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Sobre o celular ao volante e a tentação de controlar a vida alheia

Todos queremos liberdade para nós mesmos, mas muitas pessoas têm dúvidas quanto à maneira como as outras irão utilizar a própria liberdade.  Sob tais preceitos, elas recorrem ao estado e clamam por ajuda. 

Basta você arregimentar uma quantidade suficiente de pessoas que defendem algumas restrições e, pronto!, o estado está apto para agir, administrando todos os aspectos da nossa vida - desde os menores até os maiores detalhes.

Há exemplos diários disso, mas aquele que envolve a proibição do celular enquanto se está dirigindo é absolutamente atordoante.  Uma pesquisa feita pelo The New Yok Times - e que indubitavelmente teria o mesmo resultado em vários outros países do mundo - revelou que 97% das pessoas entrevistadas apóiam a proibição universal do uso do SMS (serviço de envio de mensagens, também conhecido como 'torpedo') enquanto se está dirigindo.  Metade dos entrevistados diz que a penalidade deveria ser tão severa quanto a de se dirigir embriagado.  

Entre essas pessoas, quantas você acha que dirigem falando ao celular ou mandando torpedo, mas não quiseram confessar isso ao pesquisador?  Provavelmente muitas.  E ainda assim é impossível achar na internet uma única defesa dessas práticas.

A verdade é que não é necessariamente perigoso falar ao celular ou escrever um torpedo estando atrás do volante.  Tudo depende da situação.  Se você está preso num congestionamento e estiver atrasado para um compromisso, poder utilizar o celular pode salvar a sua pele.  Ou caso não haja carros à sua volta, você pode utilizar o celular sem grandes riscos.  Por outro lado, provavelmente seria um erro tentar escrever um torpedo a 130 km/h em uma rodovia repleta de veículos mais lentos. 

Como podemos saber a diferença entre quando é seguro utilizar o celular e quando não é?  O princípio que deveria ser aplicado em todas as rodovias é o de que o próprio motorista é quem deve tomar essa decisão.  Se esse princípio não fizesse sentido, as rodovias simplesmente não teriam como funcionar.

Pense nisso da próxima vez em que você estiver em uma estrada, fazendo curvas e trocando de faixas junto a vários outros carros, e imprimindo altas velocidades.  Temos aí blocos de aço que variam de 1.000 a 2.000 kg movimentando-se pela rodovia em altas velocidades e sem qualquer divisória entre eles que não a listra amarela pontilhada no asfalto.  Estamos falando de verdadeiras máquinas mortíferas que, ao menor erro de um motorista, podem causar um engavetamento de 100 carros e uma consequente carnificina (nesse exemplo filmado ao vivo, o engavetamento foi de apenas 10 veículos).  Mas, mesmo assim, seguimos essa rotina diariamente.

O que é incrível não é o fato de haver acidentes.  O milagre é justamente o fato de o sistema realmente funcionar.  Afinal, em sua esmagadora maioria das vezes, as pessoas sempre chegam aonde queriam ir. 

E considere também os grupos demográficos atrás dos volantes: jovens, idosos, saudáveis, deficientes, experientes, inexperientes.  Algumas pessoas têm facilidade e destreza para dirigir, outros não.  Algumas pessoas têm agilidade espacial e outras não.

Como tudo isso pode funcionar bem?  Não me diga que é devido a um planejamento central ou por causa da polícia.  A polícia não está dirigindo todos os carros; ela não está controlando cada roda de cada veículo.  A nossa linha de ação adotada, bem como todas as decisões que tomamos e que afetam os outros motoristas na estrada são praticamente 100% só nossas.  Ninguém mais, nenhuma autoridade central, as controla.

E ainda assim a coisa funciona.  Por quê?  A razão é que não é do interesse de ninguém se envolver em acidentes.  É do interesse de todos chegar inteiro aonde se quer ir e fazê-lo eficientemente.  Ajunte dezenas de milhares de pessoas com o mesmo objetivo e você terá uma cooperação espontânea.  Algo que as pessoas normalmente pensariam que não teria como funcionar acaba de fato funcionando - e bem.  Olhando por esse ângulo, a ordem que vemos nas estradas é uma expressão universal da capacidade que a sociedade humana tem de funcionar em harmonia quando há um individualismo voltado para o interesse próprio.

Agora pense nas pesquisas que mostram uma ampla oposição ao uso do celular ao volante.  Eu diria que você obteria resultados similares se a pesquisa fizesse a seguinte pergunta sobre a liberdade de dirigir:

Você é contra ou a favor que todos possam controlar autonomamente uma estrutura de 2.000 kg de aço em alta velocidade e no meio de milhares de outros cidadãos indefesos cujas vidas poderiam estar em risco em decorrência de um simples movimento de mão dos controladores dessas estruturas?

Tal pergunta iria produzir praticamente 100% de respostas negativas. 

Normalmente confiamos em nossa capacidade de nos gerenciarmos a nós mesmos, mas não confiamos na capacidade que os outros têm de se gerenciarem a si próprios.  E certamente não acreditamos que a sociedade possa funcionar bem sob condições de liberdade plena.  Embora vivamos em meio a uma ordem espontânea e façamos uso diário de seu brilhantismo e harmonia (quando vamos a um supermercado ou a um restaurante, quando utilizamos a internet, quando um empreendimento imobiliário começa a ser construído), ainda não entendemos realmente como tudo pode funcionar tão bem.

E que tal essa outra pergunta:

Você defende o direito de um indivíduo acima de uma certa idade poder comprar e consumir o volume de bebida pesada que ele quiser, a ponto de ele beber até o estado de torpor absoluto, negligenciando seus filhos, acabando com sua vida familiar e matando células cerebrais que não poderão ser substituídas?

Provavelmente a maioria das pessoas iria dizer não.  E, entretanto, esse é exatamente o raciocínio por trás da Lei Seca, a qual a maioria das pessoas hoje considera ter sido um erro terrível.  Atualmente nós supostamente imaginamos que o direito de beber bebidas alcoólicas pesadas traz um custo social maior do que o suposto benefício que teríamos caso proibíssemos essa prática.

O mesmo pensamento é válido para o uso do celular ao volante.  Há momentos em que é seguro.  Há momentos em que não é seguro.  Os únicos que realmente podem saber a diferença são as pessoas atrás do volante.  Essas pessoas já usufruem da liberdade de falar com seus passageiros, de mexer no rádio, de dirigir após uma bateria de exercícios físicos intensos, de dirigir desatentos por estarem ansiosos com assuntos do trabalho ou inquietos com assuntos matrimoniais, de rezar, orar ou cantar no carro, e de fazer várias outras coisas que parecem criar uma distração do objetivo em mente.  Mas de algum modo tudo acaba funcionando.  E temos aqui uma lição: você pode estar certo de que vai emergir um arranjo mais ordeiro e harmonioso de um ambiente de liberdade do que de tentativas de se controlar meticulosamente a vida das pessoas.

Agora, os libertários entre nós podem dizer que as estradas são estatais e que esse é o cerne do problema.  Em estradas genuinamente privadas, poderia haver restrições intensas sobre o que você pode e o que não pode fazer, e isso seria parte do contrato que você fizesse com o dono da estrada.

O mercado cuidaria do resto.  Se o proprietário de uma determinada estrada fosse muito restritivo, os motoristas fariam outras rotas.  Se ele fosse muito permissivo, sua seguradora cobraria apólices mais altas - fora que o resultado de sua leniência poderia lhe sair muito caro. 

Assim, as regras resultantes seriam resultado desse ajuste fino, dessa cuidadosa adaptação.  Tudo testado constantemente pelas forças de oferta e demanda.

Sob as atuais regras vigentes nas rodovias privadas, não há evidências de sanções severas ao uso do celular.  Pode até ser que elas venham no futuro, mas pelo menos nesse caso haveria um teste de mercado.  Quando uma regra fracassa nos mercados privados, a regra é alterada.

Mas quando se trata do governo, a coisa é diferente.  Não importa o quão irracional seja a regra, ela permanece eternamente, mesmo que não tenha atingido seu objetivo.  E não há como não perceber que punições severas para o uso do celular estão a caminho.  É só uma questão de tempo.

O enunciado da lei será: Você não sabe o que é bom para você, portanto você tem de ser forçado a fazer aquilo que o governo considera ser bom para você.  A proibição arrebata apoio popular porque as pessoas normalmente pensam que, embora elas sejam responsáveis e boas em determinar o que é seguro e o que é arriscado, as outras não são.  A seguir esse método, todas as liberdades podem ser abolidas.

É uma péssima maneira de formar as normas de uma sociedade.


autor

Lew Rockwell
é o chairman e CEO do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.



  • Cristiano  05/11/2009 10:07
    Vivemos a era do Estado Total. Cada detalhe da vida será cada vez mais controlado.
  • Bruno  05/11/2009 11:07
    Vocês defendem cada absurdo que chega a ser tenebroso.\nDirigir falando no celular é perigoso sim, assim como dirigir bêbado. O "geralmente funciona bem" não é lá bom argumento para quem está preso nas ferragens. E o sistema funciona pois geralmente respeitamos as leis de trânsito. Se é imposta pelo maléfico estado, se rebelem. ANDEM NA CONTRA-MÃO, PASSEM SINAL VERMELHO, ULTRAPASSEM PELA DIREITA, ANDEM NO TRIPLO DA VELOCIDADE PERMITIDA.\nÔrra, mas vocês realmente não viverm em sociedade mesmo.
  • tiago  30/05/2013 18:36
    pior e os sobrios q cometem impericias gritantes, pior q muitos ebrios .........ouuu seja, se alguem sobrio comete absurdo no transito deveria ter pena de morte , pq sequer estava sobre efeito de quaisquer substancia
  • Bruno  05/11/2009 11:16
    E outra. A liberdade tácita existe. Todas as coisas fora do regulamento que elenquei acima podem ser feitas desde que a polícia não te pegue e que não arranje acidente.\nO argumento é falho no ponto que justifica que as pessoas é capaz de fazer outras coisas dentro do carro, como conversar com os passageiros ou mexer no rádio. Se isso toma muito tempo (vários segundos), já fica arriscado. Na semana passada meu irmão quase "chegou junto" a um C3 porque estava procurando uma música no som. O maior problema é o acidente poder afetar outros. Se o imprudente a si mesmo somente, por mim tudo bem. Mas em boa parte não é isso o que ocorre.
  • Fernando  05/11/2009 13:32
    Ei Bruno. Eu posso fechar o olhos qdo estou dirigindo?
  • Leandro  05/11/2009 13:46
    Bruno, sou a favor de que o estado tome o carro do seu irmão. Ou, na mais branda das hipóteses, que lhe confisque o rádio, uma vez que o sujeito já se mostrou absolutamente incapaz de fazer o básico do básico, que é dirigir e mexer no rádio.

    Trata-se de um perigo para a sociedade que deve ser extirpado incontinenti. Por que ele merece privilégios? Ele não pode continuar à solta, assombrando motoristas de C3.

    Se você não concorda comigo, então concorda com os argumentos do texto.
  • Bruno  05/11/2009 15:12
    Mas não foi o estado que tomou o carro dele. Fui eu. Aqui é assim, se faz "orelhada", paga, e vale para todo mundo.\nFernando. Comigo dentro não.\nE outra, como disse antes, a leberdade tácita existe. O Fernando pode fechar os olhos enquanto dirige. Nada o impede, na prática ele de fazer isso.
  • Fernando  05/11/2009 18:24
    Como é Bruno, vc acha um absurdo a defesa de um ato de usar o celular ao volante que per se não agride os direitos de ninguém e não limita a propriedade de ninguém e está defendendo o "absurdo tenebroso" de permitir que as pessoas conduzam automóveis com os olhos fechados, contanto que vc não esteja dentro? "Ôrra, mas você realmente não viveu em sociedade mesmo." \nAff..
  • Angelo Chiabotto Viacava  05/11/2009 22:10
    A dominação estatal grassa por toda nossa sociedade. Eu fico 3 segundos de olhos fechados ao volante, quando espirro. A 90 km/h são 75m percorridos às cegas. Nunca fui punido por tal ato. Falando ao celular, o que não faço porque não o tenho, ao menos estaria vendo, imagino, com atenção reduzida - suposta - o trânsito à minha frente. Parece-me, em primeira análise, mais seguro do que não ver nada. Mas não me causa prazer ver alguém desfrutando de sua liberdade de falar ao celular ao volante de um carro a 100km/h numa rodovia; não porque há uma lei contra isso, simplesmente sinto que não está correto de alguma forma, não sei bem o porquê. Mas como o núcleo do debate é a liberdade individual e a coletiva, é perfeitamente normal que me sinta mais apto à minha liberdade do que ache os outros aptos às suas liberdades. Este é um comportamento humano em quqlquer sociedade. O autoconhecimento me permite tal argumento, mas não quanto aos outros, simplesmente porque não os conheço. Somente imagino e rezo para que façam igual a mim coisas semelhantes, pois aprovo meu comportamento e gstaria de vê-lo praticado por outras pessoas. Se é o mais correto ou não, quem o dirá? Daí já vem a necessidade da existência do burocrata, o que não me agrada nem um pouco, pois determinará leis e normas a seu bel prazer, o que já é a tirada de liberdade para geração de suposto bem comum. A liberdade deve ser vigiada? Mas quem vigia o vigilante? Toda esta volta para dizer que não sei qual deve ser o ponto de equilíbrio entre dois extremos. O que aconteceria aos maus usuários da liberdade? Vem a burucracia de novo.
  • Bruno  05/11/2009 23:06
    Não Fernando. Eu disse que é TACITAMENTE possível. Não que eu defenda que feche os olhos. Pois se tu fechar os olhos no volante, quem estiver ao seu lado vai ter que apertar o sfíncter e rezar.\nOu seja, tu consegue fazer o que quer, ainda que outros o ache um louco.
  • Bruno  05/11/2009 23:19
    Explicando melhor:\nNa minha opinião, restrição da liberdade mesmo, seria se tivesse um dispositivo (psicológico, físico, químico ou biológico) que impedisse na prática a pessoa de usar o celular enquanto dirige.\nOu seja, algo que conseguisse impedir a pessoa de levar a mão ao celular e atender. Aí sim, é controle estatal tenebroso, um verdadeiro pesadelo Orwelliano.
  • Raduán  05/11/2009 23:56
    Bruno, entao a lei nao é um pesadelo orwelliano só pq ela nao consegue ser aplicada em todos os casos? GRANDE ARGUMENTO!
  • Bruno  06/11/2009 00:21
    Sim Raduán. Isso mesmo, ela não impede (como você pode conferir) de não respeitar a ela (lei).
  • Fernando  06/11/2009 00:54
    Angelo, vc precisa estudar um pouco mais para conhecer onde está este "ponto de equilibrio" que vc, inocentemente coloca na mãos de burocratas!! As ameaças a liberade devem ser claras, declaradas e diretas ameaças a vida e propriedade alheia. Criminalizar atitudes de risco, como faz esta lei, a lei que pune beber após ingerir alcool e tantas outras não passam de elas mesmas invasões da liberdade individual.\nNo artigo sobre dirigir embriagado linkado, o Lew explica muito bem este limite e no capitulo 29 de A \netica da liberdade, mais precisamente no trecho após a nota 18, Rothbard explica as implicações deste tipo de proibição nefasta, um crime per se.
  • Fernando  06/11/2009 01:08
    Bruno, vc é no mínimo um cara confuso. no máximo alguém que sequer possui uma opinião, e claramente alguém que não tem bases e nem critério para criticar o que está tentando (sem nenhum sucesso) criticar. Por isso deveria se eximir de comentar. Vc sequer consegue seguir uma linha de racicínio lógico. Veja como o que vc diz não faz sentido algum:

    "Isso mesmo, ela não impede (como você pode conferir) de não respeitar a ela (lei)."

    Nada nos impede de não respeitar a lei. Eu posso te dar uma facada no coração. Nada vai me impedir. Depois posso ser punido por isso.
    A mesma coisa para a lei que proiba usar celular ao volante. Ela pode existir e dizer que pode ser desrespeitada e que por isso não é uma proibição válida é algo totalmente ridiculo.

    Mas a diferença entre as duas é que uma facada é per se uma invasão do direito a vida de outrem, enquanto que no caso do uso do celular ao volante não é ãgressão alguma, sendo que a agressão ocorre quando um agente do estado vai extorquir dinheiro do motorista flagrado, roubando-o. E se ele se recusar a entregar seu dinheiro, que é seu de direito, e por não ter feito mal nenhum a alguém ele não tem porque ser roubado, ele pode sofrer uma invasão ainda maior de suas liberades e ser encarcerado. E caso resista a esse sequestro, ele pode até ser assassinado!

    Então, da próxima vez, tenha a consciencia de que vc está defendendo inevitavelmente uma iniciação de agressão e, em última instancia, todos estes crimes brutais.

    Mas, reitero, até que vc saiba o básico, tente se abster de comentar..
  • Bruno  06/11/2009 03:51
    Fernando. Está confuso para você porque meu mundo não é binário como o seu. Eu não tenho uma opinião, tenho opiniões e sensibilidade assim como Angelo que foi ainda além e colocou as questões de autoconhecimento e confiança no outro do outro carro com o qual divide a rua ou pista.\nEsse mundo NÃO BINÁRIO é o que abarca a aparente (apenas aparente) contradição de um defensor da liberdade me censurar no direito de tecer comentários. Nada contra sua vontade de me censurar, acho apenas engraçado e curioso.
  • Angelo Chiabotto Viacava  06/11/2009 08:37
    Fernando: Se não fui sutilmente irônico na minha ojeriza aos burocratas, perdoa-me, pois os odeio, não os adoro. O resto é exatamente o que está escrito.
  • Fernando  06/11/2009 10:30
    Angelo, vc odeia algo que considera necessário!? Algo que vê como a única resposta para um conflito inter-pessoal? Bem, já lhe disse que não é necessario recorrer a burocratas (!!) e já lhe passei a resposta ética, legítima, não invasiva dos direitos alheios, harmonica e não agresiva. Mas se quiser ignorar e quiser continuar mantendo "exatamente o que está escrito", good luck.

    E Bruno, minha tentativa não foi de censura, e sim uma tentiva de persuadir vc a se auto censurar, pois já ficou evidente que vc não não possui capacidade de argmentação. Vc sequer tem um posição "binária" sobre a questão... Bem, vai da sua consciência..
  • Angelo Chiabotto Viacava  06/11/2009 15:51
    Fernando: tu concordas integralmente com o texto original, ou o mudaria em algum ponto?
  • Bla  06/11/2009 16:40
    Não gostei muito desse artigo também não.

    Há estudos que mostram que usar o celular ao volante aumenta o risco de acidentes. Muitas pessoas querem dirigir sem ter as suas vidas ameaçadas por alguém negligente usando o celular.

    "E ainda assim a coisa funciona. Por quê? A razão é que não é do interesse de ninguém se envolver em acidentes. É do interesse de todos chegar inteiro aonde se quer ir e fazê-lo eficientemente. Ajunte dezenas de milhares de pessoas com o mesmo objetivo e você terá uma cooperação espontânea."

    -->Esse trecho está incorreto acredito eu, pode não ser de interesse de ninguém se acidentar, mas existem pessoas que sacrificam segurança em troca de poder conversar com alguém no celular, trocar a música no rádio ou correr para fazer uma viagem em 30 min só para contar para os outros, ou qualquer outra coisa, mas outras pessoas não estão dispostas a correr esse risco, o quando há um acidente há uma boa chance de envolver alguém inocente.

    "Normalmente confiamos em nossa capacidade de nos gerenciarmos a nós mesmos, mas não confiamos na capacidade que os outros têm de se gerenciarem a si próprios. E certamente não acreditamos que a sociedade possa funcionar bem sob condições de liberdade plena."

    --> O problema não é gerenciar a si próprio, o problema é que outras pessoas vão sofrer as consequências da negligência de oturos. Ficar falando isso é um bom argumento contra a lei do cinto obrigatório, mas não do uso do celular.

    A questão é que o Estado tem o monopolio sobre as estradas, e o que é menos pior, o Estado tendo o monopolio sobre as estradas e as estradas tendo nenhuma lei, com pessoas dirigindo bebadas, no celular e furando sinais, matando outras pessoas inocentes, ou o Estado com o monopolio sobre as estradas e leis contra essas práticas?



  • Fernando  06/11/2009 17:38
    Ei Bla. Eu posso fechar o olhos qdo estou dirigindo?
  • Fernando  06/11/2009 17:40
    Com o texto do Lew? Integralmente.
  • Anelo Chiabotto Viacava  06/11/2009 18:59
    Sim, com o texto do Lew. Só para entender.
  • Bla  06/11/2009 21:27
    "Ei Bla. Eu posso fechar o olhos qdo estou dirigindo? "

    Se você estiver numa estrada privada que proibe ações que põe em perigo os outros motoristas, e o seu fechar de olhos for considerado uma ação perigosa, não você não poderá fechar os olhos.

    Você acha que deve ser permitido que pessoas furem sinais e que pessoas apostem corridas na rua, botando em perigo os outros motoristas?
  • Fernando  06/11/2009 22:35
    Bla, conduzir toneladas de metal até a 10 km/h já põe em risco os outros, motoristas e pedestres. Automóveis são, per se, um risco. Vc é a favor de proibir automóveis?? Não? Pq?

    E como é que vc dirige em ruas onde não existe uma lei que proiba as pessoas de dirigirem de olhos fechados?? Vc é louca?? E como é que eu não vejo e nunca soube de ninguem que pegou seu carro e saiu por ai dirigindo de olhos fechados??

    E pq parar na proibição de dirigir de olhos fechados ou usando o celular? Pq não criar leis proibindo ler revistas, dirigir depois de brigas com namorados ou fazendo a barba? Pq não regular cada um e todo possível ato imaginável?

    E eu posso usar meu celular no volante se não tiver mais nenhum carro na rua? Ou se tiver um carro a 500 metros de distancia e eu estiver a 30 km/h... ou a 45 km/h com um carro a 600 metros de distância?

    Sim, dependendo da pessoa e da situação, sou a favor que as pessoas furem os sinais. Vc não é?!?!?

    Vc, as 5;30 da manhã de um domingo, com nenhum outro carro na rua, fica parada num sinal até ele ficar verde ou fura?

    O mesmo serve para qualquer norma de transito. Se ninguem for prejudicado ou DIRETAMENTE E CLARAMENTE ameaçado ou atrapalhado, i.e., se não houver vítimas, tudo pode ser feito.

    Alias, até a polícia estatal recomenda não ficar parado em sinal vermelho nas madrugadas em cruzamentos sem movimento...

    Bom, lancei umas questões pra ajudar vc (e outros) a pensar, pois vcs não estão conseguindo analisar a questão com clareza.
  • Bla  07/11/2009 00:07
    "Bla, conduzir toneladas de metal até a 10 km/h já põe em risco os outros, motoristas e pedestres. Automóveis são, per se, um risco. Vc é a favor de proibir automóveis?? Não? Pq?"

    --> Não, porque as pessoas aceitam esse risco em troca do beneficio. Mas elas provavelmente não aceitariam malucos dirigindo de olhos fechados botando a vida delas em risco enquanto elas estão dirigindo com atenção.

    "E como é que vc dirige em ruas onde não existe uma lei que proiba as pessoas de dirigirem de olhos fechados?? Vc é louca??"

    --> Poruqe não há malucos dirigindo de olhos fechados.

    "E como é que eu não vejo e nunca soube de ninguem que pegou seu carro e saiu por ai dirigindo de olhos fechados??"

    --> Foi você que inventou esse exemplo. Não há regras contra pessoas dançarem que nem galinhas de costas para o volante enquanto dirigem pq ngm faz isso, mas se grande parte das pessoas comecassem a fazer isso, provavelmente os donos de uma estrada privada proibiriam explicitamente esse ato.

    "E pq parar na proibição de dirigir de olhos fechados ou usando o celular? Pq não criar leis proibindo ler revistas, dirigir depois de brigas com namorados ou fazendo a barba? Pq não regular cada um e todo possível ato imaginável?"

    --> Se houver atos que claramente põe pessoas inocentes em mais riscos e que sejam faceis de proibir sou a favor da regulamentação.

    "E eu posso usar meu celular no volante se não tiver mais nenhum carro na rua? Ou se tiver um carro a 500 metros de distancia e eu estiver a 30 km/h... ou a 45 km/h com um carro a 600 metros de distância?"

    --> Acredito que sim, você não está botando outra pessoa em risco. Você é a favor de deixar pessoas usarem celulares numa rodovia à 100km/h?

    "Sim, dependendo da pessoa e da situação, sou a favor que as pessoas furem os sinais. Vc não é?!?!?"

    --> Sim, eu sou. Você acabou de falar "dependendo da pessoa e da situação", então, você é a favor de uma situação em que existe regulamentação contra furar o sinal?

    "Vc, as 5;30 da manhã de um domingo, com nenhum outro carro na rua, fica parada num sinal até ele ficar verde ou fura?"

    --> Furo.

    "O mesmo serve para qualquer norma de transito. Se ninguem for prejudicado ou DIRETAMENTE E CLARAMENTE ameaçado ou atrapalhado, i.e., se não houver vítimas, tudo pode ser feito."

    "O mesmo serve para qualquer norma de transito. Se ninguem for prejudicado ou DIRETAMENTE E CLARAMENTE ameaçado ou atrapalhado,"

    --> Quando alguém fala no celular ou fura um sinal ou faz manobras perigosas, tudo isso possivelmente aumenta em muito o risco de acidentes, as pessoas não querem esperar morrer num acidente para parar o motorista que está botando elas em risco.

    "i.e., se não houver vítimas, tudo pode ser feito."

    --> Uma pessoa que adora atirar aleatoriamente pela rua, sem nenhum mal no coração, não pode ser impedido por outras pessoas, até que ela mate alguém e assim possa ser impedida?

    "Bom, lancei umas questões pra ajudar vc (e outros) a pensar, pois vcs não estão conseguindo analisar a questão com clareza. "

    --> Por favor não me agrupe com os outros. Para deixar claro, eu acredito estar defendendo a posição libertária.

    Refazendo um pouco diferente a primeira pergunta que fiz, você é a favor de deixar pessoas disputarem corrida no meio do trânsito, sendo elas presas somente se um acidente ocorrer, e enquanto um acidente não ocorrer, elas estão livres para continuar?



  • Bla  07/11/2009 00:09
    Esqueci de uma coisa. Numa rua privada, você é a favor de se proibir o uso do celular enquanto dirige?
  • Bruno  07/11/2009 01:06
    Vou piorar a pergunta do Bla.\n\nNuma rodovia privada, porém, única opção de se chegar aonde tu quer ir, você acataria e respeitaria a prerrogativa de NÃO usar celular enquanto dirige?\nE se o fizesse, contestaria a multa por ser flagrado no desrespeito?
  • Bruno  07/11/2009 01:13
    É cômico o argumento do Lew Rockwell dizer que o mercado (sempre o mercado!!!) vai cuidar de fazer o ajuste fino. O cara dá o exemplo da concorrência e que uma via restritiva demais incentivaria os motoristas usarem outra rota. No mínimo ele deve estar pensando apenas na realidade do país dele, ou imaginando que no mundo encantado de Mises, vai ter umas quatro rodovias do tamanho da Dutra entre São Paulo e Rio de Janeiro.\nEntão tá!
  • Bla  07/11/2009 10:31
    Só para deixar claro, eu não estou do lado do Bruno.

    "Vou piorar a pergunta do Bla. Numa rodovia privada, porém, única opção de se chegar aonde tu quer ir, você acataria e respeitaria a prerrogativa de NÃO usar celular enquanto dirige? E se o fizesse, contestaria a multa por ser flagrado no desrespeito?"

    A posição libertária é que sim, você deveria respeitar, não vejo nenhum problema com isso.

    "É cômico o argumento do Lew Rockwell dizer que o mercado (sempre o mercado!!!) vai cuidar de fazer o ajuste fino."

    --> Que cómico!!! Individuos interagindo em liberdade? Nenhuma instituição formado por alguns desses mesmos individuos com poder monopolista sobre os outros?? Como uma sociedade pode funcionar assim?

    "O cara dá o exemplo da concorrência e que uma via restritiva demais incentivaria os motoristas usarem outra rota. No mínimo ele deve estar pensando apenas na realidade do país dele, ou imaginando que no mundo encantado de Mises, vai ter umas quatro rodovias do tamanho da Dutra entre São Paulo e Rio de Janeiro. Então tá!"

    --> Você já leu alguma coisa sobre capitalismo e libertarianismo? Você está pensando na competição de uma forma simplista demais.
  • Ary  07/11/2009 10:31
    Não gosto muito de comentar textos alheios, mas não pude me conter. Uma coisa que tenho observado no pessoal da escola austríaca é a necessidade extrema de coerência total, o que é uma loucura, diante da realidade humana. Ok, o Estado normalmente é um mal, mas a anarquia não é uma opção viável. As pessoas não são computadores que seguem a lógica perfeita. É da natureza humana eventualmente fazer a escolha imbecil em troca de uma recompensa pequena ou mesmo inexistente. Normalmente concordo com vários pontos da escola austríaca, mas não vou sacrificar minha sanidade em favor da coerência. Não há escola de pensamento que consiga responder integralmente todas as demandas humanas. Este também é um problema do pessoal de esquerda mais clássico, lutam contra idéias razoáveis se elas não guardam coerência total com a base de suas doutrinas. Não pretendo polemizar, mas desde quando é necessário ser integralmente de direita ou de esquerda?
  • Bla  07/11/2009 10:49
    "Ok, o Estado normalmente é um mal, mas a anarquia não é uma opção viável. As pessoas não são computadores que seguem a lógica perfeita. É da natureza humana eventualmente fazer a escolha imbecil em troca de uma recompensa pequena ou mesmo inexistente."

    --> Sim individuos fazem escolhas imbecis, concordo com você. Só não concordo com você que a solução para isso é dar à alguns desses individuos o poder legalizado de roubar e forçar outros individuos a fazerem o que eles querem. Quando essas pessoas entram para o governo, elas ainda são os mesmos individuos capazes de fazerem escolhar imbecis, o prblema agora que eles não sofrem as consequencias de seus atos.

    " Não há escola de pensamento que consiga responder integralmente todas as demandas humanas. Este também é um problema do pessoal de esquerda mais clássico, lutam contra idéias razoáveis se elas não guardam coerência total com a base de suas doutrinas."

    --> Não sei se estou falando pela escola austríaca agora, mas sim, talvez uma escola de pensamento não consiga responder integralmente todas as demandas humanas, mas pessoalmente não aceito o agurmento que uma escola de pensamente não tem todas as respostas, logo o controle estatal através da força e violência é justificado, qualquer um que proteste isso é insano.

    "Não pretendo polemizar, mas desde quando é necessário ser integralmente de direita ou de esquerda? "

    --> Ninguém é de direita ou esquerda aqui.
  • Tom  07/11/2009 12:44
    O problema é um só: o Estado pode publicar quinhentas leis sobre proibir o uso de celulares . E como os agentes vão fiscalizar isso? Hein? Obrigar o motorista a colocar uma câmera em seu automóvel? Ligada a uma central burocrata que saberá tudo o que se passa no seu carro?
    Qual será o custo disso?

    Não precisamos de leis penais ou regulamentos no sentido de multar e punir o uso de celulares quando da direção de veículos. Basta que os homicidas (mesmo os culposos) sejam punidos decentemente. Se um camarada atropelou alguém porque estava bêbado ou falou ao celular, ele deve perder a habilitação por um bom tempo. Simples assim.

    Numa ordem livre, esse cidadão além de indenizar a vítima, não poderia mais fazer uso da via ZX onde aconteceu o acidente.

    Vcs têm que entender uma coisa: Lei não protege nada! Um pedaço de papel que contém uma ordem não protege a vida de ninguém! Nunca protegeu. Dá apenas uma sensação de segurança. Mas segurança total não existe.
  • Tom  07/11/2009 12:48
    Mas isso não acontece aqui.
    Se vc matou alguém culpsamente no trânsito, ou o atropelou deixando sequelas graves, você paga uma cesta básica e pega uma pena de no máximo 1 a 4 anos.

    O sujeito que mata alguém no trânsito por culpa grave não deveria poder mais dirigir por pelo menos uns 10 ou 15 anos...
  • Fernando  08/11/2009 11:52
    Bla, vc não entendeu o ponto.
    Vc é a favor de punir uma pessoa por ela estar dirigindo a 5km/h e ao mesmo tempo usa o celular, em uma rua sem ninguém, onde a unica pessoa num raio de 2 km é um policial? Sim ou não? Se "não", vc não é a favor da proibição do uso do celular ao volante. Se "sim", pq?

    E seu exemplo da pessoa atirando a esmo tb vem de uma incompreensão do ponto de a ameaça ter de ser clara, direta, declarada e evidente. Não é preciso nem atirar. O simples apontar de uma arma já pode ser interpretado como uma ameaça desse tipo. No entanto, nem este ato pode ser cegamente proibido e punido, pois existem as mais variadas situações em que eles não são ameaças, como tiros disparados num stand de tiors ou manusear uma arma numa loja, onde durante o movimento ela podererá ser apontada por instantes para algumas pessoas.
    Cada caso é um caso.
  • Angelo  10/11/2009 08:35
    Fernando: acabo de concordar contigo. Não se poe punir alguém que supostamente cometerá crime ou contravenção apenas por um comportamento subjetivamente inadequado. A punição deverá ser severa quando o erro for realmente cometido, não o imaginário burocrata que supostamente o provoca. Até mais. Um abraço.
  • Bla  10/11/2009 14:27
    "Vc é a favor de punir uma pessoa por ela estar dirigindo a 5km/h e ao mesmo tempo usa o celular, em uma rua sem ninguém, onde a unica pessoa num raio de 2 km é um policial? Sim ou não? Se "não", vc não é a favor da proibição do uso do celular ao volante. Se "sim", pq?"\n\n--> Não.\n\nA razão de criticar esse artigo é pq acredito que ele faz uma injustiça ao o livre mercado, em especial essa parte:\n\n"Como podemos saber a diferença entre quando é seguro utilizar o celular e quando não é? O princípio que deveria ser aplicado em todas as rodovias é o de que o próprio motorista é quem deve tomar essa decisão. Se esse princípio não fizesse sentido, as rodovias simplesmente não teriam como funcionar."\n\n--> Isso faz parecer que os defensores do livre mercado acreditam numa utopia onde todo mundo é sensato e tudo dará certo automaticamente, o que não é verdade, já que o livre mercado pode criar regulamentações extramamente pesadas caso seja necessário, como banir celulares, checagem aleatorias de motoristas para ver se eles não consumiram alcool , proibição de idosos dirigirem, requerimento de licença de motorista, proibição de mexer no rádio enquanto dirige, entre muitas outras proibições.\n\nEu concordo que uma pessoa não deveria ser punida por falar no celular enquanto dirige a 5kn/h, mas não pareceu ser a isso que o artigo se referia. Não se falou que a lei é normal exceto que ela pune também pessoas dirigindo a 5km/h no celular.\n\nA parte da arma foi uma crítica ao argumento que a punição só deverá ser efetuado caso o acidente aconteça, o que levaria a conclusão de que um maluco teria o direito de ficar atirando pela rua que nem um doido e só ser impedido quando ele acertasse algum carro ou alguma pessoa. O que seria de certa forma semelhante à ameaça de um maluco dirigindo a 100km/h, totalmente distraido, no celular, mudando o rádio de olho fechado, não precisariamos esperar um acidente acontecer para impedirmos ele e puni-lo.\n\n
  • Bla  10/11/2009 14:29
    Foi mal, digitei sem querer no firefox, ele não pula o paragrafo.
  • Tiago RC  16/11/2009 10:22
    Esse artigo devia ter comentado da experiência holandesa de abolir leis e sinais de trânsito em algumas cidades pequenas. O resultado foi uma diminuição no número de acidentes. Vejam: http://www.examiner.com/x-536-Civil-Liberties-Examiner~y2009m9d18-At-least-with-traffic-fewer-rules-make-for-better-behavior?cid=examiner-email
  • Tiago RC  16/11/2009 10:31
    De qualquer forma, acho que libertários deviam se concentrar em demonstrar como um "livre mercado de regras", i.e., auto-regulamentação, poderia prover regras muito mais eficientes do que as regras arbitrárias e imunes a prejuízos do sistema "demagocrático". E isso tudo sem o uso de coerção.\nTentar convencer que regras como essa do celular são totalmente desnecessárias não só é algo bem difícil (como mostram os comentários nesse texto), como pode até ser um equívoco: não temos como prever quais seriam as regras demandadas por consumidores.
  • João Vicente  21/11/2009 18:21
    O autor ignorou o fato das pessoas que falam ao celular enquanto dirigem, possuem consciência que este ato põe em risco as suas vidas e a dos outros. E consequentemente elas estão dispostas a sofrerem "coerção" do Estado para protegerem as suas vidas e as dos outros. Se você fazer uma pesquisa com quem já dirigiu bêbado, vai constatar que a maioria apóia que o Estado fiscalize e puna quem cometa este ato.
  • João Vicente  21/11/2009 18:27
    Desculpem o erro de concordância no começo...
  • Leandro  22/11/2009 05:08
    João, eu frequentemente dirijo com apenas uma mão ao volante. E isso é proibido pelo estado; há uma legislação contrária a essa prática. AO saber disso, você soltaria o estado para cima de mim? Aliás, será que você dirige o tempo todo com as duas mãos ao volante? Nem coça a cabeça?
  • mcmoraes  02/07/2010 10:41
    Vivemos a era do Estado Total. Cada detalhe da vida será cada vez mais controlado.(2)
  • Leandro Coelho  03/07/2010 14:47
    Li nos comentário que o texto defende o absurdo de pessoas dirigirem falando ao celular! Dito dessa forma, parece absurdo, mas o texto considerado em sua totalidade considera a responsabilidade e o bom senso de cada. Essa responsabilidade e bom senso e posso dizer até honestidade é verificável através de pequenas atitudes na convivência do dia a dia, veja:
    Na última sexta feira fui tomar café na padaria que estava relativamente cheia. Sabe o que eu fiz primeiro? Tomei o café e só depois EU disse ao atendente o que tinha comido para que ela anotasse e em seguida fosse cobrado. Por aí, o dono ou gerente da padaria pressupõe que as pessoas não vão agir de má fé e se ele faz isso todos os dias é porque com certeza as pessoas que o engana são um número desprezível.

    Se observarmos o nosso dia a dia fica bastante claro que a mão invisível funciona muito bem obrigado e só começa a dar problemas quando se subtitui a mão invisível pela mão do Estado.
  • Emerson Luis, um Psicologo  04/04/2014 17:52

    Claro que conversar no celular enquanto dirige é desaconselhável, assim como inúmeras outras ações. O problema é a coerção para agir de forma "correta": onde ela vai parar?

    * * *
  • Amarilio Adolfo da Silva de Souza  04/04/2015 15:30
    Não usem o celular quando estiverem dirigindo. Pouparão muitas vidas.


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