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Como o progresso transforma a escassez em abundância - a água de Israel e os elementos químicos
O sistema de preços, que surge sob propriedade privada e liberdade de trocas, propicia a mágica

O grande psicólogo e linguista canadense Steven Pinker publicou um livro intitulado Enlightenment Now: The Case for Reason, Science, Humanism, and Progress (Iluminismo já: em defesa da razão, da ciência, do humanismo e do progresso). A esquerda não gostou. Dentre as críticas mais leves, Pinker foi criticado por seu "otimismo excessivo".

O site Open Democracy — financiado por George Soros, pelo ministério de relações exteriores da Noruega, pela Fundação Rockefeller e pela Fundação Ford — afirmou que Pinker não está devidamente preocupado com o esgotamento dos recursos naturais do planeta, incluindo as reservas de água doce. O site ainda culpa o psicólogo de Harvard por "abraçar a crença neoliberal e tecnocrática de que uma combinação entre soluções de mercado e arranjos tecnológicos irá magicamente resolver todos os problemas ecológicos".

Mas, adivinhe só? Arranjos tecnológicos em conjunto com soluções de mercado realmente são, sim, uma crucial parte dos esforços da humanidade para tentar superar os desafios ambientais. E, se você não estiver convencido, apenas veja os esforços de dessalinização empreendidos em Israel (ver mais abaixo).

O progresso não é mágico, mas é quase

O site progressista aponta algumas tendências ambientais preocupantes, dentre elas "o aumento nas emissões de CO2; o declínio no volume de água doce disponível; o aumento no número de zonas mortas nos oceanos; o escoamento de fertilizantes artificiais".

Pinker, vale enfatizar, não nega a existência destes desafios. "O progresso", escreve ele,

não é o mesmo que mágica. Sempre há abalos, atrasos e retrocessos. ... Claramente temos de estar preocupados com o pior dos retrocessos possíveis, como uma guerra nuclear, bem como com o risco de reveses permanentes, como o pior dos cenários previstos para as mudanças climáticas.

Peguemos, por exemplo, a oferta de água doce. Entre 1962 e 2014, o volume de recursos hídricos renováveis por pessoa caiu de 13,4 metros cúbicos para 5,9 metros cúbicos (graças também ao crescimento populacional). No entanto, vale lembrar que 71% da superfície da Terra é coberta por água.

Logo, o que é necessário nas áreas mais afetadas por secas, como o norte da África e Oriente Médio, é um processo financeiramente viável de dessalinização que separe as partículas de sal das moléculas de água. Israel é pioneiro em um método de dessalinização que faz com que a água doce consumida pelos lares israelenses seja 48% mais barata que a água doce consumida pela população de Los Angeles.

A dessalinização, escreve Rowan Jacobsen na Scientific American,

ocorre ao se pressionar água salgada através de membranas contendo poros microscópicos. A água atravessa a membrana, ao passo que as moléculas de sal, que são maiores, ficam retidas.

No entanto, os microorganismos contidos na água do mar rapidamente colonizam as membranas e bloqueiam os poros, de modo que controlar esses microorganismos requer uma limpeza periódica, quimicamente intensiva e, por isso, cara.

Porém, o cientista israelense Bar-Zeev e seus colegas desenvolveram um sistema livre de produtos químicos utilizando pedras lávicas porosas para capturar os microorganismos antes de eles chegaram às membranas... Israel hoje obtém 55% de sua água doméstica por meio da dessalinização [dados de 2016; em 2018 o valor já subiu para quase 80%], e isso ajudou a fazer com que um dos países mais secos do mundo se transformasse no mais improvável pioneiro das águas.

A livre iniciativa não é um problema; é a solução

O artigo da Open Democracy também criticou Pinker por "não levar em conta os agentes estruturais do esgarçamento ambiental: um economia global baseada no crescimento e dependente de uma cada vez maior monetização dos recursos naturais e da atividade humana".

Mas a realidade é que a livre iniciativa não é o problema. É a solução. Como mostra a questão da água em Israel, a escassez relativa gera preços altos. Preços altos criam incentivos para se pensar em inovações. E inovações geram abundância.

A escassez se converte em abundância por meio do sistema de preços, que é o componente mais fantástico e surpreendente de uma economia de mercado, e o qual irá funcionar sempre que uma economia respeitar a propriedade privada e a liberdade de transacionar.

Nas economias mais livres, os recursos não são "exauridos", como temem os progressistas (e isso é comprovado pelo fato de que a Terra ainda não viu um único recurso não-renovável ser extinto). E não há esse exaurimento porque a totalidade dos nossos recursos, o que inclui a água doce, não é fixa. Sim, o número total de átomos na Terra é finito, mas as maneiras nas quais esses átomos podem ser combinados e recombinados são infinitos.

De novo: não apenas a oferta de recursos naturais economicamente utilizáveis não só não é algo fixo e determinado, como, ao contrário, pode ser substantivamente aumentada por um considerável período de tempo.

Por exemplo, a oferta de ferro como um recurso natural economicamente utilizável era de zero para o povo da Idade da Pedra. O ferro passou a ser um recurso natural economicamente utilizável somente após terem descoberto alguma utilidade para ele e após terem percebido que o ferro poderia contribuir para a vida e bem-estar do homem ao ser forjado em vários objetos. 

A oferta de ferro economicamente utilizável era ínfima quando ele podia ser extraído somente por meio de escavação com pás. Ela se tornou substantivamente maior quando escavadoras mecânicas e de motor a vapor substituíram as pás manuais. E se tornou ainda maior quando se descobriram métodos para separar o ferro de compostos contendo enxofre. 

E quando este ferro foi separado de elementos como oxigênio e enxofre e recombinado com outros elementos como cromo e níquel para formar os automóveis, os eletrodomésticos e as vigas de aço que sustentam prédios e pontes, ele se tornou muito mais útil e valioso para a vida e bem-estar humano do que o mesmo ferro soterrado, intocado e inutilizado no subsolo.

O mesmo é válido para o petróleo e o carvão trazidos para a terra e utilizados para gerar calor, iluminar casas e fornecer energia para as máquinas e ferramentas do homem. O mesmo também é válido para todos os elementos químicos que se transformaram em componentes essenciais de produtos importantes quando comparados ao que eram esses mesmos elementos quando jaziam inertes no subsolo.

E assim tem sido, e continuará sendo, para todo e qualquer recurso natural economicamente utilizável; sua oferta aumentou e poderá continuar aumentando por um período de tempo indefinido. A oferta de recursos naturais economicamente utilizáveis irá se expandir à medida que o homem for aumentando seu conhecimento em relação à natureza e aumentando seu poder físico sobre ela. 

Por tudo isso, o que importa não são os limites físicos do nosso planeta, mas sim a liberdade humana para experimentar e reimaginar o uso dos recursos naturais que temos à disposição. Como escreveu o professor da Universidade de Nova York Paul Romer:

Para se ter uma ideia do tamanho do escopo que ainda há para novas descobertas, podemos fazer o seguinte cálculo.

A tabela periódica contém aproximadamente cem tipos diferentes de átomos. Se pegarmos uma receita simples, do tipo que combina apenas dois elementos — como para formar o aço (ferro e carbono) ou o bronze (cobre e estanho) —, então há 100 x 99 receitas possíveis para apenas dois elementos.

Para receitas que envolvem quatro elementos, há 100 x 99 x 98 x 97 receitas possíveis, o que equivale a mais de 94 milhões de combinações. ...

Matemáticos chamam este aumento no número de combinações de "explosão combinatória". Uma vez que você chega a 10 elementos, há mais receitas possíveis do que segundos vividos desde que o Big Bang criou o universo. E, se você for prosseguindo, tornar-se-á óbvio que ainda há muito poucas pessoas na terra e muito pouco tempo desde que surgimos, pois até hoje só tentamos uma ínfima fração de todas as possibilidades.

O progresso é possibilitado pela liberdade

A totalidade dos elementos químicos constitui o ambiente externo material do homem, e é precisamente para aprimorar essa relação que servem a produção e a atividade econômica.

Mas isso pode ocorrer apenas nas economias livres.

Em contraste às economias livres, as sociedades estatizantes, que não respeitam a propriedade privada e as livres transações (e que, por isso, não possuem um sistema de preços minimamente funcional), tendem a tratar os recursos do planeta de maneira muito mais maléfica. A União Soviética e a China maoísta, por exemplo, foram implacáveis agressoras da natureza e de seus recursos, inclusive o mais precioso recurso de todos: os seres humanos.

A maior distinção entre as sociedades livres e as estatizantes está no valor que elas atribuem à vida humana. Sociedades livres tratam os seres humanos como um recurso valioso, pois apenas os humanos são capazes de terem idéias e utilizar sua energia criativa para converter essas idéias em inovações. Por outro lado, sociedades estatizantes tendem a considerar os membros da raça humana como um passivo. Consequentemente, a estrada das utopias estatizantes sempre foi pavimentada por cadáveres.

Dentro do contexto de uma economia de mercado, os seres humanos não apenas utilizam recursos, como também os repõem e os amplificam. As fábricas de dessalinização de Israel fornecem água potável não só para os israelenses, como também para os habitantes da Cisjordânia. Mais ainda: esforços diplomáticos já estão sendo feitos para que a água potável de Israel abasteça também os países árabes vizinhos.

Isso é progresso.


autor

Marian Tupy
é o editor do site HumanProgress.org e analista de políticas no Center for Global Liberty and Prosperity.


  • Nonato  26/11/2018 17:00
    Governos que tolhem a livre iniciativa de seu povo estão tolhendo suas ideias e sua criatividade. E como consequência, o próprio progresso.

    A diferença entre Israel e as demais regiões de clima semelhante (como o Nordeste brasileiro) está na liberdade de empreender concedida pelo governo. O nordestino é inteligente e, se tivesse liberdade (e se o investimento estrangeiro fosse liberado), a região já não mais sofreria com a seca. Uma pena.
  • Caio  26/11/2018 17:35
    É o que o Jair quer fazer.

    Conheça a tecnologia de Israel que pode mudar o Nordeste do Brasil

    Dessalinização de água é sistema revolucionário e de baixo custo

    O embaixador israelense no Brasil, Yossi Shelley anunciou a intenção do governo de seu país de bancar a instalação, no Nordeste, de uma usina piloto de dessalinização de água do mar. O país é líder nesse tipo de tecnologia e hoje cerca de 80% da água potável consumida pela população israelense é proveniente do mar. Em entrevista à EBC o diplomata lembrou que Israel está em posição de vantagem porque consegue processar um litro de água dessalinizada por um preço menor do que o valor regular disponível nos mercados.

    Em Israel chove menos de 600 mm por ano, em média. O país que enfrentou anos de crise hídrica conseguiu resolver o problema da escassez através desta tecnologia. A técnica já foi oferecida a estados como Ceará e Maranhão, mas não houve avanços significativos.

    Caso essa parceria entre os países seja concluída, várias regiões seriam beneficiadas. O estado de São Paulo, por exemplo, apesar do clima ameno sofreu nos últimos anos com a escassez de chuva, gerando uma crise hídrica que resultou em racionamento de água.
  • paulo  24/01/2020 14:50
    na campanha política do primeiro mandato lula, garotinho se reuniu com o presidente da petrobras e foi informado que havia um mapeamento completo das águas subterrâneas no nordeste. é só abrir os poços. israel aprendeu a lidar com a falta de água. água há. o problema nordestino é diferente.
  • Caio  15/05/2021 21:15
    Acredito que no futuro a água vai se tornar um ativo cada vez mais caro, por isso já está sendo negociado nas bolsas dos EUA:

    mapadocapital.com/agua-negociada-bolsa-de-valores-nova-iorque/

    É um ativo valioso e merece ser bem cuidado.
  • Marcelo  17/05/2021 12:42
    O capitalismo está para o progresso assim como os trilhos de uma via férrea estão para a sua locomotiva.
    Capitalismo significa tão somente livre mercado (livre iniciativa), enquanto socialismo significa a simbiose entre o poder econômico e poder político controlando coisas e mentes.
  • anônimo  26/11/2018 17:12
    Isso me lembra a questão do petróleo. Faz quase um século que dizem que "o petróleo não durará mais dez anos". Aí, quando as previsões não se concretizam, os gênios voltam às suas planilhas, refazem os cálculos e garantem que "dos próximos 10 anos não passa".

    Tem petróleo sobrando no mundo (como o próprio preço comprova) e haverá atividade econômica que fará jorrar mais petróleo do que o existente. Basta ler sobre todo o petróleo contido em reservas naturais (como ANWR, no Alasca) que não pode ser extraído simplesmente por proibição dos grupos ambientalistas. Só o estado do Colorado tem reservas de petróleo jamais exploradas que equivalem a vinte vezes o total das reservas da Arábia Saudita.

    E isso ocorre, em maior ou menor grau, com todos os recursos naturais.
  • Bernardo  26/11/2018 17:17
    Sempre existirão iniciativas como essa (e o preço com o tempo tende a baixar se o governo não regular).

    economia.terra.com.br/carros-motos/alemanha-homologa-carro-movido-a-agua-do-mar,cbccd0fe98638410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

    www.motor24.pt/tech/carro-movido-agua-salgada-150-mil-quilometros-sem-poluicao/

    www.ambientelegal.com.br/carro-movido-a-agua-funciona-mas-nao-e-permitido-no-brasil/
  • Emerson  26/11/2018 17:46
    O petróleo provavelmente vai ser substituído muito antes de esgotar-se.

    Quando for viável e lucrativo, empresas privadas vão minerar os asteroides.
  • anônimo  26/11/2018 18:12
    " Só o estado do Colorado tem reservas de petróleo jamais exploradas que equivalem a vinte vezes o total das reservas da Arábia Saudita. "

    Qual a fonte desses dados, por gentileza?
  • anônimo original  26/11/2018 18:22
    É só googlar (se a preguiça deixar).

    abcnews.go.com/Business/american-oil-find-holds-oil-opec/story?id=17536852

    www.forbes.com/sites/energysource/2012/03/29/u-s-might-have-more-oil-resources-than-saudi-arabia-but/#702d1d7b3fdb

    www.businessinsider.com/us-has-the-worlds-largest-oil-reserves-2016-7

  • Ex-microempresario  23/05/2022 17:33
    O segundo link, que o sujeito nem leu, fala justamente que essa história de "Só o estado do Colorado tem reservas de petróleo jamais exploradas que equivalem a vinte vezes o total das reservas da Arábia Saudita" é uma bobagem.
  • Paulo Henrique  26/11/2018 17:16
    ''e isso é comprovado pelo fato de que a Terra ainda não viu um único recurso não-renovável ser extinto''
    Sinto muito, mas, já ocorreu extinções e estão ocorrendo ainda.. Se a intenção era mostrar como a propriedade privada e os preços evitam o fim dos recursos, usar o oceano para isso não é a melhor escolha.
    Não possui donos e podem sofrer superexploração, dejetos de lixos(poluição), extinção de peixes.. Além, é claro, de jogar o resto do sal retirado da água no oceano. O que não gera efeitos graves ainda devido a sua extensão e escala reduzida. Embora já tenha evidências que localmente a salinidade da água aumenta e isso afeta o ecosistema local..

    Não consigo diferenciar o oceano do exemplo da tragédia dos comuns do pasto sem dono onde todos colocam seu boi para pastar




  • Vladimir  26/11/2018 17:19
    Qual recurso foi extinto? Você não citou.
  • Rodrigo  26/11/2018 17:25
    Foi pior. Ele se referiu à água, o que denota uma total ignorância sobre o mais básico da física e da química.

    A água não tem como ser "extinta". Não tem como a água sumir. Tudo o que ela pode fazer é evaporar de um lugar e desaguar em outro. Quando um rio seca, o que houve é que aquela água que estava ali evaporou, virou nuvem e desaguou em outro lugar.

    Tanto é que sempre que há seca em um lugar está havendo enchente em outro lugar. Sempre que um rio seca numa região está havendo chuvas torrenciais em outra região.

    Não, meu caro Paulo, a água não some e muito menos pode ser extinta.
  • André  27/11/2018 06:51
    perfeito! Ela não tem como ser extinta, mas tem como ser "destruída". Não fosse o completo mau uso e descaso total, o rio Tietê, na região da capital, seria fonte de água potável, mas bem sabemos que não é.
    Tem como limpar tratar e torná-la potável novamente, Orlando nos EUA recicla água. Sim, mas a consciência em seu uso é fundamental também.
    O cara que gerou esse bafafá todo no fundo deve ser um ecoxiita. Esses "ambientalistas" são ridículos. Fizeram o maior barraco por conta da construção do Rodoanel em São Paulo. Atrasaram a liberação em anos e foi uma enrolação sem fim, tudo porque a estrada "aniquilaria" o meio ambiente, nunca mais cresceria nada ali e os periquitos não teriam mais para onde voar...bla bla bla. Indenização daqui e dali... hoje, já existem habitações irregulares nas proximidades da rodovia, e onde estão os ambientalistas? A estrada depredaria o ambiente, as habitações irregulares não?
    Ah é verdade, esses que construiram lá NÃO TEM COMO TIRAR $$$ DELES, logo, nem vale a pena tentar indenização alguma. Isso por que os "ambientalistas" estão puramente preocupados com o meio ambiente, eles não querem $$$.
  • Lucas  26/11/2018 17:26
    Haha, o cara citar oceanos como exemplo de recurso não-renovável em extinção foi dose...
  • Paulo Henrique  26/11/2018 19:14
    Ecosistema do oceano pode ser extinto. Peixes podem ser exauridos até o fim.
  • Magno  26/11/2018 19:23
    Estou esperando o exemplo prático que você prometeu dar sobre um recurso não-renovável que já está extinto.
  • anônimo  17/05/2021 09:09
    Areia da Praia
  • Régis  26/11/2018 17:31
    "Sinto muito, mas, já ocorreu (sic) extinções e estão ocorrendo ainda.. Se a intenção era mostrar como a propriedade privada e os preços evitam o fim dos recursos, usar o oceano para isso não é a melhor escolha."

    Difícil criar uma frase mais esquizofrênica, contraditória e repleta de espantalhos do que essa.

    1) O oceano não é propriedade privada.

    2) O artigo em momento algum diz que o oceano é propriedade privada.

    3) Consequentemente, não faz sentido você dizer que qualquer coisa que esteja ocorrendo de ruim com os oceanos poderá ser atribuída à propriedade privada e ao sistema de preços.
  • Paulo Henrique  26/11/2018 19:17
    E dificilmente vai ser propriedade privada. Assim como o ar atmosférico. Por isso é necessário leis para impedir que os recursos sejam poluídos. O oceano virou um lixão a céu aberto. Existe uma ilha de plastico no meio dele. Quer esperar o anarcocapitalismo até que cada metro quadrado do oceano possua um dono para processar o outro por jogar sacola plástica no mar? O mundo real é cheio de externalidades que não são resolvidos por regras de mercado e que não podem esperar até elas serem resolvidas por regras de mercado.
  • Tulio  26/11/2018 19:24
    Isso passa totalmente ao largo do assunto em pauta.
  • Seasteader  26/11/2018 19:31
    Isso apenas demonstra, caro Paulo Henrique, como você ainda não entende o potencial que existe de privatizar os oceanos.
    Esta é a próxima fronteira.
    www.seasteading.org
  • Anti-estado  26/11/2018 23:26
    E você acha que quem vai resolver essas milhares de externalidades é o que? o estado? com sua administração central? kkkkk chega a ser ridiculamente contraditório.
  • Claudia  29/01/2020 00:14
    Na verdade poder-se-ia considerar um arranjo no qual um indivíduo poderia 'poluir' os recursos sob seu domínio, contanto que os 'despoluísse' antes de estes saírem de sua propriedade, falando grosso modo. Isso seria mais ou menos o seguinte: a empresa pode utilizar recurso hídrico, mas ele deve ser depurado antes de ser lançado em qualquer rede de esgoto fora da propriedade. Um indivíduo pode gerar gases, mas deve filtrá-los ou lavá-los antes de seu lançamento. O mesmo para os resíduos, por exemplo, podem ser gerados mas não podem ser dispostos em propriedade alheia sem autorização, assim como não podem ter impactos negativos significativos sobre a propriedade alheia, por exemplo, o percolado originado na decomposição do resíduos de um terceiro não pode contaminar uma fonte de água em minha propriedade. Leis que busquem promover e respeitar tal arranjo são bem-vindas e úteis, levando em consideração que nenhum sistema é perfeito, ou seja, sejamos razoáveis ao permitir que a flatulência de uma vaca seja tratada como aquilo que ela realmente é: nada, ao passo que o lançamento de um efluente de uma galvânica sem tratamento seja tratado como aquilo que ele realmente é: um crime contra os vizinhos que terão de lidar com um efluente perigoso, correndo riscos vultosos. A liberdade pode dar conta disso sim: como a vida e a integridade devem ser respeitados, os esforços e as normas devem ser empreendidos no sentido de coibir prejuízos à propriedade e integridade alheios, enquanto um arranjo de mercado tende sim a produzir bens com a menor demanda por matéria-prima, menor geração de resíduos e maior eficiência possível. Tudo isso significa lucratividade, reduzir insumos, reduzir geração de resíduos, produtos e serviços que demandem menos energia, política da boa vizinhança, marketing em torno das boas ações empreendidas pela empresa e por aí vai... O problema é que o foco ambiental hoje não está em punir quem atenta contra a vida alheia, como por exemplo uma empresa que lança efluentes cancerígenos no lote do vizinho ou um aterro que foi construído sem manta e percola seu chorume tóxico, ou mesmo alguém que maltrata animais. O problema é que os órgãos ambientais focam no controle das ações dos indivíduos em nome de um futuro que, quiçá, seja escasso em alguma coisa que supomos indispensável para as próximas gerações. As pessoas que vivem hoje são privadas de uma vida melhor em prol de um futuro utópico "ecologicamente correto". Futuro o qual certamente terá tecnologias que suplantarão muitas das possíveis escassezes propostas. Mas os políticos e as Ongs sabem disso, e não estão preocupados com as próximas gerações e com a natureza, senão com mais um modo de controle da economia e da sociedade.
  • Capital Imoral  26/11/2018 17:24
    Educação e Autoritarismo no Brasil

    A escolha de Ricardo Vélez Rodríguez para assumir o MEC (Ministério da Educação) revela um país dominado intelectualmente pela mentalidade conservadora. No artigo de hoje, iremos conhecer o pensamento turvo de nosso novo Ministro e como haverá um retorno à censura em nosso país.

    Ricardo Vélez é o típico conservador que não sabe lidar com a diversidade, ele mesmo afirmou em sua primeira carta como futuro ministro que iria "preservar valores morais e da família"{1} em sua gestão - obviamente, família, para ele, é o homem e mulher que faz posição Papai e Mamãe às quintas e vai à missa aos domingos. Dessa antipatia social nasce o pensamento conservador e uma tentativa de moldar o país inteiro à sua visão estreita de mundo.

    Não é permitida qualquer ideologia em sala de aula, a não ser a dele.

    Recentemente, Vélez fez um breve comentário sobre Educação de gênero nas escolas: "Contra o globalismo politicamente correto que adotou a maluca proposta de 'educação de gênero' devemos nos erguer com persistência. Essa maluquice, esse crime contra as nossas famílias, não pode prosperar no Brasil"{1}. O velhote ficou gagá. Ele ainda pensa que vive na Monarquia e que ainda existe à "Família Tradicional Brasileira". Isso acabou meu filho.Vivemos em um mundo que de fato evoluiu culturalmente e a própria internet faz parte dessa realidade. Ora, eu gostaria de ensinar gêneros para os meus filhos. Qual o problema? Eu gostaria que o meu filho pudesse assistir a série Super Drags na Netflix e ter Pabllo Vittar como super heroína. Qual o problema? Gostaria que meu filho pudesse escolher pelo menos 2 entre os 20 gêneros disponíveis. Qual o problema? Se ele quiser ser a Barbie ou o carro da Barbie, que assim o seja. O filho é seu por acaso? Falam tanto de liberdade, mas quando a liberdade aponta para o lado que vai contra nossa convenções sociais, ficamos putinhos da vida.

    O Revisionismo Histórico de Vélez
    A Educação Brasileira será afetada de tal modo pelo pensamento conservador, que até mesmo a história sofrerá um revisionismo - engraçado, os mesmos conservadores que falam tanto do revisionismo marxista, agora, assumem essa posição, incômoda, de donos da história. Veja o que o novo Ministro da Educação falou sobre a Ditadura Militar no Brasil: "As nossas Forças Armadas sabiam o que se passava ao redor do Brasil e lutaram para impedir uma ditadura comunista no nosso país. Algo de errado nisso? Não adianta a esquerda alucinada pretender que se tratou de um ataque aos direitos humanos". Ora, Se não era ataque aos direitos humanos. O que era, então? Vladimir Herzog morreu com a cabeça entalada no parquinho do Mcdonalds, por acaso? A polícia estava nos jornais e teatros para brincar pique-esconde? É óbvio que houve um regime violento e ditatorial durante o período em que os militares estiveram no poder; mas o filho bastardo de Olavo de Carvalho quer impor à Educação Brasileira uma visão distorcida dos fatos. E ninguém poderá contestá-lo pois haverá o Escola Sem Partido.

    Deveríamos esperar dos liberais, no mínimo, uma visão crítica com relação ao novo Ministro da Educação. E não me venha com aquele papinho, hipócrita, que defende a educação como algo neutro. Isso não existe meu amigo! Educação é como jornalismo, é impossível haver um jornalismo neuro, que não possua ideologias e visões de mundo. Isso seria o mesmo que transformar o ser humano em uma máquina sem alma. E, sim, aquela porcaria de Escola Sem Partido é de um autoritarismo imenso, que transforma o professor em uma espécie de escravo de alunos leite com pera - o Mão Peluda nem saiu da casa dos país e já quer ditar qual ideologia deve predominar em sala de aula. São crianças que aprendem desde cedo a não lidar com o diferente. Ora, o professor defendeu o comunismo e você não gostou? Foda-se! A escola não é como o seu computador fedorento onde você pode deixar o Xvideos aberto ao lado do Mises Brasil. É preciso haver, sim, uma preferência para determinada ideologia. Isso se chama foco cultural. Vocês não podem mudar a preferência (sempre subjetiva) de um professor na hora de apresentar a matéria. Convenientemente, os liberais ficam em silêncio porque, dessa vez, o autoritarismo é de direita.

    Conclusão
    Precisamos ter um senso de realidade e assumir que, de fato, a direita assumiu o poder no Brasil. Eles assumiram o poder da máquina pública e estão utilizando essa mesma máquina para perseguir pessoas que pensam diferente - alguns, inclusive, querem criminalizar o comunismo no Brasil. Isso sem contar todo o revisionismo histórico e o processo de imposição de uma ideologia conservadora no Brasil através do MEC. O que está acontecendo é de uma gravidade imensa, mas todo o mundo está quietinho porque é um governo de direita. Vocês estão criando um monstro e, cedo ou tarde, ele irá nos devorar.

    {1} www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/11/ministro-de-bolsonaro-diz-que-educacao-vai-preservar-familia-e-moral-humanista.shtml

    {2} www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/11/indicado-para-a-educacao-e-simpatico-a-monarquia-e-ao-golpe-anti-pt-e-ex-marxista.shtml

    Capital Imoral é filósofo, escritor e já refutou Mises.
  • Rennan Alves  26/11/2018 17:40
    "Se ele quiser ser a Barbie ou o carro da Barbie, que assim o seja."

    Hahahahahahahahahahahahahahahaha

    Cada vez melhor!
  • Libertariozinho  26/11/2018 17:44
    Essa briga toda de progressistas e conservadores sobre o que deve ser ensinado nas escolas é grotesca.
    Você nem ninguém tem direito de me obrigar a ir a um local e estudar qualquer coisa nele.
    Você se diz contra a tal da "educação conservadora" mas ao mesmo tempo diz que não existe educação sem ideologia ( repetindo baboseiras do Karnal...)
    Deixe de ser hipócrita.
    Se você realmente fosse a favor de uma educação de qualidade, seria contra a própria existência do MEC e da própria escola pública.
    O que você veio defender aqui é a mesma hipocrisia do tal Ministro: tirar uma suposta ideologia das salas de aula para colocar a que lhe convém. É seis por meia dúzia.
  • CARLOS LIMA  26/11/2018 22:02
    esse covarde que se esconde atrás de pseudônimo, um pobre coitado que tenta se valorizar dizendo que já refutou mises (em sonho, obviamente), esqueceu de dizer na sua ridícula autobiografia que também é um bosta que jamais aprendeu o significado da palavra respeito. não sei porque esse lixo que ele enviou, saindo totalmente do tema debatido, ainda é publicado pelo imb. lamentável.
  • Vactus  27/11/2018 01:01
    Esse cara é famoso no site há muito tempo - caso você não o acompanha e,portanto, não saiba -, ele costuma escrever gigantescos comentários off-topic aleatoriamente e sempre termina com sua célebre frase "Capital imoral é filósofo, escritor e já refutou Mises". Sempre respondem ele aqui, mas acredito que seja apenas para apimentar o debate, é raro achar alguém de esquerda hoje que tenha um nível tão alto de argumentação como este sujeito.

    Acho que a maioria concorda que ele é um troll, se você ver os comentários mais antigos dele, vai ver a quantidade de absurdos que nem o maior dos comunistas progressistas teriam a audácia de escrever, e ele não é o único, o site sempre teve disso, como "Sociólogo da Usp" e afins, mas este lugar tem estado mais parado ultimamente, nas sessões de artigos antigos era comum centenas de comentários com dezenas de respostas e debates longos, hoje é mais "Leandro, poderia explicar..." , "Leandro, como isso...", espero que não seja um esfriamento do libertarianismo no Brasil.
  • Filho do Capital Imoral  27/11/2018 13:41
    Boa, pai!

    Você manda muito bem!

    Não esqueça minha mesada dia 30.

    Beijos!
  • Um liberal  27/11/2018 14:36
    O escola sem partido é uma correção torta para um problema maior, que é o MEC. Se o ensino fosse livre de fato, com o currículo sendo montado pela própria escola e os país livres para escolher, o escola sem partido de fato seria uma aberração totalitária, mas não é isso que temos.
  • Vactus  27/11/2018 21:30
    Se fosse algo só para as escolas públicas seria algo a ser considerado, já que apesar de não mudar nada em relação a obrigatoriedade do ensino baseado no mec, talvez tivesse algum mínimo impacto positivo, mas ela interfere em escolas privadas também, e isso demonstra uma ampliação do poder estatal sobre o ensino.
  • Eduardo Rodrigues  26/11/2018 17:45
  • Liberdade é escravidão  26/11/2018 17:51
    - O homem tem que ser um escravo assalariado para ser livre; em que lhe tem que ser negado o acesso ao fundamento de sua liberdade (isto é, a propriedade) para que ele participe em mercados "livres".

    - A "liberdade e prosperidade do capitalismo" são possíveis apenas "ao se negar às pessoas o acesso direto a comida e abrigo". De modo a ter essa "liberdade" capitalista, devemos ser alienados de nossa própria natureza. Portanto "qualquer indivíduo que vive na ordem capitalista é um ser fundamentalmente precário, de uma fragilidade radical.

    - Os salários reais são resultado de uma RELAÇÃO DE PODER entre mestres e trabalhadores e não como resultado de forças puramente "econômicas"; é poder, não produtividade, que é arbitrada em um contrato salarial. Um CEO americano recebe 500 vezes o que o trabalhador de linha recebe não porque ele é 500 vezes mais produtivo, mas porque ele é 500 vezes mais poderoso. A costureira em uma fábrica recebe uma ninharia não porque sua produtividade é baixa, mas porque seu poder é medíocre. O poder de negociar um salário vem apenas com o poder de dizer "não" aos termos oferecidos, e esse poder vem apenas da posse de uma alternativa ao salário. E apenas a propriedade confere esse poder.

    - No livro "O Universo Neoliberal em Desencanto" mostra que ser egoísta não traz o melhor resultado para a sociedade como um todo como disse Adam Smith.
    O melhor resultado acontece quando fazemos o que é melhor para si mesmo e para o grupo.

    - A praxeologia é uma espécie de "pseudociência", a escola austríaca trabalha com a praxeologia que por sua vez trabalha com axiomas, estes que são originalmente reconhecidos como verdadeiros. E destes axiomas, podem deduzir passo a passo várias leis que também são reconhecidas como incontestavelmente verdadeiras. No entanto, a imprevisibilidade humana não é reconhecida nos axiomas. Isso soa contraditório pois num momento a escola austríaca apresenta um relativismo e uma descrença perante o uso da técnica na economia maistream, mas ao mesmo tempo para defender suas ideias se baseiam em axiomas "incontestáveis", verdades absolutas e imutáveis.

    - O IMB fala tanto em livre mercado mas faz vista grossa ao fato do DÓLAR ser a moeda MONOPOLISTA reserva de valor internacional.



    Enfim...eu duvido que tenham a coragem de aceitar meu post, mas fica a mensagem para abrir o olho dos leitores.
  • Terceirizado que cuida do lixo  26/11/2018 18:16
    Bocejos.

    "O homem tem que ser um escravo assalariado para ser livre"

    Errado. De maneira alguma você precisa ser um assalariado.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2952

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2945

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2790

    "em que lhe tem que ser negado o acesso ao fundamento de sua liberdade (isto é, a propriedade) para que ele participe em mercados "livres"."

    Oi?! Quem impede o acesso à propriedade é exatamente o estado, que confisca uma fatia da renda (propriedade) do trabalhador, bem como tributa todas as outras propriedades.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2961

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2808

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2725

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=926

    E o Instituto Mises é radicalmente contra o estado, essa instituição que agride a propriedade privada.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2257

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2181

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1795

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1973

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1005

    "A "liberdade e prosperidade do capitalismo" são possíveis apenas "ao se negar às pessoas o acesso direto a comida e abrigo". De modo a ter essa "liberdade" capitalista, devemos ser alienados de nossa própria natureza. Portanto "qualquer indivíduo que vive na ordem capitalista é um ser fundamentalmente precário, de uma fragilidade radical."

    Tradução: sob o capitalismo, todo mundo é proibido de comer e de ter uma casa, pois só assim que haverá prosperidade e liberdade para todos.

    É cada jumento...

    "Os salários reais são resultado de uma RELAÇÃO DE PODER entre mestres e trabalhadores e não como resultado de forças puramente "econômicas"; é poder, não produtividade, que é arbitrada em um contrato salarial. [...]"

    Totalmente errado. Pior ainda: renega a própria empiria.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1241

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2903

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2042

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2961

    "No livro "O Universo Neoliberal em Desencanto" mostra que ser egoísta não traz o melhor resultado para a sociedade como um todo como disse Adam Smith. O melhor resultado acontece quando fazemos o que é melhor para si mesmo e para o grupo."

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2777

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2818

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2542

    "A praxeologia é uma espécie de "pseudociência" [...]

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=230

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1042

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=644

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1508

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1464

    "O IMB fala tanto em livre mercado mas faz vista grossa ao fato do DÓLAR ser a moeda MONOPOLISTA reserva de valor internacional."

    Essa foi a mais sensacional de todas. O IMB, que é contra as moedas fiduciárias e a favor de um padrão-ouro e de uma livre concorrência de moedas, subitamente se tornou defensor de um monopólio estatal!

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1079

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2308

    Mas, pelo menos, se li isso é porque não estou cego. Um consolo...

    "eu duvido que tenham a coragem de aceitar meu post, mas fica a mensagem para abrir o olho dos leitores."

    E perder essa oportunidade de curtir com sua cara?! Nunca. É como pizza gratuita. Não se rejeita.
  • Lúdico Von Pisses  27/11/2018 12:23
    - É verdade... no sistema capitalista, pelo fato da propriedade(que é onde tudo começa), você tira do indivíduo pra que ele tenha que correr atrás de dinheiro para obter as coisas e inclusive adquirir a propriedade. O homem da Pedra Lascada não precisava se preocupar com propriedade porque "tudo e nada" era dele. Não existe essa relação. Ao passo que um mendigo nos dia de hoje é um homem em que tudo lhe foi tirado. Ele necessita entrar no jogo capitalista para adquirir propriedade.

    A propriedade assim como o dinheiro são abstrações...é uma convenção entre humanos.

    Na natureza não há propriedade...a natureza não respeita a propriedade. E com o Direito criamos artifícios cada vez mais rebuscados para humanos "respeitarem a propriedade" alheia.

    - De fato a relação de salário é uma relação de poder. Inserido no jogo capitalista, acreditando na farsa da propriedade. Quem tem propriedade tem PODER... e quem não tem ,sai perdendo no jogo de poder.

    - "O melhor resultado acontece quando fazemos o que é melhor para si mesmo e para o grupo."
    Isso realmente ja está comprovado...mas infelizmente a escola austríaca valoriza o individualismo extremo. É difícil pensar no todo, quando se tem apenas pontos de vistas... é quase como o dilema do prisioneiro. Se as pessoas soubessem que é melhor fazer aquilo que ajuda o grupo e não a si mesmo elas até poderiam fazer, mas muitas não sabem exatamente, visto que possuem apenas a sua perspectiva.

    - De fato a praxeologia não é ciência.
    Se seres humanos nem sempre agem de forma lógica, toda a metodologia da praxeologia baseada na lógica cai por terra. Isso foi possível de ser observado na greve dos caminhoneiros aqui no Brasil, quando a gasolina ficava mais cara e os postos aumentavam de fila cada vez mais. As pessoas não agiram de forma racional... pode ter sido racional pra elas, mas não foi racional de uma forma macro. Isso põe em xeque até mesmo a questão do que é "racional".


    De fato, a escola austríaca faz vista grossa ao dólar monopólio reserva de valor internacional. Mas com relação ao padrão ouro...A ideia de que o Ouro não pode ser impresso e de que isso dá segurança sobre o volume é besteira. Banqueiros rotineiramente tem segurado vastas quantias em espécie de circulação, só para inflacionar novamente depois.
    Outro estratagema típico: uma dialética. Tentar enquadrar a situação como uma de Papel vs Ouro. Ambos ignorando juros.

    Mas papel sem juros é, obviamente, uma coisa totalmente diferente. No mínimo ele não vai sofrer com a inflação forçada sobre oferta de dinheiro com juros. Como os juros não são gastos e postos em circulação, mas emprestados novamente, nunca há o bastante para pagar toda a dívida + juros. Com padrão-ouro isso é deflacionário, porque a oferta de dinheiro não pode crescer. Com papel, isso é "resolvido" com cada vez mais dívida. Com ainda mais juros.

    O crédito mútuo moderno é livre de inflação. Ou melhor: o mercado está no controle da oferta de dinheiro. Ela cresce quando deve, encolhe quando deve.

    Crédito social é possivelmente inflacionário, mas todo mundo é plenamente compensado por isso por causa do fato de que o dinheiro inflacionário é gasto sendo posto em circulação. Enquanto isso, a inflação estimulará a produção.

    Eles estão tentando promover a ideia de que moedas fiduciárias são automaticamente ruins "porque o volume será manipulado".

    Isso é o eterno clichê, assassinando todo debate racional sobre como gerenciar todos os diferentes parâmetros nas diferentes propostas.
  • Chigi Rishin  11/10/2022 05:38
    Com exceção dos erros absurdos sobre inflação e moeda fiduciária, que erra em tantas coisas que nem tem como corrigir, o restante está perfeitamente correto. Porém, atacam um espantalho, distorcendo o argumento.

    Tais argumentos extremamente falhos revelam a falta de leitura ou compreensão lógica dos assuntos discutidos, em especial a praxeologia do Mises, direitos negativos, e a própria propriedade privada. Leia A Ética da Liberdade, de Murray Rothbard.

    Óbvio que a única lei absoluta no universo é a lei da física, claro que todo o resto é convenção humana, ninguém nunca questionou isso. E óbvio que salários e a economia são relações de poder.

    E sim, o dilema do prisioneiro ocorre, mas não é agressão e nem tampouco a justificaria. Por isso é importante espalhar conhecimento e ter acesso a vários mercados competitivos, para diminuir essas ocorrências de perde/perde e aumentar as ganha/ganha. Sugiro ler o livro O Gene Egoísta, de Richard Dawkins, que elucida muitas coisas, além de incluir teoria dos jogos também. E tem os trabalhos do Nick Case (ncase.me/), onde, além da lógica básica, é possível provar MATEMATICAMENTE que a cooperação é boa, mas só se for possível interagir várias vezes com as pessoas, algo que necessariamente ocorre em uma economia livre e bem desenvolvida. No fim, o 'egoísmo' e 'individualismo', na verdade criam a maior riqueza para todos, o que é a base de todo o livre mercado (ninguém, NINGUÉM, trabalha de graça, isso não existe, mesmo que a recompensa seja apenas mental).

    Porém, o que faz a moral objetiva, a moral libertária, é prover um arcabouço lógico, coerente e aplicável, onde não é permitido o uso da FORÇA nas interações. Dado que existe propriedade privada (passível de prova lógica, vide Ética Argumentativa, de Hans-Hermann Hoppe, e estoppel, por Stephen Kinsella), é só não invadir a dos outros e assim não haverá agressão e haverá a paz. Sim, óbvio que isto ainda é convenção, mas é a única maneira possível de existir a não-agressão, não tem outra.

    Assim, só é permitido o uso do poder econômico, e nunca o FÍSICO, para tentar controlar os outros. O poder ainda existe, obviamente, mas não permite o assalto, o roubo, o assassinato, etc.

    Tipo, tá cheio de terra nua por aí, quem não tiver propriedade (mendigo, etc) que vá para lá e comece a produzir, ou ache alguém com quem formar uma relação de mercado. Ninguém é obrigado e sustentar outra pessoa (não existe direito positivo à vida). Tipo, se uma pessoa em sua propriedade, está bem alimentada, saudável, e autônoma, ela pode simplesmente não querer entrar em relações com outras, é do direito dela não se associar, mesmo que tecnicamente ela esteja perdendo o valor que este mendigo poderia agregar se fizesse algum serviço. E olha, nem sempre isto é possível.

    Tem pessoas cuja vida simplesmente não é economicamente viável, ou seja, elas não produzem o suficiente para viverem, e logo acabam morrendo, e isto não é problema algum. Inclusive, pessoas com doenças genéticas raras, deformidades, deficiências, etc., são de fato menos capazes e necessitam de mais recursos para viverem, e não é por isso que podem escravizar outras pessoas, é isso e pronto.

    Também, ter filhos sem responsabilidade é uma das grandes causas da pobreza, inserindo mais gente onde não há empregos viáveis. Mas isso só porque falta um sistema de justiça sério que considere que uma nova pessoa no mínimo teria direito à propriedade onde nasceu e cresceu, e obviamente misturando seu trabalho a ela. Se houvesse isso, as pessoas pensariam muito antes de terem filhos. Inclusive ocorre o contrário, pais entrando na justiça para expulsar filhos de casa, absurdo.

    Ninguém pode chegar lá e invadir a propriedade dos outros, mesmo que esteja morrendo de fome/sede, ou qualquer outro desejo, o invasor não pode fazer isso ou então ele aceita que pode ser morto por invadir, é isso apenas. Não existe isso como os patéticos comunistas dizem de a pessoa ter direito de comer ou sei lá para viver.

    Finalmente, é uma questão pura de lógica binária. Ou é lei da selva, lei do mais forte, guerra, ou é o libertarianismo, não existe outra coisa.

    PS: Vejo muita gente falando de ética/moral. Realmente é uma distinção confusa, dado que o nome da coisa é Ética Argumentativa. Porém, dado a etimologia das palavras, e o maior uso, eu sugiro usar 'moral' para falar das regras e leis, a lógica objetiva do libertarianismo, e ´ética' para se referir a questões pessoais, que se somam à moral base. Tipo, moralmente, podemos matar animais, mas alguém pode considerar isto eticamente errado. No caso, essa pessoa não pode me agredir por isso, mas pode livremente deixar de se associar comigo por esta questão.
  • Felipe Lange  26/11/2018 20:16
    Pessoal, mudando de assunto (mas está dentro do tema de austro-libertarianismo) gostaria de discutir e pedir a opinião de vocês quanto à Mc Melody. Afinal, qual é o limite ético de uma criança? Há uma idade "certa" para cantar músicas sensualizadas ou erotizadas? Teria ela discernimento? Obviamente que uma pessoa de 11 anos (ou 8 anos) não tem capacidade suficiente para lidar com questões de por exemplo o ato sexual, por isso que pedofilia é crime.

    Anos atrás o Dâniel Fraga fez um vídeo sobre, na época quando ela ainda tinha 8 anos, e gerou polêmica.

    Queria saber a opinião de vocês sobre.
  • Libertariozinho  27/11/2018 15:18
    Sou um libertário de 17 anos.
    Minha opinião é a seguinte: imoral, mas não há nada de errado.
    Se não há nada de errado num adulto falar um palavrão, porque haveria em uma criança falando qualquer outra coisa? Pode ser a besteira que for, ela é um indivíduo como qualquer outro e deve ser livre para fazer o que quiser, desde que não agrida outra pessoa. Não vejo agressão alguma numa música erótica.

    Pedofilia é diferente, pois é uma questão ética (envolve recursos escassos[dois corpos que possuem proprietários]).
    Uma mera música não é uma questão ética, então cada um ache o que quiser.
  •   26/11/2018 20:20
    vejam essa tecnologia israelense: www.israel21c.org/california-fire-rescuers-drink-water-pulled-from-air/
  • Emanuel  26/11/2018 23:53
    Sobre a privatização da água, o que o IMB pode dizer a respeito do que acontece no Chile?

    www.ecodebate.com.br/2009/03/20/modelo-de-livre-mercado-de-comercializacao-de-direitos-a-agua-destroi-cidade-chilena/

  • Macron  27/11/2018 00:59
    Oi?! Um lugarejo no meio do deserto, que segundo a própria matéria foi "registrado nos livros de recordes como o local mais seco da terra", que tem míseros 120 habitantes "que nunca viram gotas de chuva", e cujo rio secou? Isso aí é comprovação de quê?

    Querer água farta no meio do "local mais seco da terra" para banhar 120 habitantes é um tantinho delirante, não? É o equivalente a eu querer areia e praia no meio da Amazônia.

    Lamento trazê-lo à realidade, mas quem mora no "local mais seco da terra", onde nunca chove, não deve esperar água farta e barata, não. E isso não é nem questão de economia, mas de física. E de lógica.

    Utilizar isso aí como crítica a algo é vigarice intelectual, pura e simples.

    Mas, ainda assim, essa notícia está antiga e desatualizada (de 2009). O problema de escassez de água em Copiapó, citado na matéria, já foi resolvido pelo próprio mercado.

    www.acciona.com/es/noticias/acciona-agua-construira-y-operara-una-desaladora-en-el-desierto-chileno-de-atacama/

    No Chile, a produção de cobre concorre com a produção de uvas para obtenção de água, fora a água para consumo humano e tudo isso no deserto mais seco do mundo, resultando num dos metros cúbicos de água mais caros do planeta. Resultado? Como mostra a notícia acima, isso atraiu empresas dessalinizadoras de água do mar sedentas por lucros altos vendendo água.

    E o problema foi resolvido. É só deixar o sistema de preços em paz que o mercado corrigirá qualquer escassez de oferta. Antofagasta é a cidade grande (acima de 300 mil habitantes) com maior renda per capita da América do Sul, US$60 mil dólares, renda per capita da Noruega.

    Sim, a água é cara (e nem teria com ser diferente, pois se está num deserto), mas agora existe para quem quer. Querer água farta e gratuita no meio do deserto é um ridículo delírio adolescente. Mais delirante ainda é achar que o estado seria capaz de fazê-lo -- aliás, por acaso há água farta e gratuita no sertão nordestino, região totalmente estatal?
  • Anti-Estado  27/11/2018 01:57
    Mises! façam um artigo sobre esta tentativa de censura da internet pela União Europeia alegando "proteção de direitos de imagem" www.change.org/p/european-parliament-stop-the-censorship-machinery-save-the-internet
  • Julio Cesar  27/11/2018 10:33
    E sobre a expansão do homem na Terra. Temos alguma idéia.
    Mais ou menos 70% é oceano.
    Não para de nascer gente.
    A medicina e a tecnologia prolongam cada vez mais a vida.
    O Universo é enorme, mas o homem é fisicamente limitado para ir muito longe.

    E ai????
  • Marcelo Ferreira  28/11/2018 14:02
    www.seasteading.org/
  • Halto  27/11/2018 12:45
    Por que a propriedade privada deveria ser respeitada, nesse exato momento, se ela foi obtida mediante violência no período colonial e, como um fator agravante, distribuída por um Estado ?
  • Breno  27/11/2018 13:13
    Isso é falso. É fisicamente impossível que os índios tenham sido os proprietários de absolutamente cada centímetro quadrado do território brasileiro. Você tem de provar isso.

    Mais ainda: a teoria da apropriação original afirma que só se torna proprietário de uma terra devoluta aquele indivíduo que "misturou seu trabalho à terra", isto é, aquele indivíduo que não só ocupou como também criou coisas naquela terra.

    Se eu apenas chego a um lote vazio e grito "é meu", isso não me garante propriedade de nada. Eu preciso "misturar meu trabalho àquela terra", criando coisas nela.

    Índios fizeram isso sobre absolutamente todo o território brasileiro? Se sim, é bom provar.
  • Halto  05/12/2018 02:02
    Como assim misturar o trabalho à terra ? O apropriador chega, avalia se houve mistura suficiente, e com base nisso decide se vai ocupar ou não o terreno ? E mesmo que eu não possa provar que os índios ocuparam cada centímetro do território brasileiro, certamente há evidências historiográficas que evidenciam violência e desapropriação.
  • Breno  05/12/2018 10:20
    Seu espanto mostra que você desconhece o básico da filosofia de John Locke (sim, essa teoria é dele). Ou seja, você nada sabe sobre filosofia básica, mas quer discutir conceitos filosóficos. Pior ainda: faz afetação de espanto ao ouvir falar de uma teoria básica para qualquer iniciado em filosofia, o que lhe deixa a descoberto.

    Aqui vai o básico para você:

    en.wikipedia.org/wiki/Labor_theory_of_property


    P.S.: sigo no aguardo de você provar que os índios "misturaram seu trabalho à terra" em cada centímetro quadrado do Brasil.
  • anônimo  05/12/2018 13:01
    Se eu construir um muro ou uma cerca ao redor do território, a propriedade se torna minha? Afinal estou gastando dinheiro e recursos para construir a divisória.
  • Halto  06/12/2018 13:04
    Seu espanto mostra que você desconhece o básico da astronomia de Ptolomeu (sim, essa teoria é dele). Ou seja, você nada sabe sobre astronomia básica, mas quer discutir conceitos astronômicos. Pior ainda: faz afetação de espanto ao ouvir falar de uma teoria básica para qualquer iniciado em astronomia, o que lhe deixa a descoberto.

    Aqui vai o básico para você:

    pt.wikipedia.org/wiki/Geocentrismo
  • Gustavo A.  27/11/2018 14:01
    E sobre a expansão do homem na Terra. Temos alguma idéia.
    Mais ou menos 70% é oceano.
    Não para de nascer gente.


    O mito do superpovoamento e a obsessão com o controle populacional

    A medicina e a tecnologia prolongam cada vez mais a vida.
    O Universo é enorme, mas o homem é fisicamente limitado para ir muito longe.
    E ai????



    E aí a social democracia vai acabar . Regimes piramidais de previdência como o brasileiro já estão insustentáveis. Em breve, todo sistema social democrático estará insustentável, a população em idade produtiva não dará conta de trabalhar para seu sustento, sofrendo ainda mais esbulho estatal para sustentar a parcela improdutiva (que será enorme).
  • Henrique  27/11/2018 16:38
    Li em algum lugar que exportação de commodities, como minérios, é mais lucrativa do que a de produtos industrializados, tendo margem maior. Alguém tem algum palpite a respeito?
  • Malthus  27/11/2018 17:09
    Em que país? Para isso ser verdade, vai depender de várias variáveis:

    1) Custo de produção das commodities versus custo de produção dos industrializados;

    2) Preço de venda das commodities (altamente volúvel) versus preço de venda dos industrializados (bem mais constante).

    3) Salários dos trabalhadores de commodities versus salários dos trabalhadores de industrializados.

    4) Países para os quais se vendem as commodities versus países para os quais se vendem os industrializados.

    5) Grau de sindicalização da mão de obra de cada um destes setores.

    6) Grau de automação e mecanização de cada um destes setores.

    7) Grau de regulamentação e burocracia de cada um destes setores.

    8) Impostos incidentes sobre cada um destes setores.

    Quando tiver a resposta para todas essas variáveis, aí você será capaz de formular a resposta.
  • Libertariozinho  27/11/2018 17:49
    Não existe fórmula para esse tipo de coisa.
    Como o colega acima disse, tem centenas de variáveis.
    Uma outra variável não citada por ele, mas igualmente importante, é a preferência temporal dos consumidores.
    Quem garante que a demanda por esses dois diferentes se manterá em determinado nível?
    Essa é a variável incalculável e de mais peso para empreendimentos.
  • Felipe Lange  27/11/2018 21:14
    Leandro, aquele viaduto que cedeu na Marginal Pinheiros seria um caso similar ao Rodoanel, um projeto de uma incestuosa PPP? Pretende fazer um artigo sobre?
  • Yuri  27/11/2018 22:35
    O viaduto nem era PPP. Era totalmente da prefeitura.

    g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/11/26/mp-abre-inquerito-para-apurar-responsabilidade-da-prefeitura-de-sp-por-viaduto-que-cedeu.ghtml
  • Felipe Lange  28/11/2018 01:41
    Vish, pior do que eu imaginava.
  • Vactus  27/11/2018 21:41
    Alguém pode explicar o sistema de comentários nesse site, como letras em itálico e outras. Poderiam também falar sobre os comentários em artigos antigos, que eram lotados de /r no espaçamento entre linhas?
  • Tulio  27/11/2018 22:33
    Clique em "confira nossas dicas de formatação", abaixo do retângulo de comentário.
  • Vactus  28/11/2018 16:05
    Opa, valeu, eu tinha visto essa caixa, mas da última vez que cliquei simplesmente caiu em um bug.
  • Márcio  28/11/2018 11:42
    Se há um grupo de A elementos e queremos escolher B para fazer uma mistura (B
    A!/[(A-B)!B!]

    Se há 100 elementos e queremos escolher 2, o resultado fica 100x99/2.

    O erro do texto está em considerar A+B diferente de B+A, havendo o dobro de resultados.

    Para quatro elementos, também temos que dividir por 4!

    Achei o artigo ótimo, mas favor corrigir esse erro. É um erro insignificante para o conteúdo do texto, mas mesmo assim é bom arrumar, né?
  • Humberto  28/11/2018 13:06
    Esse trecho está em uma citação; ele não está no corpo original do artigo, mas sim em uma citação (do professor da Universidade de Nova York Paul Romer).

    Não creio que se possa alterar uma citação, pois seria fraude.
  • Jacqueline  29/11/2018 12:17
    Esse é o poder do livre mercado em transpor barreiras e desavenças políticas e religiosas.
  • Emerson Luis  14/12/2018 19:23

    Que bom que o Brasil vai se aproximar de países decentes e afastar-se dos indecentes! Afinal, o ser humano tende a ficar mais parecido com suas companhias.

    Havendo mais água no Nordeste, além de mais liberdade econômica, a população nordestina deixará de ser refém de políticos populistas que dão pequenos alívios da pobreza que eles próprios causam ou mantém na região.

    * * *
  • Lenin  07/01/2019 00:16
    Dpois de muito dinheiro estatal empreendido em uma tecnologia que serviria para o Exército, tivemos o desenvolvimento da tecnologia citada.
    ESTADO pagou, não absolutamente nada a ver com o mecanismo dos preços.

    Vão estudar história.
  • Claudia  29/01/2020 00:39
    O que veio primeiro, o dinheiro "estatal" empreendido ou o mesmo dinheiro quando foi gerado pela iniciativa privada?
    Não existe dinheiro estatal. Todo o dinheiro que está nas mãos do estado foi subtraído de um gerador de riqueza, em geral na forma de imposto. A diferença é que quando o dinheiro está nas mãos de quem o gerou, será administrado com esmero, visto que o gerador sabe quanto trabalho teve de empreender para colher os frutos. Uma vez que o dinheiro está nas mãos do governo, é utilizado de modo pouco cuidadoso, ou até mesmo nefasto em muitos casos, pois é uma fonte praticamente inesgotável e de fácil acesso (é só fazer uma lei para o acessar).
    A diferença entre a iniciativa privada e o governo desenvolverem algo como a dessalinização da água é simples: o primeiro o faz pois, ao observar a realidade que o cerca, percebe que existem "clientes" para água potável, e que ele é capaz de tornar água do mar potável a partir de seu conhecimento e sua força. Para o segundo, o objetivo é o poder, e, assim como até um relógio estragado está certo duas vezes ao dia, às vezes, mesmo sem querer, entre uma guerra e outra, ele acaba contribuindo para acelerar o surgimento de uma tecnologia que surgiria de qualquer modo, já que mesmo quem desenvolve uma tecnologia estando ligado ao estado é necessariamente um ou mais indivíduos, que teriam a mesma capacidade mental, cognitiva e física se fora do ente estatal estivessem.
  • Roberto Rachewsky  07/01/2019 04:14
    Não é o progresso que transforma a escassez em abundância. A transformação da escassez em abundância resulta em progresso. O que transforma a escassez em abundância e então em progresso é a inovação, por isso a propriedade intelectual é tão importante porque ela advém da criatividade e da produtividade do indivíduo na transformação da escassez em abundância através da criação de valor .
  • Andries Viljoen  07/01/2019 13:40
    Essas são minhas próprias conclusões:
    Vantagens
    - Permitem que a água do mar perca seu alto teor de sais, para que se torne potável, evitando assim, a escassez de água;
    - oferta de água;
    - o acesso em regiões com clima mais quente, como a África Saariana e o Oriente Médio, onde a oferta de água doce é menor.

    Desvantagens
    - É um processo muito caro, que requer muitas máquinas e por isso é, e continuará sendo um processo pouco utilizado, mesmo para os países mais ricos.
    - A problemática sobre o destino a dar ao excesso de sal.
    - Equipamentos para dessanilizaçao em larga escala são muito caros.
    - o consumo de energia pra fazê-lo.

    Espero ter ajudado!
    Abraços!!
  • Ex-microempresário  21/06/2019 19:59
    Sobre as alegadas desvantagens:

    - O texto fala que 80% da água consumida em Israel é obtida por dessalinização. Isso não é "um processo pouco utilizado".
    - O sal simplesmente volta para o oceano. Aliás, no ciclo "natural" da água, o sal também fica no oceano. Como toda a água retirada acaba voltando ao oceano, no fim das contas nada muda.
    - Dessalinização é um ótimo cliente para usinas de energia eólica e solar.
  • anônimo  23/01/2020 22:46
    Israel recebe subsídios do governo dos EUA.
  • Guilherme  24/01/2020 00:50
    Sim. 3 bilhões de dólares voltados para auxílio militar.

    fas.org/sgp/crs/mideast/RL33222.pdf

    Dado que o PIB de israel é de 351 bilhões de dólares, temos que o auxílio militar equivale a 0,8% do PIB.

    E aí, qual o seu ponto?
  • anônimo  24/01/2020 17:30
    Meu ponto é que Israel recebe subsídios do governo dos EUA, confirmado por você.
  • cmr  24/01/2020 21:55
    O ponto é que o cidadão americano nunca é consultado sobre isso.

    Faça uma vaquinha nos EUA para ajudar Israel militarmente, vamos ver o quanto de dinheiro será arrecadado.
    Certamente muito menos que os 3 bilhões de dólares. kkkkkkkkkk
  • Jairdeladomelhorqptras  25/01/2020 20:09
    Caro Microempresário,
    Concordo com o teu comentário. Só um pequeno adendo.
    Me parece que no "ciclo natural da água", ocorre um pequeno acréscimo de salinização do Oceano. Uma vez que a água ao voltar aos oceanos "lixivia" a terra carreando mais sais para o Oceano. Não sei a quantidade, nem se é significativa em um período, digamos, de cem anos. Mas me parece lógico que o ciclo natural acrescenta sais aos oceanos.
    Abraços
  • Jairdeladomelhorqptras  25/01/2020 20:31
    Colegas comentarista do Mises,
    O artigo cita: "A maior distinção entre as sociedades livres e as estatizantes está no valor que elas atribuem à vida humana."
    Cabe aqui um comentário. Levei sessenta anos para entender isto. E é importante!
    Quando bem jovem, na década de sessenta do século passado, admirava embevecido a "coragem" dos vietnamitas na luta contra os norte-americanos. Era jovem e, óbvio, torcia pelo pequeno vietamita "David" contra o gigante Americano Golias.
    Não compreendia e ninguém mencionava o óbvio. O absoluto deprezo pela vida humana dos dirigentes comunistas do vietnam do Norte. Inclusive do meu "ídolo" Ho-Chi-Min.
    Para os líderes comunistas pouco importava se morriam cem vietnamitas, desde que morresse um americano.
    Foi o que aconteceu. Para 58.000 americanos mortos, morreram algo entre um a dois milhões de vietnamitas. Vidas humanas não são nada ante o objetivo socialista.
    Abraços
  • Pedro  17/03/2019 14:43
    "isso é comprovado pelo fato de que a Terra ainda não viu um único recurso não-renovável ser extinto"

    Existem algumas dezenas de espécies documentadas que foram extintas pela atividade humana e centenas em que recai a mesma suspeita, mas podemos nos ater a primeira.

    Eu acredito na liberdade e certamente órgãos reguladores não são os mais eficientes, mas como evitar essas extinções?
  • Vladimir  17/03/2019 18:37
    Qual recurso não-renovável foi extinto? Cite um.
  • Estado o Defensor do Povo  24/01/2020 00:05
    Privatizando, o dono daquele recurso não vei ter interesse em ficar sem ele, e certamente vai tentar protegê-lo.
  • Skeptic  24/01/2020 13:52
    Misturou recursos naturais com extinção de espécies.

    Embora o Homem seja responsável por extinções e riscos de extinção, a própria natureza já teve suas grandes extinções.
    Seria o Homem responsável por todas as espécies da Terra?

    Na parta prática, qual a melhor forma de preservar as espécies? Através do governo caindo na tragédia dos comuns ou com o uso da propriedade privada em terras, florestas, rios, mares, lagos, animais etc?

    Extinções e problemas ambientais não são completamente evitáveis, é o preço do progresso, a alternativa seria voltar a era pré-industrial ou, mais radical ainda, abolir a humanidade. O jeito é equilibrarmos as coisas com as boas ferramentas que temos, preços, propriedade, leis, tecnologia, produção mais eficiente, razão...
  • Zuca em Tuga  24/01/2020 10:26
    Não se pode levar a sério os comentários de uma organização que, financiada por um especulador e 2 fundações ligadas à grandes conglomerados internacionais, diz que o "neoliberalismo acabará com os recursos do planeta!"

    É de uma hipocrisia ímpar.
  • Angelo Viacava  24/01/2020 12:43
    O que estes grandes bilionários, homens e suas fundações, têm contra a humanidade? Por que querem nos destruir?
  • L Fernando  24/01/2020 14:41
    Na minha opinião, eles chegaram lá, e agora sabem como é para chegar lá e isso demanda muita hipocrisia.
    E provavelmente não estão a fim que mais cheguem lá.
  • Thiago  24/01/2020 16:38
    Na verdade eles só cantam de galo em países subdesenvolvidos. Nos outros eles não tem voz. Vc já viu algum deles reclamar da floresta da Suécia ou de qualquer outro país Europeu?

    Nem na Austrália falaram nada. Agora, se algum político falar qualquer coisa na América do Sul (principalmente no Brasil) ou Africa, aí surgem diversos galos cantando alto mundo a fora.
  • Revoltado  24/01/2020 18:48
    Sim!

    Cadê de abrir a boca e começar a vociferar contra Rússia e China, por exemplo? Na primeira, temos a cidade mais poluída do mundo, cuja neve é preta e o céu é vermelho, mesmo em tempo bom, cujo nome é Norilsk, situada no litoral ártico. A segunda, é o maior poluidor do planeta, com ao menos uma dúzia de cidades no ranking das mais poluídas, a exemplo da mencionada Norilsk.
    Ué? As taigas siberianas e os vales dos rios Azul e Amarelo não são "nossa casa", conforme o premier francês? Por quê apenas a Amazônia brasileira o é? (ironic mode on)
  • Fabricio Velloso  24/01/2020 14:46
    Israel tem água porque tomou dos palestinos árabes, isso é fato. Colinas de Golã tem nascentes, além de vários outros lugares terem sido tomados à força pelos colonos judeus.
  • Isaac  24/01/2020 15:12
    Ué, se eles têm toda essa água como você diz, então por que gastam dinheiro com dessalinização? Judeu agora gosta de queimar dinheiro?

    É cada um…
  • Bode  24/01/2020 21:57
    Um nome que sempre me vem à mente quando o assunto é a escassez é Julian Simon. Interessante que os livros dele não foram publicados em portugês, até onde eu sei. Não interessa ao pensamento dominante, que prega a histeria ecológica, que vozes discordantes ecoem. No livro The Ultimate Resource (não li a atualização) publicado em 1989, Simon já demonstrava que os recursos naturais e a energia estavam menos escassos; que a poluição nos EUA decrescia; o crescimento populacional era benéfico e que os alimentos estavam mais abundantes, tudo isso contrariando as previsões apocalípticas de antanho.
  • Entreguista. O panico dos esquerdistas  25/01/2020 18:23
    É,o comunismo é mesmo a ideologia do diabo. Por onde passa só estraga e destroi tudo. E o gado nao cansa de cair na labia dessa gente.
  • Esron  04/02/2020 15:44
    Que os progressistas morram de sede, brigando por um copo de agua.
  • Rodrigo Vaz Feliciano  04/02/2020 16:53
    Só um adendo para o autor do texto: Pinker é um iluminista que se aproxima mais da esquerda progressista do que da direita. Seu iluminismo faz Pinker defender que as estatísticas podem determinar um dever moral. Por exemplo: aborto, divórcio, ...

    O mundo é um lugar lindo na planilha de power point do Pinker. Mas no mundo real, é a família e os valores cristãos o último organismo de defesa contra a tirania estatal.
  • O Chile deu certo?  16/05/2021 23:54
    O Chile deu certo? Porque os chilenos querem uma reforma constitucional? Porque estão insatisfeitos e revoltados se o liberalismo deu certo lá?

    Qual a visão de vocês sobre o que esta ocorrendo la?
  • Fernando  17/05/2021 13:08
    Os números da economia do país (ainda mais importante: a evolução destes números de 1970 até hoje) contam toda a história.

    De resto, povos sempre reclamam. É do jogo (e é bom que seja assim, pois evita acomodação). O fato de pessoas estarem reclamando e querendo "mais benefícios" é perfeitamente normal. Quando foi que você encontrou uma população plenamente satisfeita com tudo e não querendo mudar nada?

    Lembre-se que japoneses e nórdicos possuem altas taxas de suicídio, o que deve significar alguma coisa.


    P.S.: você tem alguma evidência de que os chilenos querem ser mais parecidos com a Argentina e com a Venezuela?
  • Bluepil  17/05/2021 16:19
    Chile é uma das exceções dá America Latina, pedir por novos benefícios e por mais espoliação dos ricos está no DNA de todos nós, sulamericanos, porém esse país acabou adotando um sistema mais liberal por pura coincidência.

    Infelizmente, Chile voltará para o seu verdadeiro sistema, é parecido como o que se diz por aí: O governo simboliza sua população. Só que eu corrigiria para: O tamanho do governo simboliza á preguiça e o mal-caratismo da maior parte da população.
  • Marlon  18/05/2021 19:38
    O caso do Chile é muito específico.
    Eles tem uma população muito pequena vis a vis a quantidade de minérios e bens naturais que possuem.
    Não é uma economia de alta complexidade, apenas teve a sorte de ter muito materia prima em relação ao tamanho da população.
    É claro que isso não é garantia de nada.
    Veja a Arabia Saudita, país rico mas que por ter um governo que prima pela injustiça social, acaba sendo muito pobre boa parte da população.
    VEja a Austrália e os nordicos no outro extremo, que tem um governo que prima pelo bem estar social, educação em alto nível, combateu a concentração de renda (minifundios na Australia, enquanto aqui latifundios), e muito beneficios publicos para seu povo.
    É um povo batalhador que sempre lutou por ter um governo grande e que garantissem a eles uma vida digna.
  • Bluepil  19/05/2021 00:30
    Caro Marlon, quando eu comecei á ler seu comentário eu já senti um cheiro de coisas bem ilógicas, mas quando eu terminei, percebi que não te julguei errado.

    "O caso do Chile é muito específico.
    Eles tem uma população muito pequena vis a vis a quantidade de minérios e bens naturais que possuem.
    Não é uma economia de alta complexidade, apenas teve a sorte de ter muito materia prima em relação ao tamanho da população."

    Tá, então tudo que importa é á matéria prima da região? Nada mais? Austrália, Hong Kong, Cingapura, Nova Zelândia, Suiça e os demais países mais livres do mundo se enriqueceram magicamente então?

    "É claro que isso não é garantia de nada.
    Veja a Arabia Saudita, país rico mas que por ter um governo que prima pela injustiça social, acaba sendo muito pobre boa parte da população."

    Defina "Injustiça Social", pois, pelo menos para nós, libertários, injustiça social é roubar de pessoas utlizando por base á força da coerção, para sustentar um monte de parasitas políticos e empresários sedentos por mais lobismo.

    Injustiça social é garantir direitos para uns e restringir direitos para outros.

    Injustiça social é garantir monopólios e protecionismos para empresas, de forma que esses possam criar clientelas cativas sem medo de aparecer qualquer concorrência.

    Injustiça social é proibir pessoas de comprar produtos importados de alta qualidade e baixo custo, de forma que se cria uma clientela cativas paras às empresas nacionais, que são por sinal muito piores que às de lá fora

    Se acha que essas coisas tornam um país rico, recomendo um tratamento psicológico para você.

    "VEja a Austrália e os nordicos no outro extremo, que tem um governo que prima pelo bem estar social, educação em alto nível, combateu a concentração de renda (minifundios na Australia, enquanto aqui latifundios), e muito beneficios publicos para seu povo.
    É um povo batalhador que sempre lutou por ter um governo grande e que garantissem a eles uma vida digna."

    É um belo argumento emotivo, pena que se contradiz totalmente em relação á empiria, e principalmente em relação á lógica.

    Primeiro você diz que tudo que importa para decidir o sucesso de um país são seus recursos naturais, e utiliza esse argumento esfarrapado para explicar o sucesso de Chile, depois você derrepente tira o elemento "Social-democracia" de não sei de onde para justificar o sucesso dos países nórdicos. Jenial.

    É uma pena que seus argumentos, além de serem contraditórios, também estão historicamente errados.

    Primeiro que esse países não se enriqueceram por causa de nenhum programa social, até porquê por essa lógica o Brasil e a Venezuela deveriam ser potências.

    Uma simples análise histórica mostra quê os países nórdicos se enriqueceram antes de qualquer programa social sequer passar á existir por lá. Esses países, aliás, depois de terem sidos imundados de programas sociais, simplesmente se tornaram inviáveis para qualquer pobre habita-lo caso não esteja sendo bancado pelos impostos da população, pois simplesmente tudo lá é caro devido aos altos impostos. Ou seja, os programas sociais prejudicaram justamente às pessoas que os burocratas juraram querer ajudar.

    Mas pelo lado bom, os países nórdicos ainda usufruem de um dos mercados mais livres do mundo, sem á existência de muitas burocracias, essa liberdade de se empreender consegue garantir uma grande quantidade de criação de riqueza, e também o dinheiro para bancar esses programas sociais.

    Ou seja, de um lado os nórdicos são ricos e possuem liberdade para empreender e criar riquezas, do outro lado existem um monte de programas sociais que precisam ser bancados por impostos, o que faz com que os produtos se tornem mas caros. Logo eu lhe pergunto: Esses programas sociais, na prática, benefecia quem, á não ser os parasitas que são levados para lá por meio de programas sociais? Esses parasitas por acaso geram alguma riqueza? tornam o pais mais rico?

    Se é para atrair mais imigrantes, então seria muito melhor fechar todos esses programas sociais, o que faria com que os impostos, assim como o preço dos produtos, despencassem. Muito melhor, e nenhum dinheiro será roubado por uma força coerciva para bancar parasitas que não produzem nada.

    Mas voltando ao assunto de Chile, eu rejeito totalmente seus argumentos, pois Chile só se tornou rica como está hoje por causa das curiosas reformas liberais por parte do ditador Pinochet, que fizeram com que á população produzisse sem ser espoliada ou restringida e então enriquecesse, reformas essas que surpreendentemente conseguiram durar até hoje, essa liberdade de empreendimentos somada com impostos baixos fizeram Chile se tornar o país mais rico da América Latina.

    Infelizmente, tudo já está voltando ao padrão Latrino-americano de econômia, onde o parasitismo reina e o empreendorismo é um trabalho para masoquistas.
  • zé das couves  17/05/2021 22:52
    sugestão de matéria: en.wikipedia.org/wiki/Couto_Misto
  • Eduardo  27/05/2021 20:41
    Acredito que no futuro a água vai se tornar um ativo cada vez mais raro, por isso já está sendo negociado nas bolsas dos EUA:

    mapadocapital.com/agua-negociada-bolsa-de-valores-nova-iorque

    É um ativo valioso e merece ser bem cuidado.


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