clube   |   doar   |   idiomas
Desejos não são direitos - eis uma maneira de distinguir o que é um direito e o que não é
É imoral, anti-ético e contraproducente acreditar que desejos implicam direitos

Apenas observe o cenário ao seu redor: há uma lista, em contínua expansão, de coisas a que as pessoas afirmam ter o "direito" de receber "gratuitamente". Vai desde saúde, educação e transporte até estabilidade no emprego, aposentadorias nababescas, lazer, cultura, absorventes, preservativos e cirurgias de mudança de sexo.

No entanto, quando se considera o assunto seriamente, simplesmente não há nenhuma base lógica e racional para tais demandas. Há apenas desejos e vontades, em ampla escala, por bens e serviços — algo que supostamente implica a necessidade de que eles se tornem um direito.

A partir daí, é apenas um passo para que grupos de interesse façam pressão e lobby sobre o governo, e recorram a tentativas legislativas ou judiciais para criar tais direitos — os quais serão, em seguida, promovidos como melhorias sociais.

Mas isso apenas leva a novas perguntas.

Pode um desejo automaticamente virar um direito? Um direito é a mesma coisa que um desejo? Por quê? Por que não?

Se eu sofri uma falência renal e preciso de um rim, teria eu o direito de pegar o seu? Se preciso urgentemente de um tratamento médico, posso obrigar outra pessoa a custeá-lo? Posso obrigar um médico a me tratar gratuitamente? Qual a diferença entre estes dois cenários?

Seria um direito algo que pode (ou deve) ser concedido (ou negado) pelo voto da maioria?

Em sua opinião, a Constituição, uma Medida Provisória ou uma lei do Congresso criam direitos, ou será que tais instrumentos simplesmente reconhecem direitos que as pessoas inerentemente possuem pelo fato de serem humanas?

Se você fizer estas mesmas perguntas ao cidadão comum, esteja certo de que irá ouvir uma pletora de respostas diferentes e conflitantes.

Este breve ensaio não irá fornecer respostas detalhadas para todas as perguntas. Tampouco irá fazer todas as perguntas relevantes. Seu propósito é mais limitado que isso. Se ele ao menos levar o leitor a pensar um pouco mais detidamente sobre a questão, o objetivo já terá sido alcançado.

Uma definição prática

Para um direito ser genuinamente válido é necessário que todos nós, como seres humanos, tenhamos a capacidade de usufruir esse mesmo direito, ao mesmo tempo e da mesma maneira.

A obviedade dessa afirmação vem do fato de que, para algo ser realmente um direito, todos os outros seres humanos devem logicamente ter esse mesmo direito. Não pode haver nenhum conflito ou contradição lógica. Um indivíduo não pode, sem cair em contradição, alegar que possui um direito e, ao mesmo tempo, negar esse direito para terceiros. Fazer isso seria o equivalente a admitir que esse direito não é realmente um direito, mas sim um privilégio.

Por isso, tem de ser possível que todos os indivíduos possam usufruir esse suposto direito simultaneamente, sem nenhuma contradição lógica. Se, quando eu exerço um direito que alego possuir, estou fazendo com que seja impossível outra pessoa exercer esse mesmo direito ao mesmo tempo, então minha ação implica que este suposto direito é exclusividade minha. Minha ação implica que tal direito é apenas meu, e não de outra pessoa. O que é um direito para mim é uma obrigação de terceiros. Ou seja, não é direito, mas sim privilégio.

Exemplo básico. Se eu alego ter o direito de receber serviços de saúde gratuitos, então, na prática, estou dizendo que outra pessoa tem o dever de me fornecer estes serviços — ou, de modo mais realista, estou dizendo que outra pessoa tem o dever de pagar para que eu receba estes serviços.

Ou seja, outro indivíduo tem de ter sua renda (propriedade) confiscada para custear meus serviços médicos.

Obviamente, esta outra pessoa, a partir deste momento, não mais tem o mesmo direito que eu tenho. Meu direito é receber serviços gratuitos; o "direito" dela é me financiar estes serviços. Meu direito criou um dever para essa pessoa: ela agora é obrigada a efetuar uma ação que ela não necessariamente queria efetuar. 

Embora nós dois sejamos igualmente humanos, a liberdade de escolha desta pessoa foi subordinada à minha liberdade de escolha. Aquele direito que concedi a mim (saúde gratuita) está sendo negado a esta outra pessoa, pois ela, ao ficar com o fardo de pagar pela minha saúde, perdeu seu "direito" à saúde gratuita.

Para que eu adquirisse um direito, essa pessoa teve de arcar com uma obrigação. Pior ainda: ela teve sua propriedade espoliada, o que seria uma flagrante agressão ao seu direito de propriedade.

A seguir, apresento duas listas. A primeira relaciona os itens aos quais pessoalmente acredito que você tem o direito. A segunda é uma lista de coisas às quais pessoalmente creio que você não tem o direito (e prontamente concedo a você todo o direito de discordar de mim).

Coisas a que você tem direito:

1. não ter a sua vida retirada de você (a menos que você tente retirar a vida de outro sem justificativa ou motivo de legítima defesa);

2. pensar o que quiser;

3. falar o que quiser (o que nada mais é do que a expressão verbal ou escrita do item #2) desde que faça isso utilizando seus próprios meios.

4. manter a propriedade material daquilo que você construiu por conta própria, daquilo que ganhou de presente, e daquilo que adquiriu via transação pacífica e voluntária.

5. empreender e ganhar a vida fazendo aquilo que quiser, desde que não agrida a vida e a propriedade de terceiros (que é uma consequência do item #4).

6. criar e educar seus filhos como quiser.

7. viver em paz e com liberdade, desde que não ameace a paz e a liberdade de terceiros.

Coisas a que você não tem direito:

1. internet de banda larga e alta velocidade;

2. cheeseburgers, vinhos ou um iPhone;

3. casa, carro, iate, jatinho, renda, salário, empresa ou conta bancária de outra pessoa;

4. viver à custa do trabalho de terceiros com os quais você não fez um acordo voluntário (você não tem o direito de escravizar ninguém ou mesmo de confiscar uma parte dos ganhos de outras pessoas);

5. obrigar um curandeiro, um renomado cirurgião, ou qualquer profissional entre esses dois extremos a tratar de você;

6. escolas, faculdades, métodos contraceptivos, absorventes, colonoscopias ou estádios financiados via impostos (ou seja, com dinheiro coercitivamente confiscado de terceiros);

7. qualquer bem que não seja seu, por mais que você realmente queira e acredite ter o direito de possuir;

8. estipular como outras pessoas devem educar seus filhos (principalmente obrigá-las a colocá-los em escolas);

9. qualquer bem ou serviço gratuito — a menos, é claro, que o proprietário legítimo delas opte por distribuí-las livremente;

10. qualquer coisa que algum político tenha prometido dizendo que você tem o direito a ela (moradia, transporte, lazer, cultura, métodos contraceptivos, felicidade, beleza etc.).

Sim, há algumas zonas cinzentas. Por exemplo, embora eu creia que você tem o direito de criar e educar seus filhos como quiser, maus tratos, abusos e negligência não são defensáveis. No entanto, vamos manter o foco no nos princípios essenciais.

Direitos positivos versus direitos negativos

Veja a lista novamente, com cuidado. Qual é a diferença essencial entre a natureza da primeira lista e a natureza da segunda lista?

Acertou. Na primeira lista, nada é exigido de terceiros, exceto que eles deixem você em paz. Nada é confiscado, nada é expropriado e nenhuma ação positiva é imposta. A liberdade, a propriedade e a vida das outras pessoas seguem intactas. Nenhum passivo foi criado.

Já na segunda lista, no entanto, para que você tenha o direito a algo, outras pessoas têm de ser obrigadas a fornecer esse algo para você. A liberdade, a propriedade e até mesmo a vida de terceiros foram negativamente afetadas. Trata-se de uma diferença monumental.

A primeira lista abrange os "direitos naturais", que também são chamados de "direitos negativos". Eles são naturais porque são inerentes à natureza humana; são direitos que todos nós como seres humanos usufruímos pela simples virtude de sermos humanos. Eles derivam de nossa essencial natureza de sermos indivíduos singulares e sensatos. E são negativos porque não impõem obrigações a terceiros, exceto um compromisso de não agredir. De novo: a única imposição que tais direitos impingem a terceiros é a de não efetuar uma determinada ação.

Já os itens na segunda lista são chamados de "direitos positivos" porque outras pessoas devem fornecê-los a você ou serem coagidas a fazê-lo caso se neguem. Ou seja, tais direitos necessariamente impõem a terceiros a obrigação de efetuar ações positivas.

Ao passo que o direito negativo simplesmente impõe a terceiros o dever de não iniciar coerção contra inocentes — seja na forma de violência bruta, seja na forma furtiva obrigá-lo a pagar por bens e serviços que serão ofertados a terceiros —, o direito positivo tem como consequência exatamente a agressão contra terceiros inocentes.

Adicionalmente, os direitos naturais ou negativos são irrefutáveis: eles não podem ser negados, pois, se isso ocorrer, a pessoa que os nega estará caindo em contradição, pois estará negando sua própria condição de ser humano. 

Conclusão

Embora eu acredite que nem você nem eu temos o direito a nenhuma daquelas coisas disparatadas na segunda lista, devo acrescentar que nós certamente temos o direito de criá-las, de buscá-las, de recebê-las como presente de benfeitores voluntários, ou de obtê-las via transações comerciais. Apenas não temos o direito de obrigar terceiros a nos fornecê-las.

Se qualquer um de nós tivesse esse direito de tomar essas coisas de terceiros, então por que outras pessoas também não teriam o mesmo direito de tomá-las de nós?

A existência de "direitos negativos" significa simplesmente que ninguém pode escravizar, coagir ou despojar terceiros de sua propriedade. Acima de tudo, significa que cada um de nós pode oferecer resistência a tais condutas quando outros incorrerem nelas.

No mais, querer ter acesso a bens e serviços sem ter desempenhado nada a ninguém significa simplesmente querer escravizar terceiros. Se não fosse por este corrompido encanto de que é possível ter algo em troca de nada, as pessoas há muito já teriam rejeitado a ideia de que desejos implicam direitos.

Porém, se a atual tendência desta noção de que desejos são direitos não for revertida, nossa cobiça pela propriedade alheia seguirá nos corrompendo de maneira cada vez mais profunda. As consequências podem ser nefastas. Na mais benevolente das hipóteses, estaremos criando uma sociedade mimada que muito exige e pouco produz.


autor

Lawrence W. Reed

  • 4lex5andro  18/02/2019 23:44
    Basilar. Esse é um artigo obrigatório pra qualquer início de compreensão sobre liberalismo econômico.
  • Hugo de Paiva  19/02/2019 14:50
    O Mises está de parabéns pelo nível de maturidade de seus artigos e por estimular o pensamento crítico, sem amarras.
    Se me permitem fazer um acréscimo a este texto, diria que a lista de direitos não permite que eles sejam usufruídos de forma abusiva. Explico com exemplos:
    - O direito de expressão não permite que você ofenda ou oprima de fato outras pessoas (ressalvando que a divergência de opinião não pode ser considerado como fator de opressão);
    - O direito de criar seus filhos, não permite violência física ou psicológica contra a criança;
    - O direito à propriedade não permite que você contamine o rio que passa em sua fazenda.
    E isso tudo tem uma justificativa simples:
    O abuso no exercício do seu direito, interferiria nos direitos das outras pessoas.
    Chegando-se à mesma sensata conclusão trazida pelo autor do texto.
    Meus cumprimentos
  • William  19/02/2019 14:59
    "O direito de expressão não permite que você ofenda ou oprima de fato outras pessoas (ressalvando que a divergência de opinião não pode ser considerado como fator de opressão)"

    Errado. Palavras, e meras palavras, não podem ser criminalizadas. Palavra não é agressão física. Palavra não subtrai nada seu, não confisca nada seu, não coage em nada as suas ações.

    Não há crime nenhum em ofender verbalmente. O que você não pode fazer é ofender fisicamente, pois aí você já está atentando contra a propriedade (corpo) da vítima.

    Se palavras começarem a ser proibidas por serem "ofensivas", então acabou a civilização. A civilização evoluiu debatendo idéias. Se idéias expressas (palavras) começarem a ser criminalizadas, fim da história.

    Eis um artigo sobre isso:

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2866

    "O direito de criar seus filhos, não permite violência física ou psicológica contra a criança"

    Abordado no artigo.

    "O direito à propriedade não permite que você contamine o rio que passa em sua fazenda."

    Óbvio que não, pois é fisicamente impossível um rio ser propriedade de apenas uma pessoa. Trechos de um rio podem ser propriedade de uma pessoa, e aí ela poderá poluí-lo desde que se certifique de que esta poluição ficará restrita ao seu trecho e que em nada afetará todo o resto do rio (uma impossibilidade prática).
  • Alex Mattar  20/02/2019 16:05
    William, uma pergunta sobre isso: e a calunia/difamacao?

    Ja vi varios casos das pessoas perderem tudo por terem sido caluniadas/difamadas por apenas palavras e terem suas vidas se tornado um inferno. Inclusive existe um artigo aqui no Mises falando justamente de um movimento onde muitos boatos estao destruindo carreiras de muitas pessoas.

    Concordo com voce que se vc proibir as palavras estamos entrando em um caminho sem volta para a censura, mas como fica a pessoa que foi caluniada e perdeu todos seus bens/emprego/familia devido a isso?
  • Simancol na cara  21/02/2019 15:53
    Adjetivar alguém não é crime! Acusar alguém de ações da qual não há provas é fraude e por tanto crime.
  • anônimo  23/10/2019 18:06
    É sim
  • Cláudio Barbosa de.Almeida  21/10/2019 18:32
    Correto. Mas primeiramente, deve-se retirar os privilégios dos políticos, eles são os que mais confundem desejos com direito
  • Carlos  08/10/2021 08:41
    O direito de expressão permite sim que você ofenda alguém, mas arque com as consequências de tal ato. Agressão verbal nem acho que seja agressão, afinal, quem ouve não teve nenhum prejuízo...

    Mas, sim, é liberdade agredir verbalmente uma pessoa.
  • Ricardo  19/02/2019 02:14
  • Rafael  19/02/2019 02:22
    "Não quero pagar o ônibus: quero pagar um político para pagar o ônibus pra mim com meu próprio dinheiro".

    Muito bom!
  • Moraes S%C3%83%C2%A9rgio  22/10/2019 15:54
    E ainda cobrando a comissão dele...sensacional...
  • Inácio  19/02/2019 02:16
    Apoio o Movimento Passe Livre e sou a favor da criação do MCL: Movimento Comida Livre. Quero supermercados sem caixas, por uma vida sem caixas. Estatizem o setor alimentício já !
  • danir  20/02/2019 00:15
    Ou você é um gozador ou um idiota. Ou então um idiota querendo parecer um gozador.
  • Henry  20/02/2019 12:24
    Acredito ter se tratado de uma ironia.
  • Pobre Paulista  20/02/2019 17:10
    Povo anda meio pavio curto kkkk
  • Daniel  21/02/2019 16:52
    tenho quase certeza que se trata de ironia, gente que apoia passe livre não lê artigos hahahaha
  • Aluno   19/02/2019 02:21
    Existe um aspecto psicológico, ou cultural, e claro "ideológico", de quem deseja tal estado de 0800. Esses que têm essa mentalidade acham que vão levar vantagem, ou seja, acham que vão mesmo ganhar as coisas de graça e que não vão pagar nada; vão apenas usufruir do beneficio. Eles não estão preocupados com quem vai pagar essa conta, pois eles tem a ilusão de que serão beneficiados e de que não serão atingidos pelos custos do 0800 que eles querem.

    Mas o fato é que a realidade é dura e a desilusão desses sonháticos do 0800 é também líquida e certa, pois um dia eles depararão com suas próprias ilusões não satisfeitas e descobrirão que também foram enganados por sua própria inocência e falta de noção do mais básico fenômeno econômico de que não existe almoço de graça. E o custo será a própria liberdade. Vide Venezuela.
  • Wagner  19/02/2019 02:24
    Tarifa zero e imposto máximo! Esse gente que diz querer liberdade mas o que querem é mais taxas. Acham que os "ricos" irão pagar. Só que para o estado os ricos são eles.

    Falar em direito é sempre muito bonito, mas nunca falam a contrapartida, que é quem será coagido a pagar. Como fica o direito deste?
  • Coletivista  19/02/2019 02:28
    "Querer ter acesso a bens e serviços sem ter desempenhado nada a ninguém significa simplesmente querer escravizar terceiros."

    Como assim sem ter desempenhado nada ?

    As pessoas pagam IMPOSTOS

    Já ouviu falar em Consórcio ? Vaquinha ? Pois é...

    Reza a lenda que se tiver mais gente envolvida, o fornecedor ainda dá um desconto maior.
  • Guilherme  19/02/2019 02:52
    Sua ironia foi boa. De fato, essa mentalidade é a melhor de todas. "Ei, já que eu pago impostos, então tenho o direito de receber absolutamente tudo o que eu quiser de graça!" E aí simplesmente não há fim para as demandas, que são infinitas por definição.

    E o interessante é que ninguém leva essa lógica à sua conclusão suprema e inevitável: se eu tenho direito a tudo pelo simples fato de pagar imposto, então a escassez foi abolida. E o governo de fato é capaz de fazer cair maná dos céus.

    O governo é capaz de transformar a escassez em abundância ao simplesmente coletar impostos ou imprimir dinheiro. Vide a Venezuela.

    P.S.1: normalmente, as pessoas que mais exigem direitos são as que menos pagam impostos. Funça, por exemplo, paga zero de impostos (entenda por que aqui) e é o que mais exige mordomias.

    P.S.2: mesmo pagando imposto, é impossível exigir algo do estado sem que isso afete terceiros inocentes. Entenda por que aqui.
  • Pedro  19/02/2019 03:02
    Essa lógica do "eu pago imposto, tenho direito" é surreal. Então o fato de você ser pilhado deve te dar o direito de pilhar os outros para que você seja subsidiado?.

    Infelizmente, esses anos e anos de doutrinação esquerdista nas escolas criou um bando de pessoas mimadas que acreditam terem o direito de serem sustentadas pelos outros. E isso independe de classe social. Vale para pobres, classe média, empresários, atores e artistas, cientistas, intelectuais e etc...

    Todos acreditam que têm o direito de serem sustentados pelos outros. E o resultado qual foi? Uma legião de bebês chorões cuja única coisa que sabem fazer é "berrar" para conseguir um pouco da "mamadeira".

    E infelizmente pelo andar da carruagem será muito difícil reverter esse ideal socialista, até porque o próprio Judiciário já incorporou tal aspecto e ele também será um grande entrave para essa mudança.
  • anônimo  19/02/2019 03:13
    "até porque o próprio Judiciário já incorporou tal aspecto e ele também será um grande entrave para essa mudança."

    O judiciário e seus membros são o principais propagadores e usufrutuários desta ideia.
  • Revoltado  21/10/2019 14:07
    Todos acreditam que têm o direito de serem sustentados pelos outros. E o resultado qual foi? Uma legião de bebês chorões cuja única coisa que sabem fazer é "berrar" para conseguir um pouco da "mamadeira".

    === Na Europa isto atingiu a níveis absurdos! Já fala-se em pessoas pertencentes à terceira geração de imigrantes que vivem exclusivamente de seguro-social e com tantos privilégios têm a chance de levar uma vida quase semelhante à duma classe média local (Inglaterra) ou beneficiados que recebem em moeda local mais do que um assalariado (Dinamarca).
  • Intruso  21/02/2019 11:26
    Na verdade a grande maioria dos servidores públicos são uns coitados, como os de prefeitura de São Paulo ou do governo do Estado de SP, há vários anos sem reajuste algum, e quando tem são os míseros 0,01%. Os que conseguem reajustes são aqueles que possuem alguma força e que fazem parar ou inviabilizar algum setor produtivo, como os fiscais agropecuários, auditores fiscais, etc. (esses sim, possuem bons salários e benefícios) mas fazem parte da elite do funcionalismo, uns 5% do total, incluindo nessa os juizes, promotores, advogados, parlamentares. Então reavaliam essa suposta força desta classe, que é muito heterogênea.
  • Reginaldo  21/02/2019 13:00
    Tá insatisfeito? Acha que ganha pouco? Pede demissão e vá fazer algo em que você seja realmente valorizado. Vá fazer algo que realmente crie valor para terceiros (isso é garantia de boa remuneração). Vá empreender.

    Mas, é óbvio que você não fará isso, pois sabe que recebe bem. Acima de tudo, você não trocaria sua estabilidade e seu bom salário por nada.

    Pare de gemer. Aliás, para de viver à custa da fome do povo.
  • Andre  19/02/2019 04:07
    Partindo do princípio de que a afirmação "Pago impostos, quero meus direitos" seja correta, pelo menos matemática financeira básica você deve conhecer:

    Dado que a renda per capita BR está em US$8.600,00 por ano, carga tributária no BR de 33%, considerando 100% de eficiência na conversão de impostos em serviços públicos e câmbio de R$3,80:

    (8600x0,33x1x3,8)= R$10.784

    Na mais impossível das utopias é este o valor máximo que você pode receber hoje do estado brasileiro, 10 mil reais para dar conta de educação, saúde, reparo de vias públicas, segurança, programas sociais, forças armadas, investimentos em infraestrutura, aposentadoria entre outros.

    Se você acha que 10 mil reais chegam para tudo isso, não entende o mínimo de dinheiro e merece ter roubado cada tostão via impostos e recebendo os mesmíssimos serviços públicos estatais que está recebendo.
  • Eduardo  19/02/2019 02:30
    Foi o Thomas Sowell quem melhor resumiu:

    "O argumento utilizado pelos defensores da saúde pública é o de que os custos da saúde são altos demais. Sendo assim, a população não tem condições de arcar com médicos, hospitais e remédios. Consequentemente, os serviços de saúde têm de ser fornecidos pelo estado.

    Mas se a população não pode bancar médicos, hospitais e remédios, então como é que ela poderá bancar médicos, hospitais, remédios e mais toda uma burocracia federal para administrar todo este sistema de saúde estatal?"

    E completou:

    "Quando você quer um "serviço grátis", o que você realmente está querendo é dar o seu dinheiro para um burocrata do estado, que então irá repassá-lo terceiros escolhidos por políticos, os quais irão prover o serviço de acordo com critérios especificados por burocratas e políticos, e não por você, consumidor."
  • Tarantino  20/02/2019 02:39
    Mas, por exemplo, no caso da saúde pública, não funciona como um seguro de automóvel, no qual todos os pagantes bancam aqueles que realmente destroem seus carros? O valor do prêmio do seguro custa apenas uma fração do preço do carro. Mesmo porque não acho possível a população inteira ficar doente simultaneamente. Se todos os segurados batessem seus carros ao mesmo tempo a seguradora iria à falência, assim como a operadora de planos de saúde quebraria se todos utilizassem seus serviços ao mesmo tempo.
    Mas concordo que um seguro privado pelo menos é adquirido de livre e espontânea vontade pelas pessoas, ao contrário dos serviços públicos.
  • Mauro  20/02/2019 04:34
    Ainda bem que, no finalzinho, você notou sua própria contradição.

    1) Seguros são arranjos voluntários. Só entra quem quer. Só participa quem quer. E, dado que ninguém é obrigado a ter um seguro de carro, ninguém é obrigado a bancar os sinistros de outros segurados.

    Eu não tenho seguro de carro. Para mim, não compensa. Logo, se você arregaçar o seu carro, eu não terei de pagar nada para você. Exatamente como tem de ser. Já as outras pessoas que porventura tenham o mesmo seguro que o seu irão bancar o seu sinistro. Mas elas já sabiam antecipadamente que seria assim, voluntariamente optaram por fazer parte desse arranjo e, consequentemente, decidiram comprar apólices. Nada de errado, nada de imoral.

    2) Por que seguros valem para carros, imóveis, perdas financeiras, perdas de partes de corpo e até mesmo para casos de morte (seguros de vida), mas não poderiam valer para a saúde? Seguradoras de saúde sempre funcionaram no mundo, até que o governo resolveu intervir e cagou todo o setor.

    3) Saúde estatal não tem como funcionar. Ela atenta contra o básico da ciência econômica. É absolutamente impossível um sistema estatal de saúde funcionar bem no longo prazo.
  • Tarantino  21/02/2019 01:53
    Mas seguro de carro é bom...já imaginou se eu bater em uma Ferrari?
  • Joao  22/10/2019 20:24
    Se vc bater em uma Ferrari provavelmente vc esta Ferrado, pois os seguros cobrem até certo valor. A imensa maioria dos segurados possuem apólices que cobrem valores que dificilmente pagariam por uma batida em carros de luxo e esportivos. Eu tenho medo de bater até em BMW, pois meu seguro não vai pagar um BMW nova em caso de PT. Se eu quiser que cubra um valor maior ele vai ficar quase impossível de pagar. Então escolhi um valor baseado na regra geral, ou seja, aquilo que cobre 95% dos carros na rua. Os outros 05% ficam por conta exclusiva da minha prudência.
  • Edujatahy  20/02/2019 12:15
    Existe um aspecto essencial também nesta discussão que muitas vezes não é ponderado, que é o direito de discriminar.
    Em um livre mercado com direito de discriminação (que deveria ser pleno) seguradoras iriam precificar o custo das apólices de acordo com o risco do cliente. Ou seja, um ser humano que não trata da sua própria saúde, que tenha um estilo de vida que coloca sua saúde em constante risco teria um custo muito maior do que um ser humano mais "pacato", preocupado com sua própria saúde e por aí vai.
    Ou seja, existe um incentivo natural para as pessoas começarem a se tratar e ter estilos de vidas mais "conservadores" até para economizar no valor a ser pago a um seguro de saúde.
    Já no arranjo estatal você cria os piores incentivos possíveis. Visto que a discriminação é inexistente, na prática o responsável paga pelo irresponsável.
  • Tarantino  22/02/2019 01:34
    Há alguns anos atrás, no falecido Orkut, eu disse que gordos deveriam pagar impostos mais altos. Estou me refazendo das pedradas até hoje.
  • Diego  22/02/2019 01:56
    E merecido. Determinar quanto cada um deve pagar de imposto com base em sua massa corporal é uma das coisas mais totalitárias que já ouvi. Se ao menos você tivesse dito que gordos deveriam pagar mais por planos de saúde, aí pelo menos faria algum sentido, dado que se trata de um arranjo voluntário.
  • João  20/02/2019 11:42
    Acho que é a mesma frase, mas inglês ela é mais pomposa:

    "It is amazing that people who think we cannot afford to pay for doctors, hospitals, and medication somehow think that we can afford to pay for doctors, hospitals, medication and a government bureaucracy to administer it."
    Thomas Sowell
  • Francisco  19/02/2019 02:50
    O problema é que ninguém mais tem autossuficiência e autoconfiança. Todo mundo quer apenas o caminho mais fácil e que garante a vida boa o mais rapidamente possível, não importa quão imoral e antiético seja isso. A clássica confusão entre 'desejos', 'necessidades', 'direitos' e 'deveres' segue ferrando com a cabeça de muitas pessoas.

    Além do aumento da quantidade de megafones e da penetração das redes sociais (que servem para exigir direitos recém-criados), a sociedade é hoje formada por uma geração que nunca realmente passou por uma crise econômica grave (essa última é peanuts perto do que o país vivenciou na década de 1980). Vários obstáculos reais já foram removidos pelo capitalismo e pelo trabalho das gerações anteriores, de modo que a geração atual quer gratificação instantânea para tudo, e sem ter de passar pelo fardo do trabalho pesado de seus antecessores.

    Até que as pessoas mais velhas aprendam a dizer não (inclusive para essa casta de funcionários públicos sultões que se acham no direito de viver nababescamente à custa dos desdentados) não haverá progresso. A autossuficiência e a autoconfiança já viraram coisas obsoletas.
  • Fernando U.  19/02/2019 03:12
    Se existe uma lição de economia que todo indivíduo precisa saber é esta:

    Tudo o que o estado tem, saiu do seu bolso. Tudo o que estado gasta, é você quem paga.

    Se você quiser comprar algo, qual seria o melhor arranjo: você usar o seu dinheiro e comprar para si mesmo, ou dar o seu dinheiro para um burocrata do estado comprar para você?

    Não faz sentido dizer que aquilo que é caro para ser comprado diretamente ficará mais barato se você repassar seu dinheiro para burocratas e políticos, os quais irão intermediar o serviço para você.

    E, na prática, o arranjo é ainda pior, pois você paga ao estado na forma de impostos, os quais, no fim, formam uma espécie de saco sem fundo do qual o governo se utiliza para sacar todo o dinheiro coletado e "alocá-lo" de acordo com as demandas populares. Isso significa que você não paga exatamente pelo que quer e, por consequência, o governo não gasta exatamente naquilo que você está demandando.

    Resultado? Serviços péssimos e que custam muito caro (embora você ache que sai de graça).
  • Simancol na cara  19/02/2019 21:19
    A verdadeira lição que todo mundo que não é sociopata deveria entender:

    Não há ninguém capaz de "consertar" este mundo!

    Defender totalitarismo (socialismo) com discursos bonitos não fará a ditadura ser melhor.

    Esquerdista/Socialista/Comunista (tudo farinha do mesmo saco que se ajuda), são todos totalitários que apenas querem convencer a sociedade de que o totalitarismo deles seria por algum motivo melhor que os outros já praticados na história.

    Toda política de esquerda se resume em basicamente impor aumento de custos para produtores, gerando barreiras para consumidores e produtores novos que terão mais dificuldade ou impossibilidade de entrar no mercado, o resultado será sempre pobreza e baixa produtividade, regressão e atraso.

    ESQUERDA = aumentar artificialmente custos gerando regressão e barreiras para os que tem menos capital; dizer que a esquerda defende pobres ou deseja que os mais pobres deixem de ser pobres é ingenuidade ou desonestidade.

    Já estamos no século 21, está na hora de parar de acreditar em políticos e sindicatos partidários. Está na hora de deixar de ser trouxa e parar de achar que qualquer um que diz "vou lutar pelos menos favorecidos" é necessariamente alguém que deve ser levado a sério. Isso exige um mínimo de pensamento crítico objetivo e não coitadismo vitimismo, que é exatamente o que o fará cair na exata armadilha que estes dissimulados desejam.

  • Simancol na cara  19/02/2019 21:24
    E acrescento mais uma coisa: Diferente do que a esquerda tenta fazer parecer com suas falácias, capitalismo não é uma ideologia, é a lei da física! se recursos são escassos e demandam trabalho irão naturalmente possuir custo de produção, e como o tempo é curto e os recursos também, haverá preços sempre!
  • Emerson Luis  19/02/2019 10:42

    A editora Faro Editorial publicou um livro desse autor em português:

    Desculpe-Me Socialista: Desmascarando as 50 mentiras mais contadas pela esquerda

    ...

    PS: Não comprem da Submarino, é um transtorno atrás do outro.

    * * *
  • Che  19/02/2019 14:13
    O liberal de direita não se incomoda com a legião de famintos, doentes que dependem de serviço gratuito para tratamentos médicos de alto custo. Não se importam com os excluidos do mercado, os sem teto, os deficientes pobres e toda sorte de desvalidos. São fascistas.
  • Mário Terán Salazar  19/02/2019 14:50
    O socialista de esquerda (pleonasmo intencional) não se incomoda com a legião de famintos criada pelo estado, com o doentes que foram empurrados para o açougue do SUS (uma inevitabilidade da gestão estatal). Não se importa com os expulsos do mercado pelo estado via legislação trabalhista, com os sem teto por causa das políticas estatais que encarecem moradias, com os deficientes pobres que não conseguem empregos por causa das imposições estatais sobre empregadores, e com toda sorte de desvalidos gerados pelas políticas estatais. São socialistas autoritários.
  • Revoltado  19/03/2019 20:51
    O socialista de esquerda (pleonasmo intencional) não se incomoda com a legião de famintos criada pelo estado, com o doentes que foram empurrados para o açougue do SUS (uma inevitabilidade da gestão estatal). Não se importa com os expulsos do mercado pelo estado via legislação trabalhista, com os sem teto por causa das políticas estatais que encarecem moradias, com os deficientes pobres que não conseguem empregos por causa das imposições estatais sobre empregadores, e com toda sorte de desvalidos gerados pelas políticas estatais. São socialistas autoritários.

    ==== É a velha história. Acham que defeca-se o vil metal ou planta-se árvores de dinheiro, pois pensar em quem arca com todos os custos (já li na Internet e há anos que o Brasil é uma social-democracia mal feita). Se tal criatura intitulada com o apelido Che existe, deveria tomar um choque anafilático trabalhando umas 8 horinhas pelo menos, ganhando um salário mínimo. Garanto que umas cinco/seis continhas na casa dos R$ 100 ou até mais que isto lhe darão uma visão sobre a realidade avassaladora! Quem sabe se torna um anarcocapitalista vendo quão maravilhoso é o Estado obeso.
  • Moraes S%C3%83%C2%A9rgio  22/10/2019 16:11
    Não sei se esse Che é fake, mas se não for...que paulada acabou de tomar...excelente
  • Pobre Paulista  19/02/2019 15:53
    Achei curioso essa questão de "Excluídos do mercado"

    Pense nos Amish por exemplo; são excluídos do mercado e nem assim lhes faltam as coisas mais básicas da vida.
  • Marcelo  19/02/2019 15:44
    Todos sabemos que os únicos direitos que existem no Brasil são os dos monopolistas e dos servidores públicos de "elite". Para o povo estado mínimo, para a elite estado máximo.
  • Contador  19/02/2019 16:19
    Correção na sua frase: o estado é máximo para o povo, pois é ele quem arca com a carga tributária, com o custo da burocracia e com as regulações para sustentar este estado.

    Dizer que o estado é mínimo para um povo que compulsoriamente tem de pagar 40% da sua em impostos é muita insensatez intelectual. Se o estado fosse mínimo para o povo, a carga tributária arcada pelo povo seria próxima de zero.
  • Rodolfo Andrello  19/02/2019 16:00
    De fato, urge contrastar os direitos naturais negativos com a horda de imposições positivistas. Nos livros de direito se aceita sem maiores dificuldades que existem uma série de direitos fundamentais separados entre si por gerações, classificando os direitos negativos como de primeira geração, mas sendo seguidos de perto por direitos de segunda e terceira geração, todos positivistas. Mas piora, já existem autores que discorrem sobre direitos fundamentais de quarta geração, criando um balaio que cabe de tudo, desde democracia até pluralismo.
  • Andries Viljoen  20/02/2019 00:41
    Confira 6 direitos que o cidadão não sabe que tem e 5 que você acha que tem, e na verdade não tem

    Muitos consumidores estão tomando consciência sobre os seus direitos e quando eles são violados. No entanto, ainda existe muito desconhecimento sobre alguns deles, além de confusões, já que em alguns casos o CDC (Código do Direito do Consumidor), que completa 28 anos nesta terça-feira, garante certos direitos só para as compras on-line e não físicas.
    Para sanar essas dúvidas, o Yahoo conversou com o Igor Marchetti, advogado do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que lista 6 direitos que o consumidor tem, mas nem sempre conhece e os 5 direitos que não tem, mas acredita possuir.

    Direitos que o consumidor tem e não conhece

    1. Suspensão temporária de telefone, TV, água e luz
    Se você ficará muito tempo longe de casa pode pedir a suspensão temporária de alguns serviços. Telefone fixo, celular e TV por assinatura podem ser suspensos uma vez a cada 12 meses, sendo que o prazo pode variar 30 a 120 dias de suspensão.
    Já no caso de água e luz, o Idec entende que o consumidor pode exigir a suspensão temporária do serviço tendo em vista o fato de não haver obrigação de consumir esses produtos. A negativa, segundo Marchetti, pode configurar prática abusiva da concessionária.

    2. Bloqueio de ligações de telemarketing
    Marchetti explica que ninguém deve ser perturbado em sua intimidade e, para evitar esse transtorno , é preciso verificar as leis estaduais para cadastrar seus números de telefone fixo e celular em uma lista para evitar receber ligações de empresa de telemarketing.
    "Após 30 dias do cadastro do número nesse sistema de bloqueio, o consumidor não poderá mais ser alvo dessas ligações sob pena de ser considerada uma violação ao direito da personalidade, passível até de reparação por danos morais", fala.

    3. Cobrança por comanda perdida
    Já foi em algum bar e leu no cartão que teria que pagar um determinado valor caso a comanda fosse extraviada? Pois essa cobrança é indevida.
    "O fornecedor não pode transferir ao consumidor o ônus do negócio e portanto deve ter um controle paralelo para verificar o real consumo. Recomenda-se, entretanto, que ao perceber que a comanda sumiu com base na transparência e boa-fé o consumidor informe o local para que seja colocada nova comanda", recomenda Marchetti.

    4. Desistir de compras on-line
    O consumidor que faz compras à distância, como as pela internet, tem um prazo de até sete dias para desistir do produto. O prazo é contado a partir de sete dias do recebimento do produto, sem quaisquer ônus ao consumidor.

    5. Objetos deixados dentro do carro
    Nos estacionamentos é comum ver uma placa alegando de que eles não tem responsabilidade pelos objetos deixados dentro do veículo. No entanto, Marchetti fala que esse posicionamento não encontra fundamento legal, visto que no Código Civil há menção ao contrato de depósito em que o depositário é responsável por entregar ao depositante o bem nos moldes encontrados.

    6. Tarifas bancárias
    Pouca gente sabe que o consumidor tem direito a abrir uma conta bancária sem custos, na modalidade de serviços essenciais. O advogado do Idec explica que não deve ser cobrado cesta de serviços e tarifas desse tipo de conta, que possibilita ao consumidor tirar quatro saques por mês em guichês de caixas, dois extratos mensais em terminal de autoatendimento, receber cartão na modalidade débito, dez folhas de cheque por mês, duas transferência entre contas do mesmo banco, entre outros.

    Direitos que o consumidor só acha que tem

    1. Troca de produto sem defeito
    A troca de produtos é um assunto que normalmente gera confusão ao consumidor. Pelo Código de Defesa do Consumidor só há obrigação da loja trocar o produto que aparente algum problema ou mediante prévio compromisso em fazê-lo, pois do contrário não há garantia nessa troca.

    2. Pagamento com cartão
    O pagamento com cartão de crédito só é exigível pelo consumidor se o estabelecimento aceitar essa forma, pois constitucionalmente só a aceitação de dinheiro deve ser obrigatória.

    3. Erro no preço do produto
    Se a empresa comete um erro ao fazer um anúncio, o consumidor pode não conseguir o cumprimento da oferta. É que Marchetti explica que caso o produto esteja em parâmetros muito abaixo do mercado pode ser compreendido como erro material e por essa razão ser afastada a obrigatoriedade do cumprimento da obrigação. "No entanto, é importante ressaltar que para não ser exigida ela deve estar visivelmente com preço muito abaixo do mercado, pois do contrário o consumidor poderá com base nos artigos 30 e 35 do CDC obrigar o cumprimento do preço", afirma.

    4. Dinheiro de volta em dobro
    A respeito da devolução em dobro em cobranças incorretas, vale lembrar que tal direito é garantido apenas nos casos em que o consumidor pagou valores cobrados incorretamente. Se ele não pagou a importância cobrada de forma indevida não há que ser exigida a devolução em dobro, mas sim a cessação da cobrança.

    5. Comprar de pessoa, não de empresa
    O Código de Defesa do Consumidor não é aplicável para o caso de relações de compra e venda entre particulares. Uma venda de imóvel em que o vendedor (pessoa física) é proprietário daquele bem e o comprador tem interesse em adquirir dificilmente será configurado como relação de consumo. Entretanto, caso ele seja um vendedor assíduo fazendo essa atividade constantemente, poderá ser considerado fornecedor.
  • Jenifer Viana  20/02/2019 13:53
    Sobre os direitos do consumidor, ou: a volta dos que não foram
    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1281
  • Anarcoprimitivismo  20/02/2019 12:45
    Direitos não existem
  • Pobre Paulista  20/02/2019 16:48
    Like
  • Jean Carlo Vieira  20/02/2019 13:37
    Derivar um dever de um ser cai na guilhotina de Hume. Logo, desejos não são direitos.
  • Caio  20/02/2019 13:48
    Off:

    É correto afirmar que "não existe" impostos sobre grupos específicos, pois, em última instância, eles recaem sobre toda a sociedade?
  • Caio  20/02/2019 14:24
    * não existem.
  • Barroso  20/02/2019 14:56
    O problema é que a maioria da propriedade material daquilo que a maioria dos nossos antepassados construiu, ganhou de presente e ou adquiriu via transação tem origem legal no mínimo duvidosa (Saques nórdicos, saques romanos, saques durante o período de guerras, saques dos colonizadores, benesses do Estado, benesses dos reis, benesses da nobreza, benesses legais(PRIVILÉGIOS CONFERIDOS A POUCAS PESSOAS) e etc.). Como tais eventos são de difícil apuração (Muitos ocorreram há muitos anos atrás.), penso que é justo retirar de quem possui hoje condição econômica favorável valor suficiente para garantir no mínimo educação e saúde de qualidade para todos assim como alimentação que garanta a todos a manutenção da saúde e da educação.
  • Luiz Roberto  20/02/2019 15:32
    "Como tais eventos são de difícil apuração (Muitos ocorreram há muitos anos atrás.), penso que é justo retirar de quem possui hoje condição econômica favorável valor suficiente para garantir no mínimo educação e saúde de qualidade para todos assim como alimentação que garanta a todos a manutenção da saúde e da educação."

    Genial.

    Segundo você, políticos devem espoliar a propriedade de A e repassar para B por causa de algo que C fez com D há 10 séculos.

    Com tamanha genialidade, você deveria estar fazendo Ph.D.

    P.S.: como eu faço para garantir que eu seja B e não A? Quero ser B.
  • Constação  20/02/2019 17:53
    É a nova moda, querer que os vivos paguem pelos mortos que nunca viram e nem conheceram. Boa, né?
  • Pobre Paulista  20/02/2019 16:47
    Percebi um misto de sutileza e sarcasmo no seu nick
  • Edujatahy  21/02/2019 13:10
    Caro Barroso.
    Como você mesmo reconhece que tais eventos são de difícil (na realidade, impossível!) apuração qualquer tentativa de "dívida histórica" será injusta.
    Uma vez que não temos como realizar justiça para todo o passado da humanidade (visto que teríamos que sair julgando o passado desde que saímos da África, na prática) temos que trabalhar com os fatos que temos agora e respeitar as propriedades que estão evidentes agora.

    Felizmente, em um sistema de livre mercado, como Mises muito bem apontou, o consumidor — ou seja, toda a população — determina, através do ato de comprar e o de não comprar, o que deve ser produzido, em qual quantidade e com que qualidade. Os empresários são forçados, por meio do instrumental de lucros e prejuízos, a obedecer às ordens dos consumidores. Somente irão prosperar aquelas empresas que fornecerem, da melhor e mais barata maneira, as mercadorias e serviços que os compradores estão mais ansiosos para obter. Aqueles que fracassarem em satisfazer o público sofrerão prejuízos e finalmente serão forçados a abandonar os negócios.

    Em suma, mesmo que hoje um suposto "ilegítimo" proprietário (por favor, perceba as aspas) tenha em seu poder propriedade e portanto dela extrai riqueza, ele só consegue mantê-la atendendo os consumidores. Em suma, ele só conseguira manter (e aumentar) sua propriedade se ele utilizá-la para satisfação da população.

    Os proprietários incompetentes, aqueles que não se preocupam em atender os consumidores, que preocupam-se apenas em usufruir da propriedade herdada irão com o passar das gerações perdendo sua propriedade para aqueles mais competentes.

    A melhor coisa que se pode fazer é ter um livre mercado reconhecendo imediatamente todos os direitos de propriedade que temos no momento, é questão de tempo até tudo se ajustar e se tornar "justo".
  • Tarantino  22/02/2019 01:45
    Os médicos nazistas faziam experiências com judeus, e tais experimentos provocavam sofrimentos indizíveis aos mesmos. Entretanto, boa parte do que conhecemos e utilizamos na medicina atualmente provém de tais experimentos. Pergunto: seria ético hoje em dia beneficiar-se de tratamentos oriundos de tais experimentos passados?
  • Simancol na cara  23/02/2019 23:14
    A primeira entidade a se despor de seus bens ilegais deveria ser o próprio estado, já que por sua lógica é fatídico que o estado surgiu e dominou o território por violação sistemática da propriedade de outros povos, por tanto ilegítimo! ou seja, além de não ter legitimidade ética para se estabelescer como instituição, não possui legitimidade moral para se arvorar como o "justiçeiro do repasse de recursos." e se mantém até os dias de hoje assim, e diferente de Vikings aleatórios, isto é rastreável e ativamente constatável hoje!
  • Barroso  20/02/2019 15:53
    Para ser B, atualmente você deveria ser pouco escolarizado ou semianalfabeto, deveria ser considerado indigente sob o ponto de vista do sistema de saúde e deveria estar com alguma deficiência alimentar ou até mesmo passando fome.
  • Luiz Roberto  20/02/2019 17:53
    Eu sou tudo isso. Eu me autodeclaro desnutrido, seminanalfabeto e indigente em termos de saúde. E se eu digo que sou assim, ninguém pode dizer o contrário, pois ninguém me conhece melhor do que eu próprio.

    Pronto, quero meus direito. Pra começar, quero 30% do seu salário (eu me satisfaço com pouco). Como posso entrar em contato para acertarmos isso?

    P.S.: se você recusar, você é um baita incoerente.
  • aprendiz  21/02/2019 11:41
    Touché!!
  • Rodolfo Andrello  21/02/2019 14:09
    Mesmo que a ideia de redistribuição de renda baseado na miserabilidade do indivíduo fosse eticamente justificável, (e não é), a forma de resolver quem é o miserável que precisa ser indenizado é o verdadeiro samba do crioulo doido. Seria um requisito ser afro descendente? Segundo o que se apregoa por aí, o brasileiro é um povo formado por um mix de etnias... os justiceiros sociais estão dispostos a questionar tamanho dogma? Se o DNA do sujeito apresentar realmente um mix de herança portuguesa, africana e indígena, ele seria devedor pela parte portuguesa e credor pelo resto de sua ascendência? Nunca vi um justiceiro social enfrentar e resolver essas questões.
  • Sociólogo dos Direitos Humanos   20/02/2019 17:01
    Tá, mas temos direitos de saber: quem matou Marielle? Como fica nosso combatente Jean Willys exilado? Exijo sim respostas!!! E como está sendo tratado Adélio Bispo, cade os direitos dele já que se esqueceram que ele é vitima da sociedade?
  • Constação  20/02/2019 18:15
    O Jean Willis que morava sozinho e resolveu abandonar a cama para ir dormir no sofá porque se revoltou com a situação na casa?...
  • Sociologo dos Direitos Humanos  20/02/2019 20:10
    Sim, um guerreiro das minorias execrado pela sociedade! Está sendo bem atendido na Alemanha, país socialista com S de simpatizante das minorias!!!
  • João  21/02/2019 13:18
    Jean Wills se exilou depois de ver um vídeo do Paulo Kogos dizendo que os comunistas deveriam tomar cuidado com ele rs
  • Tarantino  22/02/2019 01:49
    Jean Wyllys foi para a Alemanha para abrir o próprio negócio e conhecer a língua alemã...
  • Geraldo  20/02/2019 20:14
    [OFF]
    g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2019/02/20/apos-canil-ser-fechado-por-maus-tratos-maior-rede-pet-shop-do-pais-deixa-de-vender-filhotes.ghtml

    Tá certo que haviam cães em condições precárias em um canil fornecedor da Petz, mas era só um dos vários fornecedores que eles tinham. Por causa desse um, eles vão parar de vender filhotes de animais. Tudo indica que isso é devido àqueles que vivem falando "não compre, adote" e que certamente se aproveitaram desse incidente para sair gritando contra o "cruel comércio de animais".

    Qual a opinião de vocês? O comércio de animais "de estimação" é considerado ético? Não teria sido melhor para a Petz simplesmente cortar relações com esse canil e continuar vendendo filhotes, desta vez com melhor controle sobre sua procedência?
  • Éffe  21/02/2019 12:57
  • ed  21/02/2019 00:45
    Vai ter artigo do Leandro Roque sobre a proposta do governo sobre a reforma da previdência?
  • Leandro  21/02/2019 01:03
    Eu não mudaria absolutamente nada do que eu disse neste artigo. Continuo na crença de que a reforma ali proposta é a mais ética e completa possível.

    Entretanto, devo também acrescentar que absolutamente nenhuma reforma previdenciária, por melhor e mais tecnicamente perfeita que seja, vai funcionar a contento. E expliquei por que no meu debate com o Adolfo Sachsida, no vídeo abaixo, mais especificamente a partir do minuto 28:00.


  • Humberto  21/02/2019 02:24
    Pô que debate do car#$%lho! Roque e Sachsida, alto nível (o Sachsida esquerdando aos 56:45 e sendo gentilmente repreendido foi gozado).

    Esse vídeo devia ser mais espalhado por aí...
  • Barroso  21/02/2019 13:33
    A corrupção pode ser visível ou invisível. A visível é aquela em que uma pequena parcela da população, por motivos inconfessáveis, tem interesse em que toda a população tenha conhecimento. A invisível é aquela em que uma pequena parcela da população, por motivos próprios, procura esconder ou justificar, sob o ponto de vista legal, da maioria da população.

    Por ser infinitamente menor sob o ponto de vista econômico financeiro e ter como objetivo fazer com que a maioria das pessoas permaneça alienada em relação à segunda, a primeira eu denomino "CORRUPÇÃO DOS TOLOS". À segunda, por se utilizar de praticas condenáveis sob o ponto vista ético-moral, embora às vezes vestindo a roupagem legal eu denomino "CORRUPÇÃO LEGAL". Todas as duas são condenáveis, mas a segunda é infinitamente mais prejudicial à sociedade por envolver valores muito expressivos. Em tempos de inteligência artificial, todas as duas poderiam ser evitadas mediante aperfeiçoamento dos sistemas de controle, eliminação de expressões legais ambíguas, subordinação de qualquer ato normativo ao princípio da ética e etc. Ocorre que, para que possamos modificar tal situação é necessário que a quase totalidade da população acorde para o problema. Não adianta alguns tentarem individualmente modificar tal situação, pois se o fizerem estariam se expondo às modernas formas de saques.
  • Jovem revolucionário  21/02/2019 15:54
    Quero ver explicar isso aqui:

    Neoliberalismo cria pessoas desesperadas, que se tornam trabalhadores dispostos a receber qualquer coisa, preocupados apenas com o momento presente, e assim deixam de ser cidadãos em busca de seus direitos.
  • Adulto racional  21/02/2019 16:02
    A frase está corretíssima, mas você errou (errinho bobo, distração) apenas o sujeito da frase. O correto é "socialismo", e não "neoliberalismo". Tirando essa desatenção ínfima, o resto da frase está impecável.
  • Ex-microempresario  23/10/2019 17:44
    E neoliberalismo não é um socialismo bem-vestido e de banho tomado?
  • Marcos   23/02/2019 20:14
    Senhores, eu sei que não tem nada a ver com o conteúdo desse artigo, mas aproveitando a repercussão recente, gostaria de solicitar opiniões, ou talvez o direcionamento para um artigo que trate dessa questão, sobre a cultura de "vestir a camisa da empresa" que existe em nosso país, onde apenas desempenhar bem o meu trabalho e entregar bons resultados não é suficiente. Talvez eu esteja generalizando, mas para ilustrar, se eu digo na empresa que temos uma relação estritamente de trabalho, onde ela me paga para que eu entregue resultados e fim de papo, eu estou sendo grosso e mal-agradecido.
  • Marcos   24/02/2019 01:51
    Obrigado Humberto.
  • Rivelino Evangelista Dias  21/03/2019 19:22
    Texto bom, não é? até parece q todos as sociedades nasceram cedendo todos os direitos da vida material, aos indivíduos sem antes expropriá-las de um terceiro, ou, q a liberdade é tanta sem nenhum monopólio exclusivo! Sem privilégios nas sociedades liberais, e aqui a nossa, ou, se a história acontecesse, por igual em todas as sociedades. 0 quinto e o sexto item, me pressupõe uma sociedade sem impostos, onde todos os bens de produção estão na mão de livre iniciativadores, q adquirem tais bens sem nenhum privilégio, jogos escusos, fraudes, coisa adversa das propriedades e bens de produção da sociedade brasileira, pois se assim, diríamos que: grilhagens, espólios de camponeses - na historia do Brasil - são falácias, mesmo q as evidências comprovem ao contrário. A falácia da riqueza pelo trabalho em sociedades agrárias, privilegiadoras, ex-escravocratas, de privilégios políticos, ou mesmo sonhá-lá em tais, sem antes ressarcir as camadas, que historicamente viveram e tiveram seus descentes espoliadas de todos os direitos da primeira lista é olhar subjetivamente para sua vida contemporânea sem se dá conta das amarras de desigualdades construídas em toda a História de sua sociedade, quem o diga no Brasil os negros, q foram lhes arrancado toda a dignidade alancada na primeira lista, junto com os índios, em favor de uma sociedade imperialista, que obteve toda sua riqueza e a de seus descendentes através desse espólio de direitos. A sociedade Brasileira é deficitária para pensar em qualquer sociedade de livre iniciativa, de liberdade de troca, com livre mercado, sem antes pagar através da garantias do quinto do sexto e do décimo item a todas as supostas minorias desse País.
  • patricia prearo  27/03/2019 11:21
    pq pagar impostos se não tenho direito a saúde educação e segurança de "graça"
  • Adilson da Silva  27/03/2019 13:49
    "...(saúde gratuita) está sendo negado a esta outra pessoa, pois ela, ao ficar com o fardo de pagar pela minha saúde, perdeu seu "direito" à saúde gratuita."
    Nesse caso os dois pagam, compulsoriamente, é verdade, mas pagam pelo "direito" à saúde. O fardo de pagar é dos dois.
  • euflosino domingues neto  16/05/2019 09:41
    artigo interessante:- cada um pode gastar o que produzir sem dar prejuizo a terceiros
  • Guto Trevisan  20/10/2019 22:18
    Concordo. Mas lembro a vocês que os liberaizinhos aqui não consideram que animais tenham direitos, ou seja, atirem um pau no gato que ele não tem direito a vida.
  • Fabrício  20/10/2019 22:55
    Agora você vai ter de provar que isso faz parte da filosofia libertária.

    Ser gratuitamente cruel com animais não faz sentido nenhum, e é coisa de perturbado mental (consequentemente, gente que deve ser fisicamente removida da sociedade).

    Dito isso, animais existem para serem consumidos e para garantir a nutrição e manter a existência dos seres humanos. Não devem ser torturados (mesmo porque não faz sentido nenhum até mesmo em termos de consumo: animais torturados, por causa de seu stress, liberam toxinas que pioram a qualidade da carne), mas existem sim para serem consumidos.

    Se não se pode consumir animais, então também não se pode consumir plantas, que são seres tão vivos quanto os animais (até mesmo respiram como seres vivos).

    Logo, se não se pode comer nem plantas e nem animais, então a raça humana está condenada a desaparecer totalmente em um mês.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1184

    www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=732


    P.S.: não se esqueça de voltar aqui para provar sua acusação.
  • Estado o Defensor do Povo  20/10/2019 23:53
    Guto Trevisan tortura de animais entra mais no campo moral, não há nenhuma violação de ética aí, uma pessoa que queira torturar animais está livre pra fazê-lo, mas tem que encarar as consequências que é o provável afastamento de pessoas, em nossa sociedade ocidental as pessoas têm repúdio por quem tem esse tipo de prática, e além do mais isso acontece mais quando se trata de mamíferos e outros animais de grande porte como cachorro, boi etc, quando é pra torturar uma barata ou um grilo (que são animais também) ninguém se importa, pelo contrário a maioria das pessoas gosta de espirrar veneno em insetos e ver eles se contorcendo no chão.
  • Guto Trevisan  21/10/2019 16:10
    Se temos direito a vida, um gato não tem? O que faz termos direito a vida e não reconhecer o direito a vida de um animal?
  • Dalton  21/10/2019 16:34
    Simples.

    1) Se o ser humano perde o direito de não ter sua vida retirada de si, então toda a humanidade, por definição, perecerá. Até aqui tudo certo, né?

    2) Se os gatos também ganharem o direito de não ter sua vida retirada de si, quem irá impingir este direito?

    Exemplo prático: um leão (ou uma cobra) quer devorar um gato. Quem irá impedir isso? Mais ainda: quem irá punir o leão (ou a cobra) que matou o gato? Como será essa punição ao leão (ou à cobra)? Matando-os ou encarcerando-os? Mas que direito você tem de punir um leão (ou uma cobra) que matou um gato?

    3) Aliás, por que parar em gatos? Ratos também deveriam ter o direito à vida, certo? Afinal, são tão seres humanos quanto gatos. E aí, qual deve ser a punição para um gato que matar um rato? Como você impingiria essa punição ao gato? Como você justificaria essa punição que você impingiu?

    Agora expanda esse raciocínio para baratas, pulgas, pernilongos, carrapatos etc., que são tão seres vivos quanto gatos e ratos. Como você resolveria esse conflito?

    Sem apresentar respostas exatas a estas perguntas, você tem apenas palavras no vazio.
  • Carlos Alberto  21/10/2019 16:38
    Putz, e tem gente caindo nessa trollagem? Impressiona a paciência de vocês para com essa gente. Realmente.


    P.S.: digo que é trollagem pelo simples fato de que nenhum ser humano minimamente inteligente faria a sério uma pergunta como essa do tal Guto.
  • Entreguista.  21/10/2019 00:16
    Nossa. Os caras apelam ate para ataques emocionais.!!!!! Kkkkkkkkkkkkk o esquerdista é um frouxo mesmo. Por isso o nosso pais esta desse jeito.
  • Aluno de EA  21/10/2019 13:12
    Eu vejo isso com bons olhos, pois quando o "serumanu" parte pra ataques pessoais significa que não consegue atacar o argumento que foi posto. Mostrar a lógica para um esquerdista é igual mostrar uma cruz para um vampiro, o cidadão quando é atinjido por uma lapada de lógica como artigos deste site dão, sente suas crenças feridas e seu ego frágil sendo chacoalhado, e ai parte pra agressão verbal ou simplesmente solta algo aleatório e sem a menor relação com as ideias liberais/libertárias como foi o caso do amigo ai em cima.
    Mas enfim, é o que sempre digo, se nego se da ao trabalho de vir aqui vomitar essas baboseiras, significa que nossas ideias estão começando a incomodar, e isso nos indica que estamos no caminho certo.
    Abraços!
  • Ex-Keynesiano  21/10/2019 11:14
    Esse modelo de Estado provedor e assistencialista, se não estou errado, foi criado por Vargas. Muitos nasceram nessa bolha estatal e não conseguem imaginar a vida lá fora, em especial os mais pobre e menos instruídos. Eu também não conseguia até entrar em contato com IMB (artigos). Por isso agradeço a toda a equipe do IMB, os fundadores e a você que vai disponibilizar esse comentário para leitura agora.
  • Leandro C  23/10/2019 19:59
    "Ex-Keynesiano 21/10/2019 11:14"
    Perceba o quão popular os líderes da época não devem ter sido na medida em que a população viu surgir magicamente um Estado assistencialista para o qual não tiveram que contribuir anteriormente, isto é, uma social democracia em um país pobre, cujos custos o futuro pagaria (eis o nosso presente).
  • Teodoro  21/10/2019 11:20
    Quando eu era criança eu pensava assim: Saúde e Educação não são de graça, tem impostos que custeiam. A diferença é que: Se eu for numa clinica privada e não tiver o dinheiro pra pagar não serei atendido, mas na Educação estatal ou bem ou ruim serei.
    ****
    Então quando fala de "graça",nunca é!
  • Eduardo  21/10/2019 12:50
    A vindicação de propriedade não me parece justa. Imagine um pequeno mundo com apenas uma macieira, que é sua única fonte de alimento. Um sujeito chega lá primeiro e vindica a propriedade da macieira. Outro sujeito chega lá logo depois e não tem direito sobre os frutos da macieira e portanto irá morrer de fome se o "dono" não quiser compartilhar os frutos com ele, mesmo a macieira tendo frutos mais do que suficiente para ambos. O "dono" da macieira terá frutos de sobra enquanto o outro morrerá de fome.

    A macieira deve pertencer a todos e a ninguém. A macieira é "propriedade" da natureza e nós, elementos da natureza, podemos usufruir dela igualmente. Aquele que chegar primeiro deve ter tanto direito sobre seus frutos quanto os que chegarem depois.
  • Moreira  21/10/2019 14:04
    Criou um espantalho e bateu nele.

    Nenhuma teoria diz que a propriedade é daquele que "chegou primeiro". A teoria diz que a propriedade passa a ser daquele que "misturou seu trabalho à terra", ou seja, aquele que produziu e genuinamente criou algo.

    Na questão da macieira, a real pergunta é: e se fosse você quem tivesse plantado essa macieira? Teria direito a comer dela (ou seja, a usufruir seu trabalho) em troca de nada?
  • Ex-microempresario  23/10/2019 17:49
    Eduardo, no seu pequeno mundo só há uma macieira, mas no mundo real existem macieiras por toda parte, e novas macieiras podem ser plantadas por quem quiser fazê-lo.

    Logo, os conceitos que se aplicam ao mundo real são diferentes dos conceitos do seu pequeno mundo imaginário.
  • Aluno de EA  21/10/2019 13:00
    Pessoal, vocês estão acompanhando o que se passa no Chile? Pergunto isso pois em momentos como esse as redes sociais se enchem de esquerdistas criticando o livre mercado (Ignorando solenemente que o Chile tem os melhores índices de qualidade de vida da América Latina) e chamando todos que discordam deles de "robozinho do Bolsonaro" (Bem típico da esquerda).
    A coisa por anda problemática mesmo na questão de salários e preços e tals ou esses manifestantes são só esquerdistas exigindo "direitos"?
    Alguém ai mora/morou no Chile e pode me falar sobre a qualidade de vida por lá?
    Obrigado!
  • Vladimir  21/10/2019 14:06
    Nada de mais. A tarifa do metrô subiu o equivalente a 20 centavos de real (sim, isso mesmo, R$ 0,20), e aí baderneiros de esquerda foram às ruas se divertir um pouco (totalmente cientes de que não haveria resistência nenhuma, pois o império do politicamente correto faz os governantes se borrarem de medo de tomar medidas para defender a propriedade privada alheia).

    De resto, como bem disse o IMB em sua página no FacebooK:

    "As manifestações violentas no Chile em decorrência de um aumento nas tarifas do metrô de Santiago (que eram amplamente subsidiadas pelo dinheiro de impostos daqueles que não usavam metrô) comprovam que, não importa o país, estamos vivendo o pior da "cultura dos direitos".

    As pessoas passaram a acreditar que tudo pode ser grátis e que todos têm eternamente o direito de ter coisas grátis (ou quase-grátis).

    Ocorre que, inevitavelmente, sempre chega o momento em que o dinheiro acaba – pois o dinheiro de subsídios é oriundo da tributação de bens e serviços; mas como a produção de bens e serviços é, por definição, limitada e escassa (ao contrário da demanda, que sempre será infinita), então o orçamento do governo sempre será limitado."
  • Régis  21/10/2019 14:14
    Só sei que:

    Fome e miséria generalizada na Venezuela (causadas por um governo de esquerda)

    Moratória na Argentina (em decorrência da vitória da esquerda kirchnerista)

    Estado de Sítio no Equador (causado por baderneiros de esquerda)

    Baderneiros nas ruas do Chile (todos abertamente de esquerda)

    Total incerteza política na Bolívia (com o provável fim da hegemonia da esquerda, com desdobramentos imprevisíveis)

    Congresso fechado no Peru (neste caso, nada a ver com a esquerda, que praticamente não mais existe no Peru; exatamente por isso é hoje o país que mais cresce na América Latina)

    No momento, os únicos países estáveis na América Latina (dentre os mais importantes) são Brasil e Colômbia.
    Se Bolsonaro conseguir manter a ordem e sua equipe permitir algum progresso, aí realmente ele será o verdadeiro mito.
  • anônimo  21/10/2019 17:04
    Não conheço a política da Bolívia, por isso fiquei sem entender a razão de afirmar que a eleição atual poderia representar o fim da hegemonia da esquerda naquele país.

    O principal concorrente de Evo Morales, Carlos Mesa, não está concorrendo pelo partido "Frente Revolucionária de Esquerda (FRIO)", de origem maoista?

  • Guilherme - Quito Ecuador  21/10/2019 16:10
    Confusão no Chile e daí? América Latina sempre foi isso aí mesmo, confusão política por todos os lados, não se assuste, acostume-se.
    Mas tentando analisar o caso específico do Chile, as universidades estão repletas de esquerdistas como as brasileiras, a economia anda devagar, ácido para um país acostumado a crescer 5% a.a., o custo de vida é pelas nuvens, imigrantes de países pobres não param de chegar para concorrer em vagas de empregos com jovens chilenos pobres e os jovens bem estudados da classe média precisam concorrer com jovens argentinos e brasileiros talentosos. Se por um lado é a esquerda que está causando tal baderna no país, as pessoas moderadas dão apoio velado por também desejar ver o governo machucado.
  • Lopez  21/10/2019 16:37
    Quer dizer então que um dos "problemas" seria a imigração de pobres? Em sendo verdade (e eu realmente já li coisas nesse sentido), temos então que a esquerda chilena está organizando protestos contra os efeitos econômicos gerados pela entrada de pobres no mercado de trabalho.

    Seria interessante ver uma resposta da esquerda a isso.
  • Taiguara Fernandes de Sousa  21/10/2019 17:08
    Tudo segue uma lógica perfeita: O FORO DE SÃO PAULO ESTÁ SE REERGUENDO

    ENTENDA:

    1) Você não acha estranho que, no último mês, todos os países da América Latina tenham começado a entrar no caos e a sofrer desestabilizações? E que no Brasil todos, de repente, estejam se voltando contra Bolsonaro?

    2) Tudo começou em 23/09, quando a OEA, por ação de Brasil e EUA desfere um duro golpe contra o Foro de São Paulo: invocam o TIAR para investigar a relação entre a Venezuela e o tráfico de drogas.

    OEA aprova resolução que reconhece regime de Nicolás Maduro como "ameaça"

    3) O TIAR obriga que todas as agências dos países-membros (FBI, CIA, PF aqui, etc) participem da investigação. Quem não colaborar, pode ser investigado junto por prevaricação. Essa investigação ampla pode revelar os laços da esquerda latino-americana com o tráfico de drogas.

    4) No dia seguinte, 24/09, para onde viaja o ditador Nicolás Maduro? PARA A RÚSSIA. E seu braço direito, Diosdado Cabello, vai para a Coréia do Norte (alguém duvida que foi se reunir com os chineses?). Foram reunir apoio contra a nova ofensiva.

    Nicolás Maduro e braço direito viajam à Rússia e Coreia do Norte

    5) Agora é que todo o processo se inicia. Acompanhem.
    PERU, 30/09 -- Crise interna faz com que o Presidente Martín Vizcarra feche o Congresso e barre nomeações ao Supremo Tribunal. O caos se instala.
    Presidente do Peru dissolve Congresso, que responde com suspensão e nomeação de nova presidente

    6) EQUADOR, 08/10 -- Uma série de protestos violentos (semelhantes aos black blocs de 2013 no Brasil), provocados supostamente pela alta dos combustíveis, leva o Presidente Lenín Moreno a decretar estado de sítio e transferir a sua capital.

    7) HONDURAS, 10/10 -- Oposição de esquerda, apoiadora do amigo de Lula, Manuel Zelaya, vai às ruas, em protestos violentos, exigir a queda do Presidente Hernandez (logo após anúncio de acordo de cooperação em segurança com Trump).

    8) BRASIL, 26/09-presente -- Misteriosas manchas de petróleo cru começam a poluir todo o litoral nordestino. Curiosamente, o número aumentou precisamente no curso dos eventos aqui descritos. Acidente ou atentado? Petróleo lembra que país da AL?

    9) MÉXICO, 18/10 -- Uma guerra entre o narcotráfico e as Forças Armadas, após a prisão do filho de "El Chapo", leva a mortes, caos interno e é vencida pelo tráfico. O Presidente, de esquerda, se rende e voluntariamente libera o criminoso.

    10) CHILE, 20/10 -- Um série de protestos violentos no interior do país (mais uma vez, repetindo os black blocs brasileiros, de 2013), "provocado" p/ alta de tarifas, leva ao caos, vandalismo, mortes e decretação do estado de emergência por Piñera agora.

    11) ARGENTINA -- Não esqueçam dela, onde Cristina Kirchner está voltando ao poder, ajudada pela incompetência de Mauricio Macri, que não possui base ideológica séria (um aviso aos liberais que estão perseguindo o núcleo ideológico do governo Bolsonaro).

    12) BRASIL, presente – Jair Bolsonaro enfrenta traições de todos os lados, especialmente dentro de sua base política. O establishment burocrático age para criminalizar seus apoiadores mais leais, punir o movimento conservador e forjar um crime para derrubar o Presidente.

    13) PALAVRAS DE DIOSDADO CABELLO NO FORO DE SÃO PAULO, ONTEM, 19/10: "O que está se passando no Peru, Chile, Equador, Argentina, Honduras é apenas uma brisa: virá um furacão bolivariano".

    O braço direito de Maduro confirma que é tudo programado.

    14) Líderes socialistas da América Latina fundam a nova roupagem do Foro de São Paulo, em Puebla, México (cujo Presidente é do Foro): o "Movimento Progresivamente", que está apoiando todos os protestos acima. Vejam os participantes:

    t.co/o9Zc5d0Emw?amp=1

    15) Lula e Dilma se uniram ao Grupo de Puebla, nova face do Foro de São Paulo.

    16) Trata-se de um processo ativado pela vitória de Bolsonaro no Brasil, que derrubou a dominação globalista no segundo maior país da América, e líder natural de nossa região. Esse processo se acelerou após a invocação do TIAR, que pode colocar na cadeia muitos socialistas.

    17) Não esqueçamos, ainda, do Paraguai, com tentativa de derrubada do Presidente Marito, e da Colômbia, com a retomada de ação armada das FARC. Está tudo orquestrado. O Foro de São Paulo está se reerguendo. O ataque sobre o Brasil virá por último e mais forte. Peça final.

    18) No dia 24/09, a Suprema Corte do UK dá um golpe no Brexit e em Boris Johnson. No dia 25/09, dia seguinte, abrem processo de impeachment contra Donald Trump nos EUA. Tudo coordenado.

    19) A intenção é atordoar com tantos problemas internos as forças anti-globalistas que elas fiquem apenas ocupadas nisso e não se apóiem umas às outras na luta maior contra o esquema globalista. Isso é uma nova guerra MUNDIAL.
  • André  21/10/2019 17:35
    Ótima thread. Aliás, vale acrescentar sobre o Chile: o país cresceu 4% ano passado, deve crescer 3% este ano. Inflação abaixo de 3% já por período prolongado.

    Governo sobe 4% as tarifas do metrô. Manifestantes quebram tudo e matam 8 pessoas. Detalhe: não houve elevação de tarifas para estudantes.

    Estes são os fatos.

    Quem não vê aí evidências de que há poderosos forças por trás de tudo, coordenando, financiando e incitando tudo isso, não entende a atual geoplítica mundial.
  • Drink Coke  21/10/2019 18:22
    Se na esquerda temos conspirações orquestradas por movimentos neoliberais, aqui na direita temos conspirações por agentes do foro de SP.
  • Magno  21/10/2019 18:57
    A diferença é que, ao menos no segundo caso, há comprovações e provas materiais e factuais da acusação.
  • Pobre Paulista  21/10/2019 18:58
    É que é o maior legal parecer inteligente.
  • Carlos Alberto  21/10/2019 19:31
    Faltou falar do Sínodo da Amazônia, que é a rearticulação da esquerda latinoamericana dentro da Igreja. Nada é por acaso.
  • Aprendiz de EA  21/10/2019 22:17
    Pelo que andei fuçando por ai, a grande maioria dos manifestantes parecem ser simplesmente adolescente idiotas fazendo baderna, mesmo que no momento haja algum apoio popular no momento, será que se essa palhaçada continuar não vai perder o apoio da população em geral?
  • Revoltado  21/10/2019 14:03
    Entreguista,

    A hiper-sensibilidade desse pessoal atingiu patamares próximos ao do efeito sob LSD em acampamentos de hippies...

    Os mesmos hoje fazem as necessidades fisiológicas nas calças só em pensar na idéia de alguém proteger-se com porte de armas, sendo que boa parte de seus ídolos (sabemos bem quais são/foram) não usavam "guarda-chuvas" ou "vassouras" para realizar seus ataques terroristas. Claro que falamos do hiper-sensível idiota útil PC, pois os líderes vermelhos querem todo o monopólio do armamento para si, com os aplausos dos mesmos escandalizados com um mero calibre 12...
  • Chibata Austríaca  21/10/2019 19:30
    Existe uma linha tênue entre DESEJO e DIREITO nesse contexto.

    Basicamente é a aceitação popular...é o coletivo...é o grupo quem determina isso por meio da POLÍTICA.

    Se decidirem que a PROPRIEDADE não é um direito, aí o libertário vai ficar no desejo.

    Se decidirem que a PROPRIEDADE é um direito, aí o libertário fica feliz mas faz vista grossa ao desejo dos outros que ainda não virou direito. Porque é muito fácil fazer pouco caso com o "desejo" dos outros quando o seu desejo já virou um direito.

    Tem alguns iludidos que estão tão acostumados com o mundo atual que não percebem que seus desejos já viraram direitos MAS QUE NEM SEMPRE FOI ASSIM.

    Ter vários desejos se tornando direitos é um bom sinal. Antigamente tinha gente que não ligava pra isso... estamos evoluindo.


  • Leandro C  23/10/2019 19:55
    "Chibata Austríaca 21/10/2019 19:30"

    Concordo quanto à existência da linha tênue entre DESEJO e DIREITO e que atualmente se dê por meio da aceitação popular (ou política) e é justamente este o mal da democracia, onde o coletivo esmaga o indivíduo.

    Apenas considero que a linha tênue sempre existiu e sempre deveria existir, contudo, deveria ser calcada, em especial, na segurança, ou seja, no DESEJO DE SEGURANÇA DO DIREITO, ou, em outra palavra ainda, como GARANTIA. O coletivo somente deveria existir para fazer valer o direito de cada um (vida, liberdade, propriedade), ou seja, visando satisfazer o desejo de segurança (já que a própria segurança é também uma ficção) deste direito anterior. A partir do momento em que vamos colocando mais e mais desejos na balança, tanto mais vamos desrespeitando os direitos, na medida em que o desejo de um se torna a obrigação do outro.

    Então discordo de seu posicionamento: ter vários desejos se tornando realidade é mesmo maravilhoso; mas, vê-los sendo reconhecidos como se direitos fossem, é uma lástima.

    Ver alguns de meus desejos se tornando realidade é algo fantástico; mas obrigar você a arcar com isto é sobremodo injusto.

    E, o fato de existirem tantos iludidos que estão tão acostumados com o mundo atual que não percebem que seus desejos viraram uma obrigação para todos os demais somente demonstra o quanto tal filosofia de vida torna corrompido o caráter de cada um e, desta forma, o quão maléfica o é para toda a sociedade e, portanto, o quão urgente se faz necessário mudar radicalmente a proposta.
  • anônimo  21/10/2019 21:46
    Só que coisas como saúde não é um simples desejo, são uma necessidade. Ou por acaso alguém vai para o hospital porque "deseja" ir pro hospital? Não, alguém vai pro hospital porque está doente ou sofreu um acidente.
  • Bernardo  21/10/2019 23:00
    Claro que saúde é uma necessidade. Assim como alimentação, vestuário, moradia e combustíveis. E daí? Qual o seu ponto?

    A saúde é um bem, e não um direito

    A saúde é um direito ou uma mercadoria?

    Como Mises explicaria a realidade do SUS?
  • Skeptic  21/10/2019 23:41
    Toda forma de Direito Natural cai necessariamente na Guilhotina de Hume?

    A Guilhotina de Hume é completamente irrefutável?

    A única crítica que eu conheço a Guilhotina de Hume é o fraco Niilismo.
  • Daniel  22/10/2019 03:06
    Boa observação. Sim, a Guilhotina de Hume parece ser irrefutável.
  • Questão  13/10/2021 20:20
    A guilhotina de Hume é aquela que diz que não se deve derivar um "deve" de um "é"?

    Se for verdade, ela mesma não se denuncia como sem base nenhuma na realidade, uma vez que é estruturada como um "deve"?

    Se fosse um "é", parece-me que diria no máximo "até o momento não parece ser possível derivar um 'deve' de um 'é', mas não sabemos se ainda será assim no futuro".
  • Lucas  14/10/2021 06:25
    "Se for verdade, ela mesma não se denuncia como sem base nenhuma na realidade, uma vez que é estruturada como um 'deve'?"

    O vídeo a seguir busca responder essa questão:

  • Polly  22/10/2019 03:02
    Pergunta off topic:

    Entendido que a inflação provoca ganhadores (os primeiros recebedores do dinheiro criado) e perdedores (os que recebem por último esse dinheiro).

    No cenário da economia atual, quem (ou qual grupo) seriam os beneficiados e quem são os prejudicados pela expansão monetária?
  • Lucas  22/10/2019 03:15
    Os beneficiados são os funcionários públicos, políticos e empreiteiros (estes são os primeiros a receber o dinheiro criado via déficit para bancar a máquina/financiar obras). Especuladores que pegam empréstimos para operar alavancados na bolsa também se beneficiam (mas estes ao menos têm de quitar o empréstimo).

    E, obviamente, os próprios bancos, pois eles são a única instituição que pode legalmente expandir a oferta monetária e cobrar juros em cima desse dinheiro criado.

    Os mais prejudicados são aqueles assalariados que trabalham em setores que não estão conectados ao governo, bem como todos os aposentados. Para não mencionar também os desempregados.
  • Leandro C  23/10/2019 19:34
    "Polly 22/10/2019 03:02"

    A corrida entre os primeiros e os últimos a receber o dinheiro criado é um tanto insólita, pois, tirando o sistema financeiro, a complexidade do dia a dia e o próprio mercado tornariam infrutífera a tarefa de medir quem ganhou ou perdeu; eis que se eu vendesse coxinha na feira, a partir do momento em que eu reajusto, elevando obviamente, o preço da minha coxinha então me torno ganhador? todos que compraram a minha coxinha se tornaram tolos perdedores? eu tenho a certeza de que ao correr para o mercador comprar mais farinha e óleo para fazer mais coxinhas os preços ainda serão os anteriores? ou seja, o raciocínio é impraticável. Tenho que na prática eu teria alguns ganhos e algumas perdas e, um pelo outro, isto restaria empatado; oras, mas se visivelmente estou perdendo riqueza, como posso estar empatando? justamente porque todos estão perdendo e há um só ganhador: o emissor do dinheiro.

    Em suma, sendo o Governo Federal o detentor do monopólio sobre a emissão, ou não, da moeda de curso forçado em nosso país, então ele é o único beneficiário da inflação. Aliás, ao considerarmos a inflação como sendo apenas a expansão monetária para além do razoável, a única pesssoa que ganha com isto é aquela que decide expandir, ou não, a quantidade de moeda em circulação.

    Como em nosso país, a União detém o controle da moeda de curso forçado, então podemos dizer que o Governo Federal é quem, com certeza, lucra no cenário inflacionário; o restante da população tende a se dividir, grosso modo, entre aqueles que perdem pouco e aqueles que perdem muito (mas todos vão perder, pelo princípio da filósofa Dilma Roussef).

    Tanto isto não é segredo que a inflação também é reconhecida como sendo o imposto inflacionário, pois o Governo deve fazer frente a seus gastos de algum modo, seja tributando diretamente a população, seja se endividando para tributar a população futuramente, seja emitindo mais moeda e fingindo que tem mais dinheiro do que realmente tem (ao passo em que, na mesma proporção, faz a moeda que cada um possui no bolso valer um pouquinho menos).

    Sendo uma espécie de imposto disfarçado sobre a moeda que cada um possui, então os maiores perdedores são aqueles que detêm moeda em maior quantidade e que não consigam repassar o imposto para frente; eis que: algumas aplicações prevêm a correção monetária (ou então juros que façam suas vezes), já outras aplicações nem tanto; alguns produtos conseguem ser reajustados, já outros nem tanto; alguns tipos de trabalhadores conseguem ter importância relativa a ponto de obter reajustes, já outros nem tanto; algumas pessoas aplicam quase todo seu dinheiro, outros nem tanto (proporcionalmente os pobres ficam com quase todo seu dinheiro no bolso e, portanto, sem sujeição à correção monetária); todos, de modo geral, acabam perdendo um pouquinho (até para que o Governo Federal consiga ganhar na mesma proporção, aliás, senão não faria sentido imprimir mais dinheiro).

    Perceba que a explicação abordou o aspecto monetário diretamente relacionado à inflação; entretanto, não se esqueça que há diversos outros aspectos em tela, um deles é o aspecto moral.

    Neste sentido, se você pensar que o Governo Federal presta um excelente serviço e que deverá ser, de um modo ou de outro custeado, então talvez não fique tão triste com a inflação; ainda assim, talvez se pegue a refletir se não haveria uma forma melhor do Governo Federal repartir seu custeio do que tributando de forma mais gravosa justamente aqueles que mais confiaram no governo ao manterem em seu poder direto a moeda emitida por esse mesmo governo (ou seja, a inflação é uma espécie de imposto sobre aqueles que confiam no emissor da moeda, e incide justamente na proporção da confiança); tal tipo de custeio acaba parecendo incoerente (porque é mesmo), mas, perceba que a população prefere ser enganada pelo Governo por meio da inflação (onde o Governo culpa os empresários, ou trabalhadores, ou funcionários públicos etc etc, pelos aumentos sucessivos de preço), do que assumir a responsabilidade de que quer um Governo que entregue tudo de mão beijada e que para isto o Governo tem que ser gigante e, portanto, aumentar gigantemente a carga tributária (ou seja, a inflação é um imposto do tipo "me engana que eu gosto").

    Agora, se você pensar que o Governo Federal presta um péssimo serviço e que, ao imprimir mais moeda, estaria demonstrando que além de incompetente para manter suas contas equilibradas é também um vigarista na medida em que estaria praticando enriquecimento sem causa (acho muito menos safado tributar, deixando claro que está tomando; do que enganar, fingindo que não está tomando), então você tem todos os motivos para entender que ninguém, de forma geral, ganha com isso, já que isto deveria ser tido como imoral (apesar de ser uma praxe), pois não passa de uma rasteira que toda a sociedade, por intermédio do Governo, passa nos indivíduos que compõem a mesma sociedade. É você, por intermédio do Governo, enganando você mesmo.

    Outro aspecto ainda é o fato, já citado, da inflação ser uma forma de financiamento estatal.

    Neste sentido específico, a partir do momento em que se percebe que a inflação é apenas uma forma de custeio do Governo, então acaba-se concluindo que, de modo indireto, beneficia-se com a inflação todos aqueles que mais se beneficiam do Estado em suas mais diveras manifestações (ou seja, pessoas que se beneficiam mais do que contribuem, seja porque recebem tratamento médico do sistema público sem terem contribuído na mesma contrapartida; seja porque recebem aposentadoria ou pensão etc sem terem contribuído na mesma contrapartida... enfim, neste ponto específico, perde aquele que entrega mais do que retira e ganha todo aquele que retira mais do entrega; no melhor estilo da tragédia dos comuns ou Lei de Gérson, certo!?).

    Claro que há inúmeros aspectos sobre os quais você pode analisar a inflação; mas espero ter contribuído minimamente.
  • Pensador Puritano  23/10/2019 19:44
    Impressionante,mesmo o Chile ter se desenvolvido,ter baixo desemprego,moeda estável,Previdência sustentável,todos estes benefícios de uma economia livre,o câncer comunista mostra suas garras por lá,meu Deus como pode esta turma ficar infernizando aquele país deste jeito,conclusão que chego é que o ódio e a inveja são o combustível desta gente em toda parte e só armando a população para que cada um defenda sua vida e patrimônio.
  • MAURO GODOY PRUDENTE  05/09/2020 14:07
    Existe um pressuposto implícito ao argumento do autor do texto: a vigência do "estado de direito"... (wiki) "Estado de direito é uma situação jurídica, ou um sistema institucional, no qual cada um e todos (do simples indivíduo até o poder público) são submetidos ao império do direito. O estado de direito é, assim, ligado ao respeito às normas e aos direitos fundamentais. Em outras palavras, o estado de direito é aquele no qual até mesmo os mandatários políticos (na democracia: os eleitos) estão submissos à legislação vigente". Na sua ausência vige a "hipótese hobbesiana"... Leviatã: "[No estado de natureza] Desta guerra de todos os homens contra todos os homens também isto é consequência: que nada pode ser injusto [legalmente]. As noções de bem e de mal, e justiça e injustiça não podei aí ter lugar. Onde não há poder comum não há lei, e onde não há lei não há injustiça"... Sem o estado, todos os desejos são direitos que serão exercidos na direta proporção da capacidade do agente de impor esse desejo pela violência...
  • anônimo  06/09/2020 16:31
    Perguntas aqui:
    No caso de pessoas com barreiras naturais: pessoas com deficiências motoras, sensoriais e intelectuais ou em coma, como garantir direito à vida e a expressão do pensamento quando elas, por definição, precisam de ações e coisas (desde o aulas de LIBRAS e pessoas capacitadas para entendê-las, passando por máquinas que permitam que elas se comuniquem até mesmo suporte à vida) que não estão condição de buscar da mesma forma que pessoas que não enfrentam essas barreiras?
    No caso de um sistema em que não haja obrigação de levar dinheiro ao Estado (senão por força de acordos voluntários, por ex. preço, taxa ou tarifa de produto ou serviço não-monopolizado). Quem vai garantir o direito a vida, liberdade de expressão e propriedade do construído, ganho e transacionado?
  • Rafael  06/09/2020 18:29
    "como garantir direito à vida e a expressão do pensamento quando elas, por definição, precisam de ações e coisas (desde o aulas de LIBRAS e pessoas capacitadas para entendê-las, passando por máquinas que permitam que elas se comuniquem até mesmo suporte à vida) que não estão condição de buscar da mesma forma que pessoas que não enfrentam essas barreiras?"

    Até onde sei, tudo isso foi resolvido exatamente pelo mercado (ou seja, pela interação livre e voluntária entre pessoas). Libras não foi criada pelo estado. Máquinas que permitem que tais pessoas se comuniquem também não foi criada pelo estado. Pessoas envolvidas tanto na produção destas coisas quanto no auxílio a tais deficientes não são funcionárias públicas.

    O estado não fez p… nenhuma para efetivamente melhorar a vida dos deficientes. Quem fez foi a caridade privada.

    Logo, não entendi sua pergunta.
  • Marcello  07/09/2020 15:58
    Bom, creio que a pergunta ali pode mesmo ser melhorada: como garantir a vida de todos os que não estão em condições de competir pelos recursos necessários a isso, desde crianças pequenas até idosos debilitados passando, sim, por pessoas com deficiência. Em momento nenhum vi na pergunta uma negação do papel da iniciativa privada, mas sim uma pergunta genuína. Como *garantir* isso?
    Pois a caridade privada não é garantia. E se o "governo não faz nada para melhorar a vida das pessoas com deficiência" foge um tanto a pergunta, que foi o básico, vida e manifestação do pensamento. Não foi o governo que criou LIBRAS? (Sendo rigoroso mesmo surgiu no Instituto Nacional da Educação dos Surdos... instituição pública...) No final das contas a maior parte dos intérpretes vêm de cursos eletivos oferecidos em federal.
    E não dá para escapar do fato de que, desde equipamento acessível para escrita em braile, e livros em braile, passando por hospitais públicos e seguridade social, o governo tem feito um bom bocado para garantir vida e manifestação do pensamento de milhões, e sim, ele falha em vários casos. Não sou nenhum estatista para defender governo. Eu quero saber o como fazer melhor que um governo.
    E eu não estou colocando isso para atacar nem nada. Eu estou começando a estudar a escola austríaca, e realmente ainda não cheguei na resposta fundamental para vida em sociedade: Se eu for esmagado pelas circunstâncias (por exemplo, um alzheimer terminal ou um câncer), o que acontece a seguir? Pois é um fato da vida que nem todo mundo ou precisou de ajuda alguma vez, ou precisou alguma vez e vai precisar mais uma vez. E quando não é sequer coerente exigir que essa pessoa tenha construído seu próprio paraquedas, por exemplo crianças pequenas (orfanatos públicos estão aí para provar que, sim, a caridade privada existe e é importante, mas não é garantida à ninguém).
    Perdão pelo texto enorme, mas realmente compartilho das dúvidas ali, e paciência com o novato, por favor!
  • Gustavo  07/09/2020 18:44
    A sua pergunta é: quem vai ajudar quem precisa?

    A minha resposta é: você vai, com os seus meios e com a sua propriedade.

    Certo?

    A menos que você seja daqueles que querem ajudar, mas apenas com os recursos dos outros -- o que tenho certeza não ser o caso.

    Artigo inteiro sobre isso:

    www.mises.org.br/article/3286/a-atual-maneira-como-ajudamos-as-pessoas-nao-ajuda-as-pessoas
  • anônimo  08/09/2020 12:22
    Posso até estar errado, mas a pergunta foi "quem garante ajuda... em dois casos específicos (vida e expressão do pensamento)?" E essa foi uma (forma de colocar a minha) pergunta.... Ainda tem a outra que ninguém tentou responder ainda:
    Quem vai garantir o direito a vida, liberdade de expressão e propriedade do construído, ganho e transacionado? E aqui não estou falando da figura só do trapaceiro - isso, eu já compreendi como o mercado responde (mais ou menos como o devedor inadimplente, poucos se dispõem a fazer negócio, e os que o fazem cobram a mais) mas do ladrão, do assassino, do fraudador...
  • Edson  07/09/2020 18:46
    Há algumas décadas, antes de o estado se intrometer na saúde, a Igreja mantinha hospitais de excelente nível, fornecendo vários serviços gratuitos, serviços estes que eram financiados por doações, inclusive de ateus caridosos. Mas desde que o estado entrou em cena para mostrar todo o seu amor aos pobres, a Igreja perdeu doações, pois as pessoas pensaram: "O estado já faz o serviço; não preciso mais contribuir para serviços caritativos".

    O curioso é que absolutamente ninguém toca nesse assunto. Ninguém comenta como os serviços caritativos da Igreja auxiliavam as pessoas no passado e hoje perderam espaço para o SUS. Defensores da saúde estatal é que devem explicações.
  • Marcello  08/09/2020 10:15
    Vou estudar mais sobre, obrigado!
  • Ex-microempresario  29/09/2020 18:42
    Conceito fundamental:

    Não existe "direito à vida"

    Achar que a sociedade (ou o estado) devem fornecer "direito à vida" significa que a sociedade deveria extinguir as doenças, os acidentes, os incêndios, as inundações, os meteoritos... E por fim, a velhice.

    O que existe é o direito negativo de "não ser morto", o velho PNA.

    Existem algumas situações em que um risco para a vida pode ser amenizado por terceiros: hospitais evitam morte por doenças, bombeiros evitam mortes por incêndio. Estes serviços não caem do céu; tem um custo, e este custo será pago por alguém.

    Tirar dinheiro de todos para pagar hospitais e bombeiros para que estes atendam a todos de graça não é um direito natural; é apenas uma invenção humana que já se mostrou ineficiente. Mas esta idéia se beneficia de um enorme lobby que enfia na cabeça de todos, desde a infância, que se trata de uma coisa boa e necessária.
  • Thiago Rodrigo Maia dos Santos  08/10/2021 21:02
    Pobreza menstrual, quem diria que pseudo-liberais acreditam nessa idéia...

    g1.globo.com/saude/noticia/2021/10/07/veto-de-bolsonaro-a-distribuicao-de-absorventes-expoe-pobreza-menstrual-entenda-o-conceito-e-o-que-esta-em-jogo.ghtml
  • Bernardo  08/10/2021 21:24
  • Thiago Rodrigo Maia dos Santos  08/10/2021 21:50
    Valeu Bernardo, vou dar uma olhada.
  • Igor  09/10/2021 10:01
    Pobreza menstrual é um conceito que só surgiu no Brasil a partir de 01/01/2019.

    Antes, ninguém nunca tinha falado sobre isso. Nem mesmo nos governos do PT.

    Aliás, essa ideia de sair distribuindo absorventes nunca foi aventada nem mesmo na época das vacas gordas, com boom de commodities e contas públicas mais organizadas.

    É cristalinamente óbvio que se inventaram isso agora para obrigar Bolsonaro a vetar (por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal) e, com isso, criar mais uma narrativa.
  • Osvaldo  09/10/2021 12:45
    As mulheres pobres só começaram a menstruar a partir de 2018... Eu morei minha vida toda em cidade pequena, todos estudavam no mesmo colégio, não lembro que uma colega tenha faltado a escola por está menstruada.
  • Sociólogo  10/10/2021 00:05
    A idéia de distribuir absorventes às meninas pobres surgiu muito antes de Bolsonaro. Quando Haddad era prefeito de São Paulo, ele vetou um projeto de lei que previa a distribuição de absorventes nas escolas:

    "A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) é a autora do projeto de lei que estabelecia a distribuição "gratuita" de absorvente para as pessoas vulneráveis no país, vetado pelo presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira 7. A medida adotada pelo chefe do Executivo federal gerou críticas de intelectuais e partidos de esquerda.

    Contudo, Bolsonaro não foi o primeiro político a vetar um projeto sobre o tema. Quando esteve à frente da prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad não permitiu que uma proposta similar fosse implantada na cidade. Da mesma forma, a ex-presidente Dilma Rousseff vetou o trecho de uma medida provisória que garantiria a desoneração de absorventes.

    Haddad

    Em 21 de dezembro de 2015, a Câmara dos Vereadores aprovou a distribuição de absorvente para as mulheres de baixa renda. Entretanto, em 4 de fevereiro de 2016, o petista vetou integralmente a proposta. Haddad alegou, na época, que o projeto não possuía fundamento técnico-científico.

    "O oferecimento de absorventes por si só é insuficiente para a precaução de enfermidades, fazendo-se imprescindíveis, para tanto, outros cuidados higiênicos a ser realizados pela mulher", explicara Haddad. "Não havendo, pois, fundamento técnico-científico para que a propositura venha a se tornar um programa municipal."

    revistaoeste.com/politica/antes-de-bolsonaro-haddad-vetou-distribuicao-gratuita-de-absorvente/
  • Sociólogo  08/10/2021 21:47
    Distribuir absorventes é questão de higiene. Muitas meninas pobres não têm dinheiro para comprar absorventes, muitas não podem frequentar a a escola.
  • Gustavo  08/10/2021 22:59
    Ué, por que parar em absorventes? Por que não distribuir também comida, roupas íntimas e casas, por exemplo?
  • Fraude Eleitoral  08/10/2021 23:23
    Eu vou além, por que não distribuir cerveja e cuecas para os homens?
  • Sanitarista  08/10/2021 23:43
    Em que mundo você vive? Os governos de algumas localidades do Brasil já distribuem roupas e comida aos desabrigados. Basta digitar no Google "governo distribui roupa e comida" que você encontra várias notícias sobre isso.
    O que você sugere? Que os governos parem de fazer isso?

    Então, voltando à questão dos absorventes: ou o governo distribui absorventes, ou veremos cenas nojentas como aquela da atriz Aline Riscado, que menstruou em live e exibiu a mancha de sangue na calça. Então, por questão de higiene básica, o governo deve distribuir absorventes.
  • Humberto  09/10/2021 09:57
    Devo dizer que aprecio bastante a fineza da ironia.
  • rraphael  09/10/2021 00:30
    sociologo , por que voce mesmo nao doa seu dinheiro para meninas pobres ? como voce consegue usar internet no conforto da sua casa sabendo que tem gente passando fome ?
    como é bom ser hipocrita e exigir dos outros o que voce mesmo nao tem disposiçao de fazer , nao é mesmo ?
    agora me diga , especificamente , nos vamos contratar funças que vao produzir e distribuir o material ou vao pegar o dinheiro e repassar a um bando de abutres que nao estao nem um pouco preocupados com a higiene dos outros ?

    nao ficou claro a qual interesse voce serve
  • imperion turbo nuclear quantico com equio  09/10/2021 15:03
    responda sinceramente, quem vai pagar , de onde vai sair o dinheiro.
    fazer caridade com o dinheiro dos outros não resolve o problema delas ser pobre.
  • feminista  08/10/2021 23:54
    O Bolsonaro que vetou a distribuição de absorventes e os liberais que apóiam, não têm moral para falar dos Talibãs. Sendo que os talibãs proíbem as meninas de estudarem, o Bolsonaro com este veto, cria barreiras para que as meninas pobres vá à escola com frequencia.
  • Revoltado  15/10/2021 19:24
    Cara feminsta,

    No passado não muit distante, Haddad e Dilma também vetaram tal arranjo (é até admirável que a última tenha o feito, considerando a "contabilidade criativa" de então).
    Deverias criticá-los pelo estímulo à pobreza menstrual padecida pelas mesmas donzelas desprotegidas, sendo que ao menos a "Marmota" alegou não ferir o orçamento da época, veja tu.
  • Leone  09/10/2021 22:47
    Como vocês viram, o assunto aborda sobre a diferença do que se define como direito e do que se apenas deseja. É inegável que o estado seja o responsável por muito do que acontece no quadro socioeconômico que se existe hoje no Brasil. É inegável que o estado cobre muito imposto e não compense as cobranças, e que o estado mostra muita inabilidade e falta de compromisso para executar os objetivos com os quais se comprometeu publicamente para a população como um todo.

    Mas, por outro lado, o modelo de governo não é conhecido desse jeito por si só com certeza. O problema está nas pessoas que conduzem a sociedade, e nas que tanto aceitam quanto aquelas que discordam, pois independente do que digam, não ajuda em nada. O estado não é o único culpado das nossas desgraças, pois nós mesmos não nos cobramos dos erros que cometemos no cotidiano. Trocando em miúdos : Não adianta exigimos garantias e obrigações se não merecemos de verdade.

    Se quisermos um sociedade em que possamos desfrutar dos "direitos" que tanto pedimos, é importante encerrar de uma vez essa política de tolerância ao erro. Já é tempo de temos humildade para entender o problema a fundo, e de
    paramos de lamúrias e choramingar por não ter aquilo que realmente não pode ter. Nunca devemos esquecer, que a necessidade sempre deve está acima da vontade.
  • Donifa  10/10/2021 11:00
    "É imoral, anti-ético e contraproducente acreditar que desejos implicam direitos" - Parece até piada que essa frase tenha sido publicada por aqui. Essa é uma frase que deveria valer (e muito) para vocês, só que autocrítica aqui no mises é algo que não existe.
  • Afinado  11/10/2021 00:47
    Dê um exemplo prático. Cite um artigo que defenda que:

    a) um determinado desejo deva virar um direito; e

    b) que esse desejo/direito implica uma agressão a terceiros.

    No aguardo.
  • Donifa  14/10/2021 11:06
    Cahan... mises.org.br/article/3347/passaportes-de-vacina-uma-maneira-garantida-de-os-regimes-expandirem-seus-poderes- cahan... mises.org.br/article/3289/uma-vacinacao-compulsoria-e-incompativel-com-o-mais-basico-conceito-de-liberdade

    Tudo isso é medinho de uma agulhinha? Mas na hora de fazer tatuagem...
  • Afinado  14/10/2021 12:56
    Não entendi. É esse o seu exemplo prático? Eu não querer ter substâncias desconhecidas injetadas compulsoriamente em meu corpo pelo estado é uma agressão a terceiros? É algo que impõe a obrigações a terceiros?

    Tá sabendo direitinho…

    Seu desconhecimento e sua ignorância só não são maiores que o seu desespero argumentativo.


    P.S.: desprezo tatuagens.
  • anônimo  14/10/2021 18:05
    se voce tiver um farmaco novo , antes de pensar em comercializa-lo voce precisa testa-lo

    voce pode conseguir voluntarios que irao de maneira consciente e proposital aceitar ser cobaia depois de serem informados sobre o escopo do experimento

    ou voce pode pagar as pessoas para servirem de cobaia (é o mais comum), a pessoa é remunerada, existe um contrato, este contrato preve a obrigaçao do responsavel em interromper, indenizar ou reparar qualquer reaçao adversa que se manifeste

    e o que temos pro "almoço" ?

    centenas de milhoes de cobaias que nao tem nenhuma consciencia do que exatamente estao participando, os responsaveis pelo experimento nao tem nenhuma obrigaçao com qualquer pessoa que desenvolva algum problema em decorrencia do experimento

    se eu fosse um auto-intitulado "defensor da ciencia" eu estaria horrorizado

    mas a fraudemia serviu pra derrubar diversas mascaras :

    a turba do "meu corpo, minhas regras" foi devidamente calada, nao se ouve nenhuma chiadeira quando o estado decide unilateralmente enfiar algo em voce

    os esquerdinhas que vivem de nhe nhe nhe sobre grandes conglomerados financeiros, como a industria farmaceutica , nao viram nada de errado dessas mesmas industrias terem passe livre pra experimentarem seus produtos sem se preocupar em contratar ou indenizar as pessoas que foram objetos do estudo , tampouco acharam estranho que os ricaços ficaram ainda mais ricos com rios de dinheiro vindos do bolso da populaçao atraves de governos pra la de suspeitos , na fraudemia nem licitaçao precisaram , roubalheira geral sem nenhum tipo de regra ou controle

    temos um mundo de absurdos pra analisar mas a unica coisa que os bovinos veem é a agulha

    claro , a agulha voce "ve com os olhos" .. ja a sacanagem depende de ter um cerebro funcional, senso critico , capacidade de se indignar ...
  • Revoltado  14/10/2021 20:53

    ou voce pode pagar as pessoas para servirem de cobaia (é o mais comum), a pessoa é remunerada, existe um contrato, este contrato preve a obrigaçao do responsavel em interromper, indenizar ou reparar qualquer reaçao adversa que se manifeste

    e o que temos pro "almoço" ?

    centenas de milhoes de cobaias que nao tem nenhuma consciencia do que exatamente estao participando, os responsaveis pelo experimento nao tem nenhuma obrigaçao com qualquer pessoa que desenvolva algum problema em decorrencia do experimento

    se eu fosse um auto-intitulado "defensor da ciencia" eu estaria horrorizado

    mas a fraudemia serviu pra derrubar diversas mascaras :

    a turba do "meu corpo, minhas regras" foi devidamente calada, nao se ouve nenhuma chiadeira quando o estado decide unilateralmente enfiar algo em voce

    ====Devidamente calada não, meu caro! Se aquiesceram deliberadamente, pois provaram ao mundo que só defendem autonomia corporal quando se trata de sacrificar crianças indefesas no útero. My Body My Rules só é válido na mentalidade "woke" para isso ou levar a vida mais promíscua que alguém atuante em filmes adultos.


    os esquerdinhas que vivem de nhe nhe nhe sobre grandes conglomerados financeiros, como a industria farmaceutica , nao viram nada de errado dessas mesmas industrias terem passe livre pra experimentarem seus produtos sem se preocupar em contratar ou indenizar as pessoas que foram objetos do estudo , tampouco acharam estranho que os ricaços ficaram ainda mais ricos com rios de dinheiro vindos do bolso da populaçao atraves de governos pra la de suspeitos , na fraudemia nem licitaçao precisaram , roubalheira geral sem nenhum tipo de regra ou controle

    ====É porque tais empresas "lacram" no discurso e isto cai super bem aos olhos e ouvidos canhotos. E no caso do Brasil, a birra toda é obviamente para tentar enfraquecer ao presidente. Se quem defendesse o "tratamento preventivo" vestisse uma camiseta vermelha, os esquerdinhas de I-Phone defenderiam que a cloroquina fosse distribuída de graça até nos bordéis.


    claro , a agulha voce "ve com os olhos" .. ja a sacanagem depende de ter um cerebro funcional, senso critico , capacidade de se indignar ...

    ====Eis elementos que socialistas de I-Phone não carregam consigo. Seus olhos são mais limitados e a visão mais imediata que a de uma formiga.
  • anônimo  15/10/2021 00:23
    rapaz, tem gente que ja tomou 3 injeçoes e nao tira a cueca do rosto .. e nem é idoso
    hahaha
    existe algo de podre no reino da dinamarca
  • Fabrício  15/10/2021 03:44
    Esses aí chamam os outros de "gado", mas são eles que obedecem bovinamente todas as ordens da grande mídia, e ainda ficam confinados esperando a vacina. E só se locomovem quando ordenados, e com a face devidamente coberta.

    A definição suprema de ironia.
  • Revoltado  15/10/2021 12:26
    Sim, e mesmo com duas, três doses ministradas (daqui a pouco falarão de 4 ou 5), continuam como bem disseste, confinados e obedecendo às regras convencionais de distanciamento social e usar máscara até na hora de dormir.
    Só não se alimentam com a máscara cobrindo metade do rosto por óbvias razões...
  • WMZ  10/10/2021 19:48
    E o imposto mínimo global? Tem a ver com o calote dos EUA, que promoveria uma fuga de capitais para os países emergentes e subdesenvolvidos, algo que eles querem evitar via imposto universal? Tem a ver com o excesso de dólares na economia mundial? A China não assinou. Enfim, vocês poderia falar sobre.
  • Felipe  12/10/2021 17:14
    Não tem relação com calote, simplesmente porque o governo americano não dará calote. Eles fazem isso de elevar o teto da dívida desde a época em que ainda existia o Império Alemão. Se ele der o calote, toda a sua estrutura irá evaporar. Todas as bases militares, programas assistencialistas, subsídios, secretarias, departamentos e agências. Ninguém mais vai emprestar para o governo e muitos ativos americanos serão arrestados pelos credores. O dólar perderia relevância e assim, com menos demanda, o governo americano não poderia mais incorrer em farras monetárias e fiscais sem provocar uma altíssima inflação de preços. Seria péssimo para o governo e bom para os indivíduos no longo prazo.

    Agora um calote pode acontecer, e este vai ocorrer nos grupos de interesse com menos poder: para pensionistas, dependentes de assistencialismo e afins.

    Imposto mínimo global tem mais a ver em prevenir fugas para países desenvolvidos e com ambientes tributários melhores, como Emirados Árabes Unidos, Singapura, Suíça e Hong Kong. Quantos que iriam fugir dos Estados Unidos para investir em países como... Brasil, México, Colômbia, Equador, Bolívia? Alguns realmente migram, mas são uma minoria. É só uma reformulação do Bloqueio Continental do Napoleão. Nada que o homem nunca tenha visto antes.
  • Controle de preços  10/10/2021 20:01
    Pessoal, a Argentina congela preços e não esta que nem a Venezuela e nem Cuba, tem prateleiras cheias. Eai? Como explicam?
    Gostaria de detalhes sobre porque a experiencia lá não fracassou.
  • Ramirez  11/10/2021 00:47
    Na prática, não há controle de preços na Argentina. Eis a evolução dos preços mensais: entre 2% e 4% ao mês. E isso de acordo com as fontes do próprio governo.

    d3fy651gv2fhd3.cloudfront.net/charts/argentina-inflation-rate-mom.png?s=argentinainfratmom&v=202109142022V20200908&d1=20161012

    No ano, a inflação é de módicos 52%. (E, de novo, as fontes são o próprio governo; a inflação verdadeira certamente deve ser muito maior).

    d3fy651gv2fhd3.cloudfront.net/charts/argentina-inflation-cpi.png?s=arcpiyoy&v=202109141935V20200908&d1=20161012

    É exatamente por não haver (na prática) controle de preços que o país continua existindo.
  • Felipe  11/10/2021 01:42
    Um caso de "jeitinho"? Eles devem estar usando dólares nas transações, ou talvez até criptomoedas.
  • Reifert   12/10/2021 00:41
    Acho difícil estarem usando tanta criptomoeda por aí
  • Thomas  13/10/2021 20:50
    Você se adiantou (ou é um oráculo). Foi apenas hoje, dia 13/10, que o governo argentino anunciou que irá congelar preços por 90 dias. Até então, não havia congelamento.

    www.clarin.com/economia/frenar-inflacion-roberto-feletti-busca-imponer-congelamiento-precios-90-dias_0_2amwe2BtH.html
  • Welfare State  12/10/2021 16:49
    Tenho que admitir a habilidade do autor para engendrar as mentes dos incautos. Com muita maestria incutiu nos leitores a ideia de 'desejo' quando, para muitos dos exemplos, o substantivo correto seria 'necessidade'.

    Você não tem obrigação nenhuma imposta, você não é obrigado a aceitar nenhuma das regras sociais, mas para isso você tem que optar em viver como um recluso, longe da sociedade. Ao VOLUNTARIAMENTE aceitar viver em sociedade, você concorda também com o fato de que haverão necessidades de terceiros com as quais você terá que contribuir para satisfazê-las. Gostem vocês ou não isto está enraizado no embasamento da sociedade judaico cristã ocidental, pois nesta não há só a valorização do individualismo mas também do coletivismo.

    Passemos à casos concretos, vamos analisar o item 4. "viver à custa do trabalho de terceiros com os quais você não fez um acordo voluntário (você não tem o direito de escravizar ninguém ou mesmo de confiscar uma parte dos ganhos de outras pessoas);"

    Pode então um pai alegando que não tem um acordo voluntário com seu filho (uma criança) não prover o sustento deste? Afinal segundo a lógica do artigo caso não haja um consenso entre este pai e filho, não pode o filho (uma criança) viver as custas do trabalho de seu pai.

    Esta afirmação "Para um direito ser genuinamente válido é necessário que todos nós, como seres humanos, tenhamos a capacidade de usufruir esse mesmo direito, ao mesmo tempo e da mesma maneira." merece muita reflexão.

    Vamos usar o caso concreto do 'direito de ir e vir'. Um deficiente físico consegue usufruir deste direito da mesma maneira que um Não Deficiente? Com base na lógica do artigo a sociedade NÃO deve ser 'obrigada' a se preparar para atender às necessidades específicas dos deficientes?

    Os liberais brasileiros são amestrados, não param para pensar se tudo o que os seus 'gurus' produzem tem lógica, apenas reproduzem esses conceitos recebidos como se fossem axiomas.

    Para concluir tem uma máxima associada ao teor do artigo que vocês liberais tentam ignorar: a pessoa ter um direito, onde ela não tem condições de exercê-lo é na prática não ter esse direito.
  • Vladimir  12/10/2021 23:47
    "Com muita maestria incutiu nos leitores a ideia de 'desejo' quando, para muitos dos exemplos, o substantivo correto seria 'necessidade'."

    Fique à vontade. Não muda nada. Sua necessidade não implica a imposição de uma obrigação a terceiros. O fato de eu estar necessitado de um rim não implica que eu tenho o direito de roubar o seu rim de você.

    Isso me parece bastante óbvio, mas, pelo visto, o ululante sempre precisa ser reiterado.

    "Você não tem obrigação nenhuma imposta, você não é obrigado a aceitar nenhuma das regras sociais, mas para isso você tem que optar em viver como um recluso, longe da sociedade. Ao VOLUNTARIAMENTE aceitar viver em sociedade, você concorda também com o fato de que haverão necessidades de terceiros com as quais você terá que contribuir para satisfazê-las. Gostem vocês ou não isto está enraizado no embasamento da sociedade judaico cristã ocidental, pois nesta não há só a valorização do individualismo mas também do coletivismo."

    Lindeza moral sem fim.

    A primeira pergunta é: por que sou eu quem deve dar o fora? Não estou roubando ninguém, não estou agredindo ninguém. Por que o fardo moral recai sobre mim quando, na verdade, é você quem está me apontando uma arma?  

    Eu sou apenas uma pessoa pacífica pedindo para não ser espoliada, ao passo que você está me apontando uma arma com o intuito de me expropriar e utilizar a minha propriedade e a minha renda para financiar aqueles programas governamentais que você acha o máximo.

    Não creio ser nada controverso dizer que, em termos morais, é o estatista quem tem a obrigação de comprovar ter o direito intrínseco de coagir e ameaçar os outros. Enquanto isso não for feito, o ameaçado não tem nenhuma obrigação de comprovar seu direito de ser deixado em paz, sem ser molestado. O ônus cabe ao agressor e não ao agredido.

    Esse é o ponto mais básico. Enquanto o estatista não responder de onde vem seu direito natural de espoliar terceiros para proveito próprio ou para o proveito de outrem, a "negociação" está emperrada e ele não tem nenhum direito de seguir adiante com sua espoliação. Toda a pendenga poderia terminar aqui.

    Mas vamos adiante.

    Suponha que você se mude para uma nova vizinhança e, do nada, seu vizinho começa a despejar o lixo dele na porta da sua casa. Pela lógica estatista, se você não concorda com este comportamento dele, então é você quem tem de se mudar dali. Se você não se mudar, então você está automaticamente consentindo em ter sua propriedade violada desta forma. Faz sentido? Pois é isso que os estatistas estão defendendo, embora não utilizem este cenário.

    Em suma: por que seria eu, o indivíduo pacífico e não-agressor, quem tem de sair? Nasci aqui, tenho família aqui e quero continuar aqui. Não roubo ninguém, não coajo ninguém, não violento ninguém e não vivo às custas de ninguém.

    Por que sou eu quem tem de sair? Se você mora em uma vizinhança violenta, é você quem está errado? Ou são os bandidos?  Pela sua moral torta, os bandidos estão corretos, e você está errado.

    "Pode então um pai alegando que não tem um acordo voluntário com seu filho (uma criança) não prover o sustento deste? Afinal segundo a lógica do artigo caso não haja um consenso entre este pai e filho, não pode o filho (uma criança) viver as custas do trabalho de seu pai."

    Um pai, ao colocar uma criança no mundo, está se responsabilizando por ela. Se você estiver passando por um homem se afogando em um lago, você não tem a obrigação (legal) de tentar resgatá-lo; mas se você empurrar alguém em um lago, aí sim você tem a obrigação positiva de tentar resgatá-lo. Se não o fizer, responderá por homicídio.

    Do mesmo modo, se suas ações voluntárias derem vida a uma criança que tenha necessidades naturais de abrigo, comida, proteção e cuidados, essa situação será semelhante a jogar alguém num lago. Em ambos os casos, você cria uma situação em que um outro ser humano está em desesperadora necessidade de ajuda, sem a qual morrerá. Ao criar essa situação de necessidade, você passa a ser obrigado a saciar essas necessidades. E certamente esse conjunto de obrigações positivas incluiria a obrigação de emancipar a criança em um certo momento.

    Dica: ao comentar assuntos que claramente desconhece, faça perguntas humildes em vez de ironias toscas. Será melhor para todos, principalmente para você.

    "Vamos usar o caso concreto do 'direito de ir e vir'. Um deficiente físico consegue usufruir deste direito da mesma maneira que um Não Deficiente? Com base na lógica do artigo a sociedade NÃO deve ser 'obrigada' a se preparar para atender às necessidades específicas dos deficientes?"

    O não-deficiente não tem culpa nenhuma da existência do deficiente. Sim, o deficiente tem o direito de não ter sua vida artificialmente dificultada pelo não-deficiente, mas ele não tem o direito de confiscar a propriedade do não-deficiente para facilitar sua própria vida.

    Se você acha que o deficiente tem o direito de extorquir o não-deficiente, então é bom você apresentar argumentos. Acima de tudo, você deve explicar por que há esse direito (ou seria privilégio?), e por que esse mesmo direito não deve se expandido para outros grupos, como anões, deficientes mentais, obesos, feios, impotentes etc.

    De resto, você deveria estudar mais sobre a ADA (Americans with Disabilities Act - Lei dos Americanos Portadores de Deficiência). Aprovada em 1990, ela visava a proteger os americanos portadores de deficiência contra eventuais discriminações. A lei, além de proibir que deficiente fossem recusados em empregos exclusivamente por causa de sua deficiência, também estipulava vários direitos para empregados deficientes.

    Desnecessário dizer que, após a promulgação da lei, houve um declínio no emprego de pessoas portadoras de deficiência.

    A ADA impunha que os patrões fornecessem "acomodações sensatas" para aqueles empregados deficientes que necessitassem de assistência para executar suas funções. Os patrões que não cumprissem as regras — que eram um tanto subjetivas — se tornavam alvo fácil de processos.

    Por esta razão, vários empreendedores apenas seguiram a lógica e entenderam que o caminho mais fácil para evitar processos era simplesmente não contratar empregados portadores de deficiências.

    www.nber.org/digest/dec98/w6670.html

    www.cbsnews.com/news/americans-with-disabilities-still-cant-land-jobs/

    "Os liberais brasileiros são amestrados, não param para pensar se tudo o que os seus 'gurus' produzem tem lógica, apenas reproduzem esses conceitos recebidos como se fossem axiomas. Para concluir tem uma máxima associada ao teor do artigo que vocês liberais tentam ignorar: a pessoa ter um direito, onde ela não tem condições de exercê-lo é na prática não ter esse direito."

    Dica: afetações de emoção e efusões de indignação não são substitutos para um debate racional. Releia tudo o que você escreveu e constate que você não apresentou argumento nenhum. Apenas repetiu chavões, clichês e lugares-comuns. Economia não funciona de acordo com sonhos e desejos. O fato de você desejar que o mundo seja cor-de-rosa não significa que o mundo tem de ser cor-de-rosa. Sonhar com um determinado mundo não irá lhe preparar para aceitar o mundo verdadeiro.

    Sugiro deixar a adolescência e começar a encarar o mundo adulto.
  • rraphael  13/10/2021 04:37
    "Vamos usar o caso concreto do 'direito de ir e vir'. Um deficiente físico consegue usufruir deste direito da mesma maneira que um Não Deficiente?"

    podemos especificar mais ainda , o mudo é um deficiente, quer dizer que ele nao pode usufruir do direito de liberdade de expressao porque tem que ficar la balançando os braços sem ser compreendido

    "Com base na lógica do artigo a sociedade NÃO deve ser 'obrigada' a se preparar para atender às necessidades específicas dos deficientes?"

    claro que sim, vamos todos te obrigar a aprender libras, pra voce nao excluir o pobre coitado do mudo que ta tentando se expressar , seu insensivel !

    *voz no fundo da plateia* "mas e se a pessoa nao consegue nem se mexer , é paraplegica ?"

    bom , ai a gente obriga o coleguinha a limpar a caquinha, dar banho e alimentar pois existe um "direito a vida" que alguem vai ter de garantir , entao nada melhor de que seja o nosso convidado de hoje !

    ... obviamente que a pessoa nao faz a minima ideia de onde quer chegar e é facil ridiculariza-la
  • Hermes  13/10/2021 11:36
    Quando qualquer político vai iniciar uma proposta para qualquer demanda,como estamos em uma democracia deveria existir uma simples pergunta: "Isso trata-se de uma questão pública ou privada " se a resposta fosse privada pararia o processo e se fosse publica ou seja para qualquer cidadão ai sim deveria seguir para votação acho que mais da metade de nossos problemas acabariam.
  • Diogenes Costa  29/03/2022 19:21
    Não sei o que me da mas medo.
    Ler esse texto ou ler os comentários sobre ele.
    ESTARRECEDOR.
    Não existe vida em sociedade sem que haja um estado que regule (minimamente) as relações humanas.
    E é impossível um estado sobreviver sem impostos e um mínimo de investimentos que acabam por beneficiar a coletividade.
    A humanidade só chegou onde chegou graças a esse arranjo.
    Se formos implantar a utopia anarco capitalista de fato, teríamos que que viver em feudos cercados de armas para nos defender uns dos outras .
    E tao absurda essa ideilogoa, com tantas implicaçors
    Sem falar que as pessoas que professam essa crença são de um grau de crueldade e individualismo que beira a animalidade.
    E surrel
  • Bernardo  29/03/2022 20:29
    Qual é exatamente o ponto do seu chilique? Você não refutou nada, e nem sequer apontou uma melhor ética e moral. Você tem a obrigação intelectual de fazer isso.

    Se você acredita que "todos devem ter direitos iguais a receber tudo de graça", então você tem a obrigação moral e intelectual de dizer quem tem a obrigação de prover tudo de graça para todos (dica: não há como fazer isso sem cair em contradição).

    Já se você acredita que "apenas alguns devem ter o direito de receber tudo de graça", então você tem de explicar qual o critério será utilizado para especificar quem serão estes "alguns", por que este seu critério é superior a qualquer outra ética e moralidade, e, acima de tudo, por que os "outros" devem ter a obrigação de prover tudo para estes alguns.

    Faça isso, e seja levado a sério.

    Não o faça, e seja apenas mais uma patético marmanjo que acredita que afetar indignação é a solução para alguma coisa.
  • Ex-microempresario  29/03/2022 21:50
    " teríamos que que viver em feudos cercados de armas para nos defender uns dos outras . "

    Vc está falando daquele lugar anarco-capitalista chamado Ucrânia?
  • rraphael  29/03/2022 22:21
    É "surrel" mesmo
    frequentou escola publica?
    ta forte no vernaculo
    leia mais uns 50 textos do site que um dia voce aprende algo
  • Rodolfo dos Santos Rodrigues  11/06/2022 01:05
    Olá, amigos. Eu não entendo muito de economia, mas é uma matéria que tenho bastante interesse. Li O Caminho da Servidão de Hayek, gostei bastante. Lendo o livro Política do Aristóteles, inclusive, vi uma parte em que ele disse que a democracia é uma perversão provinda do governo constitucional e que é perversão, na verdade, porque é contra a natureza dos governos pois não visa o bem comum. Concordo com tudo que foi escrito na matéria. Mas a renda de muitos brasileiros não daria para pagar por todas despesas médicas, a minha por exemplo. Os impostos que pagamos não são de certa forma repassados para essas despesas? Como se daria isso, o fim do SUS, na prática, e quem realmente paga os serviços do SUS? Obrigado, amigos.
  • Hugo  11/06/2022 19:16
    Universalize os repasses para as pessoas e, simultaneamente, revogue todos os programas públicos. Acabe com as escolas estatais, com a saúde estatal, com os subsídios à cultura, congele os salários do funcionalismo público (isso é perfeitamente legal), feche várias repartições, agências reguladoras e ministérios.

    Ato contínuo, reduza impostos. Em todas as faixas de renda. E principalmente sobre o consumo.

    Com isso, os pobres terão um duplo aumento da renda.

    Não só vai sobrar dinheiro no orçamento do governo, como também ninguém vai sentir falta nenhuma desses itens abolidos. Mais ainda: agora, os pobres com dinheiro poderão escolher escolas e hospitais melhores. A concorrência entre estes garantirá qualidade e preços baixos.

    Simultaneamente, adota estas quatro medidas:

    Quatro medidas para melhorar o sistema de saúde

    A solução está aí, evidente para todos. Só que ninguém quer defender.
  • Ronald "Ronnie" McCrea  11/06/2022 23:38
    Ninguém quer defender pois falta bala na agulha pra aturar possíveis críticas e até processos com essa justiça carcomida.
  • Edson  11/06/2022 19:20
    Há algumas décadas, antes de o estado se intrometer na saúde, a Igreja mantinha hospitais de excelente nível, fornecendo vários serviços gratuitos, serviços estes que eram financiados por doações, inclusive de ateus caridosos. Mas desde que o estado entrou em cena para mostrar todo o seu amor aos pobres, a Igreja perdeu doações, pois as pessoas pensaram: "O estado já faz o serviço; não preciso mais contribuir para serviços caritativos".

    O curioso é que absolutamente ninguém toca nesse assunto. Ninguém comenta como os serviços caritativos da Igreja auxiliavam as pessoas no passado e hoje perderam espaço para o SUS. Defensores da saúde estatal é que devem explicações.
  • Josè  12/06/2022 22:16
    Desculpe todos nós Brasileiros (as), somos covardes de natureza, não lutamos pelos nossos direitos e todos nós pagamos o INSS, temos um péssimo serviços de saúde devido aos políticos que elegemos, independente de sigla partidária, maioria são corruptos ou somente sabem votar contra o povo. Governo federal envia milhões de verbas para todos estados do Brasil para área da saúde, mas como é desviado e outra parte vai para comprar outros corruptos, aí autorizam todo e qualquer aumento pois muitos destes envolvidos são sócios destes convênio.

    Deixo meu desabafo, votei e votarei no Bolsonaro. Em 2022 farei campanha gratuita, #ForaPT #ComunistasnaCadeia #NãoVotePT #NãoVoteEsquerda


Envie-nos seu comentário inteligente e educado:
Nome
Email
Comentário
Comentários serão exibidos após aprovação do moderador.