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Mises e a família
No Natal deste 2020, ela se torna ainda mais especial

O escritor, poeta e filósofo G.K. Chesterton dizia que a família era uma instituição anarquista. 

Com isso, ele queria dizer que não é necessário nenhum decreto do estado para que ela venha a existir. Sua existência flui naturalmente de realidades constantes na natureza do homem, sua forma sendo aperfeiçoada pelo desenvolvimento de normas sexuais e pelo avanço da civilização.

Essa observação é consistente com a brilhante discussão sobre a família feita por Ludwig von Mises em sua magistral obra Socialism, publicada em 1922. Por que Mises abordou a família e o casamento em um livro de economia que refutava o socialismo?  

Ele entendeu — ao contrário de muitos economistas de hoje — que os opositores de uma sociedade livre e voluntária têm um projeto amplo que geralmente começa com um ataque a essa mais do que crucial instituição burguesa.

"Propostas para transformar as relações entre os sexos há muito vêm de mãos dadas com planos para a socialização dos meios de produção", observa Mises. "O casamento deve desaparecer junto com a propriedade privada...  O socialismo promete não apenas o bem-estar — riqueza para todos —, mas também a felicidade universal no amor."

Mises observou que o livro de August Bebel (alemão fundador do Partido da Social Democracia Alemã), Woman Under Socialism, um canto de glória ao amor livre publicado em 1892, foi o tratado esquerdista mais lido de sua época. Esse elo entre socialismo e promiscuidade tinha uma proposta tática. Se você não acreditasse no engodo de uma terra prometida onde a prosperidade surgiria magicamente, então você ao menos podia ter a esperança de que haveria uma libertação do jugo da maturidade e da responsabilidade sexual.

Os socialistas propunham um mundo no qual não haveria impedimentos sociais ao ilimitado prazer pessoal, com a família e a monogamia sendo os primeiros obstáculos a serem derrubados. Esse plano funcionaria? Sem chance, disse Mises: o programa socialista para o amor livre é tão impossível quanto o programa para a economia. Ambos vão contra as restrições inerentes ao mundo real.

A família, assim como a estrutura da economia de mercado, não é um produto de políticas; é um produto da associação voluntária, tornada necessária por realidades biológicas e sociais. O capitalismo reforçou o casamento e a família porque é um arranjo que depende do consentimento e do voluntarismo em todas as relações sociais.

Assim, tanto a família quanto o capitalismo compartilham as mesmas fundações institucionais e éticas. 

O próprio Karl Marx reconhecia isso. No segundo capítulo de O Manifesto Comunista, Marx admite que a abolição da família — uma instituição burguesa —, embora fosse um tópico espinhoso, era crucial para o triunfo do socialismo. Segundo ele, os oponentes desta ideia são incapazes de entender um fato crucial sobre a família.

"Sobre quais fundamentos se assenta a família atual, a família burguesa? Sobre o capital, sobre o proveito privado. Em sua forma completamente desenvolvida, a família tradicional é uma instituição burguesa e existe somente na burguesia", afirma Marx.

Abolir a família seria relativamente fácil tão logo a propriedade da burguesia fosse abolida. "A família burguesa será naturalmente eliminada com o eliminar deste seu complemento, e ambos desaparecerão com o desaparecimento do capital", disse Marx.

Ao abolir essas fundações, os socialistas iriam substituir uma sociedade baseada nos contratos voluntários por uma baseada na violência. O resultado, é claro, seria o total colapso social. Mas esta era exatamente a intenção.

Quando os socialistas fabianos Sidney e Beatrice Webb viajaram para a União Soviética, uma década após o lançamento do livro de Mises, eles relataram uma realidade diferente da do livro de Mises. Segundo eles, as mulheres soviéticas, liberadas do jugo da família e do casamento, viviam vidas felizes e realizadas. É claro que tudo não passava de uma fantasia tão grande — na realidade, uma mentira escabrosa — quanto suas alegações de que a sociedade soviética estava se tornando a mais próspera da história, mas o fato é que tal fantasia não apenas perdurou no imaginário, como se mantém até hoje.

Atualmente, nenhum intelectual mentalmente são defende o total socialismo econômico. No entanto, uma versão mais diluída do programa socialista para a família é o que está por trás de várias das políticas sociais mais afamadas mundo afora. Essa agenda anda de mãos dadas com a restrição da economia de mercado em outras áreas.

Não é nenhuma coincidência que a ascensão do amor livre tenha acompanhado a ascensão e o completo desenvolvimento do estado assistencialista. A ideia da emancipação da necessidade de trabalhar (e de poupar e de investir) e da emancipação de nossa natureza sexual tem origem em um mesmo impulso ideológico: superar as realidades estabelecidas pela natureza.  

Como resultado, a família sofreu e entrou em declínio — exatamente como Mises previu que aconteceria.

Embora os defensores da família e os proponentes do capitalismo devessem estar unidos em um único programa político visando a esmagar o estado intervencionista, eles tipicamente não estão. Os defensores da família, mesmo os conservadores, frequentemente condenam o capitalismo como sendo uma força alienadora, e defendem políticas insensatas, como tarifas de importação para proteger a indústria nacional (programa de cunho nacionalista), desvalorizações cambiais (o que retira poder de compra da família) e programas de renda mínima para pessoas casadas (o que desestimula a busca pelo sustento próprio).

Ao mesmo tempo, muitos dos adeptos da livre iniciativa tendem a demonstrar pouco interesse em relação às genuínas preocupações dos defensores da família. 

E ambos não parecem interessados nos ataques radicais à liberdade e à família impingidos por políticas governamentais, como leis que proíbem o trabalho infantil (o que prolonga a adolescência improdutiva e atrasa o surgimento de adultos responsáveis), a lei da obrigatoriedade de se colocar os filhos em escolas (cujos currículos são estipulados pelo governo e fazem um profundo estrago), seguridade social (que desestimula a necessidade imperativa da poupança e arrebenta os laços familiares) e altos impostos (que afetam a renda disponível da família).  

Na visão de Mises, essa cisão é deletéria.

Não é nenhum acidente que a proposta de se tratar homens e mulheres como sendo radicalmente iguais, de ter o estado regulando as relações sexuais, de colocar crianças em creches e escolas públicas, e de garantir que filhos e pais permaneçam quase que desconhecidos uns para os outros tenha se originado com Platão, que em nada se importava com a liberdade.

Também não é nenhum acidente que essas mesmas propostas hoje em dia sejam defendidas por pessoas que não têm a mínima consideração pela família e pelas leis econômicas.



autor

Lew Rockwell
é o chairman e CEO do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.



  • CR  22/12/2009 14:28
    Exceto em caso de estupro, em qualquer regime se nasce por amor, o qual necessariamente é livre. O ato, como diz o texto, é voluntário, obviamente. O que a instituição da família busca preservar é a integralidade do exercício, que pressupõe a face da responsabilidade. \nO totalitarismo não lhe exige, e nem poderia, porque se subroga no direito de tutela na mais tenra idade, conforme os cânones espartanos. \n
  • José  22/12/2009 15:28
    a famiia deve ser abençoada pelos pais, pela a igreja e pela a comunidade, e não deve sofrer nenhuma limitação estatal. Atualmente o Estado impede que a familia cresca, ao proibir a poligamia. A familia é uma célula social, pedra da moral e da decência, e que deve ser incentivada a crescer e incorporar novos membros. Eu queria que no futuro a família tivesse um sentido maior que o atual e que os outros pudessem ser convidados a fazer parte da família, se ele for amado pelos demais. Imagine uma criança poder ter 2, 3 ou quantas mães ela pudesse? se isso não é o paraíso?
  • marcos  25/12/2013 19:35
    A família monogâmica tem uma razão de ser e Hoppe explica e justifica perfeitamente:
    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1037

  • Italo Fabian  14/07/2014 18:00
    Às vezes tenho a sensação de que alguns indivíduos não tenha entendido absoluta nada sobre o texto.

    Lew Rockwell toma o termo casamento como sinônimo de relacionamento entre um homem e uma mulher apenas!

    É intrigante ver comentários que visam falar sobre "poligamia" e coisa do gênero. Alem do mais, o texto pode ser muito bem utilizado para mostrar que "casamento gay"é um oximoro, tanto quanto uma arma de destruição interna do socialismo para o capitalismo, ou seja, a inferência é de que, qualquer forma de "família alternativa" significará a destruição do próprio capitalismo.

    Ou os libertários acordam e começam a se aperceberem de que, definitivamente, movimentos "left-libs" em definitivo não representam o pensamento libertário, ou seremos cooptados pela esquerda que tenta se infiltrar em todo movimento que eles acreditam ser possível perverter o conteúdo original!
  • Felipe  22/12/2009 16:54
    Já que estão tocando no assunto: só eu acho uma hipocrisia os gays quererem se casar na Igreja igual os casais heteros? Digo, o casamento tradicional é essencialmente católico, e a religião católica é contra os gays de qualquer forma. A partir do momento que alguem se diz gay, ele automaticamente se exclue da religião católica e não pode mais exigir os mesmos direitos. Se dizer cristão e gay ao mesmo tempo é hipocrisia. Só pra constar: sou ateu, então não estou aqui pra defender o catolicismo.
  • Marcus Benites  26/12/2012 02:13
    Religiões não têm o monopólio da interpretação do que seja "ser cristão". Logo, é absolutamente normal um gay ser cristão, de acordo com a interpretação que ele faz dos textos bíblicos (e nem ele, nem ninguém precisa de uma religião a legitimar tal interpretação). Religiões, construídas e mantidas por seres humanos (que não falam em nome da divindade senão pretensamente) têm o direito de condenar a prática homossexual e de excluir o indivíduo nessas condições de seus sacramentos. Nem por isso o indivíduo deixa de ser cristão ou está em não conformidade com o que ele considera ser cristão. Ele apenas não é "católico", "batista" ou mesmo "espírita"(também são cristãos e condenam o homossexualismo) em sua plenitude. Mas não se pode tomar um termo ligado a uma religião como sinônimo de "cristão", como se essa religião tivesse o privilégio... Quem o deu?
  • Gustavo BNG  26/12/2012 21:01
    Por outro lado, não se pode ir ao limite de dizer que é cristão qualquer pessoa que acha Cristo apenas "uma referência". Há diversos grupos que não têm a Cristo como Salvador (os reencarnacionistas, p.ex.), mas apenas como um "bom homem", e que se chamam de cristãos apenas para se beneficiar da boa visão que a sociedade tem, majoritariamente, dos cristãos.
    Se este relativismo semântico for legitimado, pode-se dizer que apenas não são cristãos os ateus e outros grupos numericamente pequenos. Os restantes ~98% da população global seriam cristãos, o que não é verdade.
  • Marcus Benites  26/12/2012 23:58
    É um pouco tememário você dizer exatamente a intenção dos "reencarnacionistas" sendo que não faz parte deles... Seu "salvador" ainda não lhe deu o poder de ler as mentes alheias. Se você fosse a uma sessão espírita veria que tudo o que se diz lá dentro é a respeito de Cristo ou do papel que um cristão deve ter na sociedade, sendo essa a base da doutrina, ao menos a kardecista. Um espírita não precisa que um católico legitime sua cristandade, até porque uma religião que matou bastante gente ao longo da história não tem sequer moral para isso e deveria preocupar-se com a própria cristandade, essa sim um "pouquinho" abalada.
  • Catarinense  26/12/2012 21:46
    Pode se fazer um pararelo entre as diferentes denominações cristãs e as interpretações de diferentes juízes quanto a aplicação de determinada lei. Enquanto podemos ter diferentes interpretações sobre um mesmo assunto vindo de juízes diferentes, na maioria das vezes, principalmente nas situações mais corriqueiras, todos costumam seguir a mesma linha de pensamento em suas decisões. A constituição das religiões cristãs tem sido, historicamente, a Bíblia. Enquanto algumas denominações discordam em um ou outro ponto em suas interpretações, alguns pontos básicos são bem claros. O homossexualismo é um desses. Não se pode dizer que tal comportamento é sujeito a diferentes interpretações sem distorcer enormemente o texto bíblico.
  • Marcus Benites  26/12/2012 23:49
    "Distorcer o texto bíblico" pressupõe que haja uma interpretação válida apenas... Não é "distorcer", mas tão somente "ler", sem que essa leitura tenha que ser legitimada por religião (entenda-se "outros homens comuns e iguais a você") alguma. Caso a bíblia fosse lida denotativamente, ao pé da letra, sem ser de forma metafórica, não haveria um cristão no mundo... Mas os religiosos são assim: aquilo que é absurdo é "uma metáfora", ao passo que as parcas (sim, muito parcas!) linhas que condenam o homossexualismo, por exemplo, devem ser levadas ao pé da letra... Para aquilo que interessa à própria visão (humana, nunca divina), o sentido está claro e não há outro, já para o que não interessa a essa visão, o sentido é metafórico, como o para os incestos e genocídios do Velho Testamento (aliás, falando em "distorção", o agrupamento desses livros aos dos evangelhos é bastante interessante).

    Mas que fique claro: a igrejinha é formada por pessoas e elas têm o direito de permitir ou não o que quiserem em seus cultos e sacramentos. Não estou defendendo qualquer "direito" de casamento católico entre homossexuais, afinal defendo a liberdade de os grupos agirem como quiserem de forma voluntária. Se alguém quiser ser católico que aja exatamente como querem os católicos, sem mais. O que não tem a ver com a pessoa ser ou não cristã, afinal ninguém (senão pretensamente) é dono do termo.
  • Sérgio  27/12/2012 02:51
    Não relativize a Bíblia, Marcus. Os textos bíblicos não podem ser relativizados. A Bíblia desaprova claramente o casamento gay:
    Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas (1 Corintos 6:9)
  • Marcus Benites  28/12/2012 19:38
    Em um livro gigante você achará uns três trechos... Mas tem também aquele em que as filhas se deitam com o pai, aquele em que cidades inteiras são destruídas, aquele que versa sobre "o que fazer no caso de sua casa estar com lepra"... De fato, não há relativismo: é tudo uma tolice mitológica mesmo. Eu só gostaria que houvesse coerência, que os trechos "embaraçosos" não fossem tratados como metáforas, também fossem tomados ao pé da letra, como esse aí que você citou.

    Não estou com muito tempo agora, mas podemos nos divertir bastante ainda por aqui com os tais trechos embaraçosos... Mais pra frente eu os posto.
  • Catarinense  28/12/2012 20:52
    Marcus, retirando algumas linhas de seu contexto você chega na conclusão que quiser. Existe algo chamado contexto. Se você faz apenas uma leitura rasa de um ou outro trecho, o texto parece confuso, sem sentido e talvez até ofensivo a alguns mais sensíveis. Porém, quanto se toma as escrituras como uma obra inteira, sequêncial, relatando uma realidade específica, você encontra sentido onde antes parecia não haver. Claro que muitos esquecem que a linguagem muda com o passar do tempo. Um erro muito básico é achar que uma palavra utilizada em um determinado contexto 4,000 anos atrás terá o mesmo significado hoje. E isto que faz o estudo bíblico tão recompensador. Você pode simplesmente acreditar, ou pode investigar ( de verdade ) mais a fundo. No final a conclusão será semelhante. Aqueles que ficam no meio do caminho, duvidam mas não se preocupam em fazer uma investigação mais profunda, infelizmente ficam nesta situação de pseudo-conhecimento do assunto. Acham que sabem a respeito, mas na verdade só demonstram ignorância quando falam sobre ele. Como socialistas que acham que sabem o que é o livre-mercado.
  • Gustavo BNG  28/12/2012 22:33
    Ser cristão é muito mais que agir conforme o bom senso (o que inclui o respeito ao direito de propriedade, e é por isto que o tema é tão comentado aqui no IMB).
    Nós católicos não temos o monopólio da definição de cristão, mas espíritas rejeitam a Cristo como Salvador (até porque a salvação só é possível se a reencarnação for rejeitada) e, portanto, não são cristãos. Isto não é uma ofensa ou rixa, é semântica. Se os espíritas insistem em que são cristãos, é porque querem se beneficiar da boa visão popular que essa definição tem.
    Quanto à Bíblia, a questão do "Deus mau do Antigo Testamento" (a menina dos olhos dos ateus militantes) envolve econhecimentos mais profundos que de Teologia: Filosofia, Literatura Judaica, História de Israel etc. Infelizmente, qualquer direcionamento de estudos é prontamente cortado por tais militantes, que fazem uso imediato de vários apelos (minha experiência com eles permite dizer que os apelos ao sentimento e à complexidade são os mais usados). Aí, fica difícil sequer iniciar uma discussão, e tais militantes (que se vêem como racionais, tolerantes, evoluídos etc.) logo esbravejam a vitória e posam de pessoas superiores.
  • Jose Americo  25/12/2013 13:33
    O espiritismo não condena o homossexualismo. De onde você tirou isso?
  • Fabio Bastos  27/12/2012 09:57
    O grande problema esta nos homossexuais desejarem Obrigar os religiosos a aceitarem o ponto de vista deles e quem não aceitar corre o risco de ser preso. Imagina um padre ou pastor sendo obrigado a realizar um casamento religioso gay indo contra aos seus princípios.
  • anônimo  28/12/2012 21:21
    E eles também querem se infiltrar na educação e impôr qualquer coisa que acharem conveniente para que todas as crianças aprendam no colégio
    Tem um grupo desses na Europa que defende abertamente mostrar pornografia gay para crianças de cinco, seis anos
  • anônimo  10/01/2013 17:54
    Não é só isso, além de impôr suas coisas via governo eles são muito fortes na grande mídia
    Por ex, quando um gay morre, não importa o motivo, não importa quem matou, mas foi um crime de ódio, movido pela homofobia
    Agora quando uma lésbica manda matar o cara pra ficar com a noiva dele ( que por sinal não queria a lésbica) e o portal da globo omite que ela é lésbica, aí eles dizem: tem mais é que omitir mesmo que a opção dela não tem nada a ver!!

    g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2013/01/policia-prende-suspeitos-de-matar-modelo-em-santa-rita-na-paraiba.html
    portalcorreio.uol.com.br/noticias/policia/assassinato/2012/12/22/NWS,218027,8,155,NOTICIAS,2190-CRIME-PASSIONAL-TRIO-PRESO-ACUSADO-MATAR-MODELO-MULHER-MANDANTE-CRIME.aspx



  • Leandro  22/12/2009 17:37
    O catolicismo ou qualquer outra religião são de adesão totalmente voluntária (pelo menos no Brasil). Entretanto, não tem problema algum um gay seguir os preceitos católicos ou protestantes. O que não dá é ele exigir que os mesmos sacramentos (no caso, o matrimônio) lhe sejam aplicados, quando é da própria fundação da religião que isso não aconteça.

    Porém, obviamente os burocratas já entraram em ação para tentar alterar isso. No Brasil o que vemos hoje são leis e movimentos politicamente corretos que tentam subjugar as religiões aos desígnios políticos. Por exemplo, quando Geraldo Alckmin era governador de São Paulo, ele instituiu uma lei que proibia um padre de expulsar um travesti de uma igreja. Aliás, hoje o padre sequer pode chamar a atenção de algum casal homossexual que se comporte libidinosamente durante uma missa, pois os políticos consideram isso uma manifestação odiosa de preconceito.

    Assim, se você estiver com sua família numa igreja e dois bigodudos começaram a se lamber na frente das crianças, você estará errado se protestar - e no futuro próximo poderá ir em cana por crime de homofobia.

    Ou seja: não só o estado passou a determinar como as religiões devem agir, mas também passou a desrespeitar a propriedade privada delas - o padre perdeu a autonomia dentro da igreja.
  • José  22/12/2009 17:47
    Bom, no caso do casamento gay, devemos refletir se os casais gays desejam mesmo casarem-se na igreja, ou se eles apenas querem vivênciar a fantasia de se sentir uma "noiva no altar", hehe
    Mas no fundo eu não considero uma decisão racional do catolicismo recusar o casamento gay nas suas dependências. Pois dessa forma incentiva as pessoas a procurarem outras Igrejas, o que agrava a perda de fiéis e ainda leva ao crescimento de outras religiões concorrentes
  • Paulo Sergio  18/12/2011 01:48
    'Mas no fundo eu não considero uma decisão racional do catolicismo recusar o casamento gay nas suas dependências. Pois dessa forma incentiva as pessoas a procurarem outras Igrejas, o que agrava a perda de fiéis '

    E daí se vai perder fieis? Nem tudo na vida é dinheiro, vcs pensam assim, só ligam pra isso, é porisso q vcs se ferram.
  • SW  25/12/2012 22:04
    O objetivo da Igreja é arrebatar o maior número de fiéis que SIGAM as exigências bíblicas. Casamento gay é pecado perante a doutrina. Seria hipocrisia a Igreja mudar para arrebatar fieis.

    Então, que a Igreja passe a aceitar ateus como fiéis...
  • Fernanda  26/12/2012 17:08
    Matrimônio católico requer um homem e uma mulher. As uniões sexuais não são nem nunca serão reconhecidas pela Igreja, pois, no que diz respeito a este sacramento, a Igreja simplesmente respeita a verdade observada na natureza. Tentar casar duplinhas de homens (casal é um macho e uma fêmea)é tão estéril quanto tentar casar um homem e uma cabra.
  • R.L.  22/12/2009 23:11
    Como toda a união estável entre duas pessoas, o casamento gay emana de um cálculo econômico racional entre ambos os individuos. A paixão, o amor, esse sim surge por seus meios espontâneos, mas a união consciente entre casais do mesmo sexo, depende da vontade de ambos e da identificação de incentivos econômicos que leve-os a unirem-se. A união homo-afetiva está respaldada pelos princípios da escola austríaca, que mais uma vez demonstra adiantar-se ao pensamento estabelecido, incluindo aí o tradicionalismo da igreja
  • Paulo Sergio  18/12/2011 02:07
    'o casamento gay emana de um cálculo econômico... '

    Já começa errado.CASAMENTO é uma instituição religiosa.Se vcs tivessem vergonha na cara falariam a verdade, que o que vcs querem é o PODER de mandar na religião e na cabeça dos outros.
  • Leonardo  25/12/2012 13:34
    Cabe fazer, aqui, uma distinção entre os dois "tipos" de casamentos, o religioso e o civil. O primeiro é, de fato, um sacramento de ordem confessional, já o segundo é um contrato, mesmo que extremamente regulamentado pela lei e com exigência de grande solenidade. Neste sentido, cabe frisar, ambos não se comunicam, afinal um não é pré-requisito do outro. Acredito, desta forma, que em uma sociedade libertária aqueles que querem se casar na igreja poderão continuar a realizar este vínculo normalmente, desde que respeitem as regras estabelecidas pela mesma, já aqueles que não querem, ou não podem cumprir as mencionadas regras, podem estabelecer um contrato que estabeleçam os direitos e obrigações de cada parte, bem como as condições de extinção do mesmo e, como a disposição de bens será livre, fazer um testamento deixando os bens que bem quiser ao cônjuge.
  • Fabiano  27/12/2012 13:59
    Um casal de ateus (homem e mulher) se casar é um ato realmente muito religioso!
  • anônimo  19/01/2013 12:11
    Nem que eles se casem só no civil, o casamento civil já foi um passo do governo se intrometendo em uma instituição que antes era 100% religiosa
    Então um casal de ateus se casando é tão estúpido quanto eles batizando o filho ou fazendo primeira comunhão.
  • Cristiano  23/12/2009 11:13
    Excelente artigo, parabéns.\nNão perceber o ataque que as "politicas publicas" significam às familas é, talvez, a maior cegueira da modernidade.
  • Daniel M.  14/05/2010 18:52
    Marx, Engels e a família

    "Abolição da família! Até os mais radicais ficam indignados diante desse desígnio infame dos comunistas. Sobre que fundamento repousa a família atual, a família burguesa? No capital, no ganho individual. A família, na sua plenitude, só existe para a burguesia, mas encontra seu complemento na supressão forçada da família para o proletário e na prostituição pública. A família burguesa desvanece-se naturalmente com o desvanecer de seu complemento e uma e outra desaparecerão com o desaparecimento do capital. Acusai-nos de querer abolir a exploração das crianças por seu próprios pais? Confessamos este crime. Dizeis também que destruímos os vínculos mais íntimos, substituindo a educação doméstica pela educação social."

    Extraído do "Manifesto do Partido Comunista", Parte 2 - Proletários e Comunistas
  • mcmoraes  14/05/2010 19:10
    Daniel M., citando Lixo disse: "... substituindo a educação doméstica pela educação social."

    Educação social? www.youtube.com/watch?v=M_bvT-DGcWw
  • Filipe Rangel Celeti  15/05/2010 08:23
    A citação do Marx e Engels caiu como uma luva para a minha tese de mestrado...


    obrigado por mostrar o texto que eles confessam o crime de invasão à escolha dos individuos.
  • Daniel M.  16/05/2010 11:29
    Se o pessoal do IMB me permite, gostaria de fazer uma sugestão. O "Manifesto do Partido Comunista" é um daqueles livretos que quase todo mundo tem, mas pouquíssimos leram. Seria muito interessante fazer uma análise daquele texto à luz do pensamento liberal. Veremos que, na surdina, em muitos pontos já vivemos o cenário sonhado por K.M.
  • Gilmar Rodrigues  24/12/2010 09:17
    Algumas sociedades a educação é social, como os povos nativos de vários locais do mundo, onde todos os membros da sociedade poderiam educar e repreender as crianças quando preciso, porém era algo aceito e estabelecido livremente e não imposto.\r
    Quanto a poligamia ela não é condenada pela bíblia mas com a evolução do pensamento judaico-cristão e acredito que por dificuldades economias convencionou-se que era melhor ao homem ter uma só mulher e uma só família.
  • Carlos Santos  25/12/2010 16:07
    Essas são sociedades tribais e não são civilizadas. Mas não é verdade que não haja famílias nessas sociedades, na verdade eles tem um conceito de família que abrange toda a tribo e onde os deveres sociais dos homens e das mulheres são muito bem definidos: as mulheres colhem verduras e frutos e cuidam das crianças ignorando se suas ou dos outros enquanto os homens caçam e pescam.

    "Quanto a poligamia ela não é condenada pela bíblia"

    Então você precisa ler mais a Bíblia.

    Gênesis 1
    17. E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

    Gênesis 2
    21. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar;

    22. e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem.

    23. Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.

    24. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

    25. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.

    Corintíos 1 7:2
    Cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.
  • augusto  25/12/2010 18:23
    Os versículos indicados não condenam nenhuma outra forma de estrutura familiar. Apenas relatam a organização das famílias bíblicas.
  • Carlos Santos  26/12/2010 01:38
    Se você estiver falando apenas de condenação explicita, a resposta é sim. Na verdade, em nenhum lugar na bíblia há uma condenação explícita a poligamia, nem do aborto (mas esse é outro assunto). No entanto, esses versículos que citei acima deixam claro que Deus estabeleceu a relação monogâmica para a família e por uma questão de lógica está condenando implicitamente qualquer outra forma de estrutura familiar.\r
    \r
    Eu recomendo o seguinte artigo sobre o assunto: www.apologia.com.br/?p=173\r
  • Renato Souza  25/12/2012 14:38
    A citação que Jesus faz desse mesmo texto (para opor-se ao divórcio indiscriminado) deixa claro que ele compreendia a união perfeita como monogâmica. Deixa claro também que ele compreendia esso como uma padrão para a humanidade, e não como um padrão cultural judaico. A família poligâmica era um arranjo menos bom, não proibido, mas desaconselhado.
  • Felipe  25/12/2012 21:06
    A estrutura familiar ocidental monogâmica atual têm muito mais tradição germânica do que judaico-cristã. De fato, tornou-se uma norma extremamente difundida depois que os germânicos conquistaram Roma e entraram em contato com o catolicismo. Como a monogamia era praticada pelos germânicos e como a Bíblia a apoiava, passou a ser extremamente difundida para todos os cantos da Europa cristã.
  • Renato Souza  28/12/2012 22:17
    A maioria das pessoas sempre foi monogâmica. A Lei de Moisés não proibia a poligamia, mas a monogamia era muito mais comum, principalmente entre os mais pobres (maioria).

    O caso romano era específico. Escravos não podiam casar, pelo contrario, eram ativamente incentivados pelos seus proprietários a uma vida promíscua, para que ninguém soubesse com certeza quem era o seu pai (aparentemente a elite globalista atual redescobriu essa estratégia).
  • Gilberto Celeti  24/12/2010 13:00
    Veja bem de onde vem imensas ameaças à família!
  • Gilmar Rodrigues  27/12/2010 21:24
    Amigo acho que meu comentário não ficou claro, e dele você deduziu algumas coisas.\r
    Sim essas sociedades possuiam estruturas familiares, além da própria tribo, mas todos participavam da educação das crianças.\r
    Quanto a poligamia ela foi amplamente praticada pelos judeus durante muito tempo, mas não sei se devido as dificuldades economicas passou a ser recomendada a monogamia e essa relação se mostrou melhor para o povo judeu e continua até hoje no mundo Ocidental, e quando vem o período em que Jesus nasceu isso já era o aceito socialmente, por isso está presente no NT esse "mandamento".\r
    Já sobre o aborto isto sim está descrito em um simples mandamento, "não matarás!"...
  • Otacilio Cordeiro da Silva  03/01/2011 16:49
    Há 20 anos atrás, lendo um certo escritor francês cujo nome não me lembro no momento, ele comparava a família a algo parecido com um pai que, no alto de um edifício, brinca com uma criança segura pelas mãos. A criança não tem medo porque sabe que seu pai não irá soltá-la das alturas, que ela vem e volta. Dizia também que a família é a única instituição que nos aceita de volta, não importa o ato que tenhamos cometido. Podemos até ir embora, demorar, demorar e depois voltar. E nosso lugar estará lá. Hoje em dia, quem quiser se manter em qualquer posto na sociedade tem de fazer malabarismos de toda a forma para se manter lá. A família não exige nada disso.
  • Morena Flor  15/03/2011 01:19
    Muito bem, toda essa discussão é muito boa...

    Mas q não caiamos na armadilha de pensar q mulher sair para trabalhar fora e ter seu próprio sustento, não dependento do homem para sobreviver ou ainda, se libertar do jugo de ter de casar e fazer família qdo não deseja, ou ainda, ter uma família mas não estar tão presa a ela como a sociedade ainda espera de certa forma q ela esteja, pensar q tudo isso aí é coisa de "esquerdismo q quer destruir a famííília", como já vi UM MONTE de lunático sedizente "de direita" quer dizer. O fato da esquerda e do socialismo defender abertamente tais coisas(de forma super deturpada, diga-se, a política do "filho único" da China é um exemplo desta distorção q falo aqui) não quer dizer q TODOS os q defendem tais coisas sejam comunistas, muito menos q TODAS as mulheres q o fazem estejam comprometidas com a agenda comunista.


    O papel da mulher tem q ser analisado sem os rótulos convencionais e com a racionalidade necessária, pois ela, juntamente com o homem compõem a família e devem trabalhar por ela juntos, não com a mulher carregando os cuidados do lar e prole nas costas. Homens e mulheres são diferentes sim, mas tem q ser respeitados igualmente, um sexo não deve ser tolhido por ser o q é. Ambos merecem sim se realizar profissionalmente e tem o mesmo dever na manutenção da estabilidade familiar qdo dentro de um lar.
  • Angelo T.  15/03/2011 08:33
    Morena, por aqui é comum as pessoas defenderem a livre associação. Então a mulher tem todo o direito de não constituir família, ou constituir família com quem ela quiser (desde que seja voluntário).

    O que pode acontecer é um julgamento moral sobre constituir ou não uma família. Mas provavelmente ninguém defenderá uma lei obrigando uma mulher a ter apenas um marido.
    Cada um leva a vida que quer, respeitando a liberadade/propriedade dos outros.
  • Augusto  15/03/2011 10:14
    O papel da mulher tem q ser analisado\r
    \r
    A "mulher" por acaso eh artista para ter um "papel" a ser definido e analisado?
  • Leandro Levlavi  25/12/2012 13:28
    Uma vez, assisti a uma entrevista com um sociólogo, que infelizmente não me recordo o nome, que disse o seguinte: "As mulheres estão tão cegas pelos discursos comunistas que não enxergam onde se meteram. Pensam elas, que sair pra batalhar no mercado, todos os dias, sofrendo todas as agruras que o homem sofre, é ser livre! É ser mulher de verdade! Não percebem elas, que só fazem isso pra afrontar aos homens. Mas, pior, ao invés de afrontarem aos homens, os deixa em posição mais tranquila. Agora, o homem não é mais o único responsável por trazer o pão. Já vemos, muitos homens "donos de lar",por opção, enquanto suas mulheres trabalham pra sustentar a casa." Não se trata aqui, de preconceito. Se trata de analisar as coisas racionalmente. Quantas mulheres, se conhecessem o amor de suas vidas e soubessem que o mesmo tem uma quantia monetária em sua conta bancária para uma vida inteira com luxos, iriam ao batente? É isso que K.M e Engels, querem. Colocar os formadores da familia um contra os outros. Homem x Mulher. Numa espécie de competição absurda que só as mulheres acham que existe...
  • Hall  27/12/2013 14:20
    Faz-me rir esses sociólogos que afirmam que no passado as mulheres não trabalhavam, e alegam erroneamente que em tempos atuais elas prejudicam a sí mesmas por ousarem se ''aventurar'' no mercado de trabalho.

    Todas as minhas avós trabalhavam na roça, junto com toda a família, do amanhecer até o anoitecer. Durante a revolução industrial, todas as famílias que migraram do campo tinham seus membros trabalhavam nas fabricas, inclusive as crianças, que lhe proporcionavam a chance de poder acumular capital e a obter uma vida mais confortável.

    Essa visão de mulher sendo dona de casa em período integral e de marido indo trabalhar fora é meio coisa de filme americano dos anos 60. Pode até ter sido real, mais creio eu que essa realidade de aplica a poucas famílias.

  • Renato Souza  27/12/2012 10:53
    Morena Flor

    Veja que a maioria das mulheres que se dizem emancipadas, hoje em dia, dependem fortemente do estado. Num arranjo de negócios próprios, uma mulher pode ter mais independência econômica real. Se ambos, pai e mãe da criança, tiverem negócios próprios, dependendo da natureza da atividade econômica, poderão ter mais tempo com o filho, inclusiver levando-o a aprender aos poucos sobre a profissão dos pais, que talvez essa criança queira excercer no futuro. Um arranjo em que um dos pais tenha uma carga horária mais curta também tem sua conveniência. Agora se uma mulher tem o filho sozinha, trabalha 10 horas por dia (mais tempo de ida e volta) e larga o seu filho numa creche estatal, sem concordar com os critérios usados lá (ou geralmente nem conhecer), não se pode dizer que é independente economicamente, e seu filho está sendo criado pelo estado, para pensar como o estado quer que ele pense.
  • Leitor  27/12/2012 12:08
    Morena Flor,

    Se uma mulher quer casar, se quer ter filhos, se quer se realizar profissionalmente, se quer realizar tarefas domésticas, isso pouco importa para um cientista econômico sério. Ter o direito de escolha é natureza do capitalismo.

    O Augusto acertou em cheio, o papel da mulher não tem que ser analizado coisissima nenhuma, e quando você diz essas besteiras:

    "juntamente com o homem compõem a família e devem trabalhar por ela juntos, não com a mulher carregando os cuidados do lar e prole nas costas. Homens e mulheres são diferentes sim, mas tem q ser respeitados igualmente, um sexo não deve ser tolhido por ser o q é. Ambos merecem sim se realizar profissionalmente e tem o mesmo dever na manutenção da estabilidade familiar qdo dentro de um lar."
    Esse conjunto de besteiras que você disse é contrário a tudo que diz nesse site, é contrário a todo o método austríaco. Devem trabalhar juntos? Que besteira é essa? E se para um homem for mais interessante que sua mulher não trabalhe? Será que você não compreende que está caindo no mesmo erro que os conservadores? Tem o mesmo dever? Me desculpe, mas você não entendeu a lógica desse site.
    Tem que ser respeitados igualmente????? Morena, defendemos que a pessoa tem o direito de discriminação até de cor, que é o mais polêmico, quanto mais de sexo!!! Essa doença é para-quedismo, por favor leia mais do que se trata esse site.

    Peço que leiam o apelo do velho usuário.

    E continuo afirmando, a família, a poligamia, a mulher como profissional e qualquer outra coisa são frutos da liberdade individual(ou deveriam ser...), portanto é sim o capitalismo a base da sociedade. Inverter as coisas, ou seja, usar um outro método de análise que não seja praxeológica é contrário ao método austríaco, e por não possuir um caráter a priori, é estático e anti-indivíduo. E se essa análise anti-praxeológica é de caráter conservador, feminista, comunista, nazista, monetarista, cristão, islâmico, ateu, isso pouco importa, se é anti-praxeológico já começou errado.

    Por favor leiam o apelo do velho usuário e o livro:
    A Ciência Econômica e o Método Austríaco - Hans-Hermann Hoppe
    A Escola Austríaca - Jesus Uerta
    E os vídeos da PraxiGirl.
  • Renato Souza  29/12/2012 10:13
    Acho que você distorceu o comentário da colega. Qaundo ela disse "devem trabalhar por ela juntos" certamente é dever no sentido ético, e não legal.

    Vejo um monte de gente aqui julgando mal os colegas. Sempre que alguém diz o verbo "dever" ou outros análogos, aparecem comentaristas acusando a pessoa de querer "impor pela força do estado" alguma coisa. Fazem isso principalmente contra conservadores, mas também contra outros. Isso está cansando.

    Eu tenho muitos deveres de fazer e não fazer que nada tem a ver com leis.
  • Diego Franco  26/12/2013 21:07
    Que tal você permitir que as mulheres escolham o que querem fazer? Já passou pela sua cabeça que algumas, talvez muitas, queiram se realizar no lar ao lado da família? A ideia de dar às atividades domésticas uma subclassificação é prática costumeira, e tola, de engenheiros sociais que querem impor a todos o fracasso de suas próprias conclusões. Há, e aos montes, pessoas e grupos que deram a si o direito de dizer como uma mulher deve viver a própria vida. Ajude a construir uma sociedade livre e assim, livre dos tentáculos dos burocratas (e dos seus), elas escolherão o que as faz feliz.
  • anônimo  17/12/2011 16:46
    Família é composta por um pai, uma mãe, e filhos. O que foge disso não é natural, não é família. Nem tudo, na sociedade, é correto por ser comum, ou originário de decisões voluntárias. Este pensamento é perigoso, pois pode ser usado para justificar ações além das originalmente justificáveis aqui, e estaria sendo, do ponto de vista de quem pensa aqui, coerente; tudo o que fosse praticado no sistema de liberdade seria aceito; importante ressaltar que tal filosofia é inerentemente amoral.
  • Fernando Soares  24/07/2012 08:34
    Você pode muito bem considerar imoral qualquer coisa, mas você não pode obrigar as pessoas a seguir a sua moralidade. E se duas mulheres quiserem constituir familia? Adotar filhos? E se alguém resolver se divorciar? Você acha que tem o direito de impedir?

    Achei esse artigo meio "avulso". O casamento muitas vezes foi regulado coercitivamente. Fulano era obrigado a se casar com fulana etc etc etc.

  • anônimo  25/12/2012 16:39
    Vá seguir sua 'moralidade' bem longe, então. Na minha casa é que não.

    Isso tudo é conversa fiada, esse povo não quer liberdade coisa nenhuma, olhem o femen, olhem esses protestos na Russia, o que eles querem é entrar na casa DOS OUTROS e obrigar OS OUTROS a aceitar o que eles acham que é certo.
  • Apelo de um velho usuário  25/12/2012 12:57
    As postagens de 2010 eram muito menos radicais e autoritárias em relação à posição da mulher na sociedade. Salvo o comentário de um ou outro, todos mantinham a educação e a compostura ao lidar com o tópico.

    Lamento muito que as postagens atuais sobre o assunto muitas vezes consistam em insultos baratos contra a mulher e argumentos pseudo-científicos contra a liberdade de associação das pessoas. Pergunto-me: Por que não podemos retornar aos padrões de educação, pesquisa e formalidade de antes? Por que qualquer assunto sobre "Família" precisa terminar em uma chuva de achismos? Por que nossa comunidade ainda não aprendeu a tratar mulheres que aqui postam como qualquer um paraquedista desconhecedor do método austríaco e não como "feminazi" explícitas por qualquer motivo?

    Também lamento o caos que qualquer um que ousa defender o trabalho feminino gera em 2012. A formação de ondas de textos e respostas já é muito maior que as que surgem para responder a questionamentos sobre economia e praxeologia. Lamento muito que várias vezes a racionalidade perdeu entre os usuários do IMB.

    Deixo apenas esse apelo. Espero que, por favor, levem em consideração. Sei que alguns daqui frequentam comunidades ultra-conservadoras da internet, mas, por favor, lembrem-se que não estão em casa e que são pessoas adultas e inteligentes falando com você.

    Um feliz natal.
  • Ubiratan Iorio  25/12/2012 18:48
    Quem acha que a tal "união monoafetiva" encontra respaldo na Escola Austríaca: 1. Não entendeu nada do artigo do Rockwell; 2. Não sabe nada de Escola Austríaca e de suas origens pós-escolásticas; 3. não sabe o que é uma ordem espontânea; 4. Pensa que é possível dissociar economia de moral.
    A Escola Austríaca NÃO respalda essas coisas!
  • Sérgio  25/12/2012 21:55
    A Escola Austríaca é uma Escola de Economia, lida exclusivamente com economia, e sempre do ponto de vista positivo, nunca normativo. Então tem nada a ver com moral. Esta questão está ligada à ética libertária.

    O Mises deixou bem clara a sua posição sobre o casamento em:
    mises.org/daily/5982

    Ele defende a monogamia, pois "onde o princípio da violência impera, a poligamia é universal"
  • Leitor  26/12/2012 06:08
    Sérgio, você entendeu errado. Não é que Mises defende a Monogamia.

    Ao dizer:
    "onde o princípio da violência impera, a poligamia é universal"
    Ele quer dizer exatamente o trecho a seguir:
    "onde o princípio da violência impera, a poligamia é universal. Cada homem tem tantas esposas quanto ele pode defender."
    Ou seja, a mulher é vista como um objeto, ou como uma vaca por exemplo.

    Em seguida ele diz deixa claro o que acontece em um ambiente de propriedade respeitada:
    "Assim, a monogamia tem sido gradualmente imposta pela mulher"

    Em nenhum momento ele defendeu a Monogamia ou a Poligamia. O que é defendido é a Mulher ser dona de si mesma. No popular, se a mulher tem um perfil "periguete" ela está abrindo mão de ter um conforto dado por algum homem disposto a tal.

    Agora, a igreja, como Mises disse, não é a base dos casamentos conforme ele diz:
    "E quando a igreja assume a liderança na luta contra o divórcio, é bom lembrar que a existência do casamento moderno ideal da monogamia - de marido e mulher, com igualdade de direitos - na defesa de que a igreja quer intervir, é o resultado do capitalista, e não do desenvolvimento eclesiástico."

    O texto de Mises é GENIAL como sempre, e acredito que deixa algumas conclusões:
    1- A partir do momento em que se retira a propriedade do Homem fica mais difícil para ele ter habilidade de "negociação" com uma mulher. E logo, fica difícil para que ele tenha capacidade de formar uma família.
    2- A igreja deve ter cuidado na formação de sua moralidade. Pois uma vez que a se diz que a mulher deve respeito ao homem, isso por si só é uma ameaça a propriedade da mulher sobre si mesma.

    E se permitirem vou concluir deixando um recado aos conservadores:
    É claro que vivemos hoje em um mundo em que as mulheres perderam bastante sua feminilidade, porém use de sua capacidade, seja econômica, ou suas qualidades pessoais, para formar as uniões que deseja para si sempre respeitando a singularidade da mesma. Na medida em que você tem sucesso e faz a sua mulher prosperar junto, você inspira que o mundo siga esse seu "caminho de vida".
    Na medida em que você entra e contribui na divulgação de sites que falem sobre feminismo, que façam críticas as mulheres, que exaltem a dominância do homem sobre a mulher, que dizem que as mulheres devem ser submissas, etc. Você está sendo CONTRA o capitalismo, CONTRA o dom da mulher de buscar sempre o máximo para si mesma, e por conseguinte está sendo contra aquilo que você acredita, pois não é da vontade de deus que você utilize da violência, mas sim da negociação.

    Quem concorda da joinha XD
  • Gustavo BNG  26/12/2012 20:53
    Na medida em que você entra e contribui na divulgação de sites que falem sobre feminismo, que façam críticas as mulheres, que exaltem a dominância do homem sobre a mulher, que dizem que as mulheres devem ser submissas, etc. Você está sendo CONTRA o capitalismo, CONTRA o dom da mulher de buscar sempre o máximo para si mesma, e por conseguinte está sendo contra aquilo que você acredita, pois não é da vontade de deus que você utilize da violência, mas sim da negociação.

    Falso. A mulher pode se submeter voluntariamente ao homem, assim como este pode se submeter voluntariamente à satisfação das necessidades da mulher.
    É perfeitamente possível ser capitalista e, simultaneamente, favorável a este modelo cristão de família. Foi assim nos EUA por mais de um século, na maioria das famílias (não todas, é claro). Geralmente protestantes, mas também católicos.
  • anônimo  27/12/2012 11:21
    E a ética libertária não está ligada à liberdade na economia? Que é o que a EA defende?
  • Gustavo BNG  29/12/2012 10:11
    A Escola Austríaca nada defende, pois é Economia pura. Visão política é outra coisa.
  • Anônimo  25/12/2012 23:49
    Obrigado por sua sempre valiosa explicação, professor. Mas tive uma dúvida um tanto sincera sobre seu comentário e considerando a proximidade entre o "H" e o "M" no teclado, tive uma séria dúvida:

    O senhor quis dizer Monoafetiva ou Homoafetiva?
  • Renato  25/12/2012 19:55
    Não sei vocês lembram quando escrevi aqui sobre "famílias empresas". Pois ao ler esse artigo, mas eu acredito que é uma solução para enfrentar a burocracia esquerdista.

    Criando-se famílias empresas, é claro que não vai impedir do Estado de atacá-las, mas irá criar uma reação a burocracia estatistas dos governos que terão que enfrentar duas instituições fortes: A família e a propriedade privada.
  • Tiago RC  27/12/2012 14:34
    Bem legal esse texto! Valeu pelo link!
  • anônimo  27/12/2012 14:47
    O Patri Friedman também falou sobre essa cena do Alec Baldwin
    Não vi nada de mais, aliais, achei até que ela reflete o estereótipo do que A ESQUERDA gosta de pensar sobre os capitalistas
    Vá ver como é trabalhar no google, se tem alguma coisa a ver com essa cena
  • Tiago RC  27/12/2012 16:03
    Eu nem vi o vídeo (aqui onde estou não tenho acesso ao Youtube :S), mas gostei do texto ainda assim.
  • Paulo Kogos  25/12/2012 22:47
    o que o Rockwell quer dizer é que se as pessoas tiverem a liberdade de casar com quem quiserem, com quantos quiserem, etc etc

    a ordem espontânea do mercado vai privilegiar o arranjo que funciona melhor pra maioria das pessoas, e que é a família tradicional

    isso não significa que outros arranjos sejam imorais e eles continuariam existindo

    a maioria dos restaurantes no livre mercado seriam "tradicionais" com garçons, mesas, cadeiras e cardápios dentro de parametros tradicionais

    alguns porém teriam a comida servida numa montanha russa e outros teriam garçons vestidos de monstros e outros seriam no mar e os clientes usariam coletes salva-vidas


  • Klauber Cristofen Pires  25/12/2012 23:19
    O grande alvo do ataque à família é tornar a mulher fragilizada. As mulheres têm uma tendência maior de buscar segurança. Este é um fato natural. Se não a encontram em homens trabalhadores, economicamente independentes e fiéis, então haverão de buscar esta proteção no estado.

  • anônimo  25/12/2012 23:24
    Mais uma maravilha do feminismo
    O 10º item mais pedido pelas crianças britânicas como presente de natal foi: UM PAI
    omarxismocultural.blogspot.pt/2012/12/sinal-dos-tempos.html

    Dá pena...

  • Marcus Benites  26/12/2012 02:22
    Se elas têm uma mãe e querem um pai... Quem é que está fugindo às próprias responsabilidades?
  • anônimo  27/12/2012 12:36
    Patético alguém a essa altura do campeonato fingir que não sabe que existem toneladas de leis feitas pra prejudicar o homem, que garantem pra mulher quase tudo que o cara tem depois de separar INCLUSIVE A GUARDA DOS FILHOS,fingir que não conhece o apoio estatal para as mães solteiras, ou que não conhece o eterno ataque às instituições tradicionais e à família na 'educação' feita pelo governo
  • anônimo  07/01/2013 19:08
    nesse ponto o Marcus está correto, pois a mulher ficar com a guarda dos filhos é a desculpa perfeita para aqueles pais que querem fugir da sua responsabilidade.
  • anônimo  08/01/2013 10:18
    Olhe anônimo gênio, PRIMEIRO o governo começou dar tudo pra mulher na separação, DEPOIS a rejeição ao casamento aumenta
    O homem usa isso como desculpa pra não ser pai? Que idiotice.Seu analfabeto funcional, o pai NÃO QUER se separar dos filhos, quem decide quem fica com a guarda É O JUIZ não é o pai!
    Até a decisão do juiz é culpa do pai agora!!Cada aberração que aparece aqui hein, putz
  • Dalton C. Rocha  26/12/2012 00:57
    Karl Marx teve seis filhos legítimos. Destes seis infelizes, três morreram na infância e os três filhos de Karl Marx, que chegaram à idade adulta, todos se suicidaram, com Karl Marx ainda vivo. Todos os netos legítimos de Karl Marx morreram ainda crianças, antes de Karl Marx morrer. No caso da última filha de Marx a morrer, Laura, o marido dela também se suicidou, após terem os dois vistos todos os três filhos que tiveram morrerem ainda crianças.
    É esta a ideia da mais perfeita das famílias, que um marxista genuíno pode conceber.
    Sobre o comunismo em si, Fernando Pessoa (ver site www.brunojacinto.com/a21/2012/03/22/grandes-frases-xii-fernando-pessoa-e-o-comunismo/ ) escreveu estas frases sobre ele: "Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós.
    O comunismo não é uma doutrina porque é uma anti-doutrina, ou uma contra-doutrina. Tudo quanto o Homem tem conquistado, até hoje, de espiritualidade moral e mental — isto é, de civilização e de cultura — tudo isso ele inverte para formar a doutrina que não tem. "
  • anônimo  26/12/2012 04:54
    Mises já enxergava algumas questões culturais, embora do jeito dele, a visão que ele tem dos planos socialistas para a vida das pessoas é praticamente as mesmas que martelamos aqui diariamente. Pena que ele é tão mal explorado pelos seus seguidores.

    Mas discordo quando ele afirma que "O capitalismo reforçou o casamento e a família". Ao contrário, o casamento e a família montada na moral burguesa que reforçam o capitalismo. É o que possibilitam o acúmulo e a transmissão do patrimônio a herdeiros (ação a longo prazo). O que reforça o casamento e a família ocidental é a cultura e a moral cristã por durante séculos. O capitalismo em si é o fim último de tudo aquilo que foi construído anteriormente, são os frutos daquilo que plantamos. O grau de evolução das pessoas é sempre na ordem -> existir, saber, obedecer, fazer, para depois ter. E nunca o "ter", antes. O capitalismo não é causa de todas as coisas (exceto para aqueles que vivem de escrever sobre isso), ele é a consequência. Nós jamais devemos enxergar no capitalismo a causa de todas as coisas, porque é um raciocínio invertido. Essa é a lógica dos revolucionários, do próprio Marx, eles é que partem do sistema ideal (socialismo) para à partir daí rearranjar todo o resto. Eles é que crêem que todos os processos históricos, as relações familiares, e a própria natureza humana se dão por conta da economia (teoria refutada pelo prof. Peter Kreeft no seu livro Sócrates Encontra Marx, ao alegar que o próprio Marx sendo um burguês pensava como um socialista, de modo que o sistema econômico não era fator determinante). Enquanto que para nós, se existe o capitalismo, é porque ele deveria existir naturalmente, e pronto...

    De modo que há um exagero depositar num regime econômico na sua ótica propriamente economicista a responsabilidade de reforçar o casamento e a família, porque se fosse assim, todas as classes média-altas de todo mundo estariam vivendo num mar de rosas e procriando como nunca... E nós vemos justamente o contrário, que há uma crise generalizada desses valores que não está restrita apenas à optica econômica..A ordem de importância:

    Humano > cristianismo > moral cristã civilizada e ascética > casamento e família > trabalho, patrimônio e herança > ciências econômicas e comerciais.

    Os primeiros são mais cruciais do que os últimos para o capitalismo.

    Não é à toa que a ação desesperadora, em último caso, para quebrar com o capitalismo é o genocídio (item "humano"). Pois você quebra com a natureza humana e o contato com o passado, e reconstrói uma sociedade completamente ideologizada ao novo regime. Os socialistas sabem dessa escala e como devem ir atacando....

    A prova maior desta ordem escalar, está neste tópico, no simples fato de um liberal tomar como base para defesa de suas teorias econômicas, o próprio Chesterton, que é um filósofo católico. Veja que a moral antecede ao capitalismo. Mas o contrário não ocorre... qualquer cristão pode ficar 10 anos sem sequer tocar na palavra "economia".

    Tirando isso, ele captou bem a intromissão louca dos socialistas nas questões familiares, embora de modo parcial. Mas hoje em dia tb é muito mais fácil completar as lacunas faltantes... afinal nós já enxergamos apoiados em ombros de gigantes, de modo que não tiram os méritos dos acertos do Mises (É que nem você pegar Platão. Qualquer um, hoje em dia consegue encontrar lacunas em Platão. Mas porque já está apoiado em seus ombros, enxergando além do tempo dele).
  • Leitor  26/12/2012 12:27
    Tem muitos erros no seu texto

    'Mas discordo quando ele afirma que "O capitalismo reforçou o casamento e a família".'
    Não, acho que você não entendeu, o texto não diz isso, ele diz que o desenvolvimento capitalista não reforçou o casamento, mas o CRIOU (!!!).

    'Ao contrário, o casamento e a família montada na moral burguesa que reforçam o capitalismo. '
    O casamento é a união de duas pessoas por livre vontade, nesse sentido é FRUTO do capitalismo, se o definirmos como um respeito a propriedade privada. É o capitalismo que cria a família, pois sem o mesmo ela nem sequer existiria !!!!.

    Você resumiu seu pensamento em:
    ' O capitalismo em si é o fim último de tudo aquilo que foi construído anteriormente, são os frutos daquilo que plantamos.'
    É irritante de ler isso por aqui. É o fruto do que plantamos? E o que plantamos não é capitalismo? É o que então? O capitalismo é um FIM??????????
    Seu pensamento está perigoso. O capitalismo no sentido da escola austríaca ( se eu estiver errado me corrijam os professores) jamais é um fim para o homem, é apenas o meio para alívio de seus desconfortos. E entre esses desconfortos está a solidão, a sexualidade. Portanto é de se esperar que SIM o capitalismo antecede a família, pois o mesmo é uma união voluntária que é TAMBÉM influenciada pela mulher em termos daquilo que significa valor a ela.
    Os fins e meios estão completamente invertidos, isso está extremamente perigoso.

    Aí pra frente você só fala bobagens irritantes:

    Não é à toa que a ação desesperadora, em último caso, para quebrar com o capitalismo é o genocídio (item "humano"). Pois você quebra com a natureza humana e o contato com o passado, e reconstrói uma sociedade completamente ideologizada ao novo regime. Os socialistas sabem dessa escala e como devem ir atacando....
    Meu amigo!!! Qual idiota duvidaria que um genocídio abala e enfraquece uma sociedade capitalista? Ninguém aqui duvida disso, que diabos você quis dizer com isso? Quer dizer o que? Que os capitalistas não tem interesse pelo humano? Meu amigo, você está contaminado de leitura comunista e você não percebeu ainda! A economia austríaca é justamente o estudo da Ação Humana, como você vem dizer que os socialistas sabem da escala? Se você acha eles tão inteligentes assim pq você não vai procurar eles?

    Veja que a moral antecede ao capitalismo. Mas o contrário não ocorre... qualquer cristão pode ficar 10 anos sem sequer tocar na palavra "economia".
    Como você fala uma coisa dessas aqui meu amigo?????? Será que a TACE está explicada na bíblia?

    O que a História nos mostrou
    Com a implantação do Comunismo na URSS, os laços familiares se desintegraram. Trotsky (olha que o cara é comunista hein) afirma em seu livro:
    "Poder-se-ia multiplicar até ao infinito o número destes dramas familiares que conduzem sempre ao mesmo resultado: o divórcio."
    O homem PRECISA de posses para ser homem na sociedade, se ele não tem, a família se desintegra. Trotsky, Reich e vários livros de socialistas admitem que com a tomada de poder na URSS as famílias se desintegraram por motivo econômico. Se os caras que são socialistas admitem isso pq você não admitiria???
    O que houve na URSS que foi analisado no livro Revolução Sexual de Reich foi um refreamento, em que a sociedade estava querendo de volta os padrões antigos que foram destruidos pela tomada econômica.

    O que os Comunistas aprenderam
    Eles aprenderam abosolutamente NADA. Pq não importa o aprendizado para eles, o que importa é que crumpram seus objetivos. O que eles dizem que aprenderam foi que o homem não tinha atingido ainda a maturidade e a intelectualidade para entender o coletivo, eles ainda eram malditos burgueses por dentro. Nesse sentido, ELES, OS CIDADÂOS, AINDA QUERIAM TER POSSES PARA QUE PUDESSEM TER SUAS FAMILIAS.

    E a moral?
    Com a economia na mão do estado, o sexo se tornou "livre", o aborto foi liberado, tudo liberado. E mais tarde quando tudo virou uma BADERNA o governo foi o mais moralista de todos, controlava natalidade, as relações sexuais eram um problema estatal, etc. Ta aí, uma prova de sociedade moralista não capitalista em que todas as relações eram controladas.

    O marxismo cultural
    Se o Ser Humano que queria posses para manter sua esposa foi o motivo do refreamento, a ideia do marxismo cultural é simplesmente retirar esse INTERESSE em ter o poder economico para que possa influenciar na mulher ao mesmo tempo em que retira esse poder, e desvalorizar o valor da mulher e seu interesse por si mesma.


    CONCLUSÔES:
    1-É o Capitalismo SIM que cria famílias, e é a destruição do Capitalismo que destroi famílias.
    2-Quanto MENOS capitalista uma sociedade, mais moralista ela terá que ser.
    3-O interesse econômico em mulher pelo homem e a valorização econômica da mulher por si mesma são AMIGAS do capitalismo sendo portanto INIMIGAS de comunistas.
  • anônimo  26/12/2012 14:24
    Você é que não entendeu o texto.

    Não, acho que você não entendeu, o texto não diz isso, ele diz que o desenvolvimento capitalista não reforçou o casamento, mas o CRIOU (!!!).

    Leia este parágrafo:

    A família, assim como a estrutura da economia de mercado, não é um produto de políticas; é um produto da associação voluntária, tornada necessária por realidades biológicas e sociais. O capitalismo reforçou o casamento e a família porque é um arranjo que depende do consentimento e do voluntarismo em todas as relações sociais.

    Ademais, seria um absurdo se o autor afirmasse uma coisas destas, pois a família cristã existe muito antes de existir o capitalismo. E sim, a família cristã que reforçou o capitalismo. O casamento e a família montada na moral burguesa que reforçam o capitalismo.
  • Artur Fernando  26/12/2012 17:52
    A Família surge com o sedentarismo e a noção de propriedade privada. Propriedade privada e trocas já existiam antes do cristianismo. O Cristianismo não criou um modelo de família, mas endossou um modelo.
  • Sérgio  27/12/2012 02:59
    Você quer dizer a contribuição do capitalismo com relação à parte da liberdade individual? O respeito à propriedade privada já estava garantido moralmente dentro dos próprios 10 mandamentos (Não cobiçar a mulher do próximo e nem as coisas alheias).

    Olavo, entrega parte da fórmula do capitalismo norte-americano e europeu (que não é o próprio capitalismo rsrs)... O capitalismo não fundamenta nada, ele é que é fundamentado. Quando o capitalismo se transforma no único fundamentador a sua auto-destruição é inevitável, que é o que está acontecendo hoje, com o freio que lhe é imposto pelos meta-capitalistas globalistas revolucionários:

  • Kondde  26/12/2012 22:24
    Pois é eles nem aprenderam a instituir o comunismo sempre dizem que o que foi implantado (URSS, China, Cuba etc) não foi o verdadeiro comunismo, mais algumas experiencias com mihares de mortos e eles talvez consigam.

  • Renato Souza  28/12/2012 22:57
    Mais de uma centana de milhões de mortos até agora.
  • Marcos  26/12/2012 18:00
    Esse tipo de texto é importante, para que alguns incautos não se deixem enganar pelo apelo a "liberdade" e comecem a defender arduamente a agenda socialista no plano social. Já vi muitos liberais cometerem este erro. Tudo o que um esquerdista pode querer é uma oposição que cede justamente no ponto mais importante. É inútil se ater a economia enquanto toda estrutura da sociedade está sendo destruída. Em uma situação dessas é inevitável que a economia fique a mercê do estado.

    A família é a base de tudo. Foi criada espontaneamente, vinda de séculos de tradição. Não precisa da legitimação estatal, pois é legítima por si mesma. Hoje em dia, grupos que não fizeram parte desse processo (relacionamentos múltiplos e gays, por exemplo) se ressentem da falta de uma estrutura sólida e buscam no estado a legitimação e reconhecimento forçado para suas uniões. Aí entra o estado, proibindo opiniões, forçando religiões a realizarem uniões não aceitas internamente, impondo comportamentos atentatórios a ordem pública da população (atos libidinosos pesados a céu aberto nas paradas gays são o maior exemplo disso). O resultado é um aumento monstruoso da influência do estado.

    Outros, mais sábios, simplesmente vivem a vida. Sabem que não é certo forçar "de cima para baixo" questões sobre moral e comportamento. Apenas praticam o que acreditam, esteja aquela acobertada por conceitos milenares ou não. Aproveitam que são livres para tomar suas decisões no campo pessoal. Se ainda existe alguma restrição prática, é exatamente por causa da excessiva influência estatal na vida das pessoas, e não porque a sociedade não considera suas uniões equiparadas ao casamento tradicional.
  • Mauricio  26/12/2012 18:59
    Um livro muito bom que aborda o tema da familia e' "Refu´gio num mundo sem corac¸a~o. A fami´lia : santua´rio ou instituic¸a~o sitiada?" de Christopher Lasch.c2dvp
  • Sérgio  26/12/2012 22:08
    Quanto a poligamia ela não é condenada pela bíblia

    Não é? Então vamo lá. Leia por exemplo este versículo:

    Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie;
    Deuteronômio 17:17
  • Marcus Benites  26/12/2012 23:59
    Só pode se essas "mulheres" forem suas duas filhas.
  • Leitor  27/12/2012 04:20
    Sérgio você leu o 'Apelo de um velho usuário'?

    Não sei como dizer isso mas, que diabos tem a ver o que está escrito no versículo da bíblia com o método austríaco??

    Em outra resposta você sugere que o pai devia ensinar o filho a montar a cavalo!!!!!

    E se a poligamia é condenada pela bíblia?!?!?!?! E daí??? O que isso tem a ver cara?? Tem absolutamente NADA a ver com NADA que está nesse site.

    Se você quer ensinar seu filho a montar a cavalo, se você não quer comprar 50 tons de cinza, se você não gosta de poligamia, isso por si só já é uma manifestação da ação humana, vá em busca do que você quer.

    Agora pelo menos a mim, você deixa a impressão de querer ter o poder de domínio sobre o feminino, em uma das suas respostas você deixa a entender que as mulheres devem aos homens por causa do desenvolvimento tecnologico, em outra resposta você deixa a entender que mulheres deveriam ser ensinadas a cozinhar e fazer tarefas domésticas.

    Você não parece ser um defensor do livre mercado, em outro momento você disse que a esquerda mudou de tática. E o que você pretende? Fechar canais de TV que passam anti-valores? Proibir livros de serem comercializados? Fechar Motéis? Proibir a maconha? Obrigar que as mulheres sigam determinados comportamentos?

    O Jesus que vc diz adorar, morreu com espinhos na cabeça e pregado na cruz, ele não saiu por aí ordenando em ninguém. Na minha opinião você foi influenciado pelo Olavo de Carvalho, o seu método de pensamento é exatamente o mesmo que a esquerda, o que muda é o sentido.

    Isso que dá misturar libertário com conservador, vocês ficam dando corda, dá nisso aí.
  • Sérgio  27/12/2012 19:39
    Quem tentou relativizar a Bíblia foi o tal de Gilmar Rodrigues, que disse que a poligamia não é condenada pela Bíblia, então eu mostrei o contrário.
  • Marcus Benites  28/12/2012 19:45
    E o incesto de Noé com suas duas filhas? Esse a bíblia não condena... Incesto pode, então?
  • Bright  29/12/2012 00:47
    Quem fez incesto foi Ló. Noé nem tinha filha.

    As duas nações nascidas do incesto de Ló foram amaldiçoadas e destruídas posteriormente. Não existem descendentes de Ló hoje.
  • Marcus Benites  29/12/2012 02:24
    Tanto faz. Ló, Set, Noé, Ismael, Isaac, Deucalião e Pirra... Então tá. Incesto não pode. Duas nações (de inocentes) foram destruídas para mostrar isso. Destruir duas nações inteiras de inocentes pode, então? Hitler e Stalin também fizeram isso.
  • anônimo  29/12/2012 10:41
    Eu acho que não tem muito sentido ficar discutindo religião aqui, até porque cada um é livre pra acreditar no que quiser. E além de sem sentido é muito burra e arrogante essa postura do Marcus Benites de querer definir o que é que é pra ser interpretado literalmente na religião dos outros.
  • Marcus Benites  02/01/2013 23:23
    Arrogante é a sua posição de querer definir como os OUTROS devem viver por causa da SUA interpretação de um livro de mitologia escrito há uns 5 mil anos por um povo que não o seu e sem qualquer base científica. O artigo presente não trata de religião (bingo!) e não fui eu aqui quem misturou alhos com bugalhos. Não sou eu que forço uma relação mais íntima entre religião e economia... Não fui eu que tirei a religião de minha igrejinha e trouxe pra cá. Não fui eu que misturei ciência com literatura. A única coisa que fiz aqui, ao contrário de você, foi assinar meus comentários, afinal não adoto postura covarde e também não tenho qualquer receio a respeito de minhas opiniões. Sem mais (e espero que sem mais mesmo!).
  • anônimo  05/01/2013 10:45
    E quem foi que disse que eu quero impôr alguma coisa, seu analfabeto funcional?
    Quem foi que disse que eu quero impôr como os outros devem viver? Se você quiser comer merda, coma, por mim eu acho ótimo. O que eu, o Olavo, todo mundo se incomoda é com VOCÊ e seu movimento GLS querendo impôr aos outros VIA ESTADO tudo que for conveniente pra vocês.
  • Renato Souza  05/01/2013 18:18
    Marcus Benites

    Nos poupe da vergonha alheia de ver sua extrema ignorância sobre temas bíblicos, sendo exibida como se fosse sabedoria. O pior ignorante é aquele que não sabe que é.
  • Catarinense  27/12/2012 01:45
    Marcus, você está se confundindo na tradução das palavras. Na versão citada a palavra escolhida foi "mulheres", que antigamente era uma palavra mais comum de ser usada do que esposa. Se você for buscar a passagem em outras línguas encontrará o significado mais próximo do escrito original, que é este que o Sérgio fez uso.
  • Marcus Benites  29/12/2012 00:52
    Não estou confundindo nada não. Só perguntei: incesto pode? É que quero seguir a bíblia "ao pé da letra", como vocês, que condenam o homossexualismo e a poligamia com base em interpretações denotadas desse tipo. Como li relatos de incesto na bíblia, sem condenação deles, estou perguntando se incesto pode. Só isso. É que quero ser coerente. Se for para ler a bíblia "ao pé da letra", quero fazer com ela toda.
  • Catarinense  02/01/2013 22:35
    Sem condenação? Dê uma lida no capítulo 18 do livro dos Levíticos com um pouco mais de atenção. E boa leitura! Ler a Bíblia inteira não é uma empreitada fácil, pois requer tempo e paciência, além de humildade para se aceitar que certos assuntos precisam ser estudados com mais calma e afinco! Mas sem dúvida é um trabalho recompensador.
  • Rodrigo Viana  27/12/2012 16:10
    Um texto que pode dar uma luz a essa discussão:

    O Que o Libertarianismo Não É: direitasja.com.br/2012/12/19/o-que-o-libertarianismo-nao-e/
  • anônimo  28/12/2012 00:09
    Agenda feminista nos livros infantis
    omarxismocultural.blogspot.pt/2012/12/livros-infantis-e-agenda-feminista.html

    trecho:
    'Um exemplo da literatura infantil alternativa é o livro com o nome "King and King", cuja capa tem a imagem de dois homens envolvidos num beijo. Segundo o relatório, isto ajudará as crianças a aprender mais sobre "a verdadeira diversidade sexual na sociedade."

    Na verdade, tais medidas já foram levadas a cabo em alguns países, particularmente na Escandinávia, onde os países locais se consideram a vanguarda da democracia Ocidental.'

    Países nórdicos, pra variar.Alguma surpresa?
  • anônimo  28/12/2012 00:25
    Vocês querem saber quem é outra consequência dessa sociedade progressista?
    O Molineux. Ele mesmo disse que foi criado por mãe solteira, mais um moleque condenado a crescer sem pai.
  • anônimo  03/01/2013 17:55
    Em homenagem ao Marcus Benites, isso aqui é o que acontece quando se juntam movimento gayzista + governo:
    Homem que doou esperma para casal de lésbicas vai ser obrigado a pagar pensão para a criança

    br.noticias.yahoo.com/estado-kansas-pede-que-doador-s%C3%AAmen-pague-pens%C3%A3o-123517761.html
  • anônimo  19/01/2013 12:13
    'What is it with this "right-wing religious conservative" name-calling? Yes, Ron is religious, but since when has religion been rendered incompatible with the non aggression principle of libertarianism? '

    Lew Rockwell, comentando as pérolas da tal da 'libertária cultural'
    lewrockwell.com/block/block188.html
  • anônimo  21/01/2013 11:00
    obs: para os ateus e agnósticos como eu, dêem um desconto e vejam esse vídeo sem preconceito, tem muitas verdades nele.Como por ex
    'Se você quer implantar uma ditadura, feminilize os homens'

  • anônimo  24/01/2013 06:47
    O que acham dessa lei da deputada Myrian Rios?

    RJ: Cabral sanciona lei da moral e bons costumes, de Myrian Rios

    18 de Janeiro de 2013 • 15h13 • atualizado às 15h15

    A atriz e deputada Myrian Rios (PSD) é a autora do projeto, chamado "Programa de resgate de valores morais, sociais, éticos e espirituais"
    Foto: Divulgação



    O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), sancionou na quinta-feira o projeto de lei chamado "Programa de resgate de valores morais, sociais, éticos e espirituais", de autoria da atriz e deputada Myrian Rios (PSD). O objetivo da proposta, segundo a parlamentar, é "promover o resgate da cidadania, o fortalecimento das relações humanas e a valorização da família, da escola e da comunidade como um todo".

    A justificativa de Myrian para o projeto de lei é de que a sociedade está "se desvencilhando dos valores morais, sociais, éticos e espirituais". "Valores esses que são de extrema importância para que nossa sociedade caminhe para o crescimento. Sem esse tipo de valor, tudo é permitido, se perde o conceito do bom e ruim, do certo e errado. Perde-se o critério do que se pode e deve fazer ou o que não se pode. Estamos vivendo em um mundo onde o egoísmo e a ganância são predominante", argumenta a deputada.

    Para colocar em prática a nova lei, a autora afirma que o Poder Executivo "deverá firmar convênios e parcerias articuladas e significativas, com prefeituras municipais e sociedade civil". "O programa deverá envolver diretamente a comunidade escolar, a família, lideranças comunitárias, empresas públicas e privadas, meios de comunicação, autoridades locais e estaduais e as organizações não governamentais e comunidades religiosa (...), que visem a reflexão sobre a necessidade da revisão sobre os valores morais, sociais, éticos e espirituais", diz o texto do projeto de lei.

    De acordo com a assessoria do governador, a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos será a responsável por executar a nova lei.

    noticias.terra.com.br/brasil/politica/rj-cabral-sanciona-lei-da-moral-e-bons-costumes-de-myrian-rios,6255987799e4c310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

    Leiam a Lei na íntegra:

    PROJETO DE LEI Nº 573/2011

    EMENTA:
    "INSTITUI O "PROGRAMA DE RESGATE DE VALORES MORAIS, SOCIAIS, ÉTICOS E ESPIRITUAIS" NO AMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO."

    Autor(es): Deputado MYRIAN RIOS


    A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
    RESOLVE:



    Art. 1. Fica instituído o "Programa de Resgate de Valores Morais, Sociais, éticos e Espirituais" no âmbito do Estado Rio de Janeiro.

    Parágrafo único: O Programa deverá envolver diretamente a comunidade escolar, a família, lideranças comunitárias, empresas públicas e privadas, meios de comunicação, autoridades locais e estaduais e as organizações não governamentais e comunidades religiosas, por meio de atividades culturais, esportivas, literárias, mídia, entre outras, que visem a reflexão sobre a necessidade da revisão sobre os valores morais, sociais, éticos e espirituais

    Art. 2.º O Poder Executivo deverá firmar convênios e parcerias articuladas e significativas, com prefeituras municipais e sociedade civil, no sentido de possibilitar a execução do cumprimento ao disposto nesta lei, com os seguintes objetivos:
    I- promover o resgate da cidadania;
    II- o fortalecimento das relações humanas;
    III- valorização da família, da escola e da comunidade como um todo

    Parágrafo Único: Serão desenvolvidas ações essenciais que contribuam para uma convivência saudável entre pessoas, estabelecendo relações de confiança e respeito mutuo, alicerçada em valores éticos, morais, sociais, afetivos e espirituais, como instrumento capaz de prevenir e combater diversas formas de violência..

    Art. 3.º O programa disposto no caput do Artigo 1° terá como órgão gestor a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos
    Art. 4.º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.

    Art. 5.º O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 120 dias, a contar da data de sua publicação.
    Art. 6.º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogados as disposições contrárias.


    Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 09 de junho de 2011.



    Deputada MYRIAN RIOS


    JUSTIFICATIVA

    Infelizmente, a sociedade de uma maneira geral vem cada dia mais se desvencilhando dos valores morais, sociais, éticos e espirituais. Valores esses que são de extrema importância para que nossa sociedade caminhe para o crescimento.

    Sem esse tipo de valor, tudo é permitido, se perde o conceito do bom e ruim, do certo e errado. Perde-se o critério do que se pode e deve fazer ou o que não se pode. Estamos vivendo em um mundo onde o egoísmo e a ganância são predominante.

    Na busca de um mundo melhor o programa, descrito nesse projeto, objetiva formular proposta de ações educativas e sugestivas, direcionadas a criança, jovens e adultos despertando uma grande mudança na sociedade fluminense.

    Diante dessa realidade, a criação do programa supracitado, que tem como objetivo principal conscientizar e reinserir valores de suma importância para que possamos construir um futuro melhor, onde haja principalmente respeito pelo próximo.


    Nesse sentido é que solicito aos meus nobres colegas a aprovação desse projeto de lei, pois o ganho social é de extrema importância para todos.


    alerjln1.alerj.rj.gov.br/scpro1115.nsf/0c5bf5cde95601f903256caa0023131b/8d58c66796f56a52832578aa00649b58?OpenDocument&Highlight=0

    O que acharam?
  • Neto  11/02/2013 10:01
    França mantém a proibição de testes de DNA
    www.avoiceformen.com/mens-rights/france-upholds-the-ban-on-paternity-tests/
    Psicólogos franceses afirmam que quem determina quem é o pai é a sociedade, não a biologia
    (facepalm)
  • anônimo  12/04/2013 14:10
    Se não me engano, o Paul Elam, o fundador deste site é libertário, né?
  • Neto  12/04/2013 17:40
    A maioria dos MRA são. Só aqui no brasil, terra das coisas mais estúpidas e sem noção do mundo, é aonde tem gente que entende toda a escrotidão do governo contra o homem e mesmo assim quer ser...empregado do governo.Como os imbecis do fórum do búfalo.
  • anônimo  12/04/2013 17:54
  • Neto  12/04/2013 17:51
    O feminismo não é nada sem o governo, as próprias feministas admitem isso.Quem duvida procure no blog de uma das maiores feministas brazucas o post sobre 'porque as mulheres não chegam no topo'...ela diz:'Estamos dentro de dois sistemas intrinsicamente ligados, capitalismo e patriarcado'
  • anônimo  11/04/2013 19:31
    www.americanthinker.com/2013/04/the_war_on_the_family_enters_a_new_stage.html
  • Neto  19/04/2013 12:09
    Chamar feminista de feminazi é insulto para os nazistas
    omarxismocultural.blogspot.com.br/2013/04/feministas-sao-piores-que-os-nazis.html?spref=fb
  • anônimo  14/06/2013 10:09
    Artigo do Rodrigo Constantino, achei pertinente:

    Hoje você quer ser menino ou menina?

    Know thy enemy! Conheça seu inimigo, em linguagem arcaica. O resumo da arte da guerra. Todos que pensam que Jean Wyllys e o movimento gay desejam apenas a liberdade de formar um "lindo" casal, deveriam dedicar mais tempo à leitura de seus projetos de lei.

    Esse, por exemplo. O resumo: qualquer um que simplesmente "sente" que está no corpo errado, ou seja, que gostaria de ter outro gênero, pode mudar todos os registros, inclusive apagando qualquer histórico, e se desejar pode fazer cirurgia de mudança de sexo pelo SUS.

    Se for menor de idade, precisa pedir autorização aos pais, mas atentai, se ainda assim o adolescente quiser e os pais não deixarem, ele pode recorrer à assistência da Defensoria Pública, onde burocratas ungidos do estado usurparão o direito dos pais de não deixarem seu filho de 13 anos cortar o "bilau" fora porque "sente" que talvez devesse ser menina. Aqui está:


    §1° Quando, por qualquer razão, seja negado ou não seja possível obter o consentimento de
    algum/a dos/as representante/s do Adolescente, ele poderá recorrer ele poderá recorrer (sic) a
    assistência da Defensoria Pública para autorização judicial, mediante procedimento
    sumaríssimo que deve levar em consideração os princípios de capacidade progressiva e
    interesse superior da criança.


    O autor ficou tão empolgado com essa chance de colocar adolescente contra os pais que repetiu no texto a permissão para recorrer à Defensoria. E lembrem-se: o adolescente pode mudar de sexo pois já sabe o que quer, mas se meter uma bala na cabeça de um inocente, então o ECA o protege como inimputável, pois, tadinho!, ele é apenas uma criança indefesa vítima da sociedade.

    Outra coisa: não precisa fazer a cirurgia para mudar o sexo. Logo, o "rapaz" casa, com todos os documentos históricos adulterados e o sigilo preservado, e diz que é "old fashion", desejando perder a virgindade só na noite de núpcias. Quando chega lá, surpresa! O "kinder ovo" vem com um penduricalho desconhecido a priori.

    Quem acha que é impossível ser enganado por um "traveco", não precisa acreditar que esse foi o caso do Ronaldo "Fenômeno" para mudar de idéia; recomendo que dê uma olhada no concurso que ocorre na Tailândia, cujas fotos circulam pela internet justamente como "pegadinha" para os machões de plantão. Cuidado para não ser reprovado!

    Isso, meus caros leitores, minhas prezadas leitoras, chama-se "revolução cultural", que está em curso avançado por aqui. Portanto, busquem conhecer melhor a agenda desse movimento. Isso é fundamental para que não sejam vítimas dos oportunistas e imorais, para que não sejam inocentes úteis de gente com interesses bem estranhos.

    Não está convencido ainda? Então explica: por que um "homoafetivo" como Jean Wyllys abraça simultaneamente à causa gayzista as bandeiras do socialismo (que sempre perseguiu os gays) e até mesmo, pasmem!, do islamismo, que costuma enforcar os mais afeminados?! Ganha uma mariola mordida quem acertar.

    Eu conto: todos eles têm como denominador comum o ódio ao capitalismo ocidental, calcado em certos valores morais, na tradição e na família, que essa turma abomina. Abram seus olhos, pois cochilou, o cachimbo cai...
  • anônimo  26/06/2013 13:57
    A mídia anda falando muito sobre a lei da 'cura gay', é muito bom que isso aconteça porque nessas hora caem as máscaras
    Isso mostra como o movimento gayzista não é libertário coisa nenhuma, eles que querem transformar em crime algo 100% voluntário, transformar em crime algo que só tem a ver com o paciente e o psicólogo dele, onde estão os libertários defensores do movimento GLS agora?
    Será que finalmente eles entenderam algo que o Olavo já fala já muito tempo, que eles estão servindo aos interesses da esquerda no campo da cultura? Infelizmente, eu acho que não.
  • Marcos  26/06/2013 14:21
    Esse caso da "cura gay" é escandaloso. Há proibição para que uma pessoa voluntariamente procure algum psicólogo por motivos ligados a sua opção sexual. Qual a diferença entre proibir alguém de procurar um psicólogo porque "isso não é bom para a própria pessoa" e proibir o homossexualismo "porque isso não é bom para a pessoa"?

    A opressão é exatamente a mesma, a única coisa que muda são os valores subjacentes. Os caras defendem exatamente o mesmo tipo de coisa que os países mais brutais contra os gays defendem.
  • Renato Souza  26/06/2013 16:22
    O CFP criminalizou não somente a "cura gay", mas o simples fato de algum psicologo fazer afirmações pela imprensa que contrariem as crenças da militãncia gayzista.

    Note que se fosse só o primeiro caso, já seria uma agressão à liberdade de livre acordo entre as pessoas. Mas sendo o segundo caso, é censursa ao direito de livre expressão. Isto é, não bastasse interferir nas relações voluntárias, o CFP quer botar mordaça na boca dos discordantes.

    Pois bem, a Comissão de Direitos Humanos, presidida por Marcos Felício, aprovou um projeto de lei revertendo o segundo malefício da portaria do CFP, não o primeiro. Por essa fraca oposição à agenda nazigay, Feliciano está sendo massacrado na imprensa. Se ele tivesse proibido a resolução inteira do CFP, provavelmente seria queimado numa fogueira gay...

    veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/la-vem-mais-barulho-na-comissao-presidida-por-feliciano-agora-imprensa-inventa-que-projeto-autoriza-cura-gay-e-trata-homossexualidade-como-doenca-e-mais-uma-mentira-influente-ou/

    Isso demonstra o poder imenso das esquerdas. Eles alteram gravementeadescrição dos fatos, e isso passa batido.
  • Arthur Dias  26/06/2013 16:51
    Já tentou explicar isso pra alguém que não seja leitor de Reinaldo, Olavo, Instituto Mises? Você quase que vai para um paredão de fuzilamento na hora, fora os clássicos elogios de sempre (homofóbico, preconceituoso e o favorito da galera: fascista). As pessoas não querem ter o trabalho de ler, pensar, analisar. A mídia falou, o Jean Wyllis falou, tá certo e não tem mais discussão.
  • Pobre paulista  26/06/2013 18:14
    Eu me sinto cada dia mais em casa lendo os comentários do Mises Brasil. Eu realmente estava acreditando que eu era um cara esquisito por pensar de forma racional.
  • Arthur Dias  27/06/2013 14:19
    Eu me sinto cada dia mais em casa lendo os comentários do Mises Brasil. Eu realmente estava acreditando que eu era um cara esquisito por pensar de forma racional. [2]

    Por isso que eu sou um dos que fica insistindo que o site tinha que ter um fórum. Faz bem para a saúde conversar com pessoas capazes de pensar por conta própria, ler, interpretar, estabelecer relações de causa e efeito.
  • Marcelo Werlang de Assis  27/06/2013 14:28
    Arthur, as seções de comentários não são verdadeiros fóruns?

    Abraço!
  • Carlos Prado  25/12/2013 23:32
    Mas no fórum é possível criar uma thread com assunto específico, buscar, acompanhar e organizar discussões. Seria de grande utilidade um fórum.
  • dw  26/12/2013 13:16
    Prezado colega, somo dois..
  • anônimo  05/07/2013 19:36
    A quem interessar possa:
    Patri Friedman recomendou esse livro no facebook:
    www.amazon.com/gp/product/1594036756/ref=as_li_qf_sp_asin_tl?ie=UTF8&camp=1789&creative=9325&creativeASIN=1594036756&linkCode=as2&tag=wwwviolentkicom
    O que tem a ver? Tudo.
  • anônimo  15/08/2013 11:29
    Estudos com irmãos gêmeos provam que homossexualismo NÃO é genético:
    www.orthodoxytoday.org/blog/2013/06/identical-twin-studies-prove-homosexuality-is-not-genetic/
    Mais uma mentira esquerdista desmascarada.
  • anônimo  07/09/2013 20:16
    'O tom de autoridade na fala das feministas enragées baseia-se inteiramente na proteção que elas recebem do Estado por meio de uma multidão de homens : legisladores, juízes, policiais, oficiais de justiça, etc. etc. Esse aparato produz uma ilusão de força, mas um dos ardis mais perversos do Estado moderno é fingir que todas as situações que o advento dele criou são naturais e permanentes, e que, ao contrário, os dados naturais e permanentes da experiência humana, como por exemplo a fragilidade feminina, são "criações culturais". É, de fato, o "mundo às avessas".'

    Olavo de Carvalho.
  • Miriam Martinho  25/12/2013 14:57
    Se esse texto, com base em Mises, tratasse das sociedades de hoje teria ao menos algum respaldo na realidade. Afinal as mulheres adquiriram autonomia econômica suficiente para poder sobreviver sozinhas. Quando buscam formar família, portanto, o fazem de forma realmente voluntária. Mas, em 1922? Até os anos 50 do século passado, o casamento era compulsório para as mulheres, inclusive como forma de subsistência. Realização para mulher não era uma carreira e sim arrumar marido.

    Todo o tipo de interdito moral era imposto às mulheres que não queriam casar e levar uma vida independente. Mulher que se relacionasse com um homem antes do casamento era perdida e não mais achada. Mulher que se relacionasse com um homem, sem ser oficialmente casada, era concubina e marginalizada. Uma mulher desquitada era estigmatizada, divórcio, um pecado. Família nunca foi, até anos bem recentes, produto de associação voluntária coisíssima nenhuma.

    Nesse sentido, inclusive, os conservadores deveriam agradecer aos esquerdistas - já que atribuem a eles todas as mudanças sociais - por terem permitido que a família viesse a estar o mais próximo possível da visão de uma associação voluntária. Ironizo, mas o fato é que conservadores simplesmente não aceitam a ideia da igualdade de direitos entre os seres humanos e constroem, sobre essa verdade óbvia, todo um edifício de falácias por meio de firulas retóricas várias. Pelo menos neste texto assumem isso ao dizer que a proposta de se tratar homens e mulheres como iguais teria se originado em Platão que não era apreciador da liberdade (sic). Piada, né? Só rindo.
  • thiago mota  25/12/2013 16:07
    A galera tá caindo muito na porrada com esse assunto...

    Acho que é até simples: como uma ordem espontânea, o casamento simplesmente NÃO deve ser regulado pelo estado. Então, quem se juntar se junte - se uma certa união afligisse sua moral, vc apenas NÃO a reconheceria, simples assim. Claro que no caso de crianças haveria impedimentos legais, mas excetuando-se esse caso, nada disso seria assunto do estado. E o respeito da propriedade privada inclui o respeito às instituições - ngm poderia, por exemplo, obrigar a Igreja Católica a casar 20 pessoas, 7 caras e esse tipo de coisa.
  • Marília  25/12/2013 20:49
    Libertária de esquerda (comunista) aqui, tentando analisar o artigo sob esse ponto de vista.

    "Os socialistas propunham um mundo no qual não haveria impedimentos sociais ao ilimitado prazer pessoal, com a família e a monogamia sendo os primeiros obstáculos a serem derrubados."

    No Manifesto Comunista acho que queria se acabar com a família burguesa tradicional, na qual a mulher e os filhos eram propriedade do marido. Na URSS a família não acabou, apesar do intervencionismo estatal. O que os libertários querem - e já foi falado nos comentários - é que cada um possa decidir como lidar com a sua família, mesmo que isso esteja fora dos padrões da família tradicional. Mas isso NÃO quer dizer que esta família seria 'atacada', pois se a maioria quiser continuar vivendo sob esta forma de organização social (com certeza a maioria quer), a família vai continuar existindo.

    "Não é nenhuma coincidência que a ascensão do amor livre tenha acompanhado a ascensão e o completo desenvolvimento do estado assistencialista. A ideia da emancipação da necessidade de trabalhar (e de poupar e de investir) e da emancipação de nossa natureza sexual tem origem em um mesmo impulso ideológico: superar as realidades estabelecidas pela natureza. "

    Errr, comunismo não prega assistência estatal (simplesmente pois não há estado). E a ideia de que socialistas querem mamar nas tetas do estado e não trabalhar é um espantalho da direita ao definir socialismo/comunismo. Se existe gente vadia, que quer se atirar nas cordas e viver do trabalho alheio, esse alguém não é comunista, é mais um explorador.

    O nexo que o autor fez entre o amor livre e o assistencialismo seria a falta de responsabilidade? Bom, eu não vejo muita relação entre uma coisa e outra.
  • Play  26/12/2013 05:51
    "Libertária de esquerda"..... entendi. Ninguém possui nada e alguma coisas abstrata chamada sociedade possui tudo. Aì qualquer coisa que alguém vai fazer tem que pedir autorização a todos do mundo, para que todos estejam de acordo. Entendi.... É impressionante como que todos vão pensar igual ao mesmo tempo e esquecer de suas próprias vidas e seus próprios sonhos e interesses! Muito interessante e inteligente....

    "No Manifesto Comunista..." entendi. A única fonte que você tem de organização de esquerda é o manifesto comunista. O livro que o próprio artigo indica você ignora, e dane-se. E todos os filósofos que vieram da marxismo cultural você também deve desconhecer, ou ignorar.

    "Errr" --> Um indicativo de que é uma excelentíssima universitária falando do alto de seu diretório acadêmico, ensinando a um réles Lew Rockwell, um iniciante coitado, sem mérito algum, nem mesmo merecedor de suas sábias palavras.

    "Se existe gente vadia, que quer se atirar nas cordas e viver do trabalho alheio, esse alguém não é comunista, é mais um explorador." ---> Entendi. É MAIS UM explorador, ou seja, existe mais outro aí oculto. Um explorador do trabalho alheio. Quem seria esse explorador do trabalho alheio? Para uma pessoa que é especialista em manifesto comunista, quem deve ser o explorador? Adivinha?

    "O nexo que o autor fez entre o amor livre e o assistencialismo seria a falta de responsabilidade? Bom, eu não vejo muita relação entre uma coisa e outra." --> Não? Quando um governo diz que vai cuidar do seu filho, ou diz que vai cuidar de toda sua economia pessoal para que você seja "sexualmente saudável"? Na sua visão, isso não tem relação com irresponsabilidade das pessoas de permitirem isso? Para uma pessoa que se diz libertária de esquerda não é irresponsabilidade não é mesmo? É direito, então você nunca vai entender, não porque é tonta, mas porque se faz de tonta.
  • Marilia  28/12/2013 23:44
    "entendi. Ninguém possui nada e alguma coisas abstrata chamada sociedade possui tudo. Aì qualquer coisa que alguém vai fazer tem que pedir autorização a todos do mundo, para que todos estejam de acordo. Entendi.... É impressionante como que todos vão pensar igual ao mesmo tempo e esquecer de suas próprias vidas e seus próprios sonhos e interesses! Muito interessante e inteligente.... "

    Começou errado. Sou adepta de uma sociedade comunista baseada em projetos, no qual a livre iniciativa e a liberdade para produzir continuariam, embora você esteja certo, os meios de produção e o conhecimento seriam coletivos.

    "entendi. A única fonte que você tem de organização de esquerda é o manifesto comunista. O livro que o próprio artigo indica você ignora, e dane-se. E todos os filósofos que vieram da marxismo cultural você também deve desconhecer, ou ignorar."

    Não, apenas citei o Manifesto e a prática que ocorreu no USSR.

    "Um indicativo de que é uma excelentíssima universitária falando do alto de seu diretório acadêmico, ensinando a um réles Lew Rockwell, um iniciante coitado, sem mérito algum, nem mesmo merecedor de suas sábias palavras."

    ????????????????????????????????????

    "Não? Quando um governo diz que vai cuidar do seu filho, ou diz que vai cuidar de toda sua economia pessoal para que você seja "sexualmente saudável"? Na sua visão, isso não tem relação com irresponsabilidade das pessoas de permitirem isso? Para uma pessoa que se diz libertária de esquerda não é irresponsabilidade não é mesmo? É direito, então você nunca vai entender, não porque é tonta, mas porque se faz de tonta."

    Sou contra um estado, quem dirá estado-babá.
  • Emerson Luis, um Psicologo  26/12/2013 10:15

    "Errr, comunismo não prega assistência estatal (simplesmente pois não há estado). E a ideia de que socialistas querem mamar nas tetas do estado e não trabalhar é um espantalho da direita ao definir socialismo/comunismo. Se existe gente vadia, que quer se atirar nas cordas e viver do trabalho alheio, esse alguém não é comunista, é mais um explorador.

    O comunismo é um "pregador não praticante". E como esperam chegar à esta situação em que não haverá mais Estado? Maximizando o Estado cada vez mais até que o Estado esteja em tudo na sociedade e ambos se fundam; quando tudo for Estado, não haverá mais Estado. Claro, faz todo o sentido!

    E até esse dia chegar (da "inexistência" do Estado, ou melhor, da total fusão dele com a sociedade), uma das formas de expandir o Estado é através do assistencialismo e de outras formas de intervenções estatais na vida das pessoas.

    É invenção que o governo socialista do PT está cada vez mais dividindo a sociedade entre "pagadores de impostos" e "recebedores de benefícios"?


    O nexo que o autor fez entre o amor livre e o assistencialismo seria a falta de responsabilidade? Bom, eu não vejo muita relação entre uma coisa e outra."

    Então abra os olhos.

    Dentre os recebedores de bolsa-família e outras esmolas estatais, quantos não são mães solteiras e outros que irresponsavelmente tiveram filhos sem ter condições econômicas e psicológicas de cria-los? Se essas pessoas não contassem com a ajuda governamental, teriam menos filhos. O mesmo vale para as DST e outros problemas.

    * * *
  • anonimo sobre casamento  25/12/2013 23:54
    Não quero me alongar muito nesse quesito. Mas acho que nós, defensores de liberdades individuais, devemos ser mais tolerantes com arranjos "não tradicionais".

    Se uma pessoa quer ter uma vida de "eterno solteiro", promíscuo, em busca unicamente de prazer sexual, então devemos respeitar a vida que ele deseja. Se alguém quer se casar com outras duas pessoas ao mesmo tempo, e as três estão de acordo, então que assim seja. Os contratos voluntários entre pessoas, sejam eles tácitos ou escritos, devem ser respeitados plenamente.

    Não entendo sinceramente o motivo de defendermos a família tradicional. Será mesmo que uma profunda mudança social com o desaparecimento por completo da família tradicional dever ser entendida como uma ameaça às liberdades individuais e ao direito à propriedade privada?

    Bom Natal a todos.
  • Ali Baba  26/12/2013 11:14
    @anonimo sobre casamento 25/12/2013 23:54:36

    "Não entendo sinceramente o motivo de defendermos a família tradicional. Será mesmo que uma profunda mudança social com o desaparecimento por completo da família tradicional dever ser entendida como uma ameaça às liberdades individuais e ao direito à propriedade privada?"

    Eu gostaria de esclarecer algumas coisas acerca dos libertários defenderem a família tradicional e serem intolerantes com outros arranjos, algo que declaraste com teu comentário.

    Não é verdade. Enquanto libertários, a defesa é a liberdade de associação. Como você mesmo disse, se o cara quer casar com outras duas mulheres e isso for de comum acordo, livre e desimpedida vontade expressa, então que assim seja. O Estado não tem de regular isso. É uma associação voluntária. E os libertários, enquanto libertários, a aceitam.

    O fato é que cada libertário, exercendo as suas próprias liberdades, pode discriminar tais associações. Pode decidir não transacionar com pessoas poligamicas, por exemplo. Se estiver em uma sociedade predominantemente poligamica, pode exercer seu direito a secessão. E também pode emitir a sua opinião para debate, como é o caso de Mises (que era contra a "família" de uma mãe sozinha, ou de pessoas homoafetivas, ou famílias poligamicas). Também pode substanciar sua opinião com argumentos, como fez Mises e outros libertários nessa seção de comentários (e ao longo da história).

    O que o libertário não pode (e se for libertário de fato, não vai) é tolerar que o estado legisle sobre isso. O estado não tem de permitir uniões homoafetivas, simplesmente por que não tem o direito de permitir qualquer tipo de união... alias não tem a jurisdição de fazê-lo.

    Temos de desfazer esse equívoco de que os libertários sejam, enquanto grupo, contrários a qualquer contrato voluntário... isso é simplesmente uma mentira. Agora, libertários também têm opiniões... e cada um tem a sua. Então, generalizar com um "libertários são reaças uma vez que pregam a família tradicional" é um argumento pobre e falacioso.

    Ao não desfazer esse equívoco, corremos o sério risco de sermos igualados aos conservadores (ou chamados de neocons, como tenho lido por aí), o que é um absurdo em si mesmo. Ademais, corremos o risco de sermos "adoradores de Mises" do mesmo jeito que comunistas são "adoradores de Marx" e nada está mais longe de descrever uma pessoa que pensa por si próprio (um libertário) do que a alcunha de "adorador".
  • anônimo  26/12/2013 19:18
    Mises era um sujeito muito mais inteligente que seus seguidores e sabia que 'famílias' não tradicionais são um antro de defensores e parasitas do papai estado(e isso não é apenas uma metáfora, hoje as pessoas não tem idéia de como o estado assumiu papeis que antes eram do pai de família, pros vagabundos é um paraíso)
    Não que seja o mais importante mas a maioria de mãe solteiras querem esmola estatal isso é um fato.
  • Ali Baba  27/12/2013 10:04
    @anônimo 26/12/2013 19:18:19

    "Mises era um sujeito muito mais inteligente que seus seguidores e sabia que 'famílias' não tradicionais são um antro de defensores e parasitas do papai estado(e isso não é apenas uma metáfora, hoje as pessoas não tem idéia de como o estado assumiu papeis que antes eram do pai de família, pros vagabundos é um paraíso)
    Não que seja o mais importante mas a maioria de mãe solteiras querem esmola estatal isso é um fato."


    Não cometa o erro da generalização. Se tem algo muito prezado por libertários de qualquer estirpe é a individualidade. Sem dúvida existem "mãe solteiras (que) querem esmola estatal", mas também existem as trabalhadoras que não recebem um tostão dos impostos e que mesmo assim criam seus filhos com dignidade.

    Mises era excepcional. Mas era filho do seu tempo. O entendimento acerca de como o ser humano se relaciona foi mudando ao longo do tempo. Não é por que o arranjo da família tradicional seja o mais sensato que precise ser o único. Você até pode achar que a liberdade individual deve ser sujeita a moralidade... o que você não tem o direito é de impor a sua moralidade aos demais. Mises, apesar de declaradamente a favor do arranjo familiar tradicional, jamais faria isso. Assim como não deveria fazer nenhum libertário, a menos que seja um conservador travestido de libertário. E para demonstrar, o parágrafo final no artigo ilustra bem:

    "Também não é nenhum acidente que essas mesmas propostas (de se tratar homens e mulheres como sendo radicalmente iguais, de ter o estado regulando as relações sexuais, de colocar crianças em creches e escolas públicas, e de garantir que filhos e pais permaneçam quase que desconhecidos uns para os outros) hoje em dia sejam defendidas por pessoas que não têm a mínima consideração pela família e pelas leis econômicas."

    Veja como o Lew Rockwell coloca a situação: essas pessoas não deveriam estar propondo (aos outros) nada disso, como ignorantes econômicas que são. Se elas próprias querem viver assim, é problema delas.
  • marcos  27/12/2013 01:28
    A família """"""""""tradicional""""""""""" tem uma razão de ser e Hoppe explica e justifica perfeitamente:
    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1037

    E sim a destruição da família implicaria o desaparecimento de nossa liberdade.

    Citação: "Seus avós tomavam leite integral, mas o chamavam apenas de leite. Seus pais faziam ligações de telefone fixo, mas o chamavam apenas de telefone. Você talvez assistisse TV aberta quando chamávamos os canais apenas de TV. Depois que começamos a beber leite desnatado, ligar de telefone celular e assistir TV a cabo, nossa comunicação ganhou uma dose de ambiguidade. Passamos a criar os chamados retrônimos, neologismos que adjetivam um termo original para que ele possa manter, em nova versão composta, o mesmo significado que possuía anteriormente.

    Sabão em barra, câmera de filme, relógio analógico, caneta tinteiro, estrada de chão, forno convencional… são todos exemplos de retrônimos – todos neologismos criados para identificar o que a tecnologia tornou ambíguo. Maus candidatos a retrônimos futuros são "automóvel a combustão" e "impressora 2D".

    Mas nem só de tecnologia se compõem os retrônimos. "Monarquia absolutista", por exemplo, é uma retronímia política decorrente do advento do Estado de Direito e da propagação do constitucionalismo. "Propriedade privada" também é um retrônimo que os autores do século XVIII parecem usar para identificar o que no século anterior John Locke e Jean-Jacques Rousseau chamavam apenas de "propriedade".

    Karl Marx era craque em usar o poder retórico dos retrônimos a seu favor. Cunhou o termo "economistas clássicos" para, com algum decoro, empurrar a estante de Turgot, Smith, Say e Ricardo da biblioteca para o museu, manobra que, por consequência, faria do próprio Marx o divisor de águas da história econômica.

    Tratamento ainda menos generoso receberam os socialistas do século XVIII e XIX. Textos como Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico de Friedrich Engels agruparam Saint-Simon, Robert Owen, Charles Fourier e outros sob o véu desabonador do "socialismo utópico", mantendo-os assim separados, pela distância que há entre o sonhador e o vigilante, da versão histórico-materialista autodenominada "socialismo científico".

    Quem tem retronomia não precisa de refutação. Quem é que, quando confrontado com a escolha entre utopia e ciência, não prefere ficar do lado da ciência? É preciso ignorar essa taxonomia sugestiva para percebermos que, ao contrário do que sugerem os marxistas,..."


    Bom, o mesmo aconteceu quando os vermelhos inventaram a mentira da família alternativa e passaram a se referir com desdém da 'família tradicional' ou 'família burguesa.
  • Emerson Luis, um Psicologo  26/12/2013 09:23

    Faz sentido: os inimigos do livre mercado com frequência também são inimigos da instituição da família.

    O que os socialistas querem é liberdade sem responsabilidade. Porém, eles podem mudar as leis humanas (escritas e não-escritas), mas não podem modificar as leis naturais.

    * * *
  • Alexandre  26/12/2013 15:33
    O Fato é o seguinte: A liberdade não pode estar acima de tudo. É ae que os libertários erram. A ética e a moral deve preceder a liberdade e tudo mais.

    Caso contrário, cai na mesma máxima: o fim justifica os meios.

    Abraço.
  • anônimo  26/12/2013 19:10
    A ética e a moral vieram depois da liberdade. Justo, ambas possibilitaram o advento do capitalismo. Mas primeiro havia a liberdade: Adão foi criado com livre-arbítrio. A humanidade aprendeu a ética e a moral depois. A verdade é que estes estão intimamente ligados: sem liberdade, não há ética nem moral. Sem ética nem moral, não há liberdade. E sem estas, não há capitalismo.

    Quanto tempo vai levar ainda para vocês conservadores perceberem isto e pararem de querer o monopólio do discurso político ético-capitalista?
  • Pupilo  26/12/2013 19:42
    Gostaria de saber como a liberdade pode atingir a moral e a ética. Obrigado.
  • anônimo  26/12/2013 20:56
    Veja a história humana. As sociedades que eram mais livres foram as que desenvolveram os conceitos de moral e ética ( gregos, cristãos, judeus ). As sociedades mais opressoras não duraram muito. O mesmo para as sociedades que eram livres, mas se tornaram opressoras ( Roma ).

    Liberdade, moral e ética caminham juntas. E o capitalismo é o produto desta união.

    Ps. Num ambiente livre, aqueles que agem de acordo com princípios éticos e morais tendem a serem mais bem sucedidos. Mises falou bastante disto. Logo, os outros membros da sociedade que quisessem ser bem sucedidos, teriam que adotar os mesmos princípios. É o mesmo princípio que rege o livre mercado - a concorrência. Mas, se a sociedade não for livre, este desenvolvimento, esta evolução social, este amadurecimento da sociedade, obviamente não ocorre.
  • marcos  27/12/2013 01:14
    Primeiro realmente estás certo quando dizes que uma pessoa livre não será necessariamente uma pessoa de moral elevada e mesmo agradável e de fato podem haver pessoas livres que sejam bem podres. Eu sou austrolibertário e ultraconservador e tenho plena consciência de que uma pessoa livre pode muito bem se tornar um libertino mas conquanto esta pessoa não viole os direitos de alguém ela deve ser deixada em paz. Mas é claro que nós não temos de aceitá-la, mas tão somente tolerá-la conquanto ela própria seja uma pessoa tolerante. E quando digo que não temos de aceitá-la eu quero dizer que podemos usar de nosso direito de discriminação contra ela, podemos nos recusar a ter contato com ela, comerciar com ela, podemos usar o bom e velho ostracismo.

    Segundo a questão da moralidade só se apresenta quando há liberdade, onde não há liberdade não é possível falar de responsabilidade e moral. E em qualquer discussão que se apresente é inadmissível por em xeque a liberdade haja visto que isto configuraria uma contradição performativa pois para falar de liberdade se pressupõe que tal argumento venha de uma pessoa livre. -'we wouldn't speak of free-will unless we had it'- O discurso é condição indispensável para o estabelecimento da moral.

    Recomendaria:

    Cultura e liberdade - uma entrevista com Hans-Hermann Hoppe
    mises.org.br/Article.aspx?id=1646

    A ética e a economia da propriedade privada
    mises.org.br/Article.aspx?id=200

    Por que é impossível argumentar contra a propriedade privada sem cair em autocontradição
    mises.org.br/Article.aspx?id=788

    Hans Hermann Hoppe, "On the Nature of Man, Truth, and Justice" (PFS 2013)
    propertyandfreedom.org/2013/11/hans-hermann-hoppe-on-the-nature-of-man-truth-and-justice-pfs-2013/


  • anônimo  26/12/2013 21:01
    A liberdade É a moral e a ética. São conceitos que não sobrevivem separados.
  • Alexandre  26/12/2013 23:58
    Beleza... Então, andam juntas?!

    Me explica então, como vc libertário, pode dizer que a liberação das drogas e o "free sex" pode ser ético?

    No primeiro, o Fernandinho Beiramar vai lhe agradecer de montão, isso sem falar, que você estará assinando embaixo que o crime compensa.

    No segundo, destruirá o conceito de família.

    Abraço,
  • Pupilo  27/12/2013 01:01
    Primeiro, você desconsidera que o tráfico só gera lucros justamente por ele é proibido. Joga pro lado toda questão existente por trás da guerra as drogas. Do mercado negro que ela gera, etc. Você acha que algum traficante sobreviveria usando a violência num mercado livre?

    Segundo, você parte do principio que todas as pessoas iriam usar as drogas só porque ela faz parte de um mercado livre... Oras, porque isso não acontece com a bebida? Porque todas as crianças e adolescentes não viram alcoólatras? Ai eu te digo: Porque a FAMÍLIA existe. A droga sempre existiu na minha vida social, porem nunca fui um viciado, porque minha família me deu o conceito de certo e errado e soube me educar eficientemente. Se eu fosse depender do estado, teria me tornado um viciado e estaria na cracolândia nesse momento.

    Porque proibir as drogas é algo moral? Seria o uso da violência contra pessoas que fazem o que querem com o seu próprio corpo, algo moral? Seria moral o uso da violência contra indivíduos pacíficos? Ou seja, pessoas que não ameaçam a vida de ninguém?

    Seu conceito de moral é totalmente deturpado. Você está legitimando o uso da violência contra indivíduos pacíficos a partir do momento quando é a favor da guerra as drogas.
  • Sérgio  27/12/2013 05:31
    Indivíduos pacíficos? Uma pessoa que escreve isso, é porque nunca conviveu com usuários de drogas. Transite pela perto da Estação da Luz pra você ver a degradaçao humana. Os indivíduos sob efeitos de drogas, se tornam violentos e até matam. As drogas transformam as pessoas em monstros (não é nem em animal, mas em monstros mesmo). Vejam o caso da droga que transformou um homem em canibal.
  • Pupilo  27/12/2013 11:18
    Meu caro, você deve punir a pessoa pela violência que ela comete. Um usuário de drogas é usuário de drogas, uma pessoa pacifica, que não violenta ninguém consumindo drogas. Um assassino (estando ou não sob o efeito de drogas) é um assassino.

    Estes conceitos deviam estar claros na cabeças das pessoas.
  • Pupilo  27/12/2013 11:20
    E é lindo ver esses "ditadores da internet" pegando casos totalmente isolados e generalizando para que sua violência gratuita seja legitimada.
  • Alexandre  27/12/2013 16:10
    Sérgio,

    Tampouco enxerga a existência dos traficantes, cômico, não?!
  • Alexandre  27/12/2013 18:03
    Traficantes são indivíduos pacíficos?!

    As FARCs agradecem esse seu conceito.
  • anônimo  27/12/2013 18:30
    Aprenda a interpretar o que lê, cidadão! AONDE está escrito que traficantes são indivíduos pacíficos?
  • Eduardo Bellani  27/12/2013 01:12
    Me explica então, como vc libertário, pode dizer que a liberação das drogas e o "free sex" pode ser ético?

    Inexistência de iniciação de agressão.

    QED.
  • Ali Baba  27/12/2013 12:16
    @Alexandre 26/12/2013 23:58:21

    "Me explica então, como vc libertário, pode dizer que a liberação das drogas e o "free sex" pode ser ético?

    No primeiro, o Fernandinho Beiramar vai lhe agradecer de montão, isso sem falar, que você estará assinando embaixo que o crime compensa.

    No segundo, destruirá o conceito de família."


    Todos argumentos falaciosos. Non sequitur e Simplificação nos mesmos argumentos. Impressionante.

    Não procede da liberação das drogas que os traficantes vão agradecer. É verdade que alguns podem se "legalizar", mas é provável que a maioria seja jogada fora do mercado uma vez que os preços praticados cairiam absurdamente. Logo Non Sequitur. E também perdeste tempo ao não analisar completamente todas as variáveis envolvidas, especialmente o fato de que criminosos em geral preferem se manter no mundo mais lucrativo do crime, entre tantas outras. Logo Simplificação.

    Quanto a assinar embaixo que o crime compensa, também não procede da liberação das drogas uma vez que não seriam mais consideradas crimes. Outro Non Sequitur. Pelo contrário, em uma hipotética enquete perguntando se as drogas deveriam ser liberadas para traficantes, é provável que a esmagadora maioria dissesse que não, uma vez que sabem que seus lucros volumosos advém diretamente do fato de atuarem em um mercado negro. Também por não analisar essas questões, outra Simplificação.

    O conceito de família advém de uma rede intrincada de relações voluntárias entre seres humanos com laços sanguíneos e adotados como se laços sanguíneos tivessem, e de relações necessárias de tutela enquanto imaturos, aprimorado ao longo de pelo menos 200 mil anos de existência do homem moderno, uma pequena parcela dos quais podemos avaliar diretamente através do desenvolvimento do registro da linguagem (uns 10-15 mil anos se formos bem liberais) e de outras evidências arqueológicas, muito moldadas pelo ambiente em que estávamos inseridos, especialmente no que tange defesa de predadores, caça e coleta. Definitivamente não seria afetado ostensivamente pelo "free sex". Isso é outro Non Sequitur e Simplificação. Ainda que o conceito de família fosse modificado, uma parcela significativa de famílias ainda se manteria em arranjo tradicional simplesmente por que é o arranjo mais sensato. Se em algum momento outro arranjo for o mais sensato (o que parece improvável, especialmente pq historicamente a relação entre homens e mulheres sempre foi 1:1, favorecendo a monogamia), não estaremos debatendo o caso excepcional, de qualquer forma... o que só reforça a Simplificação em que você incorreu.

    Com relação à ética (ou como liberar as drogas e defender o "free sex" possa ser anti-ético), lembro que ética é a fundamentação de posições morais baseada na razão. Você até pode defender a não liberação das drogas e ser anti-"free sex" do ponto de vista moral (como regras de conduta que você defende), mas não do ponto de vista ético, uma vez que incorre em argumentos falaciosos (ou seja, deixa a razão de lado).

    Vou presumir que queira defender suas posições do ponto de vista moral. Nesse caso, você pode ter a opinião que quiser, pode tentar convencer outros das suas opiniões (sugiro que recorra a razão para isso, no entanto, e não como fizeste), pode mesmo discriminar quem tenha opiniões contrárias. No entanto, não pode impor a sua moral a quem quer que seja. Sobretudo, não pode impor a sua moral usando o aparato de coerção e compulsão estatal. O que significa que não pode defender leis que restrinjam as drogas (ou qualquer outra coisa) ou que restrinjam a atividade sexual (desde que voluntária) de ninguém.

    Mas eu esqueci que esses apelos emocionais são típicos de neocons. E ainda chamam os libertários de reacionários.
  • Alexandre  27/12/2013 16:03
    Os comunistas agradecem quando vcs defendem esses tipos de coisas imorais e anti éticas.
  • anônimo  27/12/2013 16:34
    Acredite, eles agradecem ainda mais quando vocês agem de maneira irracional como agora, ignorando fatos básicos e lógica simples, evidenciado pelo fato que você chamou de defesa a cristalina crítica que fizemos acima.

    Ninguém está defendendo práticas imorais. Vocês é que estão defendendo que uma instituição imoral decida pelas pessoas o que elas mesmas devam decidir, e que impede que esas arquem com as consequências de suas decisões, desta maneira, encorajando tais atos.

    Entenda de uma vez: Se você trata as pessoas como crianças, elas se comportam como crianças. Quer que as pessoas amadureçam, trate-as como adultos.

    E pare de agir feito criança querendo criar intrigas entre quem deveria ser aliado. Aí sim que a esquerda morre de dar risada.
  • Alexandre  27/12/2013 17:43
    Eu me considero aliado, mas discordo desses posicionamentos exatamente porque reflito. Também acredito na extinção do Estado que só nos faz sofrer.

    Bom até agora quem passou a usar de recurso "ad hominem" não foi eu não. Penso também que "tamanho de texto" não corrobora por si só qualquer argumentação. Tampouco, não é porque eu não concordo com seu posicionamento que sou irracional, criança ou pretendo criar intriga.

    Peace e Feliz Ano Novo.
  • anônimo  27/12/2013 18:29
    Você foi irracional ao dizer que defendemos tais práticas. Lhe desafio a mostrar onde consta a defesa do "free-sex" ou do uso de drogas. Se não conseguir, trate de se retratar. Se não o fizer, estará admitindo que seu discurso é irracional.
  • Pupilo  27/12/2013 18:43
    Não vi uma linha de argumentação sua, meu caro. Só falácias, com afirmações sem nenhuma base logica, non sequitur.

    Enquanto eu e outros amigos argumentamos de forma racional, logica, evidenciando o real problema e suas soluções, você só soube dizer: "Traficantes são indivíduos pacíficos?! As FARCs agradecem esse seu conceito." ; "Tampouco enxerga a existência dos traficantes, cômico, não?!" "Eu me considero aliado, mas discordo desses posicionamentos exatamente porque reflito. Também acredito na extinção do Estado que só nos faz sofrer.".

    Você discorda de tudo, mas não refuta nada. Foi incapaz de entender que é a própria proibição do mercado das drogas é que gera a violência, que nenhum traficante violento sobreviveria usando a força num mercado livre.

    Volto agora, somente com uma linha de argumentação lógica sua (nunca). Abraços.
  • Renato Souza  26/12/2013 21:14
    Sobre "outras formas de família", vou dizer minha opinião.

    É só um truque dos marxistas. Não tivesse interesse político para eles, ninguém nem falaria sobre isso. Se não vejamos: O que é a tal "família tradicional"? Significa apenas que a mãe e o pai que geraram uma criança tem a prerrogativa de cria-la e educa-la segundo os seus conceitos. Porque isso é assim? Porque é o natural. Não é uma característica isolada das sociedade ocidentais essa de que o paí e a mão sejam os adultos que mais interfiram na vida de uma criança. Vá a uma tribo na amazônia ao a uma vila esquimó, e diga ao pai ou à mãe de uma criança que eles não tem direito algum de decidir nada sobre ela, que outras pessoas tem esse direito, e veja o que acontece com você. Sempre houveram situações em que outros arranjos se formaram, por força das circunstâncias, como morte de um ou dos dois progenitores, envio do pai para a guerra, incapacidade física ou mental. Mas tais arranjos não eram considerados "formas alternativas de família", mas apenas soluções práticas para problemas que surgem.

    Alguns falarão que outras sociedades tem outros tipos de família. São diferentes no acessório mas não no essencial. Quando esquerdistas falam em "outros tipos de família", nunca é de forma inocente, é sempre um truque. O que eles querem dizer é que o pai e a mãe não tem direito natural sobre a educação de seus filhos, que o governo pode, tirar à força todas as crianças que queira, CONFORME SEUS INTERESSES POLÍTICOS, pelo motivo que bem entender, e educa-los segundo os ditames do partido, seja nas mãos de um funcionário fiel ao partido, seja nas mãos de alguém qualquer a quem o governo queira entregar essas crianças. Isso não é situação natural em nenhuma sociedade, mas sempre fruto de engenharia social. Ocorre que dizer isso assim, de cara, não pega bem, e por isso surgem essas teguiversações e truques.
  • Renato S. Borges  26/12/2013 22:50
    caros colegas de site, em especial Leandro,

    primeiro parabéns pela 're-edição' artigo. Lew Rockwell está se tornando um dos meus autores favoritos.

    aproveitando o tema de hoje, gostaria de tirar uma dúvida. qual é a visão dos liberais clássicos para questões como 'reconhecimento' de filhos e pagamento de pensão alimentícia e coisas do tipo.

    não sei se estes temas já foram tratados aqui no site e não tive sucesso com a ferramenta de busca, mas é uma grande dúvida que tenho. por mais que imagine a resposta, sempre visando a liberdade de escolha de cada um, gostaria de ler um texto que tratasse isso.

    abraço,
  • Eduardo Bellani  27/12/2013 00:07
    Opa Renato.

    Acho que posso lhe ajudar com a pergunta. Criação de filhos, assim
    como o casamento em si, é uma questão contratual entre as partes
    interessadas. No caso de uma união tradicional cristão, seriam 2
    partes. Mas vai que no fictício culto xunga xunga são 8 homens, 4
    mulheres, um anão e uma cabra. Seriam 13 partes no contrato (a cabra
    não conta).

    Abraços.
  • Renato Borges  27/12/2013 14:23
    Eduardo Bellani, obrigado pela resposta.

    Entendo desta forma, como um contrato. Mas o mais comum deste contrato é que seja tácito, sem cláusulas expressas de forma definida, exatamente porque existem leis que restringem a liberdade das pessoas quanto a esta questão. Hoje você não pode viver com uma pessoa sem que isso resulte numa 'união estável'. Hoje não é possível que uma pessoa tenha um filho e não queria sustentá-lo. Por mais abominável que isso (abandonar um filho) possa ser, não deixa de ser uma opção de escolha, por mais irresponsável que esta escolha seja. Vai na linha do que o Thomas Sowell diz sobre defender a liberdade em questões que consideramos abomináveis.

    Entendo que poderia ser diferente do que hoje nos é imposto pelo estado, cada pessoa fazendo o contrato de casamento/paternidade nos termos que achar conveniente, respeitando sempre a liberdade. Não tenho dúvidas que numa relação voluntária entre duas pessoas integras esta questão sequer necessita de um aprofundamento. Mas no mundo em que vivemos o que mais existe são pais que não querem ter qualquer responsabilidade sobre os filhos, na verdade não querem qualquer responsabilidade sobre coisa alguma.

    Como ficaria, sob a ótica libertária, esta questão, de um pai abandonar um filho? De, por exemplo, não querer sustentar uma criança que teve fora de um casamento? Temos uma defesa da instituição família, mas e quando há um fruto indesejado de um ato voluntário entre duas pessoas que não vivem, necessariamente, uma relação duradoura?

    Eu acho que sei a resposta, mas não sei se conseguiria defende-la sem perder para uma análise puramente emotiva da questão, por mais vergonhoso que isso seja. Sei que é uma questão pontual, mas sei também que em algum momento da minha vida me depararei com alguém atacando este ponto para dizer que o liberalismo é impossível, que vai permitir que as pessoas cometam atrocidades em nome da liberdade, que não resguarda as mulheres que podem ser abandonadas com sua prole e etc etc etc. Aquele discurso vazio e falacioso de sempre.

    O que eu peço, e faço questão de deixar claro, é ajuda para combater esse tipo de 'argumentação'. Tenho um esboço de resposta na minha cabeça, mas não consigo defender ele com o fervor que Thomas Sowell defende, com maestria, a liberdade de discriminar e a não adoção de políticas afirmativas contra o racismo.

    Espero ter sido claro e agradeço de antemão a ajuda.

    Abraço,
  • Eduardo Bellani  28/12/2013 22:26
    Como ficaria, sob a ótica libertária, esta questão, de um pai
    abandonar um filho? De, por exemplo, não querer sustentar uma criança
    que teve fora de um casamento? Temos uma defesa da instituição
    família, mas e quando há um fruto indesejado de um ato voluntário
    entre duas pessoas que não vivem, necessariamente, uma relação
    duradoura
    ?

    Novamente, aplico uma teoria de contratos, implícitos/tácitos como
    você mencionou. Tais contratos implícitos dependem muito da cultura de
    cada região. Se na região A existe uma cultura judaico-cristã,
    provavelmente o contrato seria de cobrar do pai um sustento, tanto da
    mulher quanto da criança. Em outras partes, seriam outros arranjos.

    Eu acho que sei a resposta, mas não sei se conseguiria defende-la sem
    perder para uma análise puramente emotiva da questão, por mais
    vergonhoso que isso seja. Sei que é uma questão pontual, mas sei
    também que em algum momento da minha vida me depararei com alguém
    atacando este ponto para dizer que o liberalismo é impossível, que vai
    permitir que as pessoas cometam atrocidades em nome da liberdade, que
    não resguarda as mulheres que podem ser abandonadas com sua prole e
    etc etc etc. Aquele discurso vazio e falacioso de sempre.


    Algumas observações que eu faço sobre análise ética de situações
    envolvendo crianças:

    * É um tópico sutil e carregado de emoções. Por isso exige
    redobrada cautela ao analisar-lo.

    * Cuidado com falácias do nirvana, comparando situações possíveis na
    cidade do homem com situações possíveis na cidade de deus. Em outras
    palavras, a solução libertária não é utópica, ela só é melhor que o
    que temos hoje, e busca ser a melhor possível dado o material base
    (o ser humano).

    Em seguida alguns artigos que talvez sejam do seu interesse:

    Evictionism

    Abortion, Abandonment, and Positive Rights

    The Grayness of Children's Rights

    How Would An Anarchist Society Handle Child Abuse?

    Espero ter ajudado.
  • Renato Borges  30/12/2013 15:46
    Eduardo Bellani,

    muito obrigado pela resposta e pelas indicações de leitura. Salvei para ler depois, com mais calma.

    Abraço,
  • Eduardo Bellani  30/12/2013 16:36
    Este comentário também é muito bom. Digo até mais, é a melhor distilação sobre o assunto que eu já li.

  • anônimo  14/07/2014 19:31
    'Novamente, aplico uma teoria de contratos, implícitos/tácitos como
    você mencionou. Tais contratos implícitos dependem muito da cultura de
    cada região. Se na região A existe uma cultura judaico-cristã,
    provavelmente o contrato seria de cobrar do pai um sustento, tanto da
    mulher quanto da criança. Em outras partes, seriam outros arranjos.'


    Ah, mas nessa mesma cultura fazer sexo e gerar um filho não é um contrato implícito não é mesmo? O filho é um invasor do corpo da mãe!
  • Mises  25/01/2016 05:48
    Muito, mas muito bom artigo. Bem resumido e explica a essência do assunto.

    Sem dúvida alguma, está num Top 20 do site.



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