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Liberdade ou estabilidade — é impossível ter os dois
A sociedade que renuncia à liberdade em troca de uma segurança temporária perde ambas

O livro O Caminho da Servidão, do economista austríaco Friedrich Hayek, publicado no ano de 1944, é considerado pelo crítico literário e biógrafo britânico Martin Seymour-Smith como um dos cem livros que mais influenciaram a humanidade em todos os tempos. 

De fato, o livro é de uma sensatez impressionante e de uma reflexão imensurável. Alguns capítulos — como Por que os piores chegam ao poder?, Quem, a Quem? e O Fim da Verdade — poderiam, por si sós, estarem entre os escritos mais importantes dos últimos duzentos anos.

No entanto, é o capítulo Segurança e Liberdade que merece nossa atenção especial, pois parece ter sido escrito tendo em mente a atual sociedade brasileira, na qual muitos cidadãos possuem como meta de vida a estabilidade de emprego e de renda, ou mesmo se agarram a sofismas como "direito adquirido", "reajustes obrigatórios" ou "adicional por tempo de serviço". 

E não, não se trata apenas do funcionalismo público. Mesmo na iniciativa privada encontramos esta mentalidade.

A estabilidade de alguns poucos vem à custa da liberdade de todo o resto

Não é desarrazoado dizer que todos nós gostaríamos de ter estabilidade econômica, isto é, uma renda periódica que nos garantisse uma qualidade de vida adequada com a qual já estamos acostumados, de forma que pudéssemos pagar por alimentação, moradia, saúde e outras quesitos sem se preocupar em dar satisfação ao chefe, sem ter de trabalhar incansavelmente todos os dias e sem ter de ficar preocupado sem saber se seremos demitidos ou não. 

A pergunta que se faz, então, é: seria possível uma sociedade em que todos os cidadãos tenham essa tão sonhada estabilidade econômica? 

É totalmente desejável um indivíduo se esforçar para buscar a segurança econômica limitada, isto é, trabalhar, empreender e poupar durante um determinado período de tempo até acumular um patrimônio que lhe permita ter razoável previsibilidade de que poderá viver até o resto de sua vida sem trabalhar ou, pelo menos, sem trabalhar o tanto que você trabalhou até formar esse determinado patrimônio. 

Logicamente, essa segurança econômica será limitada: se você viver mais do que previa ou se seu patrimônio não for bem administrado, todos os seus recursos poderão se exaurir e você, novamente, terá de trabalhar para sobreviver, sob insegurança e incerteza.

Já a estabilidade econômica ilimitada não pode ser obtida por meio do trabalho, empreendedorismo e poupança. Sempre haverá o risco de você perder seu patrimônio acumulado se ele não for bem administrado, independentemente do valor. 

Por outro lado, a atual sociedade brasileira é acostumada a conceder segurança econômica ilimitada a determinados servidores públicos, como juízes, promotores, procuradores, auditores fiscais, militares, professores, profissionais da saúde e outros. 

A concessão dessa segurança ilimitada é feita por meio de lei, isto é, utiliza-se da força ou ameaça da força sobre outras pessoas para que esses servidores públicos tenham sua estabilidade garantida.

O salário dos servidores públicos é pago por meio da arrecadação de impostos, isto é, retira-se o dinheiro produzido pelos demais membros da sociedade com o objetivo de garantir renda estável a esses servidores. 

Contudo, a renda desses outros membros da sociedade não é estável. 

Por exemplo, não é possível acertar com precisão quais serão a receita e lucros futuros obtidos por um restaurante. Isso dependerá de se os clientes continuarão gostando da comida servida, dependerá do preço da carne, do arroz e de diversos outros fatores. Portanto, o valor pago de impostos por um restaurante ao estado será variável e incerto e o mesmo é válido para todas as outras empresas, independentemente do setor.

Desta forma, apesar de a despesa com a folha de pagamento do poder público garantir a estabilidade de salário e emprego a determinados servidores, a receita obtida pelo poder público sempre será instável. 

Se houver frustração de receita, o estado terá de emitir dívida (afetando o custo do crédito por meio do aumento da taxa de juros), imprimir dinheiro (gerando inflação de preços), aumentar impostos (afetando a economia) ou atrasar outros pagamentos para garantir a estabilidade a esses servidores. 

Todas essas ações geram instabilidade para quem trabalha no setor privado, que terá de rever suas estratégias de negócio, reduzir o endividamento, rever projeções de venda e custos, dentre outras providências. 

Portanto, a estabilidade dos trabalhadores do setor público só pode ser obtida por meio do aumento da instabilidade dos trabalhadores do setor privado.

Tentar estabilidade de renda no setor privado também é deletério

Entretanto, a lei brasileira não se limita a impor segurança ilimitada para determinados grupos de servidores públicos; ela também tenta impor segurança limitada para trabalhadores da iniciativa privada. 

A legislação trabalhista, por meio do seguro-desemprego, FGTS, multa sobre o saldo do FGTS, salário-família e outros programas sociais, tem como objetivo garantir que o trabalhador tenha uma renda mínima caso perca seu emprego, ou seja, trata-se da concessão, por meio da lei, de certa segurança limitada.

O fato de uma pessoa ter grande redução de seus rendimentos de uma hora para outra certamente causa amarga frustração, desestabiliza a família e ofende o senso comum de justiça. Dessa forma, a reivindicação das pessoas assim prejudicadas, de que o estado intervenha a seu favor, ganha amplo apoio popular e simpatia. No Brasil, isso se reflete nos programas sociais citados no parágrafo anterior.

Contudo, se, por um lado, queremos estabilidade de renda e emprego, por outro lado, somos totalmente dinâmicos e instáveis no que tange ao nosso comportamento como consumidores. Queremos sempre o melhor e mais barato produto ou serviço. Se em um supermercado a carne está R$70/kilo e no outro R$50/kilo, da mesma qualidade, não hesitamos em comprar no segundo. Sempre quando um novo produto melhor e mais barato surge, abandonamos o velho, sem dó, nem remorso. 

É estranho o fato de as pessoas agirem com complacência e compaixão quando algum amigo perde o emprego, sem perceber que provavelmente foi a mudança no seu padrão de consumo que levou à demissão de seu amigo.

A estabilidade no consumo é evidentemente impossível. Somos seres ativos e dinâmicos, estamos sempre querendo melhorar a nossa qualidade de vida ou, pelo menos, não piorar. Sempre iremos agir de forma a escolher um produto ou serviço que satisfaça as nossas necessidades e custe o menor valor possível. Quando uma nova empresa entra no mercado, oferecendo produtos mais baratos e de melhor qualidade, a empresa ultrapassada sofre prejuízos e tem de demitir seus trabalhadores. 

Mesmo dentro de uma empresa lucrativa, se o trabalhador não obtém sucesso ao servir ao consumidor, ele poderá ser demitido. Quem o demite, em última instância, não é o seu chefe, mas sim os consumidores, que, votando por meio de cada real gasto, julgaram que aquele determinado trabalhador não é apto para a função.

Portanto, dado que não existe estabilidade no consumo, é impossível garantir estabilidade na renda e no emprego. 

Quando essa estabilidade é concedida a alguns privilegiados, todos os demais sofrem o prejuízo de sua consequência, isto é, sofrem mais instabilidade no emprego, menor renda e menos disponibilidade de produtos e serviços para consumo.

O exemplo brasileiro evidencia a afirmação acima. Ainda antes da pandemia, de acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada em julho de 2022, a força de trabalho no Brasil era de 108 milhões de pessoas. Tínhamos no setor privado aproximadamente 35,8 milhões de pessoas com carteira assinada e 38,7 milhões de trabalhadores informais. Estes incluem desde os trabalhadores sem carteira assinada (13 milhões) até trabalhadores por conta própria (25,7 milhões). 

Os grupos acima, quando somados à força de trabalho desocupada no mesmo período, equivalente a 10,1 milhões de desempregados, significam 84,6 milhões de brasileiros que lutam no dia a dia para procurar ou manter seus empregos e sua renda (veja todos os números aqui). 

Já os trabalhadores do setor público, quando somadas as diferentes esferas de governo, civis e militares, são aproximadamente 11,9 milhões.

Ou seja, de 108 milhões de pessoas, 12 milhões são servidores públicos, isto é, possuem segurança ilimitada; 35,8 milhões são trabalhadores com carteira assinada, ou seja, possuem segurança limitada imposta pela lei; e os demais  60,2 milhões de brasileiros não possuem nenhuma segurança garantida pela lei. A estabilidade concedida a determinados grupos privilegiados levou grande parte da população brasileira ao desemprego ou subemprego. 

A tentativa de impor segurança a determinados grupos por meio da lei tem como consequência inevitável aumentar a insegurança das pessoas que não foram contempladas pela legislação. 

Liberdade e estabilidade são antagônicas

É impossível que uma sociedade garanta a estabilidade econômica para todos os seus cidadãos, pois isso significaria o fim da liberdade de escolha de consumo e de profissão.

Uma sociedade que tenta impor a estabilidade econômica, de renda e emprego, a todos os seus cidadãos só terá três possíveis destinos: 

1) controle total de todas as decisões de todos os indivíduos pelo estado — ou seja, as pessoas não poderão escolher livremente o que consumir, qual profissão seguir, quanto poupar, em qual atividade investir e nem em qual região morar;

2) a informalização completa e um funcionamento à margem da lei — isto é, empresas irão atuar sem pagar impostos, sem seguir as regras determinadas pelo governo, funcionando sempre na clandestinidade, ou 

3) uma mistura parcial entre 1 e 2. 

Não tem como escapar destes cenários.

Não há dúvidas de que a legislação brasileira, ao tentar impor por meio da lei a segurança ilimitada a determinados servidores e a segurança limitada a determinados trabalhadores, fez com que o nosso país seguisse o terceiro destino.

A presciência de Hayek

Hayek já havia vislumbrado tudo isso. Em seu capítulo, ele afirma:

Se garantirmos a alguns uma fatia fixa de um bolo de tamanho variável, a parte deixada aos outros sofrerá maior oscilação, proporcionalmente ao tamanho do todo. […]

Em consequência, em vez de preços, salários e rendimentos individuais oscilarem, são agora o emprego e a produção que ficam sujeitos a violentas flutuações. 

Poucas coisas têm tido efeito tão pernicioso quanto o ideal da "estabilização" dos salários de determinadas categorias, pois, embora ela garanta a renda de alguns, torna cada vez mais precária a posição dos demais.

Quanto mais nos esforçamos para proporcionar completa segurança para alguns, tanto maior se torna a insegurança de todos; maior o contraste entre a segurança que recebem os privilegiados e a crescente insegurança dos menos favorecidos. 



autor

Victor Cezarini e Raphael Werner

Victor Cezarini é graduado em Economia pela UFMG e Mestre em Economia pela USP. Trabalhou nos Bancos de Investimento Brasil Plural e Indusval & Partners, foi coordenador do diagnóstico financeiro da equipe de transição do Governador Romeu Zema e atualmente trabalha como Assessor de Desestatização no Governo de Minas Gerais. Também é Diretor de Formação do Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte.

Raphael Werner é Programador pela PUC-MG, Alumnuns do Instituto Mises Brasil (IMB) e cursa a Pós Graduação em Economia em Escola Austríaca também pelo IMB. Trabalhou como Desenvolvedor de Softwares nas empresas SYS10, Rumo Soluções e, atualmente, trabalha na Siteware.


  • Isidoro  31/05/2021 18:59
    A partir do momento em que se vive em uma sociedade que possui um Estado, então se faz necessário que a classe de funcionários públicos (não empossados por eleições) seja constituída de modo imparcial para se impedir o problema do nepotismo.

    Eu não vejo nenhum problema de alguém querer "sacrificar" sua liberdade econômica, em prol de um salário fixo de um cargo público. Sim, podemos dizer que este indivíduo é um covarde, mas essa foi a opção dele, a liberdade individual dele permite esse tipo de escolha. Se esse indivíduo não trabalha dando o seu máximo, apenas o suficiente para atender as demandas conforme aparecem, tudo bem! Esta foi a opção dele. O grande problema é quando este funcionário trabalha de modo relapso, fugindo do seu dever, sendo nesse caso um problema das chefias que não o repreendem por motivos diversos.
  • Humberto  31/05/2021 19:07
    Não é uma questão de opção, e sim uma questão de ser um parasita.

    A escolha de trabalhar como receptador de artigos roubados também é uma escolha individual, ainda que imoral. O mesmo se aplica ao funcionalismo público.

    A origem dos recursos que sustenta o funcionalismo é o roubo, é o dinheiro apropriado com o uso da força pelo estado e não as trocas voluntárias entre as pessoas.
  • Richard  10/08/2022 20:36
    O que acho interessante é que todos os liberais afirmam categoricamente que não se muda de dentro. Ou seja, caso alguma 'boa alma' decida prestar algum concurso com boas intenções, os liberais dirão que é inútil e que provavelmente ele apenas quer a estabilidade e a vida boa. Por outro lado, a maioria dos liberais também passam a vida reclamando sem dar de fato solução prática - alguma que de fato seja aplicável na prática e contexto do que se vive. Eu sou contra a existência do estado, por exemplo, mas por que eu sugeriria isso como alternativa sabendo que é virtualmente impossível acontecer no contexto atual? Sendo assim, qual a alternativa? Reclamações temos a rodo, e soluções realistas, alguma? Nunca vi.
  • Nikus Janestus  11/08/2022 10:18
    "O que acho interessante é que todos os liberais afirmam categoricamente que não se muda de dentro. Ou seja, caso alguma 'boa alma' decida prestar algum concurso com boas intenções, os liberais dirão que é inútil e que provavelmente ele apenas quer a estabilidade e a vida boa."

    E não é isso? Ué. Parasita público sempre será parasita público, independente se é bom samaritano e trabalhador altamente especializado demandado pelo mercado. Ele recebe dinheiro retirado coercivamente da população, com direito até de ter seu emprego praticamente garantido, e ainda por cima trabalha em nome de uma corporação geralmente protegida pelo governo por meio de subsídios e regulações, não tem como ele ser realmente eficiente.

    Pois isso faz parte da natureza do funcionalismo público, independente se os indivíduos são capazes ou não, eles cumprem às ordens e os currículos ineficientes repassados pelo Estado. Há pouquíssimos países aonde há estatais que tem de ompetir com a iniciativa privada sem nenhum tipo de privilégio para se manterem vivas, e o Brasil não é um deles, aqui até empresas privadas são pesadamente subsídias e reguladas pelo Estado.

    Não é porquê um professor público é genial e carismático que ele será de fato eficiente: ele ainda terá de ensinar por meio do currículo repassado pelo MEC. Não é porquê um policial é genial e ágil que ele será de fato eficiente: ele ainda terá que fazer inúmeras operações políciais que beneficiam apenas o Estado.

    A única eficiência existente, mas artificial, nesses indivíduos existe simplesmente nos casos aonde a iniciativa privada é proibida de competir, ou quando o setor é pesadamente regulado e subsidiado ao ponto da iniciativa privada estar no mesmo nível do funcionalismo público em certos quesitos, mas ainda nesse caso ela tipicamente será ineficiente quando comparado com outros países muito menos regulados nesse respectivo setor.

    Por exemplo, a iniciativa privada na questão de tratamento de saúde não está tão distante da qualidade ofertada no SUS, apesar de geralmente possuirem atendimentos muito mais rápidos e muitos mais serviços á disposição do cliente, tornando-a preferível ao SUS para qualquer indivíduo que possua dinheiro para pagar. Já conheci muitos doutores e dentistas do SUS com boas reputações aonde trabalham, muito por causa de suas altas eficiências (apesar de tipicamente reclamarem das condições precárias aonde trabalham), mas também já conheci doutores odiados pelos consumidores dentro da iniciativa privada, mas que nunca foram demitidos.

    "Por outro lado, a maioria dos liberais também passam a vida reclamando sem dar de fato solução prática - alguma que de fato seja aplicável na prática e contexto do que se vive. Eu sou contra a existência do estado, por exemplo, mas por que eu sugeriria isso como alternativa sabendo que é virtualmente impossível acontecer no contexto atual? Sendo assim, qual a alternativa? Reclamações temos a rodo, e soluções realistas, alguma? Nunca vi."

    Nós somos apenas a massa, não fazemos parte da elite. Mudanças surgem de cima para baixo, e não o contrário. A única coisa que nós (classe baixa e média) podemos fazer é criar e espalhar idéias, á não ser que você seja um político. Se há uma comprovancia praxeologica de que o Estado como um todo é ineficiente e parasitico, não vejo motivos para sair vendendo "soluções" á não ser que você esteja disposto á fazer a diferença por conta própria, e não simplesmente querendo mandar nos outros, principalmente se tiver algum tipo de dom ou alta habilidade carismática. O que importa para grande parte dos libertários é o espalhamento de idéias, até porque, se grande parte da população souber da realidade sobre o mercado e o Estado, algo terá de mudar no longo-prazo.
  • Juliano  31/05/2021 19:29
    "Eu não vejo nenhum problema de alguém querer "sacrificar" sua liberdade econômica, em prol de um salário fixo de um cargo público."

    Você não vê problema em alguém passar a viver à custa do esbulho de trabalhadores?

    "Sim, podemos dizer que este indivíduo é um covarde, mas essa foi a opção dele, a liberdade individual dele permite esse tipo de escolha."

    Não. A liberdade de um acaba quando ele começa a agredir a propriedade privada de outro. Não existe isso de "eu tenho a liberdade de viver à custa do esbulho de terceiros".

    "Se esse indivíduo não trabalha dando o seu máximo, apenas o suficiente para atender as demandas conforme aparecem, tudo bem! Esta foi a opção dele."

    Não, não está tudo bem. E a questão aqui nem é o "esforço", a "dedicação" ou o "empenho". A questão é a moralidade de se viver à custa do roubo de terceiros. A sua boa vida depende diretamente da redução forçada do padrão de vida de terceiros. Isso não é uma questão de "opção". Se fosse, então o assalto também seria uma "questão de opção".

    "O grande problema é quando este funcionário trabalha de modo relapso, fugindo do seu dever, sendo nesse caso um problema das chefias que não o repreendem por motivos diversos"

    De novo: ser relapso é o menor dos problemas de um funça. Aliás, dependendo da função, o funça ser relapso é uma benção para a sociedade. Quem dera tivéssemos auditores da Receita relapsos. Ou ministros do STF que não mandassem prender pessoas pelo "crime" de darem opinião.

    O problema é viver inteiramente do esbulho alheio. Isso é antiético e imoral.
  • Thiago  01/06/2021 19:44
    Perfeito, cirúrgico meu caro. Merece 2 bitcoins pelo comentário.
  • Douglas  01/06/2021 22:33
    Como assim covarde?

    Ter um emprego público não é pra qualquer um, precisa reunir qualidades muito mais importantes do que exige muita empresa. Além da tão proclamada honestidade, precisa também ter equilíbrio emocional, ter aptidão e estar disposto a aprender. Assim é um verdadeiro servidor público, uma pessoa que SERVE a sociedade, com imparcialidade e ética.

    Covarde, pra mim, é aquele empregado puxa-saco que passa a vida inteira se rastejando aos pés do chefe esperando uma promoção ou um mísero aumento, e só o que recebe são humilhações, e um belo pé na bunda quando seu "dono" se cansa dele. Pior que isso: aqueles que se deixam sugar até a última gota de sangue só pra aumentar o lucro de seu patrão.
    Nada mais vira-lata que isso.


    Mas, cada um com seus gostos, por mais estranhos que sejam!
  • Marcos Rocha  01/06/2021 23:33
    "Ter um emprego público não é pra qualquer um, precisa reunir qualidades muito mais importantes do que exige muita empresa. Além da tão proclamada honestidade, precisa também ter equilíbrio emocional, ter aptidão e estar disposto a aprender. Assim é um verdadeiro servidor público, uma pessoa que SERVE a sociedade, com imparcialidade e ética"

    Gostei do seu bom humor. Aprecio ironias inteligentes.

    Afinal, todos sabemos que a única coisa necessária para ser funça é decorar apostila e passar num concurso. Feito isso, o sujeito estará livre para viver à custa do esbulho dos desdentados.

    Se fosse necessário ser honesto, jamais haveria nenhum caso de corrupção no setor público.

    Se fosse necessário equilíbrio e aptidão, o setor público jamais seria conhecido por sua ineficiência e desperdício.

    Se fosse necessário ter ética e imparcialidade, o setor público seria o exemplo a ser seguido por empresas privadas tanto em termos de desempenho quanto em termos de recursos humanos.

    De resto, apenas uma correção na sua ironia: o funça é uma pessoa que serve-se da sociedade. Faltou o pronome reflexivo.

    Dito isso, não discordo do seu parágrafo seguinte, sobre puxa-sacos. No entanto, estes ao menos têm o mérito de não viver de dinheiro de impostos esbulhados dos desdentados. E também não prejudicam os pagadores de impostos.
  • Douglas  02/06/2021 15:42
    Existem exceções, seu ignorante. O mundo não é preto e branco, ou redondo e quadrado.

    Ter equilíbrio na vida é tudo.

    Conhecer os dois lados da moeda pra sair da ignorância e ser dono da própria opinião.

    Até lá, vais continuar sendo escravo do Sistema e se achando o fodao.

  • AntiParasita  25/11/2021 20:51
    O PARASITA sentiu.
  • William Prado  12/08/2022 11:05
    Nossa, essa doeu!
  • Ex-microempresario  14/05/2022 19:15
    "Covarde, pra mim, é aquele empregado puxa-saco que passa a vida inteira se rastejando aos pés do chefe"

    Fui técnico de informática e isso era o que mais eu via em todas as estatais e órgãos públicos que atendia (prefeitura, câmara de vereadores, tribunal de justiça, ministério público, banco do brasil, caixa, petrobrás, ibge, correios, embratel, etc).

    Justamente por isso nunca pensei em "fazer concurso" e virar funça: o ambiente de trabalho é horrível, insalubre, cheio de politicagem, fofoca e inveja.
  • M  23/08/2022 17:42
    Então você era funcionário dos funças?! Top, hein!
  • Arthur  31/05/2021 19:02
    Foi só no fim do ano passado que fui ler O Caminho da Servidão. A cada capítulo ficava mais perplexo.
  • Guga  31/05/2021 19:04
    Muito bom o artigo. Sou um grande admirador de Hayek e Mises. Sou funcionário público... Hã?!
    Pois é, venho buscando recentemente um contato mais próximo com as ideias liberais, tentando compreender os conceitos básicos e as sutilezas do livre mercado e assim, cada vez mais, me admiro com o brilhantismo destes grandes pensadores da escola austríaca.

    A questão da segurança exerce sem dúvida grande fascínio entre a população em geral, e eu mesmo fui derrotado pela covardia do funcionalismo. Acontece que, na verdade, busquei a adaptação a uma sociedade que valoriza cada vez mais a segurança sobre a liberdade. Já tive uma pequena empresa e após assaltos, impostos e inadimplências fechei as portas (tudo bem antes do Corona). Infelizmente nosso país não nos oferece a oportunidade da liberdade verdadeira, dos impostos honestos e de um estado pequeno que acima de tudo não atrapalhe o empreendedor. Não busco assim desculpar-me pela minha opção.

    Hoje, através de esforço pessoal e mérito próprio busco exercer minha atividade com probidade, proatividade e competência, fui aprovado em um concurso difícil e não me envergonho de minha escolha pela segurança, porém, às vezes, ainda sonho com a liberdade da minha própria empresa dando frutos, gerando emprego e fazendo a economia crescer. Quem sabe um dia?
  • Chacra  31/05/2021 19:09
    "Hoje, através de esforço pessoal e mérito próprio busco exercer minha atividade com probidade, proatividade e competência, fui aprovado em um concurso difícil e não me envergonho de minha escolha pela segurança"

    É impossível mensurar com clareza se qualquer função executada pelo funcionalismo público é útil ou não, se há competência ou não, e se existe ou não demanda para tal.

    A garantia da manutenção do seu emprego independentemente do seu desempenho lhe permite ser relapso, incompetente, estúpido e não ser punido por isso. E, como não há um mensurador que possa ser utilizado para aferir sua "proatividade e competência" -- pois não há feedback dos consumidores e não há mecanismo de lucros e prejuízos --, tudo não passa de achismo de sua parte.
  • Diniz  31/05/2021 19:14
    "É impossível mensurar com clareza se qualquer função executada pelo funcionalismo público é útil ou não"... a pesquisa que se produz no Brasil, ainda que em pequena escala comparada com países europeus, geralmente é feita nas universidades públicas. Sabe por que? Pesquisa científica é um investimento a longo prazo, e universidades particulares em sua maioria se comportam como empresas, ou seja, minimização de custos, otimização de lucros e retorno rápido. A educação não deve ser mercantilizada.
  • Neto  31/05/2021 19:21
    Pô, você podia citar tantas coisas aparentemente "positivas" feitas pelo estado, mas foi citar logo da universidade pública brasileira?

    A esmagadora maioria das "pesquisas" nas universidades estatais tem como objetivo captar verbas das fundações (também estatais) e embelezar o currículo Lattes do sujeito. O conteúdo, via de regra, é insípido. As poucas pesquisas mais interessantes, ou que geram algum resultado, tendem a vir de pessoas ligadas à iniciativa privada.

    O financiamento estatal da pesquisa e desenvolvimento não garante a independência intelectual. Muito pelo contrário... garante que as universidades vão se tornar repartições públicas, manipulando as regras da burocracia para extrair a maior verba possível com o menor esforço possível. O desperdício de cérebros é assustador.

    O mercado tem critérios objetivos. São critérios estabelecidos por outras pessoas, que estão dispostas a pagar. Você pode condenar isso como "prostituição intelectual", mas esse é o ponto: "prostituir-se" no mercado é muito mais libertador e produtivo, para o indivíduo e para a sociedade, do que tornar-se um concubino do estado.
  • Neto  31/05/2021 19:21
    Diniz, quais foram as últimas 3 grandes contribuições da pesquisa acadêmica pública brasileira?

    Os ínfimos resultados fazem sentido ao confrontarmos com os grandes valores investidos para sustentar uma massa de "pesquisadores" que não apresentam resultado algum?
  • Régis  31/05/2021 19:32
    Detalhe: mesmo um eventual pesquisador excelente e inventivo não será remunerado de acordo com o valor do serviço dele, mas sim de acordo com uma tabela pré-aprovada por burocratas.
  • Felipe  31/05/2021 20:35
    Interessante mencionar que o FGTS foi uma criação do Roberto Campos (um dos erros dele no governo Castello Branco). Para tirar a bizarra estabilidade que a lei getulista garantia após dez anos de trabalho (sim, inclusive para o setor privado), Campos criou esse fundo. Os motivos de ele ter criado isso, ao invés de simplesmente terem abolido essa lei do Getúlio? Não sei. Os recursos do FGTS eram usados para o Banco Nacional de Habilitação, que também foi criado no período.

    Estabilidade no funcionalismo no Brasil será algo difícil de tirar. Na Grécia conseguiram demitir vários funcionários estatais por exigência da UE, para receber o socorro. E aqui no Brasil, quem vai exigir isso?
  • Brasil no futuro  31/05/2021 20:42
    Porque e como o Japão, tem fama de ter produtos de qualidade? Exemplo: carros? O nível de confiabilidade dos carros japoneses é o maior do mundo, segundo a maioria de estudos e pesquisas realizadas. Lexus, Mazda, Toyota, Honda e por último Subaru, aparecem sempre no top 10 ou top 15 dos ranking. Alemães sempre é um ou outro que esta no top 10.

    Li um artigo que na inglaterra por exemplo, as leis trabalhistas e o costume trabalhista impedia uma produtividade de qualidade, porque empregados gastavam tempo em greve e etc. Enquanto no japão não tinha uma lei trabalhista ou muito sindicato pra atrapalhar o empenho japones.

    Artigo lido aqui: garagedreams.net/car-facts/why-are-japanese-cars-more-reliable#:~:text=one%20single%20reason%3A-,Manufacturing%20%26%20Management%20Process,processes%20that%20Japanese%20brands%20pioneered.
  • Haneda  31/05/2021 20:49
    Tecnologia de ponta, automação extrema e cultura.

    No Japão, fracassar e apresentar um produto ruim não é uma opção. A humilhação pessoal leva a pessoa ao suicídio. Aliás, notas escolares baixas já causam o suicídio de adolescentes no país (pesquise a respeito).

    Quando um jumbo da Japan Air Lines caiu em 1985 por causa de uma falha técnica, matando 520 pessoas, dois engenheiros da equipe se suicidaram.

    www.nytimes.com/1985/09/22/world/jal-official-dies-apparently-a-suicide.html

    en.wikipedia.org/wiki/Japan_Airlines_Flight_123#Aftermath_and_legacy

    O Japão é uma cultura à parte, praticamente impossível de ser repetida e incorporada em outra parte do mundo.
  • Felipe  31/05/2021 21:01
    Há várias hipóteses e uma parte delas é mais estereótipo. Lendo em vários fóruns e postagens de Internet, creditam ao toyotismo e ao fato de os carros dessas marcas serem fáceis de consertar e manter, tendo também vasta oferta de peças (uma parte considerável dos americanos faz serviços básicos dos carros em casa, já que as peças e as ferramentas são baratas e há uma fartura de informação sobre, coisa que no Brasil praticamente inexiste). Aqui no Brasil a Toyota é que tem status de carro de luxo. Na América do Norte eles são apenas meios de transporte confiáveis e baratos. Na Europa também, mas lá eles não são tão populares, pois muitos preferem os carros de origem germânica. Um Corolla nos Estados Unidos passa facilmente dos 500 mil quilômetros. Subarus são confiáveis mas os seus motores são bastante complexos, principalmente pelo fato de seus cilindros estarem contrapostos (conhecido como motor boxer).

    Apesar disso, o Etios, que é da Toyota, não é um exemplo de alta qualidade, pelo menos não como em Toyotas vendidos em mercados mais competitivos. Há falhas no acabamento (inclusive encaixes) e na carroceria há alguns vãos maiores do que em outros regiões.

    Essa cultura de honra que foi mencionada é um outro fato no Japão. Se não me engano, até os políticos de lá são influenciados por isso.
  • Toyotista  31/05/2021 22:57
    Felipe, Toyota e Honda por exemplo são extremamente exigentes com fornecedores. O ferramental de fato é simplista, enquanto uma BMW necessita de softwares especificos e computadores da época do carro, os japoneses não. São carros que alem de confiaveis, quando quebram são facéis e barato de arrumar!

    A Mercedes tem fama na Alemanha de ser confiavel e de fato é o melhor dos alemães, mas ainda não chega a um carro mais barato como os dos japonses
  • Bolsodilma ciroguedes  01/06/2021 01:53
    Japoneses aplicaram conceitos como Kung Fu e DO, que noves fora significam maestria, perfeição, algo bem feito, na linha de produção com fins de ter a maior qualidade possível, mas com custos reduzidos.

    O pior custo é o do pior material, do pior funcionário. O lucro vem de não quebrar na qualidade, pois o custo é menor.

    Por isso as empresas japonesas se desenvolveram e as concorrentes imitaram. E isso foi aplicado em toda economia. Na cultura deles, de fazer com maestria, o consumidor também não aceita meia bosta.

    Leiam "Maestria", do Robert Greene.
  • Jonas  31/05/2021 20:56
    Existe palavra mais economicamente nefasta que concurseiro? Tenho nojo dessa palavra. Até meu browser tem nojo e a sublinha em vermelho. Remete imediatamente a fracasso. Blargh!

    Quem acha que o governo "rouba" cérebros do setor produtivo pois emprega os mais capazes (fazedores de prova) para si, só viu a ponta do iceberg. Imagine o exército de concurseiros que irá fracassar para que alguns consigam a boquinha. Agora, imaginem todo esse povo queimando sua meia dúzia de neurônios diariamente em assuntos sem importância. Vejam a energia mental, psicológica e potencialmente produtiva que é desperdiçada.

    Essa energia é simplesmente dissipada, some sem deixar vestígios. Pensando melhor, deixa vestígios sim: baixa auto-estima, baixa auto-confiança, depressão, melancolia etc.

    Então, já temos dois grupos de pessoas que deixam de produzir devido aos concursos: os que passam, que possivelmente têm desempenho cognitivo acima da média; e os que não passam, que são a grande maioria.

    Mas não deixemos passar batido um terceiro grupo, formado por aqueles mais empreendedores e que exploram esse mercado riquíssimo, que é o mundo dos concursos. São aulas, escolas, consultorias e tudo o mais que permita arrancar algum cascalho dos concurseiros desesperados. Mais energia gasta sem geração de riqueza real. Dá até pra calcular isso em pegada de carbono.

    Esse é um dano indireto causado pelo estado ao país e soma-se aos danos diretos já bastante explorados aqui no IMB.

    Pelo menos, a solução para o problema exposto é mais "simples": fim do concurso público. Ora, mas como seria feita a distribuição das boquinhas? Sorteio ou indicação, ambos com análise de currículo. Resolver-se-ia o problema do desperdício de energia e de lambuja ainda teríamos: facilidade para demissão, menores salários e consequentemente... servidores mais eficientes.
  • Estudante crítico  31/05/2021 21:04
    Eu concordo plenamente com a realização de concursos públicos para vagas nos serviços públicos e empresas estatais. Além de já ser concursado, continuo estudando para ser aprovado em outro concurso com melhor remuneração e benefícios. Quem opta receber menos para dizer que trabalha em uma empresa privada por mera ideologia penso que seja tão fanático quanto um esquerdista comunista. Sempre irei atrás de uma remuneração melhor e ponto final. Empresas privadas no Brasil sabem ser tão corruptas quanto órgãos públicos, portanto tanto faz trabalhar em órgão público ou empresa privada. O que importa é ser competente naquilo que faz, estudar e se qualificar sempre e fazer bons investimentos na vida pessoal. Quem seguir essa receita, sempre terá sucesso.
  • Cidadão ético, consciente e não-parasita  31/05/2021 21:10
    Dado que corrupção é algo que está e sempre estará ligada a dinheiro de impostos, cite empresas privadas corruptas e que não tenham nenhuma ligação com o governo.

    Gostaria de saber como a padaria da minha esquina pode ser corrupta sem utilizar dinheiro público, sem ter ligações com políticos, sem ter relações com agências reguladores, sem usufruir tarifas protecionistas, e sem gozar de benefícios do BNDES.
  • Estudante crítico  31/05/2021 21:17
    A padaria da sua esquina pode ser corrupta sim, mesmo sem utilizar dinheiro público, sem ter ligações com políticos, sem ter relações com agências reguladores, sem usufruir tarifas protecionistas e sem gozar de benefícios do BNDES. Basta ter um dono que seja imoral (já que você fez comentários a respeito de minha "moralidade").
    Se o dono da padaria simplesmente manipular a balança na qual ele pesa pães, queijos e presuntos, estará sendo corrupto sem ter relação alguma com o governo. Se o dono da padaria privilegiar algum funcionário menos eficiente por ter mais simpatia em detrimento de outro mais eficiente, estará sendo corrupto da mesma maneira. É claro que sua corrupção poderá ser prejudicial ao seu próprio negócio, mas não temos como mensurar isso. De qualquer forma, pessoas sairiam lesadas e isso não teria ligação alguma com o governo.
    Veja bem: eu escrevi que as empresas privadas podem ser tão corruptas com o governo, mas não escrevi que todas elas são. Em nenhum momento fiz generalizações. O que eu quis explicitar é que eu penso na minha remuneração e, sendo ela lícita, tanto faz vir do setor privado ou do público. Mas se você não concorda, pode trabalhar em um emprego privado por menos. A escolha é sua.
  • Diplomado com moral  31/05/2021 21:26
    "Se o dono da padaria simplesmente manipular a balança na qual ele pesa pães, queijos e presuntos, estará sendo corrupto sem ter relação alguma com o governo."

    Isso não é corrupção (pois não envolve o desvio de dinheiro de impostos), é fraude. É comportamento anti-ético. Só que tem uma diferença enorme: se a safadeza for descoberta, esse cidadão está lascado. A notícia de sua desonestidade irá se espalhar, e ele simplesmente perderá todos os seus clientes.

    Já quando a corrupção é estatal, não apenas não temos como escapar, como ainda temos de continuar financiando tudo. Se eu me recusar a financiar, terei minha prisão declarada. Se eu resistir à prisão, serei assassinado pelo estado.

    (Vide o atual relator da CPI e o cara que lidera as pesquisas presidenciais. Notórios corruptos, mas que não sofrem nenhuma punição.)

    De resto, a diferença no volume financeiro entre os dois casos é incomparável.

    Percebeu a pequena diferença?

    "Se o dono da padaria privilegiar algum funcionário menos eficiente por ter mais simpatia em detrimento de outro mais eficiente, estará sendo corrupto da mesma maneira."

    E ele irá se estrepar. No mercado, quem privilegia incompetentes roda bonito. Só não roda se contar com proteção e privilégio estatais. Como estamos analisando uma pequena empresa que não usufrui qualquer privilégio do estado, o destino está selado.

    Ademais, e de novo, empresa privada privilegiar um determinado funcionário não é corrupção, pois não há desvio de dinheiro público.

    "É claro que sua corrupção poderá ser prejudicial ao seu próprio negócio, mas não temos como mensurar isso."

    Temos sim: a falência dela.

    "De qualquer forma, pessoas sairiam lesadas e isso não teria ligação alguma com o governo."

    Algumas sairiam, sim. Até a trapaça ser descoberta, o que não demoraria mais do que uma semana. Agora, compare o dinheiro envolvido nessa artimanha com o dinheiro desviado na corrupção de uma mera repartição pública municipal.
  • Humberto  31/05/2021 21:29
    "eu escrevi que as empresas privadas podem ser tão corruptas com o governo, mas não escrevi que todas elas são"

    Todas serem ou não é totalmente irrelevante. Você só faz negócio com qualquer empresa que seja se quiser. E, se se sentir lesado, pode denunciar e fazê-la perder clientes (até ir à falência). Ou pode simplesmente ignorar e usar a concorrência. Com o tempo, todos farão o mesmo que você, e a empresa inevitavelmente irá quebrar.

    Já com o governo eu sou obrigado a sustentar você e sua companheirada, querendo ou não. Não tenho para onde ir, nem com quem reclamar, e nem meios financeiros para punir você por maus serviços.
  • Douglas  02/06/2021 15:47
    Essa padaria datua esqui apode vender PÃES VENCIDOS OU ESTRAGADOS, como eu já vi acontecer.
    Ou ela pode cobrar "a mais" de alguém que não olhe o preço.

    Não te faz de inocente, onde tem dinheiro, tem corrupção e desonestidade, com raras exceções.
  • Humberto  02/06/2021 16:53
    Isso não é corrupção, isso é fraude. E, uma vez descoberta, a padaria dificilmente se mantém no mercado — ao contrário do que ocorre no setor público, em que o funça pêgo na corrupção ganha uma licença remunerada.

    Se você não sabe sequer o significado básico dos termos, impossível qualquer diálogo construtivo.
  • Estudante de Humanas da Unicamp  31/05/2021 21:07
    Só o Estado, governado por uma elite inteligente, pode suprir as demandas de liberdade da sociedade. É ridiculo pensar que individuos comuns da sociedade através da livre iniciativa podem melhor o coletivo. O capitalismo e a democracia são farsas.
  • Sadib  01/06/2021 13:45
    Funcionou muito bem na URSS!

    Vamos tentar mais um pouco, talvez alguns outros milhões morram, mas vale tudo para acabarmos com os bourgeois
  • Ex-microempresário  31/05/2021 22:07
    Nos meus vinte anos de empresário, aprendi que os funcionários públicos não são todos iguais, pelo contrário. Existem vários tipos, que de forma geral podem ser classificados nos seguintes grupos:

    O Certinho: Acredita piamente que todas as leis, decretos, regulamentos, instruções normativas, etc, etc, são a mais pura expressão da verdade e devem ser obedecidas com fervor religioso. Trata qualquer ínfima discrepância como um crime contra a humanidade. Quando lhe mostram a quantidade de regras obscuras, dúbias, incoerentes e até contraditórias entre si, responde que isso não é problema dele. Habitat típico: Secretarias de Saúde e Vigilância Sanitária.

    O Militante: Acredita ter a missão divina de salvar a humanidade. Sua vida, desde que entrou na faculdade, têm o foco único de tornar-se fiscal, ganhar poder e fazer o que acha "justo". Vê empresas e empresários como o mal absoluto e faz tudo que pode para prejudicá-los. Acredita que todas as regras devem ser interpretadas da forma mais destrutiva possível, incluíndo doses de má-vontade, malícia e abuso de autoridade. Habitat típico: Secretarias do Meio Ambiente, eventualmente de Urbanismo.

    O Abusado: Acredita que cada carimbo seu é um ato de generosidade que deve ser recompensado pelo empresário que o recebeu. Exige ser paparicado, elogiado, tratado com respeito e subserviência. Pede favores e brindes com a maior naturalidade do mundo. Habitat típico: Receita estadual e federal, qualquer órgão que emita Alvarás e Licenças.

    O Negociante: Variação mais sincera do anterior. Ao invés de pedir favores, fala claramente que cada um dos seus serviços têm um preço. Geralmente exige pagamento antecipado, em dinheiro. Habitat típico: Secretarias de Finanças e órgãos ligados à Segurança Pública.

    O Preguiçoso: Acredita que nunca se deve fazer algo que possa ser empurrado para outro. Qualquer coisa que dependa dele ficará dormindo nas gavetas por meses ou anos. Costuma retaliar quando pressionado. Habitat típico: praticamente qualquer lugar.

    O Medroso: Comporta-se de forma similar ao anterior, mas por outro motivo: embora tenha conseguido passar no concurso, é completamente incompetente para o cargo que ocupa. Por isso, evita de todas as maneiras tomar qualquer decisão, com medo de fazer algo errado e perder a boquinha. Não se envergonha de inventar motivos para livrar-se de uma obrigação. Habitat típico: qualquer órgão que trabalhe com normas técnicas, como Secretarias de Saúde e Urbanismo ou estatais de Água e Energia.

    O Estudante: Dificilmente será visto por um empresário, porque ocupa todo seu tempo em congressos, cursos, workshops e similares. Nos intervalos entre um curso e outro, estará sempre em uma reunião de algum comitê ou grupo de trabalho. O único lugar onde ele nunca está é em sua sala, fazendo seu serviço. Habitat típico: Secretarias de Educação, Direitos Humanos, Cidadania e similares.

    O Ambicioso: Pensa unicamente em sua carreira. É um dos melhores que o empresário pode encontrar, porque para agradar aos superiores ele se submete até mesmo a trabalhar. Habitat típico: Agarrado aos órgãos genitais de seu chefe, com esporádicas passagens pelos órgãos genitais de deputados e vereadores.

    Existem outros grupos minoritários.
  • Douglas  03/06/2021 17:49
    Muito bem. Agora bora falar mal dos desempregados, dos autônomos, dos investidores, dos aposentados, dos estudantes e até das donas de casa. Afinal, também vivem todos eles de "esmolas" do governo, pagos através dos teus suados impostos, ou não?

  • Garcia  03/06/2021 18:58
    Autônomo e dona de casa não é bancado pelo governo. Investidor que investe em empresa privada também não. Estudante de escola e faculdade privada também não. E aposentado está recebendo o que o governo lhe confiscou.

    Tenta de novo. Seu conhecimento é latrinário.
  • Serrana  31/05/2021 22:54
    O que dizem do SUCESSO de SERRANA-SP com duas doses do CORONAVAC? Vacina chinesa vai melhorar nossa situação?
  • Néder   01/06/2021 00:59
    Isso é garantido? Definitivo? 100% de certeza? Você promete e garante? Cuidado, pois sua fonte é o governo de São Paulo.

    De minha parte, espero que sim, dado que meus idosos pais se vacinaram com essa coisinha inócua que mais parece um soro fisiológico.
  • Saulo Henrique Evangelista Fernandes  31/05/2021 22:58
    Servidores Públicos. As únicas pessoas que recebem dinheiro sem estarem inseridos em nenhum mercado.
  • Ze  01/06/2021 01:07
    "Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança."
    Benjamin Franklin
  • Alfredo  01/06/2021 01:25
    Para não deixar morrer. E notem que o próprio partido ainda faz propaganda disso!

    Lula e Dilma admitem 355% mais servidores do que FHC

    Governo federal admitiu 234.988 servidores públicos entre 2003 e junho de 2014. Com FHC, foram 51.613

    pt.org.br/lula-e-dilma-admitem-355-mais-servidores-do-que-fhc/
  • Felipe  01/06/2021 01:30
    Pessoal, segundo esse trabalho acadêmico, a taxa de desemprego na década de 1980 não chegava a 6 %. Em março de 1986, um mês após o início do Plano Cruzado, essa taxa era de pouco mais de 2 %.

    Dado o fato de que a legislação trabalhista brasileira existe desde a década de 1930, esse baixo desemprego pode ser explicado pelo fato de que, com a hiperinflação, os salários reais dos empregados estavam decrescendo, portanto diminuindo os custos de contratação? Curiosamente, nesses 35 anos de Plano Cruzado, era criado também o seguro-desemprego (o que havia antes aqui no Brasil?).

    O que pensam?
  • Vladimir  01/06/2021 01:55
    Na década de 1980, mais de 60% da economia brasileira estava na informalidade. Era uma zona. Quem viveu na época sabia. Todo mundo que não fosse funcionário público ou empregado de grande empresa vivia de bicos, com várias ocupações, na informalidade total.

    Como a moeda era mais farta que papel higiênico, e dado que praticamente tudo mundo estava na informalidade, sempre que havia demanda por algum serviço surgia uma mão de obra disponível. Sem fiscalização.

    E ainda bem que era assim. Caso contrário, o povo teria definhado de fome.

    Como as estatísticas de desemprego consideram qualquer tipo de trabalho, inclusive o informal (é assim até hoje), o desemprego era baixo.

    Se tivéssemos uma hiperinflação conjugada com um mercado de trabalho rigidamente fiscalizado pelo governo, teríamos tido um genocídio chinês.
  • Felipe  01/06/2021 02:55
    Você teria esses dados de informalidade dessa época? Se não me engano, o Olavo de Carvalho disse que era algo próximo disso na década de 1980 do Brasil.

    O Brasil nunca foi dolarizado espontaneamente por causa da indexação? Por exemplo, quando o Equador passou por uma alta inflação na década de 1990, muitas transações eram feitas na moeda americana (o que pode ser explicado pelo fato de também terem flexibilizado o seu uso). A Argentina é assim há bastante tempo. Hoje isso ocorre na Venezuela, além de existir também escambo e uso de criptomoedas.
  • Vladimir  01/06/2021 03:28
    Os dados oficiais falam em 28% em 1981, mas os próprios pesquisadores admitem que tais dados estão subestimados.

    www.scielo.br/j/rep/a/m4LDxr4dJt6hTJd5589wPBz/?lang=pt

    Considerando que havia vários empregos formais — como empregadas domésticas — que não tinha encargos nenhum, e várias ocupações autônomas (como caminhoneiros, encanadores, bóias-frias e peões de obra) que não pagavam nem IR e nem INSS, fica fácil entender por que (felizmente) as pessoas conseguiam encontrar ocupação remunerada facilmente à época.

    Ver também:

    periodicos.ufsm.br/eed/article/download/3435/1958

    www.abphe.org.br/uploads/ABPHE%202017/16%20Crise%20econ%C3%B4mica,%20mercado%20de%20trabalho%20e%20mudan%C3%A7a%20institucionalno%20Brasil%20nos%20anos%201980.pdf

    periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/viewFile/18606/11980
  • WMZ  01/06/2021 04:04
    A era Lula foi a era de ouro dos rentistas? Eu vejo que a mídia esquerdista associa o "rentismo" ao governo Bolsonaro.

    www.youtube.com/watch?v=M3j-QbqWMe8 (Zé Dirceu atacando os rentistas)

    www.youtube.com/watch?v=OxicAMib0NI&t=1s (Juca Kfouri entrevistando um economista que ataca o rentismo...no canal petista TVT)
  • Bolsodilma ciroguedes  01/06/2021 02:50
    No Brasil, mais da metade da população não trabalha. Não era diferente na época. O que é diferente é como se conta.

    Dizem que hoje o desemprego é doze por cento. De 200 milhões. Isso não chega nem perto dos que não trabalham.

    O melhor número pra definir um país não é a taxa de desemprego mas sim os produtivos em relação ao total populacional.

    Nisso um país de 200 milhões com mais da metade das pessoas não trabalhando perde para um Japão bem menor, mas com uma taxa de produtivos ou produtividade maior. Lá todo mundo trabalha em algum nível. Até criança e aposentado.

    E jovens em idade de trabalhar, mas que não fazem nada, são custos por lá. São vistos como sugadores, inúteis. Faz parte da cultura deles fazer, produzir, e não tratar bem quem não faz.

    No Brasil um improdutivo qualquer faz uma choradeira qualquer, processa e ganha por causa de uma mísera crítica de quem o contrata.
  • ELCIO ROBERTO FERREIRA MAIOLINI  01/06/2021 02:16
    Os servidores no Brasil servem a burocracia e não a sociedade, assim como o capital no país serve as oligarquias nacionais. Assim como a falta de capitalismo, a pobreza e a miséria, serve aos socialistas revolucionários. E um triangulo maldito que precisa ser destruído, mas como? Começar aumentando a poupança interna, atrair capital externo, combater a burocracia e ensinar matemática financeira nas escolas.
  • ELCIO ROBERTO FERREIRA MAIOLINI  01/06/2021 02:50
    Veja o tamanho da loucura burocrática e da população. Na minha cidade as praças em sua maioria tem mato em lugar de grama. As pessoas pagam tributos para a prefeitura roçar mato das praças e ficam muito gratas a ela quando ela faz isso! Acham isso "normal ". As árvores são podadas sem conhecimento técnico necessário e as rebrotas que se seguem diminuem enormemente a vida das árvores. Eles não fazem nenhuma desbrota após a poda. Resumindo, a prefeitura contrata idiotas para serviços técnicos que destroem a arborização da cidade. Isso só interessa aos beneficiários dos contratos públicos e a mais ninguém . A população planta qualquer árvore em qualquer lugar, de qualquer maneira e podam de qualquer jeito e acham isso tudo normal. No domingo colocam seu lixo nas calçadas apesar de saberem que não há coleta de lixo no domingo e a adesão á coleta seletiva é muito baixa. E comum moradores jogarem resíduos de alvenaria, lixo verde e móveis nas calçadas de ninguém para a prefeitura recolher. Tudo é normal. O lema'O seu lixo é responsabilidade sua e não nossa" não pega! Ou seja, não são só os servidores o cerne dos problemas, é uma questão muito maior e complexa que passa pela formação cultural do brasileiro. O brasileiro é um povo "sem noção" e isso é muito contagioso e essa doença precisa ser enfrentada.
  • E se...  01/06/2021 14:07
    E se eu preferir estabilidade?
  • Vladimir  01/06/2021 14:39
    Aí você estará abrindo mão da sua liberdade (até aí tudo bem, você é livre para ser um bosta), e estará escravizando todo o resto (o que é inaceitável).

    Receita garantida para o atraso, exatamente como sempre foi historicamente no Brasil.
  • Então...  02/06/2021 14:55
    Então somos todos escravos?
    obs: Não é pergunta retórica, é pra responder e se posicionar: sim ou não
  • anônimo  02/06/2021 17:12
    Quem é autônomo, faz o que gosta e ainda consegue dar uma finta na Receita, sim, é livre.
  • Cristian  02/06/2021 17:30
    Se você é do setor privado e paga todos os seus impostos, sim você é um escravo.

    Se você é do setor privado e sonega o máximo que pode, você ainda é um escravo, porém rebelde.

    Se você é do setor público em um cargo de baixo nível, você faz parte da gangue e é cúmplice da escravidão.

    Se você é do setor público em um cargo de alto escalão, você o senhorio.
  • Richard  12/08/2022 09:02
    Vladimir, típico arrogante que acha que tudo o que se passa na cabeça dele é o correto kkk. "Você é um bosta por não querer a mesma coisa que eu". A cada dia chego à conclusão que o tal libertário é tão doentio quanto o esquerdista, é triste.
  • Vladimir  12/08/2022 12:47
    "Ui, sou sensível, palavras me ferem. Preciso de um safe space!"

    Como é possível um homem se comportar assim, e em público?
  • Richard  13/08/2022 11:52
    Em que momento disse que me ofendi? Falei que é arrogante, não? Aliás, meu erro mesmo é continuar tentando 'discutir' com essa gente que se apaixonou por si mesmo, os levitadores kk
  • Bolsodilma ciroguedes  01/06/2021 15:58
    preço da arroba dispara e vai a 330 terças.
  • José Alessandro   01/06/2021 17:31
    O cara achar que os problemas da sociedade brasileiras estão diretamente ligados ao setor público, é de uma inocência ou inveja muito grande.
    A corrupção desenfreada sim é nosso calcanhar de Aquiles meu amigo! Sem mais.
  • Dagoberto  01/06/2021 19:46
    Meu querido, corrupção é, por definição, uma prática inerentemente ligada ao setor público. Não há corrupção sem setor público. Não teria como haver corrupção caso não existisse um setor público.

    Uma teoria simples sobre a corrupção

    Os vários mitos sobre a corrupção

    Política industrial, campeãs nacionais e a Lava-Jato: não há política de favorecimento sem corrupção
  • Cristian  02/06/2021 17:21
    "O cara achar que os problemas da sociedade brasileiras estão diretamente ligados ao setor público, é de uma inocência ou inveja muito grande."


    Ué? E não é assim? Prove o contrário!
  • Ex-microempresario  02/06/2021 18:08
    É repetitivo notar como os funças são repetitivos: "inveja", "inveja", "inveja".

    Eles realmente se acham e se sentem acima do resto dos mortais. Os equivalentes dos nobres da idade média. Os fidalgos (contração de "filhos d´algo", ao contrário dos demais que devem ser filhos de nada ou de ninguém).
  • Felipe  05/06/2021 21:15
    Analisando esse gráfico dessa página, o que me chamou a atenção é essa disparidade do Brasil com relação ao resto do mundo. Essa disparidade eu já sabia, mas por que ela só ocorre por aqui?

    Outra coisa interessante é o fato de que o funcionalismo dos EUA tem média salarial menor do que no setor privado. Faz até algum sentido, já que a chance de um funcionário estatal ser demitido é bem menor do que no setor privado.

    Parte do legado que o lulismo deixou no Brasil...
  • Monseigneur  10/08/2022 20:14
    Entre a França com empregos estáveis, 35 horas semanais e sindicatos fortes e o Brasil do desmonte da CLT, 44 horas semanais e aniquilação dos sindicatos eu faço uma pergunta
    1- Com qual (x)s senhor(x)s ficariam?
  • Régis  10/08/2022 20:27
    Só trouxa aceita se submeter à CLT. Quem está na CLT simplesmente aceita entregar uma fatia de seu salário para políticos em troca da promessa de que, um dia, irá se aposentar. Mas nunca irão.

    Eu sou free-lancer. Nunca tive uma carteira assinada. Como consequência, mantive 100% de meus proventos.

    Investi e hoje, aos 45 anos, já posso me aposentar sem problemas.

    Quem está na CLT já repassou uma quantia vultosa de seu salário para políticos, não tem reservas para se aposentar e, tecnicamente, jamais irá se aposentar.

    E ainda tem espertalhão aqui vendendo a CLT como a salvação do povo.
  • Bernardo  10/08/2022 20:29
    Dependendo de onde você viva na França, seu salário é quase todo comido por impostos, e você não tem vida fora daquilo ali. O que o sujeito gasta de combustível e energia elétrica faria um brasileirinho caipira desmaiar.

    No Brasil, sabendo escolher bem, você vive muito melhor. E bem mais barato.
  • Diego Nogueira Rocco  11/08/2022 00:13
    Tem que ser muito trouxa para se sujeitar à CLT, o cara literalmente perde parte do salário para o INSS (ou seja, na prática ele está pagando o salário de um aposentado que nunca viu na vida e que não contribuiu em nada para a conquista desse dinheiro) e ainda perde outra parte para o FGTS (que rende menos do que a inflação). E o pior: ele continua acreditando no governo e depositando seu dinheiro na poupança (que é de longe um dos piores investimentos), mesmo com títulos do Tesouro Direto pagando mais de 13% a.a.
  • Alquimista  11/08/2022 01:30
    Que dificuldade em responder a pergunta do Monsenhor.
    Todo mundo da uma tangenciada mas ninguém responde efetivamente.
    Alias, o mundo fora do quarto do Enzo é bem mais feio. O trabalhador informal recebe MENOS que o formal.
    Não sou eu que digo. É O MUNDO QUE GRITA POR ESSAS OBVIEDADES.
    OS DADOS SÃO IMPLACÁVEIS. Mas não adianta, seguirá tendo gente repetindo mentiras ideológicas panfletárias na vã esperança que vire Verdade.

    Eis os dados
    blogdoibre.fgv.br/posts/o-premio-do-rendimento-no-setor-formal
    A evidência empírica sugere que a informalidade está relacionada à baixa produtividade do trabalho e aos baixos salários.[3] De fato, os dados da PNAD Contínua mostram uma diferença substancial entre a distribuição de renda dos trabalhadores formais e informais

    DIFERENCA SUBSTANCIAL!!!

    Mas o Enzo vai querer desacreditar as informações do IBGE e querer acreditar no que as vozes da sua cabeça dizem ser a realidade. Realidade está que ele conhece muito bem, pois pegou sua mesada e foi até o shopping ver como funciona a "economia real". Assim, já está apto a escrever um artigo para blogs da internet

  • Bernardo  11/08/2022 13:59
    O CLT recebe mais ou menos que um PJ (algo que qualquer um pode fazer)? Recebe mais ou menos que um trabalhador mais qualificado que pede pagamento informal (como é o meu caso)?

    O simples fato de você desconsiderar essas coisas (que são extremamente rotineiras) mostra que o Enzo que ainda não saiu do quarto — e que acabou de sorver um delicioso leitinho com Quik — é você próprio.
  • Régis  11/08/2022 14:04
    Nêgo quer CLT porque é enganado pelas promessas de férias remuneradas, décimo-terceiro, FGTS e INSS. Desconsidera que tudo isso simplesmente arregaça seu salário final.

    Se ele for PJ, ele fica sem todas essas benesses, mas em compensação seu salário líquido mensal é absurdamente maior. Se tiver disciplina, for frugal, não morar em locais caros e souber investir, se aposenta rapidinho (em não mais que 20 anos).

    Aqui no interior do ES, tem mestre-de-obras dispensando serviço, tão cheia está demanda. O cara tira fácil uns 15 mil por mês. O problema é que a esmagadora maioria pede dinheiro vivo, não investe, torra tudo com frugalidades, e aí, três meses depois, diz que está passando dificuldades e aceita qualquer coisa.

    Isso é o que mais tem Brasil afora.
  • Alquimista  11/08/2022 18:01
    Se xs senhorxs são trabalhadores altamente qualificadxs, de destaque nos seus ramos, que atuam nas empresas quase que prestando um servico de consultor, altamente especializado, então realmente o caminho do feeelancer informal pode ser bom, se tambem tiverem bom acesso a conhecimento de financas pessoais e disciplina financeira vão dar de braçada no mercado.

    Só que tenho uma notícia: nem todo mundo é assim. Grande parte da população tem baixo grau de escolaridade e atuam em ramos de baixa produtividade.

    Se você é um cara com um mestrado ou MbA, estudou fora, algumas boas especializações, então vc ser free lancer pode ser um caminho que faça sentido.

    Mas se você não é, aí meu caro, pode ter certeza que a CLT é alternativa melhor.

    O problema é vender como solução única a sua própria experiência.
    É o mesmo que o Neymar falar pra mim: "alquimista, basta treinar forte pra você chegar no PSG e ser o 10 da seleção. Eu sou exemplo disso, estou aqui pq me esforcei.

    Se você tira uns 30/40 k mensais com free lancer aí sim você vai bem.

    Só que vc querer vender essa ideia pra uma empregada doméstica ou um caixa de supermercado é maldade. Eles não tiveram o estudo e acesso ao conhecimento que vocês tiveram, se forem demitidos amanhã não terão direito a nenhum seguro ou reserva, sofrerem um acidente que incapacite, idem. Não tem demanda por aquele trabalhador específico pois tem baixa produtividade e escolaridade.

    ESSE QUE É O PONTO.

    não briguem com os fatos e eles estão aí no artigo que mandei!

    TRABALHADOR INFORMAL GANHA MENOS QUE O FORMAL. ISSO É DADO! É FATO!
    Somente casos muito específicos não valem a pena. E vocês querem vender os casos "pinçados" como o que funciona pra todo mundo. "Era só eu me esforçar que ia jogar com o Messi e Mbappe."Será?

    O exemplo que deram aí do servente que ganha 15 mil. (Não sei como o pessoal está conseguindo quebrar sigilo fiscal dos outros por aí, mas vou fingir que acredito) só prova isso. O cara ganha um pouco mais que o CLT, mas tem que fazer contingência. Não pode ficar doente. Não pode ir numa pelada pq se quebra o pé são 3 meses sem receber, comida, material de segurança, passagem tudo por conta própria.
    Então, senhorxs SAIAM DE SUAS BOLHAS!
  • Victor  11/08/2022 20:29
    Seria muito pedir um tiquinho de coerência da esquerda? Sério, não é possível.

    Os caras passaram a vida inteira dizendo que "o trabalhador quer se emancipar", ser independente, livrar-se do relógio de ponto e se "libertar dos grilhões da escravidão imposta pelo patrão capitalista". E demais groselhas do tipo.

    Pois bem.

    Aí então surge um mecanismo que permite exatamente isso — autonomia, tornar-se o próprio patrão, liberdade do relógio de ponto —, e o cara vem dizer que é ruim, que é retrocesso, e que o melhor mesmo é continuar sendo CLT, ou seja, não-emancipado, assalariado, dependente de um patrão e batendo ponto.

    Sério, que dissonância é essa? Não é possível que os caras não se dão conta do papelão que fazem.
  • rraphael  11/08/2022 21:38
    "Só que vc querer vender essa ideia pra uma empregada doméstica ou um caixa de supermercado é maldade."

    no oposto temos que bondade é deixar claro que essas pessoas só servem pra limpar o chão e registrar o produto, jamais devem olhar pra qualquer coisa alem delas

    imagina se toda a populaçao pudesse prosperar, quem é que os militantes iriam defender?
    sem injustiçados, nao existem advogados, muito menos algozes para serem combatidos

    e ai que a gente acaba com a OAB fazendo ceninha numa instituiçao publica que deveria ser isonomica , como foi recentemente
  • Nikus Janestus  11/08/2022 21:49
    Ou seja, alquimista, não apenas você quer que os trabalhadores especializados continuem dependentes da CLT, como ainda apoia que essa geringonça continue limitando os contratos firmados entre contratante e mão de obra, com leis bárbaras formando "salários mínimos" que servem apenas para impedir a mão de obra inexperiente de trabalhar por salários baixos, como até por quais maneiras os salários devem ser pagos.

    Apesar de ser uma doce ilusão imaginar que o trabalhador está sendo protegido pelo Estado, tudo isso é falso, já que o Estado deduz do próprio trabalhador e da empresa em que trabalha para os supostos "benefícios sociais", dinheiro esse que poderia ser melhor utilizado pelos seus originais donos. Trabalhadores enriquecem por meio de sua própria mão de obra, ou seja, eles precisam investir em si mesmo, independente se são freelancers ou trabalham em uma empresa.

    Se não estão investindo em si mesmos, provavelmente se deve ao fato de que se sentem acolhidos e protegidos pelo Estado e pelos sindicatos, achando assim que terá toda a liberdade de sair gastando o dinheiro e criando famílias gastadoras como se essa farra não tivesse fim, principalmente nos dias atuais, onde o consumismo é louvado e a poupança é desprezada, mas no longo-prazo, às coisas só pioram para o trabalhador, muito por causa das intervenções e dos subsídios do próprio Estado, além da parasitagem dos funcionários públicos e demais corporações envolvidas com o Estado.

    Já quanto aos informais ganharem menos que os formais, isso é natural, já que a mão de obra altamente especializa trabalha no formal e geralmente nas grandes empresas, além de que o formal também conta todo o funcionalismo público e seus salários nababescos. Freelancer é um estilo de trabalho cujo sucesso depende totalmente do indivíduo e de suas habilidades, existem muitos freelancers ricos por aí, como também existem freelancers pobres, é natural, tudo é um quesito da especialização do indivíduo e de sua capacidade de gerenciar dinheiro e criar valor para outrem.
  • Imperion  12/08/2022 00:59
    Só se sobrevive de incoerência quando tem pessoas que não percebem as inverdades, e seguem acreditando que é melhor.
    Quando a maioria entender isso, a esquerda morre. Mas esse dia tá longe de ocorrer. As pessoas preferem doces mentiras a duras verdades. A maioria, quando acorda pra realidade, seu tempo de vida já passou.
  • Felipe T.  12/08/2022 01:23
    O livro que me "quebrou as pernas" sobre esse tema foi Pai Rico, Pai Pobre. Sério, tá tudo ali.

    O autor fala sem rodeios: quem almeja passar a vida inteira apenas trabalhando para terceiros irá ter uma vida miserável. Mas miserável não no sentido econômico (é possível prosperar economicamente, claro), e sim no sentido de auto-realização e de conquistas.

    Há, basicamente, quatro maneiras de se ganhar dinheiro:

    1) Tendo um emprego regular e trabalhando para alguém.

    Neste caso, você segue uma rotina estrita e extenuante de trabalho, enriquece terceiros e não fica com nada do que construiu. Você simplesmente trabalha pelo dinheiro.

    2) Trabalhando para si próprio, isto é, sendo autônomo.

    Neste caso, você é seu próprio patrão, mas continua trabalhando como um condenado. E continua trabalhando pelo dinheiro.

    3) Tornando-se dono de uma grande empresa.

    Aqui você começa a ter renda passiva sem necessariamente ter de seguir uma rotina estrita de trabalho. Você passa a ter o dinheiro trabalhando por você.

    4) Tornando-se um investidor e comprando ativos que gerem renda passiva mensal.

    Aqui é onde você alcança sua liberdade plena. Todo o seu dinheiro trabalha por você e gera mensalmente mais dinheiro.

    Desde que eu li esse livro, ainda em 1999, entendi que o 1 não era para mim. E o 3 ainda menos. Fui direto para o 2 e, poupando e investindo loucamente, passei também a integrar o 4. Hoje, embora ainda faça um pouco do 2 (cada vez menos), estou cada vez mais no 4.

    Todo e qualquer brasileiro, mesmo que opte pelo 1, pode também fazer o 4 paralelamente.

    Aliás, aqui é MUITO mais fácil do que nos EUA e na Europa. Aqui tem juros, coisa que lá não tem. Lá, para se ter uma renda passiva mensal, o cara tem de comprar imóveis ou ações. Aqui, não apenas há LCIs e LCAs que pagam altos juros semestrais (o que significa que, se você comprar todos os meses, passará a ter dividendos mensais), como também há fundos imobiliários e fundos de infra-estrutura que pagam dividendos isentos mensalmente. Fora as ações.

    Qualquer brasileiro pode ir para o 4 já amanhã, mas isso exige disciplina, frugalidade, e renúncia a vários prazeres materiais voltados para o curto prazo.


    Exemplo prático e totalmente factível:

    1. Trabalhe e poupe até conseguir ter R$ 3 mil (absolutamente nada impossível).

    Este será o seu "pontapé inicial" neste projeto. Será o primeiro dinheiro que já estará trabalhando pra você.

    2. Economize R$ 13,33 por dia (R$ 400 por mês).

    Essa é a parte em que a maioria vai desistir, mas tente dar um jeito. Busque formas de aumentar sua renda, faça bicos etc.

    Não é fácil, mas quem disse que seria?

    3. Invista este valor TODOS os meses em FIIs (de tijolo e papel), FIAGRO, FI-Infra, ações de empresas sólidas e boas pagadoras de dividendos, e LCIs e LCAs.

    Esses ativos serão os propulsores da sua prosperidade.

    4. Reinvista TODOS os dividendos.

    Resista à tentação de gastar os dividendos e os rendimentos. Reinvista tudo. É assim que você ativará os juros compostos e potencializará sua rentabilidade para conseguir 7% ao ano REAIS.

    5. Seja paciente e espere 196 meses (16 anos e 4 meses).

    Você terá o equivalente a R$ 150 mil de hoje (estou considerando uma rentabilidade REAL de 7% ao ano, em linha com a média histórica da bolsa brasileira desde sua criação. Ou seja, o valor nominal que você terá equivale ao poder de compra de R$ 150 mil hoje).

    É demorado? É.

    Mas pense o seguinte: o tempo vai passar de qualquer forma. E é melhor que ele passe com você tendo e acumulando patrimônio a estar zerado.

    Absolutamente qualquer pessoa pode fazer isso. Mas tem de ter disciplina e força de vontade.

    Agora, se tudo que o cara quer é que político fique cuidando dele, aí realmente nada pode ser feito.
  • Aluno  12/08/2022 06:43
    Se eh tão mais fácil assim no Brasil, pq q os gringos não vem todos pra cá investir aqui? Se fosse tão melhor assim o mercado financeiro daqui não seria bem maior do que lá fora?

    Quanto aos fundos imobiliários, nos EUA pelo menos eu sei que tem REITS, que são semelhantes , e se não me engano vieram bem antes dos FIs no brasil
  • Felipe T.  12/08/2022 12:49
    Essa é fácil:

    1) Porque o governo brasileiro não dá isenção para gringo investir em infraestrutura (algo corretamente comentado aqui)

    2) Porque o governo deles tributa os ganhos que eles têm aqui com ações e títulos.

    3) Porque sempre houve um grande risco cambial, que pode colocar tudo a perder.

    4) Porque o país não é historicamente amigável para investidores estrangeiros (só começou a ficar agora).

    5) Porque o país já decretou calote nos estrangeiros (na década de 1980).

    6) Porque o país vira e mexe sempre faz lambança na economia (o período entre 2010 e 2015 gerou perdas multibilionárias para o estrangeiro aqui).

    Ainda assim, são exatamente os gringos que mais compram ações na bolsa. Enquanto o brasileirinho emocionado sai vendendo tudo a cada "Breaking News" do G1, o gringo entra raspando tudo. O gringo esperto, aliás, faz exatamente tudo isso que mencionei acima.

    E você não.
  • aluno  12/08/2022 21:42
    ''E você não.''

    de fato eu nao mesmo, como vc corretamente colocou no numero ''3'' e ''6 '' nao vale a pena. nao invisto em moeda fraca de pais subdesenvolvido.

    ''Ainda assim, são exatamente os gringos que mais compram ações na bolsa. Enquanto o brasileirinho emocionado sai vendendo tudo a cada "Breaking News" do G1, o gringo entra raspando tudo. O gringo esperto, aliás, faz exatamente tudo isso que mencionei acima.''

    filhao, que gringo que entra raspando tudo? o valor investido nos FII que vc ta falando
    ( achando que reinventou a roda) e msm na b3 'e irrisorio comparado ao que 'e negociado nos EUA, entao nao.... o gringo nao ta vindo aqui raspar tudo, ele ta eh botando umas migalhas que sobram aqui.

    agora voce que eh tao 'esperto' quanto os gringos, porque nao faz o msm calculo que fez la emcima so aque ao invez de colocar seus FIIs usa o IVVB11 . o retorno nao tem nem comparacao. se tu fosse um baita picker ( que a gente sabe que nao 'e) e tivesse escolido o fundo com melhor performance nos uktimos 10 anos mesmo assim estaria bem atras do SP500. se pegasse o IFIX entao nao tem nem graca.

    quero ver pegar um periodo de 20 /15 ou ate mesmo 10 anos em que investir em FIIs foi mais vantajoso que na bolsa americana.

    detalhe, o americano medio tbm nao vai pagar imposto de renda investindo nos seus roth 401k / ira, e pagando ER de 0.03%

  • Felipe T.  12/08/2022 22:18
    Vivo exclusivamente de dividendos há 5 anos, e o camarada acima quer me ensinar como fazer (ao mesmo tempo em que ele admite que não faz isso). Realmente, o Brasil não é para amadores.

    De resto, eu não disse que gringo investe mais no Brasil do que no próprio país. Eu disse que ao menos metade dos investimentos em ações aqui são feitos por gringos. Isso é informação facilmente disponível na internet. Mas se você não acredita, não é por mim. Diferença zero em minha.

    Agora com licença que eu vou aproveitar minha sexta-feira com meus dividendos (que caíram hoje, aliás).
  • Felipe  12/08/2022 14:13
    O curioso é que eu conheço professores universitários concursados que estão mal das finanças e não saíram do estágio de pobreza. O sujeito não corre risco de demissão, ganha um salário acima da média do setor privado e mesmo assim continua se queixando. Dá sim para a pessoa ficar rica trabalhando como assalariado (eu pelo menos conheço), mas aí depende de vários fatores, do modo de vida, onde mora e afins.

    Há pessoas que trabalhavam em empresas estatais e possuem hoje aposentadoria integral e mesmo assim estão atoladas em dívidas e com o nome sujo.

    Pode ver o exemplo de alguns dos ganhadores do BBB, que fizeram besteira e ficaram piores do que estavam antes do prêmio.

    Falando nisso, vendo o patrimônio do Bolsonaro declarado no TSE (R$ 2,3 milhões) e que ele ficou na política por muito tempo, acho bem pouco. O Felipe d'Ávila, por exemplo, tem mais de R$ 20 milhões.
  • brunoalex4  12/08/2022 15:00
    Excelente!!!

    Obrigado pelo didatismo e caridade por passa tão importantes conceitos!!! Deus te abençoe cada vez mais!!!
  • anti-libertá1rio  10/08/2022 21:03
    Que tal estender a estabilidade para os trabalhadores da iniciativa privada? Ah, esquecí, vocês são contra até o FGTS e o seguro-desemprego, assim o trabalhador fica desempregado e não ganha nada.
  • Guilherme   11/08/2022 00:37
    Genial. Temos também de proibir demissões no setor privado. Do manobrista ao CEO, passando pelo cozinheiro e pela faxineira: todos devem virar funcionários públicos. Emprego garantido, independente da qualidade da mão de obra.

    Essa é, sem dúvidas, a fórmula da prosperidade.

    Como ninguém,p nunca pensou nisso antes?
  • Hugo  11/08/2022 00:45
    Esse arranjo já foi implantado: em todos os países satélites da URSS. Todo mundo tinha emprego e estabilidade (que o cidadão acima igualou à liberdade).

    O arranjo foi tão bom, e deu tão certo, que no final a população derrubou um muro com as próprias mãos para se livrarem dessa "liberdade".
  • concurseiro  10/08/2022 21:47
    Qual liberdade? A liberdade de ter que trabalhar como burro, se submetendo a metas quase impossíveis e a todo o tipo de humilhação, senão vai passar fome? A liberdade de ser demitido porque discutiu com uma namorada/amante ou amigo(a) do patrão? Só quem já trabalhou por muitos anos na iniciativa privada sabe como é a iniciativa privada. Os empregados são quase escravos dos patrões. Não. Prefiro a estabilidade de um serviço público. Por isso, estou estudando para concursos.
  • Régis  11/08/2022 00:36
    Passar fome? Eu nunca tive CLT na vida, sou free-lancer, nunca tive 13o, nunca tive FGTS, nunca tive férias. Nunca tive uma carteira assinada.

    Consequência? Retive 100% dos meus proventos, investi, e, hoje, com 45 anos, já vivo de renda.

    Só alcancei essa liberdade financeira exatamente porque nunca tive carteira de trabalho. E também, é claro, porque nunca fui um vitimista derrotado e incapaz como você, que, sem nenhuma vergonha na cara, vem a público dizer que quer que políticos tomem conta de você por meio do esbulho do pobre.

    Como você consegue dormir?
  • concurseiro  11/08/2022 02:19
    Free lancer? São pouquíssimos os que eu conheço que prosperam. 99% dos freelances obtem o máximo para sobreviver (muitos até compram seus serviços por pura caridade para garantir a sobrevivência deles). Se você conseguiu prosperar, levante as mãos pro alto e agradeça muito a Deus, pois são pouquíssimos os que conseguem.
  • Régis  11/08/2022 13:58
    Qualquer pessoa com disciplina financeira, de mentalidade poupadora, e que não more em grandes centros urbanos caros consegue (eu moro no interior do ES, com acesso rápido a boas praias, e tudo bem barato).

    Agora, se você quer ser free-lancer morando no Itaim-Bibi ou no Leblon, trocando de carro todo ano, viajando pra Europa duas vezes por ano, tendo duas empregadas, e três filhos em escolas caras, ah, meu filho, aí realmente não vai dar.
  • rraphael  11/08/2022 01:43
    colega, se vida de patrao fosse tao boa voce estaria se esforçando pra ser um

    ou voce é idiota de desdenhar da mina ouro ou voce reconhece que é um inutil pra sociedade, por isso sua mao de obra é de baixo valor e voce nao se sente realizado profissionalmente

    mais impressionante é que voce realmente acha que sendo concursado nao precisa ser capacho de alguem, pelo visto nunca chegou perto de uma repartiçao publica ou ouviu falar de ingerencia
  • Uma pessoa  11/08/2022 17:59
    Rraphael, você tocou em um ponto muito interessante. Os funcionários públicos, em sua grande maioria, são capachos e bajudalores. Boa parte que cresce na estatal ou escapa de trabalho difícil é o capacho puxa saco, não tem mérito nenhum e prejudica os bons que tem em algumas estatais.

    Ja escutei falar de policial que dá presente ao seu superior para escapar das ruas, resolver crimes para ficar na repartição fazendo serviço fácil. Tem demais isso. Já trabalhei em uma estatal com fama de ser correta e tinha essas coisas de bajulação, capachos e mais um monte de imundície. Um dos motivos de eu ter pavor de funcionário público. Isso sem falar naqueles que conseguem emprego na estatal porque tem parente, amigo lá dentro. É o que mais tem. Já vi sujeito fechar comércio com tudo funcionando para arrumar uma boquinha na estatal.
  • Uma pessoa  11/08/2022 14:27
    Concurseiro. Vc é frouxo por isso passa por isso. O cara bom de verdade é respeitado pelo patrao e eles fazem tudo para te manter no trabalho. Pessoas como vc tem que viver assim,de sugar os outros pois nao prestam para nada. Conheço bem seu tipo.
  • Artista Estatizado  11/08/2022 13:19
    Off-Topic: é um ótimo momento para o Mises republicar algum artigo mostrando como deflação não é ruim para a economia.
  • Nikus Janestus  11/08/2022 21:14
    Sim, a mídia está surfando no tema, repetindo argumentos já refutados pelos austríacos, o timing é bom.
  • Diego Nogueira Rocco  11/08/2022 21:35

    Já há vários, mas nem precisaria, refutar tal insanidade (a saber: a de que deflação longa é ruim para a economia) é extremamente fácil. Quem afirma isso tem um único exclusivo argumento (que na verdade não passa de uma falácia). Eles dizem que o problema é que as pessoas começarão a consumir menos e, por consequência, as empresas venderão menos e haverá demissão de mão-de-obra. O problema é que com algumas perguntas vemos que isso não faz sentido:

    1) Quer dizer então que eu não almoçarei hoje, apenas ano que vem, já que o preço da comida estará mais barato?

    2) Quer dizer então que eu não andarei de carro hoje, apenas ano que vem, já que o preço do combustível estará mais barato?

    3) Quer dizer então que eu não usarei micro-ondas, aquecedor, ar-condicionado, fogão elétrico, geladeira nem a luz das lâmpadas hoje, apenas ano que vem, já que o preço da eletricidade estará mais barato?

    4) Quer dizer então que eu não pagarei a escola dos meus filhos (ou a faculdade) hoje, apenas ano que vem, já que o preço da matrícula (e do lápis, do papel, do caderno, do apontador e afins) estará mais barato?

    5) Quer dizer então que eu não assistirei à Netflix hoje, apenas ano que vem, já que o preço do serviço estará mais barato?

    6) Quer dizer então que eu não tomarei banho hoje, apenas ano que vem, já que o preço da água estará mais barato?

    7) Quer dizer então que eu não comprarei remédios hoje (caso fique doente), apenas ano que vem, já que o preço do medicamento estará mais barato?

    8) Quer dizer então que eu não contratarei plano de saúde, seguro para o carro nem seguro para a casa, apenas ano que vem, já que o preço desses serviços estará mais barato?

    9) Quer dizer então que eu não contratarei alguém para consertar um móvel quebrado, um computador pifado, um problema no encanamento ou uma diarista para fazer faxina hoje, apenas ano que vem, já que o preço da mão-de-obra estará mais barato?

    10) Quer dizer então que eu não viajarei de ônibus, avião, trem nem navio hoje, apenas ano que vem, já que o preço das passagens estará mais barato?

    11) Quer dizer então que eu não comprarei roupas hoje, apenas ano que vem, já que o preço delas estará mais barato?

    12) Quer dizer então que não farei absolutamente nenhum curso hoje (nem de outro idioma, nem preparatório para Enem, nem de especialização técnica, nem de nada), apenas ano que vem, já que o preço da mensalidade estará mais barato?

    Repare que esses são só alguns poucos exemplos, mas que comprovam o óbvio: a esmagadora maioria dos produtos e serviços que consumimos não são passíveis de postergação, pois ou são essenciais (como alimento e eletricidade), ou o adiamento dos mesmos acabaria não compensando. Humanos gostam mais do presente do que do futuro (preferência temporal) e, em um cenário de deflação de preços, muito provavelmente não compensaria esperar tanto tempo para comprar o produto mais barato. Imagine uma deflação de preços de 3% (relativamente alta para os padrões modernos). Se um produto custa R$100, ano que vem ele custaria R$97. Ou seja, eu esperei um ano para ter um desconto de míseros R$3. Dificilmente alguém faria isso, não vale a pena. Talvez com produtos de altíssimo valor (como carros), compensasse. Mesmo assim, tais bens têm uma participação baixíssima na economia, e a postergação dos mesmos dificilmente faria com que houvesse ''redução do consumo, contração da economia e demissão de funcionários'', como certos economistas pregam. Ademais, tanto os Estados Unidos quanto a Inglaterra tiveram, entre 1800 e 1900, uma deflação anual média de 0,4%. Pode conferir aqui e aqui (terá de colocar os anos supracitados). No caso dos EUA, ela só não foi maior, por que houve a Guerra Civil (o governo imprimiu volumosas quantidades de dinheiro, e a inflação saiu do controle. Os Confederados chegaram inclusive a terem hiperinflação). E todos sabem que o século IXX foi de grande prosperidade, principalmente para o setor industrial. Outro ponto importante é que o Japão, diferentemente do que certos economistas dizem, não está estagnado por conta da poupança. Se fosse assim, era para a China também estar (os chineses são extremamente poupadores). O Japão não cresce simplesmente porque o governo, seguindo políticas keynesianas, destruiu a economia do país. Os burocratas fizeram exatamente aquilo que os keynesianos defendem: entupiram os bancos de reservas e ainda saíram gastando dinheiro a rodo em todo tipo de obra pública. O resultado nós vemos hoje. Para finalizar (pois já está ficando grande), pense assim: em um cenário de deflação de preços, o lucro das empresas (em termos nominais) está caindo, certo? Acontece que os custos de produção também estão. Simultaneamente, em um cenário de deflação de preços, não há nenhuma necessidade de conceder aumentos salariais, já que o poder de compra dos trabalhadores está aumentando com o passar do tempo. Falta agora alguém me explicar como custos menores e não necessidade de aumento do salário da mão-de-obra configuram algo ruim para os empreendedores.
  • David  12/08/2022 01:39

    Seus exemplos foram perfeitos, e eu ainda acrescentaria aquele insight que eu acho o mais crucial:

    Sabendo que tudo estará mais barato ano que vem — o que significa que as pessoas sabem que seu dinheiro irá ganhar poder de compra —, o consumo presente tende a ser maior.

    Isso é autoevidente: se você sabe que daqui a um ano seu dinheiro terá mais poder de compra, então você pode gastar mais hoje sem tanta preocupação.

    É exatamente a incerteza quanto ao poder de compra futuro da moeda que afeta o consumo presente. Sabendo que sua moeda valerá 10% menos daqui a um ano, você não necessariamente sairá gastando. Você pode perfeitamente adquirir ativos (como imóveis ou metais preciosos) que protejam seu patrimônio. Sair gastando em bens de consumo supérfluos é a última coisa que um indivíduo sensato faria.

    Portanto, saber que seu dinheiro valerá mais no futuro tende a fazer com que você gaste mais no presente, pois o fator "preocupação" quanto ao futuro estará equacionado.
    Por outro lado, saber que seu dinheiro valerá menor no futuro tende a fazer com que você gaste menos no presente, pois o fator "preocupação" quanto ao futuro será preponderante. Você irá querer proteger seu patrimônio, e não desperdiçá-lo.
  • Cazé  12/08/2022 17:12
    É sabido por todos que a inflação alta e persistente é ruim pra economia pois prejudica a previsibilidade e o cálculo econômico.

    Mas é uma economia com deflação alta, volátil e persistente é boa?

    Imagina uma série de meses com as seguintes deflações
    M1: -4%
    M2: -77,1%
    M3: -0,004%
    M4: -161,9%
    M5:+1,2%
    M6:-89,2%
    M7: -8%
    M9: -0,12%
    M10:-103,4%
    M11:+8,2%
    M12: -27,6%

    Isso tudo na variação mensal de preços.
    Isso seria saudável pra economia?
    Vejam que no acumulado do ano vai representar deflação forte, mas isso é bom com precos variando loucamente mas com predominância de deflação volátil? É possível fazer o cálculo econômico com uma moeda disfuncional deflacionária?
  • Gustavo  12/08/2022 17:47
    Uma deflação de 77% ao mês é completamente irreal. Ou a oferta monetária teria de praticamente desaparecer, ou a produtividade teria de explodir.

    O primeiro cenário é tremendamente recessivo (o próprio Mises não defendia deflação monetária). Já o segundo é totalmente benéfico, muito embora totalmente irreal.
  • Imperion  12/08/2022 20:24
    Cálculo econômico com moeda deflacionária? Claro que sim. Até analfabeto faz. Na maior parte dos últimos 6000 mil anos, o empreendedor nunca foi alfabetizado. O calculo econômico é intuitivo.

    Num cenário inflacionário, os preços sobem. Então o empreendedor sobe os seus também. Porque se não o fizer, está vendendo com preço velho, o que equivale a vender por menos nominalmente, pois no futuro as coisas estarão mais caras.

    Quando termina de vender o estoque, se não remarcou, ele vai ter menos dinheiro pra comprar o novo estoque, o que equivale a dizer que perdeu dinheiro ou teve prejuízo. E o consumidor o acusa de ser malvadão por remarcar!

    Agora num cenário deflacionário, ele comprou o estoque por um preço e no futuro os preços caem. Prejuízo? Não necessariamente…

    O preço tá caindo? Remarque pra baixo ... vc vende o estoque logo, e com o dinheiro compra o novo estoque por menos.

    É só ter jogo de cintura na deflação. Você dá os descontos já sabendo que comprará o novo estoque por menos também.

    Na deflação vc compra um estoque maior, para ganhar em escala, para compensar o preço recuando enquanto vc vende o estoque já comprado.

    Na inflação, vc não consegue vender em escala, os preços sobem, vc remarca, e vc vende menos. Ou vc remarca e toma menos prejuízo ou não remarca e toma mais. Vc escolhe: ou vender mais sem remarcar ou vender menos com preços nominal maior. O consumidor vai comprar menos, pois na inflação não necessariamente ele tem seu salário reposto.

    Na deflação vc compra mais. Quem compra menos é o parasita subsidiado que passa a receber menos. Então não é o consumo que cai.

    O comerciante nos dois cenários tem que ter jogo de cintura, e ele calcula isso com as expectativas de preço . E os preços têm que ser livres pra ele fazer seu cálculo econômico. Os preços têm toda informação de que ele precisa. Não precisa ser economista, contador, alfabetizado. É tão simples que qualquer um pode fazer.

    E ao contrario do que dizem, deflação é vantajosa para o comerciante. Cada nova renovação de estoque custa menos. Ele pode comprar mais, vender por menos em escala e ainda ter lucro.
  • Artista Estatizado  12/08/2022 20:24
    Esse nível de volatilidade só pode ocorrer com dinheiro fiduciário. Com dinheiro-commodity jamais aconteceria. O problema então é o dinheiro fiduciário, não a deflação.
  • anônimo  13/08/2022 00:00
    Então bitcoin é uma moeda fiduciária, pois ela é tão volátil quanto o exemplo dado acima. O bitcoin se valoriza (deflaciona contra os outros bens) de forma volátil
  • Artista Estatizado  13/08/2022 14:48
    Na verdade o Bitcoin não é dinheiro commodity, pelo fato de que não é dinheiro. Para ser dinheiro, teria que ser amplamente utilizado, pela maioria da população, o que esperamos que aconteça no futuro, mas ainda está muito longe. Sendo amplamente utilizado, a volatilidade seria muito menor.

    Bitcoin não é dinheiro da mesma forma que ações da Magazine Luiza não são dinheiro. Ambos tem valor, mas não são dinheiro.



  • Estado máximo, cidadão mínimo.  13/08/2022 19:16
    Não sejamos tão apressados. Faça uma conta: do início de sua criação até o presente, qual desvalorizou mais, bitcoin ou real?
  • Imperion   14/08/2022 13:29
    É o real que se volatiza em relação ao bitcoin. Só por ser fiduciário, se desvaloriza por si próprio.

    Não é regra volatizar ou não pra não ser dinheiro fiduciário. Todo ativo sobe e desce nos preços nominais. Cada um valoriza ou não os ativos por fatores individuais, e isso se traduz na demanda de negociação. E como o que manda é a lei da demanda e oferta em toda negociação, o bit não está isento. Ele vai variar sim nos seus preço nominais.
  • Artista Estatizado  14/08/2022 15:54
    Uma comparação talvez melhor seria ver o preço do Bitcoin em gramas de ouro, pois aí têm-se a comparação dele com uma commodity que poderia ser dinheiro.

    Como acho que você quis dizer, um câmbio é um preço relativo. O valor do Real em Dólares, por exemplo, vai oscilar se qualquer uma das moedas oscilar de valor. Da mesma forma, o valor do Bitcoin em Reais vai oscilar se o Real oscilar de valor.
  • Bob Field  12/08/2022 13:18
    Poste aqui seu certificado de ingênuo.

    "Eu acreditei no miNto, mas sigo sendo gado e repetindo mentiras"

    agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-08/nao-e-verdade-que-bancos-perdem-dinheiro-com-pix-diz-presidente-do-bc?amp
  • L Fernando  16/08/2022 00:46
    Lula acusou Bolsonaro de bater recorde de desmatamento em 2022, mas o índice é cinco vezes menor que o desmatamento em 2004, quando o petista governava o país
    Lula posta fake news, é desmascarado e apaga post sobre desmatamento
    t.co/xCMVrodhbl
  • Não sou petista, mas...  16/08/2022 05:24
    Lula posta fake news, é desmascarado e apaga post sobre desmatamento

    Em vez de apagar o tuíte, o perfil do Lula deveria ter respondido que, de acordo com o gráfico que o próprio assessor do Bolsonaro postou, o desmatamento diminuiu 34% no primeiro mandato do petista e mais 51% no segundo mandato. Portanto, o desmatamento diminuiu durante o governo Lula. E no primeiro mandato de sua sucessora, houve mais uma redução, de 28%.

    Já no governo Bolsonaro, ainda de acordo com o mesmo gráfico que o assessor dele postou - em que ele, malandramente, cortou os números do atual governo, mas é fácil encontrar o gráfico completo -, houve aumento de 30% na taxa de desmatamento, isso só nos dois primeiros anos de governo Bolsonaro, com estimativa de que esse número possa subir para 43% quando for incluído o ano de 2021. Com essa tendência de alta, pode-se dizer que é muito provável que Bolsonaro termine seu primeiro mandato com desmatamento maior do que começou.

    Não adianta discutir comigo. Discutam com a fonte (que o próprio Filipe G. Martins usou para tentar refutar o Lula).
  • Não sou bolsonarista, mas...  16/08/2022 13:45
    Ué, já que vocês ligam para esses dados estatais, e lhes dão extrema importância, os próprios dados mostram que o "pior" momento de Bolsonaro iguala aos "melhores" momentos de Lula.

    Qualquer outra interpretação alem dessa é extrapolação futurológica.

    Abraços e continuem aí abraçando tronco de árvore. Eu vou comer carne.
  • L Fernando  16/08/2022 17:04
    O que me impressiona neste teu argumento é que não leva em questão os números mas sim o percentual de aumento
    Bolsonaro aumentou mais que o Lula, mas o todo do Bolsonaro é cerca de 5 x menor que o do Lula.
    Muito boa refutação
  • Não sou petista, mas...  16/08/2022 19:30
    O que me impressiona neste teu argumento é que não leva em questão os números mas sim o percentual de aumento

    A variação percentual é o de menos e eu só a mencionei para deixar a análise mais completa. O ponto que eu quis destacar foi que, de acordo com o gráfico publicado pelo próprio assessor do Bolsonaro, o Lula "entregou" um desmatamento menor do que "recebeu" de seu antecessor.

    Já com Bolsonaro foi o contrário. Apesar de ter recebido de seu antecessor um número maior do que Lula havia deixado, esse número só aumentou durante seu governo e tudo indica que o atual presidente encerrará seu primeiro mandato com um número maior do que recebeu.

    Sem se dar conta, Filipe G. Martins acabou dando munição para seus opositores, pois, com esse gráfico que ele mesmo forneceu fica fácil dizer que "Lula reduziu o desmatamento; Bolsonaro aumentou". A sorte dele é que o pessoal do Lula não foi perspicaz o suficiente para isso.
  • Intruso  16/08/2022 08:52
    O ano de 2004 não é uma boa métrica, pois é apenas o início do governo Lula, ainda sob os efeitos desastrosos do governo FHC. Uma boa métrica é pegar os anos de 2009/2010.
  • Ronald "Ronnie" McCrea  13/08/2022 23:35
    www.youtube.com/watch?v=EToS1HBw64Q

    Esse é o link para a entrevista do Bolsonaro no flow pra quem não achou e quer ver na íntegra.

    Baixem antes que queiram deletar esse vídeo só de raiva e espalhem, até porque, de raiva eles já estão demais, e rasgando os fundilhos pela cabeça.


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