Em
1938, o cineasta Orson Welles transmitiu via radio a narração de uma invasão
alienígena de maneira tão convincente que causou pânico geral nos
ouvintes. Hoje, mais de 70 anos depois,
um dos economistas mais influentes do mundo nos diz que precisamos dos talentos
de Welles para nos tirar da crise econômica.
É
isso mesmo. Paul Krugman, colunista do
New York Times e ganhador do Prêmio Nobel de Economia, afirma que se as pessoas
acreditassem que uma invasão alienígena iria ocorrer, e os EUA gastassem
trilhões se armando contra esse iminente (porém fictício) ataque, eles iriam
sair da recessão econômica.
Mas
essa declaração não deve espantar quem conhece Krugman — afinal, isto é exatamente
o que a teoria keynesiana ensina, e Krugman é talvez o maior representante
atual do keynesianismo. Contrariamente a todo e qualquer bom senso, os
keynesianos acreditam que a destruição em massa na verdade é boa para a
economia, pois gera riqueza. Trata-se da
"falácia da
janela quebrada".
Além
de acreditar que foi a II Guerra Mundial o que tirou os EUA da Grande Depressão,
após os ataques de 11 de setembro ao World Trade Center, Krugman disse que a
ação terrorista de Osama bin Laden
poderia ser benéfica para a economia:
Quando
um Nobel de Economia diz coisas como
estas, demonstrando que não sabe nada de Economia, fica claro que tem algo
muito errado no mundo. Isto é apenas o
reflexo do estado corrompido em que essa ciência se encontra. Sua coluna é traduzida pelo maior jornal do
Brasil e por muitos outros jornais do mundo, e o keynesianismo domina as
universidades e os meios de comunicação do mundo inteiro. Não é difícil entender por quê, já que Keynes
prescreve as "soluções" que os governos querem ouvir. De fato, os governos já colocavam em prática
as receitas keynesianas antes mesmo de Keynes elaborá-las; e quando ele
escreveu a sua Teoria Geral, os
estados fizeram tudo para elevar Keynes à posição de maior economista da história,
mesmo com suas teorias indo contra o bom senso.
Com efeito, qualquer pessoa que pense a respeito pode perceber que o
keynesianismo não faz sentido, e qualquer um que tenha lido o curto ensaio de
Bastiat, A
vidraça quebrada, sabe mais de economia que os "maiores especialistas do
ramo".
Stefan
Molyneux comentou esta declaração de Krugman dizendo que "uma cultura que
permite que uma pessoa diga uma coisa dessas sem nenhum constrangimento já está
morta e enterrada". E é isso que o Instituto Mises quer consertar,
divulgando os ensinamentos da única teoria econômica consistente. Enquanto a Folha de São Paulo traduz a coluna
de Krugman e publica material de keynesianos como Delfin Neto, Bresser-Pereira
etc., nós traduzimos os artigos de Robert Murphy, Gary North, Jim Rogers, Peter
Schiff, Hans-Hermann Hoppe, George Reisman, Murray Rothbard, Friedrich Hayek,
Hans Sennholz, Richard Ebeling e de vários outros austríacos, além, é claro, do
próprio Mises, o mestre de todos.
Aqueles que buscam sanidade em meio à loucura que domina o mundo ao menos possuem este porto seguro.