STF era tirar Lula e Bolsonaro da disputa. Hoje parece bem claro, que esses burocratas de alto escalão já podem estar até correndo risco de vida caso sejam pegos desprevenidamente em algum lugar de acesso público (e o medo de que isso possa acontecer será a deixa para possíveis medidas bem draconianas, o que pode inflamar mais ainda os ânimos)

    Havia também um que comentou sobre a inviabilidade desse arranjo "democrático", que ele iria acabar, não somente aqui, mas em outros países também. Lá dizia que ninguém aceitava mais resultados de eleições, lados opostos que se odeiam e se hostilizam veementemente... É como se vários países hoje fossem como uma Iugoslávia da vida, com vários grupos diversos que são obrigados a viverem juntos por "ideais" (imposição mesmo) de uma casta de meia dúzia de Sérvios. Parece mais uma visão acertada.

    Desnecessário dizer que vários artigos aqui no site discorrem sobre o assunto: os que estão no feed hoje são um bom exemplo.
  • Régis   10/01/2023 12:34
    Sim, fui eu quem fez essa "previsão". E ainda em 2020.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1377&comments=true#ac264846

    E ela está se concretizando muito mais rapidamente do que eu imaginava.

    No Brasil mesmo, minha previsão é que as eleições de 2026, se houver, serão totalmente controladas pelo judiciário, o qual só permitirá a candidatura de pessoas aprovadas inteiramente pelo establishment. Prevejo também que várias pessoas rotuladas de "extremistas" por terem participado de "aros anti-democráticos" (leia-se: atos contra bandidos) serão proibidas de votarem.

    Tudo começará assim.

    E em 2030, praticamente não mais haverá eleições.

    A questão então será qual facção estará no poder.

  • Artista Estatizado  10/01/2023 14:33
    Praticamente não teremos mais eleições em 2030? E teve eleição em 2022?
  • Estado máximo, cidadão mínimo.  10/01/2023 16:41
    Bem essa. A de 2018 creio ter sido a última. Esta de 2022, foi o início do que será daqui pra frente: mídia mainstream totalmente enviesada e desacreditando (ou calando mesmo)qualquer oposição, "pesquisas"escandalosamente falsas, candidatos cada vez mais demagogos, imposição de ideias cada vez mais descabidas (e simplesmente impossíveis de serem alcançadas...) e o pior, muita gente caindo nesse conto do vigário.
  • Régis  10/01/2023 16:43
    As eleições de 2022 foram só um aperitivo para o que ainda está por vir. Mantiveram as formalidades do ritual de ir às uras e votar, mas cuidaram de mandar prender qualquer um que questionasse os resultados.

    Ou seja, já houve um "avanço" rumo ao sistema desejado.

    Na próxima eleição de 2026, além de mandar prender (e, talvez, matar) qualquer um que questionar o arranjo, irão também restringir ao máximo a liberdade de voto (sim, de compulsório o voto passará a ser restrito; pode anotar e me cobrar). Qualquer um que tenha tido opiniões consideradas "extremistas" na internet estará legalmente banido de votar. Juízes e grande mídia atuarão em conjunto para banir essas pessoas.

    E aí, em 2030, eleições já serão consideradas desnecessários. Serão escolhidas para cargos públicos apenas pessoas chanceladas pela mídia, pelo establishment, pelo judiciário e pela classe artística. E isso será feito em nome de se estar protegendo a democracia.

    E, se alguém acha que eu estou exagerando, apenas se pergunte a si próprio: se, em 2018, alguém lhe contasse que, dali a 4 anos, ser de direita, criticar Lula e questionar urnas geraria cadeia, você acharia que esse alguém estaria exagerando? Sim ou não?

    Pois então. Essas minhas previsões "exageradas" de hoje serão medidas convencionais daqui a 4 anos.


    Ah, sim, não será só no Brasil. Será no mundo inteiro. O Brasil está apenas um pouco mais adiantado na ditadura do que o resto do mundo.
  • Victor  10/01/2023 16:50
    Então, na sua opinião, não há o que fazer? Nem para onde correr?
  • Régis  10/01/2023 17:01
    Em termos de eleição, não. Já era. Esse negócio de "liberdade de escolher em quem votar" já está praticamente extinto.

    E será assim no mundo inteiro.

    O que ainda se pode fazer é torcer para que "os eleitos" sejam minimamente sensatos em termos econômicos. E só.

    Pode parecer pouco, mas já é muita coisa.

    Liberdades sociais e individuais (como comprar armas para defender sua propriedade, comer o que quiser, e viajar para onde quiser) serão cada vez mais abolidas (no mundo inteiro). Restará apenas alguma liberdade econômica, a qual terá de ser permitida simplesmente para que a civilização não entre em colapso completo.

    Esta, aliás, tem sido a tendência mundial das últimas décadas, e tem ocorrido com muito mais intensidade no Brasil: aumento das liberdades econômicas, restrição das liberdades individuais.

    No Brasil da década de 1980, a economia era uma merda completa, mas as liberdades civis e sociais eram quase que irrestritas. Você não podia abrir uma bodega, mas era livre para fumar, comprar armas, xingar político e criticar a imprensa o tanto que quisesse. De lá para cá, houve um aumento das liberdades econômicas (você já consegue abrir uma bodega com mais facilidade), e um total ataque às liberdades civis (fumar e xingar político e imprensa gera cadeia; armas, após um delírio inacreditável de 4 anos, já voltarão ser confiscadas, exceto as dos bandidos).

    Esta é uma tendência mundial.

    O mundo será cada vez mais ao estilo chinês — com o detalhe de que, se bobear, há muito mais liberdade civil e econômica na China hoje do que haverá para nós no futuro.
  • Artista Estatizado  10/01/2023 19:43
    Não acho suas previsões exageradas. Nem um pouco. Só discordo de uma coisa: haverá sim o ritual de votar (talvez não para todos, como disse), com o objetivo de humilhar a população, forçando-a a participar de uma farsa. Até na Coreia do Norte existem eleições, e Kim Jong-Un sempre ganha com 100% dos votos (risos).

    Claro que qualquer um com ideias não socialistas que se atreva a se candidatar será imediatamente perseguido: terá suas redes sociais canceladas, ativos confiscados, passaporte cancelado, contas bancárias congeladas e talvez sofrerá um acidente na cadeia.

    Aliás, é onde já estamos. Falta apenas o assassinato puro e simples em praça pública.
  • Felipe  10/01/2023 23:15
    O que é pior: hiperinflação e liberdade civil maior ou mais liberdade econômica e menos liberdade civil? Por outro lado, hoje temos o Bitcoin, uma liberdade monetária que NUNCA tivemos na nossa história, pois as moedas de ouro e prata já eram monopolizadas e adulteradas pelo governo.

    Há quem diga que a democracia é o pior arranjo político. Eu tendo a ser pessimista sobre o futuro.

    Agora, já que estou falando de pessimismo, vejam esse trecho do filósofo Mário Ferreira dos Santos, no "BRASIL — UM PAÍS SEM ESPERANÇA?" (p. 11-12):

    "É evidente que estamos hoje ante uma tremenda exploração em torno da amargura e do desalento, da desilusão e até da angústia, da qual tem vivido e vive o homem moderno. Sabemos como esses aspectos foram explorados pelas filosofias da existência. Basta que volvamos os olhos para a literatura moderna, para que desde logo notemos que o desesperar é uma inquietação acentuada, uma agudização constante da nossa insecuritas, uma exploração em profundidade de tudo quanto nos coloca numa situação de dúvida, de ansiedade que é, por sua vez, estimulada por uma publicidade que parece satanicamente dirigida.

    Multidões penetraram na descrença e na completa falta de confiança, não só sobre o futuro do homem nesta terra como no futuro do homem numa vida posterior. Mas a verdade é que, se passarmos os olhos através da história, verificamos que o ser humano, todos vez que se deixa avassalar pela descrença, coloca-se numa situação insolúvel, numa aporia constante, sempre ameaçado de resvalar para um abismo que o tragará para todo o sempre.

    É que, descrente, sem fé, sente-se o homem completamente desligado de sua origem e desorientado quanto ao seu fim; perde a sua raiz primeira e o sentido da sua finalidade; e daí desmoraliza-se ante os próprios olhos, a via que ele, como viandante, está percorrendo. Então a angústia apodera-se de sua alma e vê-se empolgado no torve- linho da própria existência. É o desassossego que o domina. Busca todos os meios de fuga aos problemas que surgem, não sabe mais como enfrentar a realidade que o cerca, as guerras, as lutas, a irreconciliação, a discórdia, a pobreza, as inquietações econômicas e políticas; em suma, tudo' que pode abalar as ordens dentro das quais ele tem de viver.

    Em face desse espetáculo, não é de admirar que, cercado por circunstâncias adversas, o pessimismo dele se aposse, a dor o invada até o âmago, olhe seu semelhante como inimigo atual, e sinta-se finalmente, sem sentido, sem razão, sem porquê. A desesperança não se cinge a ser apenas uma tomada de consciência pessimista das nos- sas possibilidades. Ela se agrava por uma angústia que cresce constantemente; dela mesma surgem os frutos trágicos que ela produz. A tendência para o nada passa a ser uma aspiração, porque a própria existência humana deixou de ter sentido. Não é apenas a consciência da ameaça que nos cerca, não é apenas a consciência da nossa fraqueza e da nossa insegurança; é que, a pouco e pouco, fortalece-se dentro de nós uma certeza: a da nossa inutilidade, a da nossa marcha para o abismo, a do nosso caminho para a morte; então vive-se mor- rendo, morre-se morrendo, e não se vê outro destino para nós senão o desfecho final, que passa a ser anelado como um término, como um descanso, como um basta, porque a própria vida tornou-se impossível de ser vivida.

    Esta é a trágica experiência que vivemos hoje. O ser humano constantemente é arrojado e é atraído por esse abismo; mobiliza-se toda a inteligência e pouco resta da força criadora do homem para julgar essa obra nefasta; e não é de admirar que surjam filósofos que venham proclamar que, no plano metafísico, o âmbito natural do ser é o nada."
  • Régis  11/01/2023 01:47
    Repare que esse texto do Mário Ferreira dos Santos foi escrito em 1964, época da destruição econômica do Jango e início do regime militar. Ou seja, sem liberdades civis e econômicas.

    Aí era realmente desespero total.

    É o que eu disse: hoje, para um regime autoritário se manter, sem rebelião popular, ele terá de sufocar cada vez mais as liberdades civis, mas terá de permitir mais liberdade econômica.

    É simplesmente o modelo chinês, que é o que se revelou o mais duradouro sem revoltas populares.

    Se um regime sufocar as duas liberdades, civil e econômica, vira União Soviética. E aí não há pujança econômica para sustentar o bem-bom da elite dominante. A elite dominante precisa de liberdade econômica para poder usufruir as riquezas que tal liberdade cria. Sem liberdade econômica não há como tributar e espoliar os mais produtivos. Eles já entenderam isso. O modelo hoje é a China, e não Cuba ou URSS.

    No Brasil que se avizinha, haverá sim liberdade de empreedimento (a elite dominante quer que você trabalhe e produza para poder tributar você e viver nababescamente). Mas você não poderá nem sequer contar piadas sobre o regime. E qualquer crítica a qualquer membro da elite dominante gerará multa e cadeia.
  • Felipe  11/01/2023 02:17
    É verdade que tem que olhar o contexto, mas eu continuo vendo que esse fenômeno está em muita gente, de direitistas, bolsonaristas até liberais e libertários.

    Se não me falha a memória, o Milton Friedman disse que defendeu as reformas econômicas na ditadura do Chile porque isso levaria à liberdade política. E acabou levando mesmo, com o Pinochet saindo.

    Só que isso nem sempre acontece. Você falou do modelo chinês. Mas nos últimos anos o país tem ficado mais estatizante sobre a economia, tanto que hoje está pior que Haiti e Egito, em liberdade econômica. É um modelo político bastante organizado na repressão. Recentemente as pessoas se rebelaram com relação às restrições sanitárias, aí o governo (ao menos aparentemente) recuou. Não se via uma rebelião assim há muito tempo. Isso num país em que começou o aparato de censura na internet há décadas. Aí eu lembrei do Daniel Ortega e do Lukashenko, tendo ficado entre os governos menos restritivos com relação ao coronavírus. Na Nicarágua, o arranjo cambial é parecidíssimo ao que existiu no Brasil em 1995-1999.

    Se as pessoas conseguem ainda acumular alguma riqueza e talvez até ficarem ricas, elas são menos fáceis de dominar do que uma massa de famintos numa economia norte-coreana. A força sim tem fator importante, mas ela é também cara. Precisa-se também de bastante propaganda do regime. Se a pessoa não tem o que comer, como que ela vai se dar ao luxo de refletir sobre o regime? Temos também exemplos do Oriente Médio, com países bastante ricos e sem liberdade política alguma. Há também libertários que criticam a democracia por ela dar uma falsa ilusão de liberdade, pelas pessoas acharem que são livres para escolher os representantes ou elas mesmas serem parte do aparelho estatal. Então, o que é pior?

    Mas aí a gente vê o modelo econômico petista que, na melhor das hipóteses, é uma repetição do que foi a Dilma.

    Sobre o futuro da liberdade, talvez seja melhor eu nem pensar, ainda que isso não vá mudar a realidade. Um paradoxo: mais pessoas defendendo a liberdade, ao mesmo tempo em que o estado cresce mais e mais.
  • Régis  11/01/2023 18:44
    "Se as pessoas conseguem ainda acumular alguma riqueza e talvez até ficarem ricas, elas são menos fáceis de dominar do que uma massa de famintos numa economia norte-coreana."

    É também possível olhar o outro lado: se as pessoas conseguem ainda acumular alguma riqueza e talvez até ficarem ricas, elas se importam menos com alguns autoritarismos do regime.

    A lógica é: "Estou ganhando dinheiro e enriquecendo; é isso o que importa. Caguei se tem gente sendo presa por crime de opinião. O que importa é que estou melhorando de vida!"

    E pronto.

    Na China foi assim até o advento da Covid. Antes de 2022, o chinês comum não esquentava cabeça em protestar contra o governo. Ele só queria enriquecer sossegadamente. Aí o governo chinês, cretinamente, resolveu impor um lockdown draconiano em 2022, uma estupidez sem nenhum sentido. Tal lockdown, obviamente, afetou a renda e a riqueza dos chineses, destruindo seu padrão de vida. E aí é claro que eles protestaram.

    No Chile de Pinochet também foi igual à China antes de 2022. Quem fazia barulho era a minoria da minoria. O padrão de vida do cidadão comum só fazia subir. E o regime só acabou porque o próprio Pinochet abdicou pacificamente via plebiscito — o qual ele voluntariamente sugeriu e cujo resultado (apertado) ele acatou sem nenhuma resistência.
  • Estado máximo, cidadão mínimo.  12/01/2023 00:22
    Bem lembrado, Régis. No Brasil também aconteceu: nos anos 70, com a economia voando, pouca gente ia as ruas protestar contra os militares. Com o declínio econômico na década de 80, até jogadores de futebol se metiam em movimentos contra o regime(quem lembra da "democracia corinthiana"?). Até recentemente, na era petista, no segundo mandato do Lula foi assim. Escândalos de corrupção eram ignorados pela maioria em razão da economia estar em bons termos.
  • Barbara  12/01/2023 21:12
    " Escândalos de corrupção eram ignorados pela maioria em razão da economia estar em bons termos."

    Porque a sonsa classe emergente caga pra isso. Ela é do tipo "capitalismo tem que ser só pra mim, o resto que se afunde", só que quando a água bate na bunda dessa gente, vão lá pedir impeachment. Por moralismo e honestidade? Pff! O motivo é que as migalhas do governo pararam de cair da mesa, ele aceita ser roubado, desde que possa usufruir um pouco desse roubo em concursos públicos, bolhas de crédito fartas, a tal "picanha na mesa", enfim.
  • Felipe  12/01/2023 19:25
    Essa discussão é tão interessante que tem várias nuances e é bastante complicado, porque há vários fatores. A gente pode falar também de diferenças culturais. Por exemplo, vamos comparar os protestos feitos na França e Grécia com os que foram feitos aqui no Brasil. No Japão, há uma cultura de respeito à autoridade que existe desde pelo menos o feudalismo, então os protestos são raros (houve alguns contra medidas restritivas, sendo que o governo japonês não fez quase nada quanto a isso).

    Em questão de ditadura, o próprio Brasil é exemplo. Até estourar a hiperinflação, o regime se mantinha, isso se não era elogiado. O Emílio Médici pegou o Milagre Econômico e, ainda com a vitória da copa de 1970, ganhou popularidade.
  • Pobre Mineiro  12/01/2023 07:30
    Mas nos últimos anos o país tem ficado mais estatizante sobre a economia, tanto que hoje está pior que Haiti e Egito, em liberdade econômica.

    Trecho extraído de um artigo do Instituto Rothbard Brasil:

    rothbardbrasil.com/entendendo-a-china-por-uma-perspectiva-da-escola-austriaca-de-economia/

    ...Isso se estende da grande mídia às mídias sociais e até publicações semi-acadêmicas, como o Índice de Liberdade Econômica da Heritage Foundation, que atualmente classifica a China na posição 107, comparável a Uganda. Dizer que isso é risível é um eufemismo.
  • Felipe  11/01/2023 02:22
    Um adendo: se não me falha a memória, o Daniel Ortega queria fazer uma reforma previdenciária, aí ele acabou desistindo.
  • Estado máximo, cidadão mínimo.  11/01/2023 03:26
    Muito bom o trecho do Mário Ferreira que o Felipe trouxe. A história não deixa de ser cíclica, afinal. Lá nos fins do anos 80, a constituição nova e a possibilidade de votar diretamente trouxeram novos ares e esperanças após um regime que caíra de podre (falando em literatura, lembrei de uma ótima distopia sobre aquela época, escrita por Ignácio de Loyola Brandão, "Não verás país nenhum"). Não começou muito bem (Collor), mas a instituição de uma nova moeda, o fim da hiperinflação e uma abertura econômica que veio em seguida foram pontos positivos.

    Agora, mais cedo que muitos poderiam imaginar, esse sistema também já está se esgotando. Se será igual ao Chinês, não sei dizer (meu receio é ficarmos sem liberdade alguma e sem o desempenho econômico deles, já que estamos no Brasil). Mas acredito que muitos já perceberam mesmo que é uma agenda global sendo seguida, ditada por Davos, ONU e outros grupos alinhados (com quais intenções reais, já fica difícil de conjecturar: apaziguar as massas? Reduzir a população? Empobrecer todo mundo? Deixar todos loucos com esse discurso de desmatamento e mudanças climáticas? Vai saber.)
  • Revoltado  11/01/2023 17:32
    No Brasil que se avizinha, haverá sim liberdade de empreedimento (a elite dominante quer que você trabalhe e produza para poder tributar você e viver nababescamente). Mas você não poderá nem sequer contar piadas sobre o regime. E qualquer crítica a qualquer membro da elite dominante gerará multa e cadeia.

    ====Já estão querendo aplicar multas a quem seja identificado em protestos (obviamente aqueles que se direcionam contra os esquerdopatas. Dificilmente tentarão arrancar dinheiro de ativistas coloridos ou versão tupiniquim dos BLM). O valor da extorsão é algo em torno de R$ 20.000,00. Fora a real possibilidade de visitar uma cela fria permanentemente.
  • Erick Fernandes  12/01/2023 21:18
    Régis, excelentes pontos! Muito interessante mesmo sua visão, porém acredito que há um pequeno engano: a elite dominante quer sim viver nababescamente mas como estamos falando de futuro faltou o principal, a tecnologia! Logo uma gigantesca massa de trabalhadores não serão mais necessários (desde entregadores, motoristas a contadores e assistentes) praticamente tudo será feito por máquinas e IA para tais profissões. Tecnologia essa inclusive que será muito útil para rastrear, monitorar e punir os detratores. A própria moeda há de ser outra: a continua expansão necessária numa economia falsa como a de emissão de crédito pela reserva fracionária deixará de existir. A ideia será muito mais de preservação.
  • Barbara  11/01/2023 15:52
    Régis e sabe o que é pior de tudo? Isso é cíclico, durante a história da humanidade, sempre houveram períodos em que a liberdade de expressão praticamente desapareceu, houve uns 3/4 séculos que tudo parecia voltar ao normal, mas sempre surgia um movimento de "iluminados" que restringia tudo de novo, até alguém novamente se revoltar e restaurar as liberdades civis novamente. Ah e em praticamente todas essas épocas houve o estado gigantesco em poderio bélico/tamanho territorial para patrocinar isso (Se antigamente havia o Império Romano em tamanho sacrossanto, o Califado Omíada, o Império dos Hunos e dos Mongois, os Britânicos se apossando de 1/4 do Globo, hoje temos a Rússia e a China querendo ditar as regras desse jogo).

    E sinceramente? Da maneira que a história sempre é repetida, pode ser que em algum momento, as populações consigam realmente por um fim aos tiranos dessa agenda atual, só que o período de liberdades econômicas/pessoais novamente durará apenas alguns séculos, até que novamente a guilda estatal bole uma outra agenda para voltar a restringir tudo de novo.

    Durante a história, nosso mundo sempre viveu nessa sanfona, só que para o nosso azar, fomos nós dessa geração que fomos amaldiçoados com o lado podre e autoritário da moeda, só resta a nós tentarmos estimular as gerações futuras a derrubarem esse arranjo antes que o século acabe, para que ocorra menos sofrimento.
  • Revoltado  11/01/2023 20:01
    Barbara, este parágrafo do Régis, quando li, me lembrou você na hora (risos), porque é uma tecla na qual bates muito por aqui:

    "A lógica é: "Estou ganhando dinheiro e enriquecendo; é isso o que importa. Caguei se tem gente sendo presa por crime de opinião. O que importa é que estou melhorando de vida!" "

    Exemplo do popular "pimenta no c* dos outros é refresco.
  • Barbara  12/01/2023 20:20
    Revoltado, isso acontece porque no Brasil se faz tudo pela metade, rsrs. É também aquela questão cultural de cada nação.
  • Pobre Mineiro  12/01/2023 07:20
    O mundo será cada vez mais ao estilo chinês — com o detalhe de que, se bobear, há muito mais liberdade civil e econômica na China hoje do que haverá para nós no futuro.

    Eu moro na China desde Março de 2020 e vejo mais liberdades aqui do que via no Brasil.
    Exceto no tocante à drogas, prostituição, pichação, vandalismo, crimes, etc... (nisso eles são linha dura)
    Nunca vi uma pichação e ou patrimônio público depredado aqui na China em nenhuma cidade, nem nas mais pobres você encontra isso.
    A China é incrivelmente limpa, as praças com jardins muito bem cuidados, sem gente arrancando as flores, pisoteando os canteiros, etc...

    Nunca vi também essa de que tudo é machismo, racismo, homofobia, etc...
    Nesse ponto eles tem muito mais liberdade de pensamento do que no Ocidente.

    Durante esses trancamentos loucos que houveram, eu desobedeci muitas das regras, vi chineses nativos fazendo o mesmo e as consequências foram: nenhuma !!.

    A China não é um estado policial, não é tão comum ver policiais nas ruas como nas cidades brasileiras, percebe-se que a força policial não é tão grande quanto no Brasil em termos relativos.
    Também não precisa, a subserviência do povo torna isso desnecessário.
    Tem o ládo da tecnologia também, ouvi falar de um caso em que uns africanos roubaram uma loja em Guangzhou e a polícia foi buscar eles em casa do outro lado da cidade, que é do tamanho de São Paulo.

    Aqui você consegue andar em qualquer lugar de qualquer cidade a qualquer hora, ostentando um iPhone de última geração, roupas e acessórios caríssimos e não ser molestado por ninguém, muito menos sofrer um assalto à mão armada. Não recomendo que ninguém faça isso aqui na China, os chineses não vêem com bons olhos um ostentador, na cultura deles isso é coisa de gente fútil e sem nenhum conteúdo, daí a necessidade de ficar ostentando.
    Os chinese ricos gostam de artigos de luxo, mas não são metidos à besta como muitos brasileiros emergentes.

    Dos povos que conheço, só o japonês consegue ser ainda mais gado e submisso ao governo do que o Chinês.

    Quanto a outras informações sobre a China, eu recomento o seguinte autor do Instituto Rothbard Brasil:

    rothbardbrasil.com/author/china-austriaca/
  • Revoltado  12/01/2023 13:25
    Eu moro na China desde Março de 2020 e vejo mais liberdades aqui do que via no Brasil.
    Exceto no tocante à drogas, prostituição, pichação, vandalismo, crimes, etc... (nisso eles são linha dura)
    Nunca vi uma pichação e ou patrimônio público depredado aqui na China em nenhuma cidade, nem nas mais pobres você encontra isso.
    A China é incrivelmente limpa, as praças com jardins muito bem cuidados, sem gente arrancando as flores, pisoteando os canteiros, etc...

    ===A restrição à prostituição deve existir desde pelo menos 2010, pois até então, era bastante comum, como no Brasil, homens buscarem tal serviço, em virtude do desnível populacional entre homens e mulheres.

    Nunca vi também essa de que tudo é machismo, racismo, homofobia, etc...
    Nesse ponto eles tem muito mais liberdade de pensamento do que no Ocidente.

    ====Assim como positivamente não acreditam em 40 espécies de gênero. Só o Ocidente estupra a real ciência com esse tipo de asneira.

    A China não é um estado policial, não é tão comum ver policiais nas ruas como nas cidades brasileiras, percebe-se que a força policial não é tão grande quanto no Brasil em termos relativos.
    Também não precisa, a subserviência do povo torna isso desnecessário.
    Tem o ládo da tecnologia também, ouvi falar de um caso em que uns africanos roubaram uma loja em Guangzhou e a polícia foi buscar eles em casa do outro lado da cidade, que é do tamanho de São Paulo.

    ====O Japão deve assemelhar-se....

    Dos povos que conheço, só o japonês consegue ser ainda mais gado e submisso ao governo do que o Chinês.

    =====Orientais em geral tendem a ser mais subservientes e disciplinados. A honra é levada demais em consideração, especialmente pelos nipônicos.
  • anônimo  12/01/2023 17:45
    China não é um estado policial? Então como explicar o lockdown mais longo do mundo, onde tinha gente que literalmente se jogava dos prédios no desespero? Só agora abandonaram essa política, e literalmente sem metade da população estar vacinada (resultado do protecionismo na saúde, usam a água de chuchu deles e não as vacinas ocidentais);
    Tem um firewall na internet que te exige usar VPN para acessar conteúdo, criando um universo paralelo e desconexo do mundo em conteúdo;
    E os uigures e tibetanos, eles acham que não tem estado policial na china? Hong Kong, que era um dos locais mais livres do planeta (em termos econômicos e de liberdade individual), acha que a china não é um estado policial, e por isso ficaram meses protestando para permanecer independente?

    Todo o mérito do país se deve a uma única razão. POVO CHINES.. É uma cultura absurdamente diferente da nossa.. Mas infelizmente, são castrados pelo PCC.. Poderiam hoje ser tão desenvolvidos quanto o Japão ou Hong Kong (até possuem algumas regiões especiais assim).. Mas ficaram décadas sendo atrasados pelo socialismo.. E agora o desenvolvimento que alcançaram está sendo ameaçado pelo Xi , que virou ditador vitalício (antes havia alguma transição de poder baseado em resultados, agora existe fidelidade ao lider e partido)
    É cada propagandista chines que cai de paraquedas aqui
  • Pobre Mineiro  16/01/2023 02:44
    China não é um estado policial? Então como explicar o lockdown mais longo do mundo, onde tinha gente que literalmente se jogava dos prédios no desespero?

    Meu Deus que coisa horrível !! Que bom que em países do "mundo livre" como Austrália, Nova Zêlandia e Canadá não tiveram nada que lembrasse o que ocorreu na China. *

    E os uigures e tibetanos, eles acham que não tem estado policial na china? Hong Kong, que era um dos locais mais livres do planeta (em termos econômicos e de liberdade individual), acha que a china não é um estado policial, e por isso ficaram meses protestando para permanecer independente?

    O que você (acha que) sabe sobre os uigures e tibetanos?. Pelo visto só o que a mídia ocidental fala.

    O que você (acha que) sabe sobre as liberdades de Hong Kong ? Essa eu já vou adiantar.
    Hong Kong segue o estilo de Singapura, muita liberdade econômica mas pouca liberdade civil.
    Só porque nesses lugares você pode acessar o Google e o Facebook, não significa que eles não tem muitas leis estranhas e na esfera civil são menos livres do que a própria China.
    O motivo dos protestos foi uma lei de segurança, que foi aprovada e está em vigor. (E Taiwan deu apoio a essa lei de segurança pois é do interesse, muitos criminosos de Taiwan estavam foragidos em Hong Kong)

    Nada disso a mídia ocidental falou.

    antes havia alguma transição de poder baseado em resultados, agora existe fidelidade ao lider e partido

    Que bom que aí no Ocidente a alternância no poder é levada a sério.
    Trump e Bolsonaro que o digam, estes não tiveram os seus governos sabotados pelo estamento burocrático de seus países, aquele que é formado pelos altos funcionários públicos que são imunes às eleições. Tudo em respeito a alternância no poder.

    É cada propagandista chines que cai de paraquedas aqui
    É cada sujeito atolado no senso comum, que confunde a realidade com o que eles gostariam que fosse, que cai de paraquedas por aqui.

    O que os conservadores brasileiros não entendem é que o país dos sonhos deles existe, para os mais religiosos eu recomendo a Rússia, para os ateístas ou pouco religiosos eu recomendo a China.
    Tudo que eles sonham para o Brasil já existe na China e ou Rússia.

    *Tenho familiares e amigos morando no Canadá, Austrália e Nova Zelândia, pelas histórias que me contaram esses países tiveram as medidas mais radicais, mas muito piores mesmo do que as da China, além tornarem as vacinas experimentais obrigatórias, aqui na China ninguém foi obrigado a tomar nenhuma vacina e de fato muitos se recusaram a tomar, e não foram punidos como em vários países do "mundo livre".

    (modo irônico ligado no máximo)
    Cara!, agora você me abriu os olhos; já comprei e estou embarcando de volta para o Xandaquistão (vulgo Brasil), um país que faz parte do "mundo livre" onde há segurança, liberdade de expressão, liberdade econômica, alternância no poder, respeito à constituição, povo educado, ético e inteligente, etc...
    (modo irônico desligado)
  • Revoltado  17/01/2023 19:31
    Que bom que aí no Ocidente a alternância no poder é levada a sério.
    Trump e Bolsonaro que o digam, estes não tiveram os seus governos sabotados pelo estamento burocrático de seus países, aquele que é formado pelos altos funcionários públicos que são imunes às eleições. Tudo em respeito a alternância no poder.

    =====E tudo com o apoio explícito dos progressistas wokes abortistas gayzistas! Como digo sempre, uma legião de vagabundos que votou com a genitália, por achar que governo liberal/conservador não tem coisa mais relevante que fiscalizar o orifício sexual alheio. Gente estúpida, que escolhe chefe de Estado como quem seleciona namorado/marido/amante/amizade colorida. Em menos de uma quinzena de governo esquerdopata, o que temos visto no país é mais do que o suficiente para se requerer impeachment do Cachaceiro! Mas cadê os wokes imbecis? Ainda lambendo os beiços alegando que o "amor venceu o ódio". Deveriam ter o órgão genital do ator pornográfico Ivan Holmes introduzido em seus canais retais sem lubrificação alguma como pedagogia!




    *Tenho familiares e amigos morando no Canadá, Austrália e Nova Zelândia, pelas histórias que me contaram esses países tiveram as medidas mais radicais, mas muito piores mesmo do que as da China, além tornarem as vacinas experimentais obrigatórias, aqui na China ninguém foi obrigado a tomar nenhuma vacina e de fato muitos se recusaram a tomar, e não foram punidos como em vários países do "mundo livre".

    =====Aqui no Brasil, inclusive com casos de crianças mortas por esse veneno! Óbitos que poderiam ir à conta inclusive do Titio Dráuzio! Sem contar, pessoas mais velhas que partiram em virtude desse mesmo mal.
  • Pobre Mineiro  13/01/2023 03:18
    ...em virtude do desnível populacional entre homens e mulheres.

    Taí uma coisa que eu não visualizo até hoje.
    Em todas as cidades que fui, nunca vi esse desnível, sempre era equilibrado ou com mais mulheres.

    Já ouvi falar, fontes ocidentais, que existiram muitas meninas não registradas, filhas de ninguém, durante a política do filho único. Elas entravam como adotadas pela família. Essa de que meninas eram mortas é a falácia da transformação da exceção em regra.

    Mas o que vejo, tanto na China quanto vi no Japão, são mulheres inacessíveis e extremamente hipergâmicas.
    Sobram gays, principalmente passivos, embora hajam preconceitos sociais grandes contra isso em ambos os países.
    Os Chineses são mais discretos, os japoneses mais extrovertidos*. Nunca recebi tanta cantada de gays na vida quanto em Tokyo no Japão.

    *eles são mais extrovertidos com estrangeiros ocidentais, pois sabem que somos mais tolerantes a essa diversidade sexual.

    O Japão deve assemelhar-se...
    Sim, muito parecido em todos os aspectos, eles só não gostam de ser comparados com chineses. rsrs

    A honra é levada demais em consideração, especialmente pelos nipônicos.
    Isso já é uma lenda ocidental.

    Veja filmes japoneses sobre samurais, xogunato, etc... Em todos o que eles mesmos mostram é um ou outro guerreiro mais ou menos honrado e o resto sem nenhuma honra.

    No filme "Arakiri"(remake do seppuku) o protagonista expõe toda a hipocrisia dessa coisa de honra nipônica.

    No original "seppuku" a narrativa é mais longa e demorada, mais muito mais detalhada, por isso o filme era muito longo e lento. No remake eles adaptaram aos tempos modernos, sendo mais direto. (Para os padrões ocidentais o filme também é lento)

    Na série "Lobo solitário" é mostrado todo o lado deshonroso dos samurais, como samurais matando, estuprando, estorquindo covardemente gente incapaz de se defender.
    Apenas o protagonista, Itto Ogami, e seu filho tinham algum caráter.

    Já nos filmes ocidentais sobre esses mesmos assuntos é cultuada essa tal "honra", como no "O Último Samurai" com o Tom Cruise ou o "47 Ronis" com o Keanu Reaves.
  • Revoltado  13/01/2023 13:59
    Mas o que vejo, tanto na China quanto vi no Japão, são mulheres inacessíveis e extremamente hipergâmicas.

    =====Já conhecia essa reputação, sobretudo das nipônicas. As chinesas são vistas mais como materialistas e as japonesas, à semelhança das ocidentais, exige que o homem seja um semi-deus, enquanto a empoderada venerável oferece não mais do que "um bolso imundo entre as pernas", como dizia o escritor japonês Yukio Mishima. Fora reações que esta hipergamia causa, com o fenômeno dos "hikikomori". Imagino que na Coréia do Sul não difira muito da China e do Japão neste particular.

    Sobram gays, principalmente passivos, embora hajam preconceitos sociais grandes contra isso em ambos os países.
    Os Chineses são mais discretos, os japoneses mais extrovertidos*. Nunca recebi tanta cantada de gays na vida quanto em Tokyo no Japão.

    *eles são mais extrovertidos com estrangeiros ocidentais, pois sabem que somos mais tolerantes a essa diversidade sexual.

    ======Em contrapartida, ao menos em décadas anteriores, as prostitutas japonesas rejeitavam clientes não-nipônicos, por considerar a AIDS como doença de estrangeiro. É possível, claro, que essa mentalidade tenha mudado. De 2000 para cá, tem crescido bastante o número das chamadas "newhalfs", a versão japonesa das travestis. A beleza é o típico padrão oriental: rosto belíssimo, corpo esguio e delicado, porém com nádegas pouco volumosas (risos). Curiosidade: no Japão (ao menos) as gravações pornográficas desfocam a genitália dos atores/atrizes e séculos atrás, Tóquio tinha o bairro Akihabara que era o reduto das cortesãs nesse país.

    O Japão deve assemelhar-se...
    Sim, muito parecido em todos os aspectos, eles só não gostam de ser comparados com chineses. rsrs

    ====Fora que os chineses e coreanos ressentem-se até hoje com os japoneses por conta das duas grandes guerras mundiais, em virtude na anexação de regiões como a península coreana por completo e partes da China, como a Manchúria e a região de Xangai.

    A honra é levada demais em consideração, especialmente pelos nipônicos.
    Isso já é uma lenda ocidental.

    Veja filmes japoneses sobre samurais, xogunato, etc... Em todos o que eles mesmos mostram é um ou outro guerreiro mais ou menos honrado e o resto sem nenhuma honra.

    No filme "Arakiri"(remake do seppuku) o protagonista expõe toda a hipocrisia dessa coisa de honra nipônica.

    No original "seppuku" a narrativa é mais longa e demorada, mais muito mais detalhada, por isso o filme era muito longo e lento. No remake eles adaptaram aos tempos modernos, sendo mais direto. (Para os padrões ocidentais o filme também é lento)

    Na série "Lobo solitário" é mostrado todo o lado deshonroso dos samurais, como samurais matando, estuprando, estorquindo covardemente gente incapaz de se defender.
    Apenas o protagonista, Itto Ogami, e seu filho tinham algum caráter.

    Já nos filmes ocidentais sobre esses mesmos assuntos é cultuada essa tal "honra", como no "O Último Samurai" com o Tom Cruise ou o "47 Ronis" com o Keanu Reaves.

    ======Obrigado por desconstruir uma crença que eu tinha sobre os mesmos! Meu mundo caiu aora pela manhã! (risos)
  • Revoltado  10/01/2023 17:34
    Na próxima eleição de 2026, além de mandar prender (e, talvez, matar) qualquer um que questionar o arranjo, irão também restringir ao máximo a liberdade de voto (sim, de compulsório o voto passará a ser restrito; pode anotar e me cobrar). Qualquer um que tenha tido opiniões consideradas "extremistas" na internet estará legalmente banido de votar. Juízes e grande mídia atuarão em conjunto para banir essas pessoas.

    ====A única grande consolação que teremos será que os entusiastas woke de hoje poderão até lá ter sido alvos deste arranjo autoritário mais avançado, assim digamos... vai que, por circunstâncias pouco imagináveis por hora, a Esquerda resolve vestir o chapéu "século XX" e descarta de vez as pautas identitárias e progressistas.

    E aí, em 2030, eleições já serão consideradas desnecessários. Serão escolhidas para cargos públicos apenas pessoas chanceladas pela mídia, pelo establishment, pelo judiciário e pela classe artística. E isso será feito em nome de se estar protegendo a democracia.

    =====Neste cenário, caso ocorra o que escrevi acima, a classe artística estará chorando bastante, dado que em geral são degenerados progressistas que defendem desde a promiscuidade às drogas e, no socialismo "raiz", os tais não tinham voz e bastava ser apenas o que são para visitarem uma cela permanentemente. Ao menos aí seria um lado bom.

    Ah, sim, não será só no Brasil. Será no mundo inteiro. O Brasil está apenas um pouco mais adiantado na ditadura do que o resto do mundo.

    =====Agradeçamos aos wokes e globalistas pelo mundo de "1984" quem sabe concretizar-se. Faltará apenas a Novilíngua e, no caso dos progressistas PSOLentos não serem calados, podem elaborar a Liga Juvenil Anti-Sexo Heterossexual; mas, para isso, os babaquaras coloridos terão de torcer para que a esquerda estadunidense continue a ser o que é.
  • Anônimo  12/01/2023 16:53
    As próprias eleições de 2022 já foram totalmente controladas pelo judiciário.
    De um lado, o PT chamava seu oponente de genocida, pedófilo, canibal, e não acontecia absolutamente nada.
    Do outro, o Bolsonaro sequer podia mencionar que seu oponente foi considerado corrupto por tês instâncias da justiça. Não podia sequer mostrar imagens da multidão ordeira que foi às ruas no 07 de setembro.
  • Revoltado  12/01/2023 17:31
    Anônimo,

    De 2018 até aqui, não faltou exemplos desse festival de calúnias nas redes sociais. Pela graça de Deus que não tive um infarto no miocárdio ou acidente cerebral vascular de tanta ira provocada pela putada woke, especialmente os progressistas da família.
    Esqueceste apenas de citar as restrições de horário para propaganda radiofônicas em emissoras do Nordeste, deliberadamente causadas pelo TSE, que assim como a mídia mainstream e o STF, foram caridosos ao Nine.
    Meu profundo desejo, por hora, é que os canhotos que ganham acima de um salário mínimo e meio façam muito o L, até doer os dedos, quando o Leão abocanhar parte do que ganham e de preferência, sem direito a restituição. Que contribuam com sorriso nos lábios, para o inchaço do Estado progressista que ajudaram a eleger.
    Alimentaram o monstro, agora estão em seu cardápio.
  • Felipe  06/01/2023 00:24
    Quando eu falo que no Brasil não se sabe Ciência Econômica, eu não brinco. Comprei briga numa postagem do Instagram (aqui) porque falei o óbvio: subsídios são antiéticos e criam distorções no mercado.

    E tem outra coisa: subsídios encarecem os alimentos (nesse caso) e prejudicam os mais pobres, afinal todo mundo precisa comer. Agora, subsidiar artistas ricos esquerdistas... ninguém vai morrer porque o ingresso vai ficar mais caro.

    Pelo menos numa coisa o Lula acertou, em diminuir subsídios para isso.

    Eu falo, esse país, além de estar cheio de semi-analfabetos, ainda tem vários analfabetos em Ciência Econômica. O mesmo que no Congresso vota para tabelar salário de enfermeiro.
  • Oi?  06/01/2023 20:42
    Subsídios encarecem produtos?
    E impostos barateiam, então?
    Não entendi seu ponto
  • Tim  07/01/2023 05:31
    No caso rural, sim, os subsídios encarecem os alimentos.

    O governo tem um programa de compra de estoques agrícolas, principalmente dos pequenos produtores. O governo repassa dinheiro para os produtores rurais (mais especificamente para os pequenos produtores) em troca da produção deles. Assim, o governo se torna um consumidor garantido para estes produtores. Eles produzem e o governo compra. O governo dá dinheiro para os produtores para comprar uma parte dos estoques deles.

    Esta é a política de garantia de preços mínimos. O governo, ao criar esta política, impõe na prática um piso para cada produto.

    Não houvesse tal política — governo criando demanda artificial para garantir um piso para os preços agrícolas —, os preços seriam menores.

    E isso vale para tudo, aliás. ProUni e FIES são outro exemplo. O governo repassa dinheiro para donos de faculdades privadas, e estes, em troca, aceitam a matrícula de alunos de baixa renda. Este subsídio é um excelente negócio para os donos de faculdades privadas, que vivenciam um aumento no número de alunos.

    E o que ocorre quando a demanda aumenta e a oferta é a mesma? Exato, o preço vai junto.

    Por trás de todo subsídio há um empresario rindo à toa e um pagador de impostos se estrepando.
  • anônimo  07/01/2023 14:53
    E exclui aquele que é pobre, mas não o suficiente para receber o subsídio.. Ou seja, a classe média-baixa se lasca
  • Oi?  07/01/2023 16:56
    E o que ocorre quando a demanda aumenta e a oferta é a mesma? Exato, o preço vai junto

    E o que a gente aprende na teoria econômica que acontece quando aumenta-se a demanda?
    A oferta aumenta pra atender aquela demanda? A oferta também aumenta!
    E não me venha com keynesianismo barato dizendo que a oferta demora a responder ou outras falhas de mercado que aqui não cola
  • Vivo  09/01/2023 12:35
    A oferta acompanha o aumento da demanda em mercados livres, abertos e desregramentos, nos quais a liberdade de entrada é plena, não há necessidade de autorizações governamentais, não há burocracia a ser cumprida e não há papelada a ser apresentada.

    O setor educacional, inteiramente regulado pelo MEC, é assim?

    Pois é…
  • anônimo  07/01/2023 16:17
    Subsidios e impostos encarecem os produtos.
  • Revoltado  11/01/2023 01:44
    Felipe,

    Sequer a ciência clássica, com o que conhecemos como "método científico", sabem de fato!

    Vide como as Big Pharmas impõem seu nojento lobby, em detrimento de remédios que demonstraram eficácia e acessíveis ao povo, favorecendo a um experimento que já deve ter causado mais enfermidades relativas à pandemia que o próprio vírus, fora os óbitos! E quê faz a mídia tradicional?
    Nem preciso responder!
  • Felipe  09/01/2023 14:04
    "Por que brasileiros que sonham em ser médicos estão indo para a Argentina"

    Como que um país com hiperinflação consegue ainda ter respiro no ensino superior? O fato de a Argentina ter tido Nobels e o Brasil não ter nenhum pode explicar?

    Bom, tem aluno que recebe dinheiro do Brasil, então o real brasileiro acaba tendo maior poder de compra na Argentina. Conheço uma menina que recentemente se mudou para a Argentina, para cursar Medicina.
  • Estado máximo, cidadão mínimo.  09/01/2023 23:09
    Pra você ver, meu nobre colega. Passei hoje em frente a uma concessionária de veículos. Carrinho usado (ano 2012) popular: dez mil reais de entrada e prestações de mil e duzentos(trinta e seis vezes). Esse país está ficando simplesmente inviável para os mais pobres e classe média. Na reportagem, olhem a discrepância de valores de mensalidades: Brasil mais de oito mil reais (por baixo) e Argentina seiscentos reais mensais. E em termos de qualidade de ensino e estrutura, bem certo que ambos os países estejam emparelhados.

    Fiquei sabendo também que o conselho federal de medicina barrou a criação de novos cursos e ampliação de vagas nas universidades públicas há um tempo. Não sei se está valendo ainda, mas só mostra o lobby que essas guildas exercem. Creio que o medo de ver acontecer com a medicina o que já ocorreu com o direito e engenharia tenha tido peso nisso.
  • cmr  12/01/2023 07:36
    O fato de a Argentina ter tido Nobels e o Brasil não ter nenhum pode explicar?

    Depois que o Obama ganhou o prêmio Nobel da paz, eu parei de dar valor a isso.

    Hoje o tal prêmio Nobel é só mais um prêmio enviesado politicamente, destinado aos panelinhas.
  • Revoltado  12/01/2023 13:20
    Quase como a Rede Globo premiando os melhores do ano, olhando apenas para os artistas "da casa", com direito a discurso lacrador a cada 15 minutos.
  • Barbara  12/01/2023 20:16
    Essas premiações da Globo só servem pra vender vestido e tamanco pra atriz, rsrs.
  • AGB  13/01/2023 14:50
    Cidadãos argentinos receberam 5 prêmios Nobel. Tres por pesquisa científica e dois por atuação a favor da paz. Saavedra Lamas (1936) por intermediar o conflito entre Paraguai e Bolívia. Bernardo Houssay (1947) em Medicina por estudar a ação de hormônios pituitários sobre o metabolismo da glicose. Frederico Leloir (1970) em Química ao investigar os gliconucleotídeos. Perez Esquivel (1980) que fundou um movimento pelos direitos humanos. Cesar Milstein (1984) em Imunologia por esclarecer o funcionamento dos anticorpos monoclonais e descobrir um procedimento para usá-los em terapêutica. Os tres primeiros foram concedidos quando a Argentina ainda era o país mais desenvolvido da América Latina. Milstein fez suas pesquisas na Grã-Bretanha e era cidadão daquele país. Esquivel foi recompensado por suas idéias esquerdistas.
  • Revoltado  13/01/2023 15:46
    Jorge Luis Borges não havia sido premiado também, em literatura?
    O escritor em tela era, aliás, conservador, a ponto de desprezar Evita considerando-o não melhor que uma meretriz.
    Situação que, à época de Perón, lhe rendeu sanções, inclusive.
  • Estado máximo, cidadão mínimo.  14/01/2023 00:31
    "Hoje o tal prêmio Nobel é só mais um prêmio enviesado politicamente, destinado aos panelinhas."

    Olha, desde sempre. Lá nos primórdios, basicamente só europeu e estadunidense levava. O Brasil até já poderia ter dois ou mais (Carlos Chagas em medicina, César Lattes em física e antigamente tínhamos escritores que poderiam ser agraciados). Hoje, como você bem apontou, virou um palanque para o beautiful people.
  • Erick F  12/01/2023 18:05
    E essa queda do dolar para 5,09 hoje (12/01/23) juro que não entendi! Dados positivos da inflação americana? Mas e o LULA!!! Falando que é pra parar de falar "gasto" que é "investimento"
  • Trader  13/01/2023 12:45
    Já devolveu tudo.

    Tinha caído porque o CPI americano veio negativo (o que significa menor aumento dos juros por lá), e porque havia alguma expectativa pelo pacote fiscal do governo daqui. Como este último decepcionou, o dólar já voltou para onde estava
  • brunoalex4  13/01/2023 13:58
    Olá, Trader! Poderia explicar a um leigo, por gentileza, o que aconteceu e ainda acontecerá com as Lojas Americanas, depois do escândalo dessa semana? Grato.
  • Diego Nogueira Rocco  16/01/2023 18:37
    Gente, vou criar meu próprio canal no YouTube. Pretendo sair pelas ruas testando o conhecimento do povo em política, economia, dentre outros tópicos. Preciso de uma câmera boa, que dê para gravar a mim e à outra pessoa. Tipo um Mamãe Falei da vida. Só que como não entendo nada disso, não sei qual comprar. Alguém mais experiente tem alguma dica?
  • Barbara  17/01/2023 19:31
    O primeiro exemplo básico é não se inspirar nesse pessoal como o Mamãe Mamei, o Kim Katapiroca, a Chóici Peppa e o Monark Enferrujada, todos eles não sabem um básico de economia e liberalismo, pois são ou comunistas enrustidos ou sociais-democratas progressistas disfarçados de "conservadores". Além da oratória deles ser tão ruim, a ponto de serem capazes de perder debate pra gente do naipe de Gabriela Prioli (o caso do Monark deu tanta vergonha alheia, que achei que ela ia chamar a polícia pra algermar ele, fazer lamber o tamanco rosa espalhafatoso dela e aplicar a sharya no infeliz, de tanto que ele apanhou dela e olha que ela tem uma retórica igualmente ruim), Simone Tebet, Ciro Gomes e Túlio Gadelha. Faça como os próprios artigos do Mises: Mais explicações empíricas, seja direto, se preciso, até peça autorização para o IMB para que você possa transformar os artigos em roteiro de vídeo, entrevistas pessoas pouco vai adiantar, pois a maioria da classe média emergente está nem aí pra essas questões, querem é o dinheiro deles, independente se o molusco rouba a torto e direito.

    Quanto a câmera, acho que uma oratória boa já resolve, esses cenários cheios de bonequinhos são só perfumaria.
  • Revoltado  19/01/2023 14:54
    Além da oratória deles ser tão ruim, a ponto de serem capazes de perder debate pra gente do naipe de Gabriela Prioli (o caso do Monark deu tanta vergonha alheia, que achei que ela ia chamar a polícia pra algermar ele, fazer lamber o tamanco rosa espalhafatoso dela e aplicar a sharya no infeliz, de tanto que ele apanhou dela e olha que ela tem uma retórica igualmente ruim), Simone Tebet, Ciro Gomes e Túlio Gadelha.

    =====Por Deus! Túlio Gadelha?!
    Sabes o quanto condeno o comportamento hipergâmico da capivara modernete, mas quanto a tal sujeito, fico a pensar como uma mulher inteligente de fato suportaria o convívio com essa figura por mais de uma semana. Nem a Gabriela Prioli citada aqui suportaria tal calvário, creio eu. Eu, na época em que bebia e chorava por causa de garotas, era mais viril que esse cidadão. Pelo menos arranhava francês e falava inglês alcoolizado (risos). Isto para não falar em eu projeto infame em favor do incesto, um fruto podre a mais vindo dessa progressistada! Não sei se consigo sentir pena da Lacrátima Bernandes agora...
    Imagino que em teu caso, em particular, qualquer castigo seria mais salutar que passar uma noite com o homem (rindo aqui).

  • cmr  18/01/2023 02:07
    Preciso de uma câmera boa, que dê para gravar a mim e à outra pessoa. Tipo um Mamãe Falei da vida. Só que como não entendo nada disso, não sei qual comprar. Alguém mais experiente tem alguma dica?

    Não sou nem fotógrafo nem cinegrafista, mas...

    Eu recomendo uma terceira pessoa para ser o cinegrafista, o resultado será muito melhor no tocante à enquadramento.

    Não investiria em câmeras muito caras, pois o risco da mesma ser vandalizada é significativo.
    (o mamãe falei já teve que sair correndo debaixo de socos e chutes numa passeata de esquerdistas radicais)

    Não tenho a menor idéia de quais câmeras seriam as boas, mas acredito que qualquer Canon, Nikon, Sony meia boca já faça bem o serviço.
    Não vá comprar uma Leica para entrevistar o pessoal da CUT, rsrs

    Quem de fato entende desse assunto, favor comentar.
  • rraphael  19/01/2023 15:46
    uma serie qualquer da GoPro
    conveniente pelo tamanho e aguenta todo tipo de porrada
    fora disso melhor ficar no smartphone

    e para trabalhos pontuais vale considerar alugar equipamento ao inves de adquirir, assim voce tem a oportunidade de testar qual voce se sente mais confortavel em operar
  • Lucas  19/01/2023 15:49
    Preciso de uma câmera boa, que dê para gravar a mim e à outra pessoa. Tipo um Mamãe Falei da vida. Só que como não entendo nada disso, não sei qual comprar. Alguém mais experiente tem alguma dica?

    As câmeras de hoje em dia já costumam entregar uma imagem boa. A maioria dos canais que acompanho, o pessoal filma com a câmera do próprio celular e não tenho do que reclamar da qualidade - se bem que não sou lá muito exigente para essas coisas. Se for usar a câmera frontal do celular, apenas não deixe a imagem ficar invertida. Ajuste as configurações da câmera ou corrija isso depois na edição. Imagem invertida é inadmissível!

    Arrisco a dizer que mais importante que uma boa câmera é um bom microfone. A maioria das pessoas capta áudio com o microfone interno da câmera e o áudio fica horrível. Talvez até valha a pena, em um primeiro momento, economizar um pouco na câmera para investir em um microfone de boa qualidade, adequado ao ambiente em que você irá gravar.


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