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O colapso da União Europeia

Uma reviravolta política sacudiu a Finlândia no último fim de semana, e isso foi apenas um prenúncio de mudanças mais profundas que ainda estão por vir.  Nas eleições finlandesas de domingo, havia uma questão central em jogo: deveria a Finlândia pagar pelos pacotes de socorro de outras nações da União Europeia?  O partido social democrata do país, no poder há mais de década, era a favor dos pacotes.  Os eleitores os despejaram do poder e, irritados, deram a vitória ao partido conservador, crítico dos pacotes.  Contra todas as expectativas, o aparentemente eterno domínio dos social-democratas chegou ao fim.

Entretanto, o mais surpreendente de tudo foi o crescimento de um partido até então invisível, chamado Verdadeiros Finlandeses.  Esse foi o único partido a assumir uma posição explícita: absolutamente nenhum pacote de socorro.  Acontece também que esse partido é previsivelmente nacionalista em questões como comércio internacional e imigração.  Mas essa certamente não foi a fonte de sua repentina atratividade.  A verdadeira questão eram os pacotes de socorro; era isso que estava na mente dos finlandeses.  E, se um assunto conseguiu agitar o normalmente sonolento mundo político finlandês, então é porque a raiva que ele provoca é palpável.

No curso da história, poucos assuntos são tão politicamente volúveis quanto utilizar dinheiro dos pagadores de impostos de um país para socorrer as finanças de outros países, especialmente em momentos de dificuldade econômica.  Trata-se de uma medida que provoca dramáticas mudanças no cenário político.  O caso mais famoso do século XX foi o da Alemanha do período entre-guerras, quando uma indignação nacional contra os pagamentos impostos à Alemanha pelas forças aliadas vencedoras da 1ª Guerra levou ao poder os Nacional-Socialistas.

Não deveria ser surpresa alguma constatar que os finlandeses, já excessivamente tributados, não têm interesse algum em mandar seu dinheiro de impostos para socorrer os bancos de Portugal, um país a 4.000 quilômetros de distância.  Por mais que burocratas sejam lentos e ignorantes, era de se esperar que até mesmo os governos já tivessem aprendido há algum tempo que nunca é uma boa ideia implementar esse tipo de política.  No caso da União Europeia, entretanto, cada nação é obrigada — por contrato político — a socorrer qualquer outra que estiver em dificuldades financeiras; os pacotes de socorro estão embutidos na própria maneira como os setores político, financeiro e monetário estão presentemente estruturados.

O sistema da União Monetária está completamente debilitado pela doença inevitavelmente causada pelo dinheiro de papel.  Esse arranjo monetário cria um período de expansão econômica que infla o setor bancário, permitindo que os políticos gastem alucinadamente e estimulando o setor privado a expandir suas operações de modo insustentável.  Mais tarde, quando vem o inevitável período da contração econômica, tudo se esfacela.  As receitas do governo despencam, os bancos ficam ameaçados de insolvência e as falências em massa se tornam visíveis por todos os cantos.

E então surge uma bifurcação na estrada: de um lado, a liquidação dos investimentos ruins; de outro, pacotes de socorro.  Quando o dinheiro é um mero papel de curso forçado e está disponível — e seus principais defensores, o sistema bancário, começam a gritar que o mundo vai acabar —, adivinhe qual caminho os políticos vão escolher?  É por isso que os países membros da União Europeia estão recebendo ordens para liberar $129 bilhões (o valor será maior, certamente) para socorrer Portugal e salvar o país dos problemas que ele próprio criou.

Mas os políticos da Europa (e dos EUA) não irão inundar Portugal de dinheiro de papel apenas porque amam em demasia aquele país e seu povo.  O real motivo dessa "generosidade" é o temor do contágio.  Se Portugal quebrar, Espanha e Itália serão os próximos, e então todo o cambaleante sistema monetário virá a pique: primeiro na Europa, depois no Reino Unido e finalmente nos EUA.  É esse o cenário que permite aos políticos, mais uma vez, camuflar o problema ao invés de confrontá-lo.

Mas o Banco Central Europeu (BCE) não havia sido criado justamente para controlar a expansão do crédito na Europa?  Como Philipp Bagus explicou em seu livro The Tragedy of the Euro, há um erro fatal na concepção do BCE.  De modo conciso, não há nada que o BCE possa fazer, mesmo que ele quisesse, quanto às finanças dos países membros ou quanto ao sistema bancário de reservas fracionárias que se alimenta da dívida criada pelos governos.  Em outras palavras, o BCE pode controlar as injeções de dinheiro na economia, mas não pode impedir que os países se endividem e que os bancos comprem essa dívida para coletar juros.

Esse processo de criação de dívida gera seu próprio ciclo insustentável de crescimento seguido de contração.  Após um período de ampla emissão de dívida — período esse em que um país vive uma aparente prosperidade —, as finanças desse país inevitavelmente passarão por uma correção que irá trazê-lo de volta á realidade; nesse momento, o sistema bancário, repleto de títulos da dívida, ficará insolvente.  E então começam os pacotes de socorro.  No final, o que acontece é que as nações mais frugais (relativamente) da União Europeia terão de subsidiar as nações mais perdulárias.  A própria estrutura de todo esse sistema possui arraigada em si um risco moral, um estímulo a comportamentos esbanjadores.

Nada irá corrigir esse arranjo.  Pacotes de socorro são apenas auxílios temporários, que durarão até a próxima e inevitável rodada de mais devassidão estimulada por crédito fácil.  E não há absolutamente nada que o BCE possa fazer para impedir isso.  Todos os países perdulários sabem que são grandes demais para quebrar, e que, por isso, no final sempre terão acesso aos recursos financeiros de todos os outros países membros da União Europeia.  Portanto, o cenário futuro é de pacotes de socorro contínuos e cada vez piores, o que levará o arranjo à total falência.

Por esse motivo, todos sabem que há muito mais em jogo do que apenas Portugal.  Todo o sistema financeiro, bem como todo o arranjo monetário da Europa, está quebrado.  Ele não pode ser consertado por meio de meros remendos feitos por pacotes de socorro.  Em algum momento, os defeitos do sistema terão de ser corrigidos (com uma moeda sólida) — caso contrário, os países voltarão a ter moedas nacionais e o euro passará à história como mais um fracassado experimento de planejamento monetário regional.

Tenha em mente que Portugal é o terceiro país a ser socorrido recentemente.  Irlanda e Grécia vieram primeiro.  E os pacotes de socorro a esses países mal funcionaram.  Quando esses países menores tiverem sido socorridos, os países maiores entrarão no radar.  E simplesmente não há dinheiro suficiente — a menos que recorram à hiperinflação — para socorrer a Espanha, muito menos a Itália.

O Banco Central Europeu, que tem sido menos irresponsável que o Fed nos últimos meses, foi o primeiro banco central mundial a fazer aquilo que já deveria ter sido feito há três anos.  Ele está elevando os juros para reduzir a expansão da oferta monetária.  O Fed deveria — e terá de — fazer a mesma coisa.  Mas há um problema.  Se os juros reais de fato refletissem a realidade financeira — sem pretensos pacotes de resgate e sem o poder de se criar dinheiro do nada —, eles estariam hoje em níveis astronômicos.

O caso de Portugal e a reação finlandesa deveriam servir de alerta.  Todos esses pacotes de socorro e de estímulos não podem ocultar o fato de que os governos e os sistemas bancários dos EUA e da Europa estão fundamentalmente quebrados, e são sustentados apenas pelo poder de seus respectivos bancos centrais de criar dinheiro do nada.  Cada intervenção serve apenas para comprar tempo e adiar o inevitável; elas não atacam os problemas fundamentais.  E, a cada vez que os problemas reaparecem, eles são piores do que antes.

Não é necessário ser um Verdadeiro Finlandês para reconhecer a injustiça de se dar pacotes de socorro para governos estrangeiros.  Nem nacionalismo nem pacotes de socorro irão corrigir os problemas reais.  O mundo eventualmente terá de voltar a uma moeda sólida.  Porém, o caminho até esse fim será árduo, e haverá grandes convulsões.



autor

Lew Rockwell
é o chairman e CEO do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State.



  • Fernando Ulrich  19/04/2011 10:12
    Excelente artigo do Lew Rockwell.
  • augusto  19/04/2011 10:24
    Otimo artigo.
  • Miguel Madeira  19/04/2011 11:29
    O Lew Rockwell parece-me um bocado confuso sobre a posição dos partidos finlandeses tradicionais (embora não afecte muito o sentido geral do texto):\r
    \r
    " partido social democrata do país, no poder há mais de década, era a favor dos pacotes. Os eleitores os despejaram do poder e, irritados, deram a vitória ao partido conservador, crítico dos pacotes. Contra todas as expectativas, o aparentemente eterno domínio dos social-democratas chegou ao fim."\r
    \r
    O Partido Social Democrata não estava no poder e é contra o pacote de ajuda financeira (penso que Rockwell está a confundir o Partido Social Democrata com o Partido do Centro*); e o vitorioso partido conservador (o Partido da Coligação Nacional) é o partido finlandês que mais defende os pacotes de ajuda (provavelmente porque é o partido finlandês mais pró-UE)\r
    \r
    *na versão original, ele apenas escreve "voters ousted the pro-bailout ruling party and gave an upset victory to the bailout-critical conservative party. Against every expectation, the eternal rule of the social democrats is at an end"; no original, o chamar social-democrata ao partido governante não é tão explícito como na tradução.
  • Leandro  19/04/2011 11:50
    Apenas algumas correções, Daniel.

    1) A tradução não menciona "Partido Social Democrata" (chamando pelo nome próprio), mas apenas se refere a um partido como sendo social democrata, rótulo esse que também se aplica ao Partido de Centro.

    2) O verdadeiro Partido Social Democrata estava na coalizão governamental desde 2007, sendo que ele ficou no comando do país de 1995 a 2007, daí o fato de ele estar "no poder há mais de década".

    Sobre o partido conservador (Partido da Coligação Nacional) defender os pacotes, aí eu já não sei. O fato de ele ser pró-UE não necessariamente implica a defesa dos pacotes (o texto apenas diz que ele é "crítico aos pacotes"). Mas esse nem é o ponto. O destaque mesmo está no crescimento dos Verdadeiros Finlandeses, este sim abertamente contrário a tudo.

    Grande abraço!

  • Cristiano  19/04/2011 11:47
    Espero que gere um movimento oposto a unificação. Sempre imaginei a liberdade maior com pequenas nações fragmentadas. Que a Italia se divida em Toscana, Veneto, lazio, Sicilia, etc... que a Espanha se divida em Pais Basco, Catalunha, que A frança e alemanha, tambem se dividam em suas provincias e regiões.
  • Angelo Noel  19/04/2011 12:48
    Podemos dizer o mesmo de qualquer estado-nação...
    Mas a concentração territorial aqui no Brasil sob o domínio do governo federal é um absurdo, sem contar as diferenças no âmbito econômico-político e cultural, que são gritantes!
    Pensando num cenário em que as revoluções separatistas tivessem sido efetivadas, poderíamos atingir avanços sociais de longe mais significativos...
  • augusto  19/04/2011 13:55
    "Mas a concentração territorial aqui no Brasil sob o domínio do governo federal é um absurdo, sem contar as diferenças no âmbito econômico-político e cultural, que são gritantes!"\r
    \r
    Voce tem a fonte para essa informacao? Lembro-me de ter lido em algum lugar que, excluindo-se as areas indigenas - que de fato sao enormes - a Uniao tem poucas terras. A maior parte das terras publicas estariam nas maos dos estados e municipios. Seria um bom momento para esclarecer isso...\r
    \r
    Por outro lado, para voltar ao topico, nao acho que seria simples repartir o Brasil como repartir a Italia, porque la, as cidades-estado precederam a formacao do pais. Ja aqui no Brasil, os estados e municipios sao entidades artificiais criadas pelo governo. Os estados e municipios brasileiros, pelo menos a meu ver, sao muito mais uma tentativa de criar uma estrutura hierarquica de governo (embora pela constituicao, nao haja subordinacao vertical) do que qualquer outra coisa.
  • Angelo Noel  19/04/2011 16:52
    Augusto, acabei me expressando erroneamente.
    Qd disse "concentração territorial", foi o simples fato do governo federal ter mantido o país unido através de coerção... É mais relacionado ao domínio fiscal/legislativo exercido pela federação sobre os estados federados e municípios q c/ a posse de terras do estado.
    Na verdade, nem tinha o conhecimento disso. Mesmo assim, pensava q a União dispunha de mto mais territórios... Vou me informar a respeito.

    Qto a essa divisão dos estados e municípios, fico mais preocupado c/ as restrições já feitas á autonomia deles (o q gerou essa ideia d q o Brasil é "bacana" pq é diverso) do q c/ os possíveis arranjos, pois acho q já estamos bem habituados c/ a nossa situação territorial (mesmo ela sendo tão artificial e arbitrária qt a da maioria dos países na África).

    Grande abraço!

  • André Ramos  19/04/2011 11:53
    Algo me diz que a leitura desse livro do Bagus é imprescindível no momento.
    O problema é que em inglês eu demoro umas 5x mais para ler...
    Mais um acerto dos "austríacos".
    A pergunta que fica é: até quando?
    Excelente texto do Lew Rockwell, como de hábito.
  • Rodrigo  19/04/2011 16:26
    Leandro Roque,

    Leio com satisfação os posts dessa página. Mas tenho uma pergunta para fazer-lhe: Já ouvi pessoas dizer que o Estado é essencial para equilibrar as relações de trabalho. Sem ele, argumentam, o patrão pagará o que quiser pagar a seu empregado, sendo o salário mínimo essencial para criar um padrão de remuneração. Que você me diz? Só lhe faço essa pergunta porque quero obter, se possível, uma resposta específica.
  • Leandro  19/04/2011 18:02
    Prezado Rodrigo,

    Dentre várias, vou oferecer-lhe apenas duas razões, uma teórica e outra empírica, que mostram por que esse raciocínio é falho:

    1) A quantidade de trabalho a ser feita em uma economia sempre será infinita; sempre haverá coisas a serem feitas em uma economia, pois vivemos em um constante estado de escassez (apenas se vivêssemos no Jardim do Éden, onde tudo é abundante, nunca haveria empregos, pois nunca haveria coisas a serem feitas).

    Consequentemente, a oferta total de mão-de-obra para realizar todos os serviços exigidos em uma economia sempre será limitada. Ou seja, em relação à quantidade de trabalho a ser feita, sempre haverá uma oferta relativamente pequena de mão-de-obra. Isso é uma inevitabilidade econômica.

    Logo, a disputa por essa mão-de-obra (que é naturalmente escassa) inevitavelmente leva a aumentos salariais. Oferecer salários maiores é a única maneira pela qual um empreendedor pode conseguir mão-de-obra, retirando-a de outros setores.

    Portanto, em um livre mercado, a tendência inevitável é justamente o contrário do que esses críticos dizem: haveria constantes aumentos salariais. (Isso não significa, entretanto, que absolutamente todas as profissões vivenciariam aumentos salariais constantemente. Existem determinadas atividades que, de tão simples, sempre desfrutam de uma grande disponibilidade de pessoas aptas a realizá-las, o que inevitavelmente leva a salários baixos. Uma coisa é você querer contratar alguém com habilidades suficientes pra varrer seu escritório; outra coisa é querer fazer um transplante de coração.)


    2) Agora a empiria: se o argumento desses críticos fosse verdadeiro, então não poderia haver uma só pessoa ganhando um real sequer acima do salário mínimo determinado pelo governo.

    Grande abraço!
  • Miguel A. E. Corgosinho  20/04/2011 00:52
    Sinceramente, é decepcionante o sistema da União Européia em relação ao MODO do seu padrão monetário.

    Pelo que imaginava, a fundação da UE tinha como objetivo o arranjo de vantagens iniciais iguais, como a potência do sujeito e objeto, em um só bloco, ou seja: o investimento de valor da produção (objeto de moeda) e movimento interno nos estados (sujeito), significando um Todo.

    Assim, a prestação de conta de cada país estaria relacionada ao investimento proporcional do sistema em si, ao de aferir a produção, em termos de padrão de valor, com igual objeto de moeda - sendo o Banco Central, o sujeito, que homologa o EURO, correspondente a abstração refletida de uma dada economia, em geral.

    Para mim, teoricamente, o dinheiro representava a bandeira neutra da Europa, em cujo padrão de valor a unidade justificava (media) continuamente o crescimento, sem depender de custos com reservas internacionais.

    Logo, os EUA perdeu o poder de socializar para si os 27 países, precedidos no preço da sua moeda.

    Mas, parece que cada Estado apenas passou sua soberania territorial ao jugo cooperativo, pois continua refém do padrão de valor entre o Banco Central e o sistema bancário - em que paga a emissão de dinheiro, a fim de manter o livre mercado (financeiro) com um sistema de trocas (não expressas), de títulos públicos por reservas fracionárias que capitalizam o principal mais juro...

    Daí, não há país que não esteja sendo quebrado!!!
  • Flavio Ortigao  20/04/2011 12:49
    O artigo e' bom, em que pese como ja mostrado, alguns erros nos detalhes sobre os partidos politicos Filandeses, chama atencao para uma ameaca iminente. Mas no geral, a coisa e' bem mostrada. A enorme resistencia de pessoas que vivem em paises, com auteridade fiscal, de socorrerem os habitantes de paises que fizeram uma farra de endividamento. O Euro esta em risco de colapso, e com ele a ideia de Uniao Europeia.
    Para que foi empreendedor na Europa, o Euro apareceu como uma grande solucao. A unificacao da moeda foi um enorme alivio para quem, como eu, tinha uma pequena industria e vivia de vender produtos em toda a Europa. Antes do Euro, se voce pegasse 100DM e levasse para passear, convertendo-o na Belgica, Luxemburgo, Franca, Italia, Austria e de volta a Alemanha, mesmo que nao gastasse UM tostao (Pfenig), seus 100DM teriam evaporado em 60DM. A criacao da Zona do Euro, foi um ENORME impulsionador do mercado, simplificando a transacao com diferentes paises/moedas. So quem vive em um mundo utopico, desconhece como a realidade do comercio e' diferente dos modelos puros, e a necessidade de simplificacao. O problema, e' que com a unificacao, as regras do mercado financeiro, foram modificadas, mesmo com o Controle Alemao, a pressao politica, enfraqueceu o controle, e temos o que temos. Um modelo que tinha seus meritos, da mostras de suas limitacoes. Veremos como isso ira acabar. Autores americanos, tem essa consistente dificuldade de entender que a Europa e' composta por diversos Paises, e nao Estados como nos EUA.
  • Tiago  25/04/2011 17:05
    Bom texto!

    Infelizmente são preocupantes as alternativas para as quais parecem estar se voltando os europeus. Aqui na França o partido Front National tem crescido nas pesquisas. Não acho que ganhe a eleição presidencial do ano que vem, mas de qualquer forma virou um partido de peso.
    E esse partido é muito nacional-socialista. São contra os resgates, acho, mas isso não quer dizer que são liberais, muito pelo contrário. São totalmente defensores de um estado bastante forte - um estado francês forte.

    É de fato perigoso tudo isso.
  • Emerson Luis, um Psicologo  30/11/2014 22:24

    A Europa é como o Brasil: dividida entre "pagadores de impostos" que produzem riqueza e "recebedores de impostos" que consomem a renda alheia. Ou entre "hospedeiros" e "parasitas", se preferirem os termos.

    * * *


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