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Ao contrário do senso comum, quem vota é que não pode reclamar
Se você, assim como eu, não acredita em soluções pela via política, tenho a certeza de que, em algum momento, ao discutir política, você já se deparou com um interlocutor que, peito estufado e ar soberbo, disparou: "Se você não vota, então você não tem nenhum direito de reclamar!"

Qual o problema com esta afirmação?  Simples: sua lógica está totalmente invertida.  E é fácil explicar por quê.

Para começo de conversa, se eu não aceito a existência de algo (no caso, esta própria instituição chamada 'governo'), qual seria a lógica de eu participar de um ato que implica meu consentimento para com sua existência?  Qual é a lógica de eu participar de um ato que serve apenas para chancelar minha aprovação à existência deste esquema?  Mais ainda: qual seria a lógica de eu fazer tudo isso e ainda reclamar da existência deste algo que desprezo?

Se você se associa a alguma coisa ou passa a lidar diretamente com ela, então passa a existir um entendimento tácito de que você aceitou suas condições.  Torna-se subentendido que você chancelou sua existência. 

Por exemplo, se eu não gosto de comida japonesa, eu não vou a restaurantes japoneses.  Simples.  E dado que os proprietários de restaurantes japoneses não podem vir atrás de mim e me forçar a frequentar seus estabelecimentos, então não há absolutamente nenhum motivo para eu reclamar de comida japonesa.  Por outro lado, se eu voluntariamente for a um restaurante japonês, então isso significa que eu estou deixando claro que quero receber os serviços que ele oferta. 

Da mesma forma, se você é um antipetista que defende a existência do estado — mas que obviamente não votou em Dilma —, você não tem direito nenhum de reclamar do governo; afinal, você, ao simplesmente ter votado em alguém (Serra, Marina ou Plínio), demonstrou concordar com a condição de que você iria aceitar os resultados da eleição independentemente de quem fosse o vencedor.  Sim, você pode reclamar de alguns aspectos do governo, da mesma maneira que eu posso reclamar de alguma coisa na comida do restaurante do qual sou cliente.  Mas isso não muda o fato de que, ao votar em alguém, você automaticamente demonstrou consentir com a existência do atual sistema e com todos os seus possíveis resultados e consequências.

Não faz sentido dizer "Eu defendo a existência de um governo, mas não gosto das políticas do atual governo". Governos sempre fazem a mesma coisa: dão ordens, controlam, espoliam e redistribuem.  O que varia é apenas a intensidade com que estes crimes são cometidos e quem é o espoliado.  Mas os crimes nunca deixam de ser cometidos e pessoas nunca deixam de ser espoliadas.  Esta é a essência de todo governo.

Por outro lado, dado que eu não aceito a legitimidade de um governo — tampouco creio ser necessário existir qualquer governo —, então eu, e apenas eu, tenho o direito de reclamar de absolutamente qualquer coisa relacionada a este sistema nefasto.  Apenas eu posso criticar, sem nenhuma incoerência, todo e qualquer aspecto deste monopólio ineficiente e corrupto que me oprime e me espolia sem que eu sequer queira os "serviços" que ele fornece.

Você, que defende a existência deste ente sórdido e espoliador — mas que acha que ele poderia "ser gerenciado por pessoas melhores, mais honestas e mais competentes" — não tem nenhum direito de reclamar de qualquer aspecto negativo dele.  Você está recebendo exatamente aquilo que você defende.

E aí, já decidiu em quem vai votar neste fim de semana?




autor

Luis Almeida
é um brasileiro indignado.

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comentários (176)

  • Tárik Morato Simão   04/10/2012 03:19
    Caro Luiz

    Compartilho da indignação e concordo com a opinião de que nenhum governo é bem melhor, porém observe sua analogia :"E dado que os proprietários de restaurantes japoneses não podem vir atrás de mim e me forçar a frequentar seus estabelecimentos"
    Note que é exatamente isso que os governos fazem, te obrigam a "comer comida japonesa", sendo assim vc no mínimo não gostaria de escolher qual sushi comer?

    Abs
    Tárik
  • Pedro   05/10/2012 06:06
    Na verdade, te obrigam só a pagar a conta. Se você vai comer, a decisão é sua.
  • Fabio Sandi  13/10/2012 06:45
    Tendo em vista a situação, acredito que fica da seguinte forma:

    Eles comem o sushi e o sashimi e nós pagamos a conta!
  • Kleber  02/01/2013 19:01
    Quando as pessoas não votam elas não estão deixando de escolher, elas estão na verdade apoiando a escolha da maioria, se a escolha da maioria foi a melhor, elas escolheram a melhor opção, se a escolha da maioria foi a pior, elas escolheram a pior opção.
  • anônimo  02/01/2013 19:32
    Claro que não, quem não vota está falando que não vai participar em nada do sistema
  • Kleber  04/01/2013 12:48
    Anônimo, do ponto de vista ideológico, você tem razão!

    Como você disse, você estaria expressando que não iria participar em nada do sistema!

    Porém, do ponto de vista prático você estaria apoiando a decisão da maioria.

    E infelizmente, é o ponto de vista prático que determina coisas como estatização/privatização, regulamentação/desregulamentação, intervenção/não intervenção.

    O ponto de vista ideológico pode deixar sua consciência em paz, mas é o ponto de vista prático que vai mudar sua vida nos quatro anos seguintes.

    E do ponto de vista prático, e somente dele, você também estaria escolhendo, e pior que isso, seria uma escolha totalmente inconsequente, sem critério algum, sem análise alguma, sem avaliar qual das propostas se aproximaria menos ou mais das ideias libertárias, para você que é um libertário.

    Eu acho que algumas das ideias libertárias são completamente desvinculadas da realidade e totalmente inconsequentes, se o Ron Paul ganhasse nos EUA, o domínio geopolítico do mundo cairia nas mãos dos Russos e Chineses, e se isso acontecesse não existiria evento algum para o mundo que pudesse ter sido mais anti-libertário do que Ron Paul como presidente dos EUA.

    Atos como abster-se de votar ou o voto de protesto (como aqueles que são dados a personalidades bizarras, como o Tiririca) são atos que nada mais fazem do que piorarem ainda mais o que já está ruim, se o objetivo for deixar isso daqui tão ruim a ponto de ocorrer uma virada brusca em direção ao libertarianismo até pode ser que haja alguma racionalidade nisso.

    Eu acredito que o trabalho de conscientização que já é feito pelo IMB e outras instituições libertárias é uma ação muito correta e produtiva, pois ajuda a mudança de consciência e a qualidade do voto das pessoas, uma vez que elas passam a possuir parâmetros para comparação das propostas, de forma a poderem mudar a realidade através do voto.

    Em um mundo democrático a única possibilidade que temos de mudar a realidade passa pelo voto, se você se abstém de votar, sua inação tem consequências, e essas consequências estarão vinculadas a um mundo mais ou menos próximo aquele que você deseja.

    Não acredite em tudo o que a Bíblia lhe disser... Não acredite em tudo o que um libertário lhe disser...

    O Libertarianismo possuí um gradiente de racionalidade e bom senso que vai desde de ideias maravilhosas como as propagadas pelo livro "Ação Humana" de Mises, quanto absurdos confessos como "Defendendo o indefensável" de Walter Block.

    Em meio a esse espectro você define a qualidade de suas ideias.
  • arnaldo pereira campos  07/10/2018 15:22
    Respondendo a Kleber...é verdade o que você diz...mais é justamente isto que não deveria acontecer, pois somos obrigados a votar , e ai ? se eu sei que não votando vou ajudar aos mal caráter que serão eleitos. como vivo em uma democracia.Na verdade tudo isto mudaria se ao invés de o nome "politico" e fosse um Administrador.Veja o caso dos paises onde esse modelo é aplicado. Não aos políticooooooooooos
  • Alex  12/11/2020 03:46
    Isso porque em geral as pessoas mesmo descontentes com as opções optam por votar no "menos pior", em " quem rouba menos"... É preciso um nível absurdamente grande de ignorância para concordar e consentir ser "roubado" por aqueles que são eleitos e pagos por nós para nós liderar... Toda a população deixar de votar seria a forma de demonstrar nossa indignação e o caminho para que esse cenário mude e a democracia realmente passe a existir no nosso pais
  • Carlos Martins  13/09/2014 14:53
    Os fundamentos da argumentação são interessantes, mas discutíveis. Assim, e apenas para indicar um contra-argumento, a manifestação de dissidência enseja criar uma nova frente ideológica. Mas a dissidência implica, necessariamente, em participação no processo, seja ele qual for. Mas, por óbvio, se não há participação a quem for inconformado só resta a resignação.
  • Izaías de Souza Pereira Pereira  08/10/2020 22:43
    Vivemos numa democracia que mesmo não gostando você é obrigado comer comida japonesa.. Mesmo não gostando!
  • Luis Almeida  04/10/2012 06:00
    É exatamente essa a intenção deles: escravizar mas passar a aparência de que você continua livre simplesmente porque tem a opção de escolher quem será o seu torturador.

    Se essas migalhas já bastam para alguns, isso apenas comprova como a propaganda do sistema é eficiente e como de fato ele foi criado por pessoas que realmente sabiam o que estavam fazendo.

    Invejável.

    P.S.: o "mal menor" continua sendo um mal. Ele jamais pode ser convertido em um bem a ser defendido. Não caia neste perigoso relativismo cultural.
  • Tarik Morato Simao  04/10/2012 15:08
    É isso mesmo Luis, não pretendo votar em ninguém e migalhas não me atendem. Não há meio termo para coerção, não existe graus entre algo voluntário e algo coagido, uma categoria automaticamente exclui a outra, então obviamente qualquer candidato está pretendendo ingressar na maior gangue existente.
    Só fiz a observação anterior porque pode existir um candidato muito mais "belicoso" que outro e que pode me lesar muito mais. Enquanto batalhamos para espalhar ideias e alcançar alguma massa crítica para realmente mudar o pensamento padrão, prefiro ser acoitado pelo carrasco mais light.
  • Thiago  05/10/2012 12:25
    Luis,

    gostei da sua comparação nesse comment, quanto à chancela da escravidão; é um argumento semelhante ao utilizado por Ayn Rand em A Revolta de Atlas, quando Hank Rearden diz que não vai se defender perante o juri porque isso faria com que ele chancelasse o governo.

    Ótimo.

    Obrigado pelo texto.
  • angela maria donadel  06/02/2013 16:59
    jamais li,um texto tão bem escrito e com tanta verdade.Parabens.coloquei este texto nos meus Favoritos.Realmente adorei.Continue sempre assim: lúcido,inteligente,sensato. É de pessoas assim que se faz um Pais decente.
  • Jonatas  04/10/2012 06:36
    Caro Luis,

    Seu argumento me convenceu.

    Iria votar em um candidato do PSOL que possui uma proposta interessante, mas o fato é que o mal não deixa de ser mal, ou seja, o próprio sistema. Não estou totalmente convencido do modelo austríaco - estou absorvendo e estudando ainda. No entanto, uma coisa é certa: não há como concordar com o roubo legalizado - continua sendo mal.

    Portanto, o ideal é anular todos os votos.

    Abs
  • anônimo  04/10/2012 11:23
    Jonatas,\r
    vc ia votar num candidato do PSOL???\r
    Cara, continua mesmo com seus estudos sobre o modelo austríaco, por favor.
  • Alan Denadary  04/10/2012 13:32
    Se for do Rio de Janeiro, o candidato em questão é o badalado Marcelo Freixo.

    E infelizmente, pelo que vi, ele parece ser o menos pior. A coisa aqui tá feia.
  • Jonatas  05/10/2012 07:01
    Não iria votar em um candidato do PSOL, iria votar numa pessoa que possui plano de governo equilibrado, aqui em SC.

    Eu sou apolítico brasileiro.
  • Marcos  16/10/2014 14:02
    Dizer-se apolítico é um posicionamento político.
  • Erick V.  04/10/2012 07:00
    Pergunta básica, a quem já tiver experiência no assunto: o que exatamente deve constar na tal "justificativa eleitoral" para que ela seja aceita pelo TRE? Preciso apenas alegar que estava em outra cidade? Tenho que provar isso de alguma maneira? Devo apresentar também algum motivo para a viagem (por exemplo, dizer que o filho do amigo do primo do meu vizinho estava doente, e por isso me vi obrigado a descer urgentemente para o litoral)? E, mais importante: quais são os riscos de essa porcaria ser indeferida pelo juiz?

    Desde já agradeço a quem prestar essa informação de utilidade pública =]
  • Rene  04/10/2012 09:10
    No dia da eleição, você estiver na cidade de seu domicílio eleitoral, não tem desculpa: Você precisa ir votar. Agora, se estiver em outra cidade, basta ir a qualquer ponto de votação e apresentar o título de eleitor, um documento de identidade e um requerimento de justificativa do voto, entregue no local. Eles sequer vão fazer perguntas sobre os motivos de estar em outra cidade. Se não puder entregar no dia, você terá até 60 dias para apresentar a justificativa no TRE.\r
    \r
    O único problema que você terá é se não votar e nem justificar, caso tente abrir uma conta em um banco ou tirar um passaporte.
  • anônimo  05/10/2012 08:38
    E se não justificar nem votar não dá em nada também. No dia que precisar de tirar um passaporte você vai até o TRE, paga uma multa de R$3 e trocado por eleição que deixou de votar e pronto...
  • Julio dos Santos  04/10/2012 08:20
    Jonatas, não anule, aproveite o fim de semana para viajar! Vá para qualquer cidade do Brasil, leve seu título de eleitor e qualquer seção eleitoral será a sua, sem fila e sem participar dessa pilantragem chamada eleição. É apenas uma dica, pois é o que eu faço a um certo tempo. Abraço
  • Eduardo  04/10/2012 09:05
    Também nunca entendi esse argumento de que quem não vota não pode reclamar.

    Tomando um exemplo extremo, e com o perdão de ser um argumento apelando pros nazistas, veja:
    Um bando de canalhas votou num líder, democraticamente eleito, pra descer a lenha em certos grupos de pessoas.

    Então a culpa do holocausto magicamente NÃO foi culpa dos eleitores que votaram no Hitler, e também não foi culpa da minoria dos eleitores que votaram contra o Hitler, afinal, estes estavam "tirando a bunda da cadeira" e expondo sua opinião política nas urnas.
    A culpa foi.... de quem não foi votar.
    Dá pra imaginar o absurdo disso? Um grupo de pessoas se reúne pra votar num cara que vai massacrar outro grupo, e a culpa é do massacrado ou qualquer um que não foi votar.

    Até porque, o governo é ilegítimo. Um grupo de membros do governo que invada uma casa pra roubar maconha não é mais legítimo que um grupo de cidadãos comuns que invada uma casa pra roubar maconha.
    Sendo assim, um grupo de cidadãos comuns pode votar pra roubar o carro de um sujeito, e pedir o voto dele. Se ele se recusar a votar por achar a proposta absurda e reconhecer que o grupo não tem legitimidade de demandar sua propriedade, por essa lógica, ele concorda com o roubo do carro e não pode reclamar porque se recusou a votar.
    Dado que um grupo de bandidos tem a mesma legitimidade de um grupo de bandidos que pertencem à instituição fictícia do estado: ou seja, nenhuma legitimidade em clamar pra si a propriedade ou a liberdade alheias.

    P.S eu não diria no primeiro exemplo que a culpa realmente é dos eleitores, ou de quem dá ordens. A culpa é de quem está com as armas pra coagir e iniciar violência pra que se cumpram ordens ou desejos de eleitores... mas foi só um exemplo de como a idéia de que quem não vota não pode reclamar é absurda.

  • Paulo Brasil  26/12/2012 06:25
    Tentar ser realístico no seu exemplo:
    Neste Brasil é a maioria que vai às urnas - e elege "os caras". Nunca aconteceu o contrário. Aquele que não vota 'nem compromete a ordem', mas quem vota 'mantem a ordem'. E é assim que todos os políticos são eleitos em democracia neste Brasil.

    Consequentemente, a qualidade dos políticos eleitos é ato definido pelo cidadão votante. Então, é uma macabra ironia do eleitor reclamar dos seus políticos. Ora p... Quando votam não se lembram de questões como competência, experiências comprovadas, habilidades sociais e administrativas etc.

    É idiotice esperar que aqueles que vivem de tostão não se iludam do milhão. É assim que uma imensidão valoriza e agradece as vantagens pessoais oferecidas por candidatos. A competência que o eleitor - maioria - elege é a de 'quem tem mais'.

    Quem vota - e também quem não vota - deve lembrar: "o povo tem o governo que merece".
  • Fernando Chiocca  04/10/2012 09:42
    Informação de útilidade pública:

    Somos "obrigados" a votar, mas não votar custa apenas R$3,50.

    Essa é a penalidade para quem pratica este "crime" de não votar e nem justificar.
    Quando eu fui tirar meu passaporte tive que pagar este valor de multa por eleição que não votei e nem justifiquei.
    Sem fila, sem nada.

    Recomendo.

    Não voto há mais de 10 anos.

    Nem justifico.

    Tento nem sair de casa nos domingos de eleição para não sentir nojo.

    Minha dignidade vale mais do que R$3,50 que tive que pagar por me recusar a participar de qualquer maneira desta empulhação e humilhação de ir votar em algum palhaço.

    E a sua?

  • Erick V.  04/10/2012 11:03
    Hahahaha, obrigado, Fernando! Agradeço ao Rene ali em cima também.

    Só para saber: a burocracia pra pagar esses R$3,50 é tranquila? Também considero que minha dignidade vale infinitamente mais do que isso, mas não estou disposto a me estressar mais do que a tradicional encheção de saco na PF quando precisar renovar meu passaporte.
  • Erick V.  04/10/2012 11:06
    Ah, mais uma: os sites dos TREs informam que "se o eleitor deixar de votar em três eleições consecutivas, seu título será cancelado". Na prática, a coisa procede?
  • Fernando Chiocca  04/10/2012 12:29
    É mais tranquila do que ir votar. Pelo menos aqui no cartório eleitoral mais próximo.

    Era um funça sentado numa mesa sem fazer nada e eu era a única pessoa ali.

    Não sei nada sobre essa história de 3 eleições para cancelar título. Mas se cancelarem eu tiro outro se for preciso para tirar outro passaporte.
  • Alevandre M G Moreira  05/10/2012 07:41
    Erick V., Já tive o meu cancelado, na época em que precisei paguei cerca de 15 reais. Acredito que neste momento o meu esteja cancelado novamente!
    Vi em alguns lugares que multa não passaria de 35,10 reais!
  • Patrick de Lima Lopes  06/10/2012 04:39
    Queria que o governo brasileiro tivesse a mesma eficiência no momento de cobrar impostos e no momento de dar liberdade ao indivíduo.
  • Catarinense  04/10/2012 09:45
    Interessante argumentação, Luis Almeida. Depois que encontrei o IMB e comecei a estudar a Escola Austríaca, perdi toda a vontade de ir votar ( nulo, pois acreditava que era um meio de demonstrar descontentamento com o sistema). De fato, melhor que votar nulo é simplesmente não votar, mas isto cria um problema, infelizmente:

    9 - O que acontece se eu não votar e não justificar a minha ausência?

    O eleitor que não votar nem justificar sua ausência nos prazos determinados pela Justiça Eleitoral incorrerá em multa imposta pelo Juiz Eleitoral. Sem a prova de que votou, pagou multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor inscrever-se em concurso público, obter passaporte ou carteira de identidade, renovar matrícula em estabelecimentos de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, participar de concorrência e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda. Se o eleitor deixar de votar em três eleições consecutivas, seu título será cancelado.

    www.tre-sp.gov.br/duvidas/votacao.htm

    Claro que grande parte das sanções não me incomodam nem um pouco, mas penso se eu poderia vir a ser prejudicado caso fosse abrir uma empresa, por exemplo. Não sei também se o passaporte tem validade, o que no caso traria alguns problemas na sua renovação. Uma saída parece ser o pagamento da multa, aparentemente isto regularizaria toda a situação. Algum colega que já passou por isso poderia comentar sobre este assunto?
  • Catarinense  04/10/2012 12:26
    Respondido pelo Fernando Chiocca acima :)
  • Eduardo  07/10/2012 05:33
    Quem não votar e não justificar não pode prestar concurso público... seria bom se não precisasse mais pagar salário de funcionário público, também.
  • JOSUELITO BRITTO  04/10/2012 10:12
    Considero justa a indignacao de Luis e parabenizo-lhe pelo seu brilhante artigo. Mas, tenho algumas duvidas. . Sera que devemos nos isolar, uma vez que mudar radicalmente esse estado de coisas e quase impossivel. Sera que nao poderiamos lutar por limites constitucionais aos poderes do estado? Por exemplo, a carga tributaria nao podera exceder de 20% do PIB; moeda com lastro ouro; separacao entre estado e a economia; educacao privada etc. Sao apenas duvidas, nao certezas.
  • Luis Almeida  04/10/2012 10:49
    Prezado Josuelito, esse esforço é válido, mas, por si só, totalmente infrutífero. Medidas legislativas benéficas não duram em um ambiente em que o povo possui mentalidade estatista. Antes vem a mudança cultural e educacional, e então, só então, as medidas legislativas terão alguma chance.

    Esse é o grande perigo: querer ser afobado e fazer as coisas precipitadamente, sem antes ter uma base sólida que dê sustentação popular a estas mudanças.

    Enquanto prevalecer a mentalidade estatista de que o governo deve tributar, dar empregos, proteger indústrias e cuidar de todo mundo, há poucas chances de mudança. Primeiro esta noção tem de ser atacada, moralmente e utilitariamente; e então, só então, haverá chances de mudanças mais duradouras.
  • Eduardo  07/10/2012 05:43
    Como, se não me engano, Lysander Spooner já disse: constituição é só um papel inútil. Ela não cria garras e dentes pra devorar o governo que passar dos limites.


    "Por exemplo, a carga tributaria nao podera exceder de 20% do PIB; moeda com lastro ouro; separacao entre estado e a economia; educacao privada etc. Sao apenas duvidas, nao certezas."

    Sobre esse seu exemplo, vide a constituição americana.
    Até o imposto de renda é inconstitucional, então esqueça uma carga de 20% do PIB pra renda, porque essa seria 0%.

    A constituição deles não deu autoridade pra tirarem o dólar do ouro, e existem citações dos fundadores dizendo que quem tirasse o dólar do ouro deveria ser executado, ou coisa do tipo.

    A constituição também não dava autoridade pro governo se envolver em saúde, educação, transporte, etc...


    E olha aonde os EUA estão hoje.
    Num enorme estado policial imperialista, que gasta quase 40% do PIB, está afundado em dívidas e devendo mais de 100 trilhões contando as unfunded liabilities, pode prender e executar cidadãos sem julgamento, tem a maior população carcerária do mundo (a esmagadora maioria por crimes sem vítima)...
    A constituição deles foi no mínimo atropelada umas centenas de vezes.
  • Fabio  04/10/2012 11:49
    Cara,e se um torturador te da 100 chibatadas e o outro é mais cruel e te da 5000 chibatadas,vc sabe que escolhendo ou não escolhendo,você ira apanhar da mesma forma,o que vc faz?
    Vamos colocar nesse exemplo o Brasil.

    Candidatos a presidente:

    1) Dilma Roulself: Apoia o comunismo,gayzismo,feminismo,aborto,arrancar dinheiro do povo,do empresario e concorda com toda politica assistencialista existente em nosso pais,a mesma simplesmente se elegeu nas costas do Lula e do PT atraves da compra de votos,a favor do inchaço da maquina publica e etc..

    2) José Serra: Apoia o gayzismo,não defende aborto,politica assistencialista,mais pelo menos defende o emresariado,é contra o aumento de impostos(pelo menos é o que promete,a dilma nem isso),tem o Apoio de governos que privatizaram,é a favor de privatização de orgãos publicos.É um candidato mais moderado,"o menos pior".

    3)Marina Silva: Burra,analfabeta,não sabe o que fala,o que faz. Se mostra uma pessoa totalmente alienada e sem preparo,chegou a sugerir a estatização de varias empresas privadas,uma topeira.Porem chegou ao 3 lugar.

    4)Outro candidato sem expressão.

    Me fale,o que fazer nessas alturas? E se entra um candidato tipo a Marina silva? Como vamos garantir a liberdade de mercado(pelo menos a pouco que resta)deixando a escolha de presidentes e etc na mão de poucas pessoas que se prevalecem do torturador de 5000 chibatadas?

    Agora vamos falar de Curitiba e das eleições de agora,depende dos argumentos que me aparecerem aqui,ira influenciar seriamente meu voto.

    Candidato 1: Luciano Duci(nem sei escrever o nome desse porra): Atual prefeito de Curitiba,do PSDB,um partido muito forte e de respeito aqui da Capital,por nossa cidade nunca ter candidato do PT(sinto muito orgulho disso) a mesma tem crescido demais a cada ano,temos uma cidade muito bem organizada,limpa e os orgãos municipais funcionam muito bem(palavra de pessoas de fora);nosso transporte publico é modelo no Brasil,nossa saude publica é modelo,nossa educação é modelo. Temos umas das melhores medias do Brasil.

    Candidato 2: Gustavo Fruet: Extremamente traira,sempre foi psdb,para concorrer as eleições entrou no psd,pois aqui em Curitiba PT não entra,ele concorre pela turma do PT e é aliado da Dilma. Se ele entrar,nossa qualidade de vida piorara,nossa cidade ficara pior(veja o nordeste),o roubo para o partidão aumentara. O governo podera pegar o dinheiro do municipio para usar em bolasa assistencialsitas para se propagar no poder.

    Candidato 3: Ratinho Junior,assim como o pai,não vale a bosta que caga,grileiro de terra,mal carater. O cara é famoso como playboy vagabundo.

    Candidato 4: Rafael Greca: Esse é um cara consideravel,foi um dos pais dos tubos do ligeirinho e nosso trasnporte é o que é hoje graças a ele tambem,porem o problema dele é o Requião que sucateou nossa policia(curitiba é a 2 cidade mais violenta do Brasil),sucateou nossos portos,nossas escolas e hospitais.

    Com o cenario acima apresentado,nos não temos escolha,ou vai de Duci ou nenhum candidato,somos obrigados a escolher o torturador menos pior,não existe outra forma de resolver o problema.
    A unica solução hoje é votar no "menos pior" até aparecer um melhor que defenda menos estado,menos estatais,mais privatizações...
  • Neto  04/10/2012 12:07
    Na hora que você escolhe o de 100 não pode mais reclamar
  • Luis Almeida  04/10/2012 12:27
    Como nada sei sobre Curitiba, obviamente não irei palpitar. Mas posso dizer que você está enganado quanto a José Serra.

    Ele não é a favor de privatizações, mas sim de corporativismo, parcerias público-privadas. Da mesma forma, ele se posicionou explicitamente a favor de mais assistencialismo, prometendo nada menos que duplicar o Bolsa Família. Como o programa atualmente atende 13 milhões de famílias, o programa serrista elevaria esse número para 27,6 milhões de famílias. Com uma média de 4 pessoas por família, teríamos então um eventual governo Serra com nada menos que 110 milhões de pessoas estarão recebendo dinheiro diretamente do governo. Se a esses números acrescentarmos o número total de funcionários públicos, tanto na ativa quanto aposentados, que até já estão beirando os 11 milhões, temos que nada menos que 121 milhões de pessoas seriam "empregadas" do governo. Algo, no mínimo, soviético.

    Serra é e sempre foi o candidato dos interesses da FIESP (compreensível, afinal, como todo cepalino, ele quer proteger as indústrias de seu estado). Por ele confessava ter desprezo intelectual por Gustavo Franco e sua política cambial que pôs a FIESP pra rebolar.

    E há também o fato de que, se Serra tivesse sido eleito, ele teria herdado a atual estagnação econômica e todos os futuros problemas imobiliários. Como a máquina de propaganda do PT é formidável, tudo isso seria atribuído ao tal do "neoliberalismo" e, consequentemente, o inexistente liberalismo brasileiro seria definitivamente sepultado.

    No que mais, Serra é um pós-keynesiano e, muito coerentemente, foi o candidato defendido pelo presidente da Associação Keynesiana Brasileira. Sua política cambial seria confessadamente ainda mais progressista que a atual.

    Passo.
  • Erick V.  04/10/2012 13:04
    Com todo o respeito e não querendo levar a discussão para o lado politiqueiro, o texto do Fabio supera 90% das pérolas comunistas que se encontram nos comentários deste site.

    Os elogios que o cidadão faz a Curitiba são patéticos. A pessoa que afirma que a cidade é "limpa", "organizada" e "eficiente" ou está trollando todo mundo ou não mora aqui. Essa Curitiba não existe mais há décadas. O motivo? O mesmo de sempre: intervenção estatal.

    Em Curitiba falta saneamento básico (como no resto do país), por causa do monopólio estatal da SANEPAR; falta coleta de lixo, com o monopólio cedido à CAVO (empresa privada de propriedade de amiguinhos do grupo político que nos domina há anos); sobram escândalos políticos, etc, etc, etc. E, nos últimos anos, a coisa só vem piorando.

    Por exemplo: recentemente, a "bem organizada" Administração curitibana tem convocado funças novos a rodo, com claras intenções políticas por trás. Conheço, por exemplo, uma moça que foi chamada em agosto passado para um cargo no qual havia sido aprovada em 2007 – legalmente, o concurso nem era mais válido. Alguém consegue ver por trás disso alguma intenção que não a "compra" de votos por meio do salário do funcionalismo público?

    Outra coisa na qual a Prefeitura curitibana vem se especializando são obras públicas faraônicas, como por exemplo um viaduto de 100 milhões de reais ligando o nada à porra nenhuma.

    O pior é o sujeito ainda acreditar que "nosso transporte publico é modelo no Brasil". Não sei quantos leitores têm a oportunidade de conhecer o sistema daqui, mas é bem fácil de intuir como ele funciona sabendo como foi feito o processo seletivo da dita concessão. Na minha atuação profissional, tive a oportunidade de conferir "de perto" diversas licitações e contratos da Prefeitura de Curitiba - e garanto que nunca vi um processo tão sujo e repleto de favorecimentos como esse dos ônibus. Captura regulatória total.

    (não que licitações, permissões e concessões não sejam sempre sujas e repletas de favorecimentos... mas enfim)

    No mais, falar em educação e saúde "públicas" de qualidade, seja onde for, parece piada. A educação curitibana é apenas "menos pior" do que a do restante do país, o que não significa absolutamente nada. E, na única vez na vida em que precisei me utilizar de um "postinho" de saúde, ainda na gestão Reto Bicha, tive que esperar quatro horas por um atendimento.

    E, obviamente, nenhum candidato à prefeitura promete qualquer medida que concretamente possa reverter esse modelo – ou seja, seguindo o caminho correto de desestatização, redução de tributos ao minimum minimorum e quebra de óbices à liberdade econômica, dentro do que é constitucionalmente permitido à administração municipal. São todos – incluindo o Ducci com dois CC, que nada mais é do que um Zé Serrote mais novo – uns populistas filhos da puta. As propostas são igualmente ridículas e utópicas.

    Em suma: não há "torturador menos pior". Tortura é sempre tortura.
  • Jonatas  05/10/2012 07:18
    Fábio,

    Um bom começo seria respeitar as pessoas e identificar os pontos positivos e negativos de cada uma. Taxar alguém de burro e analfabeto é incoerente para uma pessoa inteligente e esclarecida como você.
  • anônimo  11/10/2012 04:32
    Caro amigo Fabio.

    Apenas uma consideração, não uma defesa nem uma acusação, apenas fato:

    1) apoiar ou participar de "gayzimo", feminismo, aborto é uma opção individual, e de total liberdade de quem os defende, assim como você tem o direito de não concordar, mas apenas de não concordar, não tem direito nem de acusar, nem de atacar, muito menos discriminar.

    2) arrancar dinheiro do povo e de empresas é defendido por TODOS os políticos, pois os mesmo se beneficiam disso. Então acusar um ou outro é totalmente perda de tempo.

    3) Dizer que politico A ou B apoia inchaço da maquina pública chega a ser uma piada, pois TODOS levam os amigos/compadres/parceiros e etc pra dentro do Estado no dia seguinte de sua posse.

    4) Dizer que Serra é a favor do empresariado??? Ah, Ah, Ah... que me lembro bem durante o governo PSDB foram os maiores aumentos de aliquotas de impostos e criação de contribuições e taxas que esse pais ja viu.

    Então meu amigo, seja realista, A, B ou C, a conta é sua, e não adianta querer achar desculpa, política é q nem futebol, escolha a cor da camisa de sua preferência, mas não queira achar argumento pra defender sua escolha, pois é apenas a cor da camisa que os diferencia. Além do que os próprios "atletas" (politicos) mudam de cor de camisa a favor do vento.

    Então compadre, não perca seu valioso tempo em querer defender o que não tem defesa.

    Abraço


  • Ricardo  04/10/2012 11:57
    "Por exemplo, a carga tributaria nao podera exceder de 20% do PIB"

    O governo iria arranjar várias formas de fraudar uma lei assim: mudar a fórmula de cálculo do PIB; fraudar a forma de cálculo da carga tributária; emprestar ou imprimir o montante que exceder os 20%.

    É assustadora a criatividade a canalhisse dos parasitas de BSB.
  • mcmoraes  04/10/2012 12:04
    Off-topic, mas de alguma forma essa discussão me fez lembrar de uma reportagem sobre elefantes vs formigas que li há um tempo atrás.
  • Carlos Eduardo  04/10/2012 13:16
    Constata-se no atual cenário político do Brasil que as eleições não passam de uma farsa. Não existem outras opções de candidatos ou partidos que estejam de fora do estatismo já tradicional na política. Tanto é que a grande discussão hoje em dia não é se precisamos de um governo intervencionista, ou uma minarquia, ou uma anarquia, e sim de que maneira podemos assegurar que as eleições coloquem burocratas bons, ilibados e oniscientes no poder. A maioria dos brasileiros já se decidiu pelo estatismo, agora só estão esperando que sejam eleitos políticos super-poderosos inocentes e incorruptíveis. É melhor que esperem sentados...
  • Fabio  04/10/2012 16:28
    Com todo o respeito e não querendo levar a discussão para o lado politiqueiro, o texto do Fabio supera 90% das pérolas comunistas que se encontram nos comentários deste site.

    Eu ainda tenho orgulho da onde nasci. Você por acaso tem algum comentario melhor? Em quem você vai votar nessa eleição? Você ira votar? Se não,por que?

    Os elogios que o cidadão faz a Curitiba são patéticos. A pessoa que afirma que a cidade é "limpa", "organizada" e "eficiente" ou está trollando todo mundo ou não mora aqui. Essa Curitiba não existe mais há décadas. O motivo? O mesmo de sempre: intervenção estatal.

    Ai nos vemos um candidato do PT falando mal de Curitiba,NOSSA CIDADE É LIMPA E ORGANIZADA SIM, ja fui para São Paulo Nordeste,Rio Grande do Sul e etc,tirando muitas cidades de Santa Catarina que da de 10 a zero em Curitiba,apesar de sua produção industrial e comercio ser absurdamente menor.
    Eu nasci aqui e tenho muito orgulho daqui e afirmo com todas as letras.
    MINHA CIDADE ONDE NASCI É LIMPA E ORGANIZADA SIM,quem vem de fora sempre confirma isso.
    Quanto a intervenção estatal,como vamos acabar com a intervenção estatal? Qual candidato é contra a intervenção estatal,e se o mesmo for contra,eles irão perder a eleição por causa dos funças lixos vagabundos que mamam na teta do estado,resumindo,não temos saida. Se votar em um candidato menos pior estamos fudido,se não votar em ninguém,pode entrar um 20x pior.O que fazer? Enquanto o povo não se der conta que quanto mais estado pior,nosso pais e nossa cidade continuara assim,nada ira mudar isso...........

    Em Curitiba falta saneamento básico (como no resto do país), por causa do monopólio estatal da SANEPAR; falta coleta de lixo, com o monopólio cedido à CAVO (empresa privada de propriedade de amiguinhos do grupo político que nos domina há anos); sobram escândalos políticos, etc, etc, etc. E, nos últimos anos, a coisa só vem piorando.

    Sim,concordo com você e assinno embaixo,o nosso saneamento é uma porcaria mesmo,e isso que nem te falei o quanto eu pago por mes de agua e "esgoto comercial" no meu comercio,sendo que meu comercio só tem 2 torneiras e 1 vaso sanitario e nos não usamos agua para trabalhar,só usamos o minimo,nem calçada lavamos.
    Mais agora vai falar para a cambada do PT em privatizar a sanepar para ver o que acontece? Fale em privatizar a copel,fale em quebra de monopolio da coleta de lixo e ao inves do monopolio,coloque que para o cara receber coleta de lixo tem que pagar R$10,00 por mes para ver o que acontece? Você não ira nem conseguir andar na rua,de tanto lixo. Até parece que você não conhece o povão e os esquerdistas....

    Por exemplo: recentemente, a "bem organizada" Administração curitibana tem convocado funças novos a rodo, com claras intenções políticas por trás. Conheço, por exemplo, uma moça que foi chamada em agosto passado para um cargo no qual havia sido aprovada em 2007 ? legalmente, o concurso nem era mais válido. Alguém consegue ver por trás disso alguma intenção que não a "compra" de votos por meio do salário do funcionalismo público?

    Concordo com vc,mais não se preoculpe,se a administração de curitiba não fizesse isso,garanto para vc que ao inves de 20 funças novos,a turma do pt iria contratar 200 funças novos.Esses dias eu estava conversando com um paspalho eleitor do PT que estava defendendo o ratinho junior e o fruet e falando que o duci roubou não sei quantos milhoes a mais que os outros. Mais quem garante que se o fruet ou o ratinho tivessem na administração não fariam igual ou 1000x pior? por isso digo,temos que sempre escolher não o bom,e sim o menos pior,nos não temos como fazer como os Estados Unidos onde o voto nem é obrigatorio,aqui só tem o ruim e o menos pior,NÃO TEM ESCAPATORIA..

    Outra coisa na qual a Prefeitura curitibana vem se especializando são obras públicas faraônicas, como por exemplo um viaduto de 100 milhões de reais ligando o nada à porra nenhuma.

    Olha,com esses seus argumentos,desconfio que vc saiu do esgoto do PT e esta disfaçado de anarcocapitalista fazendo campanha politica disfarçada,conheço seu tipo,em qual estatal de merda vc trabalha? A cidade esta crescendo muito e esse viaduto ira beneficiar a população. logico que como toda obra publica,essa não poderia ser diferente,teve mãos leve no meio.Mais o que é pior,a compra de votos com bolsa esmola do seu partido,o PT ou um viaduto que ira durar anos,seculos e ira beneficiar a população?

    O pior é o sujeito ainda acreditar que "nosso transporte publico é modelo no Brasil". Não sei quantos leitores têm a oportunidade de conhecer o sistema daqui, mas é bem fácil de intuir como ele funciona sabendo como foi feito o processo seletivo da dita concessão. Na minha atuação profissional, tive a oportunidade de conferir "de perto" diversas licitações e contratos da Prefeitura de Curitiba - e garanto que nunca vi um processo tão sujo e repleto de favorecimentos como esse dos ônibus. Captura regulatória total.

    Bem,aqui AINDA TEMOS TRANSPORTE PUBLICO QUE FUNCIONA,com onibus novos e com EMPRESAS PRIVADAS ATUANDO. E as outras cidades do Brasil? Ja andou de onibus no nordeste? Em São Paulo? No Rio de Janeiro? Eu ja,e te garanto,NOS TEMOS O MELHOR TRANSPOTE PUBLICO DO BRASIL,pergunte isso para qualquer turista,tirando meia duzia de petista e gaucho invejosos,90% elogia nosso transporte,ele é tão ruim que foi até exportado para outros paises. Logico que se o governo não interferisse seria melhor,e funcionaria 200x melhor,mais vai ver se o povão aceita pagar mais que o preço tabelado pelo governo? Vai ver se o povão com mais de 50 anos aceita pagar passagem? Vai ver se o povão deficiente fisico aceita pagar passagem. É aquele negocio,o povão quer governinho,regrinhas,beneficios,carguinhos estatais,regulamentações,mais na hora de pagar a conta,ninguem quer, principalmente funças vagabundos disfarçados como vc..


    (não que licitações, permissões e concessões não sejam sempre sujas e repletas de favorecimentos... mas enfim)

    Haaaaaaaaaaaa finalmente um pouco de bom senso para disfarçar,vc é muito cara de pau mesmo...

    No mais, falar em educação e saúde "públicas" de qualidade, seja onde for, parece piada. A educação curitibana é apenas "menos pior" do que a do restante do país, o que não significa absolutamente nada.

    Haaaaaaaaaa não significa nada?? Então quer dizer que 10 reais a mais no bolso para vc não significa nada? claro,para funças nada que não possam piorar não significam nada,para gente como vc que não consegue eleger sua quadrilha,isso não significa nada. Não a toa que existem diferenças piores entre uma região e outra. Pois esse nada para o PT não faz diferença.



    E, na única vez na vida em que precisei me utilizar de um "postinho" de saúde, ainda na gestão Reto Bicha, tive que esperar quatro horas por um atendimento.

    Haaaaaaaaaaaaaaa olha a campanha ai.
    E desde quando algo do governo presta? Pq vc não paga um plano de saude?

    E, obviamente, nenhum candidato à prefeitura promete qualquer medida que concretamente possa reverter esse modelo ? ou seja, seguindo o caminho correto de desestatização, redução de tributos aominimum minimorum e quebra de óbices à liberdade econômica, dentro do que é constitucionalmente permitido à administração municipal. São todos ? incluindo o Ducci com dois CC, que nada mais é do que um Zé Serrote mais novo ? uns populistas filhos da puta. As propostas são igualmente ridículas e utópicas.

    E você acha que com camabada de funças vagabundos,povo analfabeto sendo contra privatização e clamando governo os caras irão ter esses tipos de ideia?
    Nem se ele quisesse.

    Em suma: não há "torturador menos pior". Tortura é sempre tortura

    Claro,tortura sempre é tortura,mais não vejo outra saida.Algeum tem ideias melhores,estou aceitando sugestões.


  • Marcus Benites  04/10/2012 18:02
    Texto extenso, mal redigido, que sequer separou os comentários que queria criticar através de aspas, o que o tornou mais confuso ainda. Bairrista e estereotipado (por que os gaúchos teriam "inveja" de algo?), atacando um suposto petismo que em momento algum apareceu aqui nos comentários... Ou seja: os comentários alheios também foram mal lidos. Se a "educação curitibana" resultou nisso, exemplifica-se que não seja, mesmo, melhor que as demais.
  • Jorge Aurélio  04/10/2012 19:55
    "Envie-nos seu comentário inteligente e educado"

    No afã de mostrar suas idéias... ele não leu esta solicitação do blog.



  • Erick V.  04/10/2012 19:14
    1) Quanto às indagações sobre se vou votar, e dadas as respostas aos meus outros comentários neste mesmo artigo, só posso dizer: "depende". Se eu estiver na cidade e tiver ânimo para sair de casa no domingo (a previsão é de chuva, mas o SIMEPAR é um serviço estatal e por isso não confiável), provavelmente passarei na frente da minha seção eleitoral para ver como está a fila. Se ela não estiver muito grande, entro e anulo o voto. Se perceber que vou perder mais do que dois minutos lá dentro, prefiro pagar R$3,50. A única certeza que tenho: nenhum projeto-de-funça-high-level vai levar meu voto. Nem o Ducci que você defende, nem o Fruet "traíra", nem o filho do Ratinho, nem o Hulk de posto.

    2) Nasci em Curitiba e nunca deixei de morar na cidade - e sim, gosto daqui. Não moraria em outro lugar do Brasil, aliás.

    3) No que se refere à limpeza da cidade, em termos relativos (comparando Curitiba com o resto do Brasil), posso até te dar razão; em termos absolutos, acho o curitibano médio um porco. Aliás, não custa lembrar que a cidade seria ainda mais suja não fosse o serviço de limpeza pública, pago com dinheiro tungado do meu e do seu bolso e que, exatamente por isso, deveria ser extinto.

    4) Quanto às considerações que você fez no meio do seu comentário, sobre a "cambada do PT" e monopólios, nada a acrescentar. Concordo plenamente. Volto ao tema abaixo.

    5) É sério mesmo que você apoia que um viaduto de R$100.000.000,00 (veja o número de zeros!) seja construído com dinheiro tungado da população, e tem a cara de pau de afirmar que eu sou um "petista disfarçado de anarcocapitalista"??? Imagino que eu não precise ser mais explícito ao apontar a incoerência. Ainda assim, sugeriria que você lesse o texto que eu linkei na expressão "obras públicas". Sem mais.

    6) Eu corrigiria sua afirmação de que "temos o melhor transporte público do Brasil" para algo do tipo "ainda temos um dos menos piores transportes públicos do Brasil". Palavra de quem não tem carro e pega todo dia o biarticulado Sta. Cândida - Capão Raso para ir trabalhar. Algo importantíssimo, e que você parece ignorar, é que o fato de serem "empresas privadas" não quer dizer absolutamente nada - trata-se de um regime de concessão, que nada mais é do que um "oligopólio oficial" onde poucas empresas são beneficiadas com um contrato de exclusividade de longuíssima duração e têm convenientemente removidos os "distúrbios" causados pela livre concorrência. O absurdo que é esse sistema já foi exaustivamente explicado neste site, razão pela qual me abstenho de fazer maiores comentários.

    7) Passei a pagar plano de saúde logo após ter precisado desse serviço estatal pela primeira vez e ele ter falhado - felizmente não foi nada de mais. Aprendi minha lição: postinho do Reto Bicha (ou de qualquer outro) nunca mais.

    8) Sério, não sei de onde você tirou que eu sou funça, ainda mais considerando que em momento algum do meu (longo) comentário defendi qualquer tipo de intervenção estatal sobre qualquer coisa que fosse. Se por acaso foi porque eu disse que "na minha atuação profissional, tive a oportunidade de conferir de perto diversas licitações e contratos da Prefeitura de Curitiba", esclareço que sou advogado, e trabalho em um escritório que tem algumas empreiteiras e concessionárias locais como clientes. Aliás, foi ter contato com essa realidade e os absurdos que vêm dela que me identifiquei plenamente com as ideias defendidas pelo IMB - de cujo site, que descobri por acaso, sou leitor assíduo há infelizmente não muito tempo (apenas 3 meses).

    9) Para terminar: pelo que entendi de grande parte dos seus dois comentários, você reconhece grande parte das falhas da intervenção estatal e tem noção de que o sistema "democrático" que temos por aí não vai solucioná-las. Ótimo, falta transformar essa percepção em ações concretas. E, como o artigo acima demonstrou, pode ter certeza que não está dentro da agenda de "atitudes a serem tomadas" dar apoio político a qualquer partido/candidato que vá propagar (ou pior, ampliar) o sistema semi-socialista que temos atualmente. E assim o são todos os candidatos a prefeito na presente eleição, não apenas em Curitiba como em todo o Brasil - sejam eles petistas, psdbistas, psolistas etc. Cabe a nós não endossar esse sistema.
  • Juliano  10/10/2012 05:34
    Estou surpreso com a quantidade de curitibanos por aqui. :)\r
    \r
    Além dos itens já citados, faltou a cereja do bolo. Estádio de futebol sendo reformado com garantias públicas, empréstimo subsidiado (se for pago algum dia). \r
    \r
    Não dá pra imaginar um destino melhor para o destino dos meus impostos.
  • Antonio Galdiano  05/10/2012 04:43
    Particularmente eu não concordo com esse ponto de vista. Votar não significa, necessariamente, concordar com tudo que está aí. Vou tentar aplicar a lógica que considero mais correta, inclusive por ter passado por isso:\r
    \r
    Quando você é assaltado, você está sendo vítima de coerção. É claro que ninguém concorda com perder pertences, mas você concordaria com o assalto se você negociasse com o bandido de ele não levar seus documentos? Ou então, veja o seguinte caso (infelizmente aconteceu comigo): eles entraram minha casa, viram inicialmente eu e meu irmão na frente da casa e nos amarraram com corda num banheiro. Eles iam assaltar de qualquer forma, e minha irmã e mãe estavam no fundo da casa. Eu então sugeri que eles não fossem sozinhos lá sem um de nós para acalmar a situação (tive receio de que elas começassem a gritar e acabassem levando um tiro), sugestão essa que foi aceita. Por causa dessa sugestão, quer dizer que eu concordei com o assalto?\r
    \r
    Eu estou tentando mostrar que se o assalto é inevitável, pode ser racional e coerente eu querer intervir em favor de um mal menor. É óbvio que não obrigaria ninguém a votar, mas eu não recrimino quem decide votar sob essa lógica, por exemplo.\r
    \r
    Assim, "Se você se associa a alguma coisa ou passa a lidar diretamente com ela, então passa a existir um entendimento tácito de que você aceitou suas condições. Torna-se subentendido que você chancelou sua existência." eu não posso concordar. não reflete corretamente todos os casos humanos.\r
    \r
  • Luis Almeida  05/10/2012 06:02
    Prezado Antonio, sei que você, por motivos perfeitamente compreensíveis (emocionais), terá dificuldade em aceitar isso que falarei agora, mas, se você próprio diz que "eles iam assaltar de qualquer forma" e que você então sugeriu "que eles não fossem sozinhos lá sem um de [vocês] para acalmar a situação", então, ao voluntariamente propor este acordo, você demonstrou que estava aceitando aquela situação. Veja bem: não estou dizendo que você concordava com ela; mas sim que você, ao perceber que a coisa era inevitável, decidiu tentar fazer algo que considerava racional.

    Sim, isso significa uma aceitação tácita da situação; você fez isso porque achou que era a coisa mais racional a ser feita, porque achou que isso seria melhor para todos os envolvidos. Uma não aceitação desta situação envolveria uma atitude mais temerária do tipo partir para o confronto físico e tentar de todas as formas impedir a consumação do assalto.

    Análise sem nenhum juízo de valor.

    Grande abraço e parabéns por manter a calma nesta situação. Fico sinceramente feliz por você estar bem.
  • Antonio Galdiano  05/10/2012 07:36
    Luis Almeida, eu não entendi exatamente o que você quer dizer com aceitação tácita da situação. Veja: "você fez isso porque achou que era a coisa mais racional a ser feita, porque achou que isso seria melhor para todos os envolvidos. Uma não aceitação desta situação envolveria uma atitude mais temerária do tipo partir para o confronto físico e tentar de todas as formas impedir a consumação do assalto"\r
    \r
    Eu me mantive pacífico para evitar a possibilidade de um mal maior. Eu aprendi isso no meu trabalho, em que lido com situações extressantes de atendimento ao público o dia todo.\r
    \r
    Pelo que entendi do seu raciocínio, a única coisa que não seria aceitação tácita seria algum tipo: "atitude mais temerária do tipo partir para o confronto físico e tentar de todas as formas impedir a consumação do assalto". Mas, se for esse o significado, a inação (no caso específico o ato de não votar) também é uma aceitação tácita.\r
    \r
    Veja, eu não estou obrigando ninguém a votar. Reconheço que qualquer execução governamental implica roubo da população. Mas, pelo que entendi do seu raciocínio no comentário acima (e me corrija se eu estiver errado), a única forma de não aceitação (tácita ou não) seria por via revolucionária, por ações de força. Bom, eu não concordo que esse seja o melhor método para lidar com o governo. Ainda que seja uma reivinciação moral legítima se defender de uma iniciação de agressão (e todo governo a é, por definição), não acredito na eficácia desta nesse caso específico e creio que qualquer ação desse tipo, ainda que parta do princípio de auto-defesa, gerará morte de muitos inocentes. Bom, eu nunca concordarei com isso.\r
    \r
    A guerra a ser travada é no campo das idéias. Devem haver ações? Claro, mas sempre analisando as vítimas dos efeitos colaterais. Vou te dar um exemplo: suponha que acabemos com o sistema de saúde pública numa canetada. Ainda que no longo prazo as coisas se ajustem, não há como fechar os olhos para o fato de que muita gente morrerá por causa disso. Essas pessoas que morrerão são parasitas das que pagam o sistema? Sim, são. Mas elas têm o direito à vida. Nesse caso específico, seria mais justo (do meu ponto de vista, claro) reduzir o sistema público inicialmente por um sistema de vouchers, com o intuito de formar o mercado, e estabelecer uma data para extinção do sistema público de saúde. Dessa forma, as pessoas que nunca pouparam para esse fim terão um tempo para se adaptar, e o mercado estará um pouco mais adaptado à mudança que virá.\r
    \r
    Espero ter exemplificado o que eu acho desse ponto de vista com o máximo de isenção possível, levando em conta resultados de longo prazo.\r
    \r
    Obrigado pelas palavras e espero que você tenha a mesma paciência para lidar com essas situações. Ainda que desejemos ações justas, deveremos tomar cuidado com efeitos colaterais indesejados.
  • Heisenberg  07/10/2012 09:13
    Antônio, exemplos mal escolhidos são recorrentes por aqui. O seu, no caso, foi mal escolhido também. Vc está pegando situações extremas e querendo generalizar. O seu comportamento durante um assalto não está relacionado com sua política em relação à violência, propriedade etc.
    Existe um filme sobre um falsário judeu, que para não morrer e passar fome, fabricou libras e dólares para os nazistas. Surge uma discussão com seu colega, que não quer ajudar a perpetuar aquela situação.(assista, é um bom filme)....
    No seu caso, sua reação com uma arma apontada para sua cabeça é totalmente diferente das eleições. As eleições é o convencimento das pessoas a participarem do circo voluntariamente.
    Imagine que os ladrões entraram na sua casa sem nenhuma arma e sem fazer ameaças físicas, um deles até levou seu próprio filho e esposa para mostrar que é uma pessoa de família e de boa reputação. Aí, eles começam a conversar com vc, dizem que são os ladrões mais bem educados e pacíficos do bairro e pedem para que vc e seu irmão, por obséquio, se amarrem para que eles possam escolher quais itens poderão roubar de sua residência. No caso de uma reação de sua irmã, ele apenas iriam estapeá-la, sendo, assim, os ladrões menos perigosos da região. Você concordaria com eles e numa eleição de bairro votaria para que eles fossem os ladrões oficiais da região?
  • Neto  07/10/2012 10:15
    'Ainda que no longo prazo as coisas se ajustem, não há como fechar os olhos para o fato de que muita gente morrerá por causa disso. Essas pessoas que morrerão são parasitas das que pagam o sistema? Sim, são. Mas elas têm o direito à vida.'

    Elas tem direito que ninguém tire a vida delas.Direito à vida não é direito a obrigar os outros a pagar pelo seu remédio.
    Mas eu não acho que eles iriam morrer, existia caridade voluntária antes do governo resolver se dar essa tarefa
  • Antonio Galdiano  08/10/2012 09:56
    Neto, eu até concordo que é uma situação em que há grupos indevidamente beneficiados. Mas no caso da saúde, o que eu acho que você não levou em conta, é que o efeito do governo agem no sentido de desincentivar a poupança, e que nesse quesito, caso haja uma súbita (em contraposição à opção gradual) alteração legislativa, até mesmo pessoas que estariam precavidas caso não houvesse uma série de atos governamentais estariam em apuros pois o governo gerou todos os incentivos para a pessoa parar de poupar para poder financiar gasto de saúde quando eles ocorrerem. Ou seja, dado que o problema existe, a melhor solução não é adotar uma opção súbita, pois essa causaria a morte de muitas pessoas inocentes, e isso eu nunca vou concordar. Deve haver um tempo para que as pessoas se organizem e criem os meios para substituir o estado. Caso você queria entender melhor sobre o que estou falando, procure no youtube a palestra que o prof. Fábio Barbieri deu na 3ª conferência da EA. Até para o mercado leva um tempo para desfazer a bagunça que o intervencionismo causa.
  • anônimo  08/10/2012 10:16
    "Mas eu não acho que eles iriam morrer, existia caridade voluntária antes do governo resolver se dar essa tarefa"

    Governo se dar essa tarefa não, nos obrigar a esta tarefa. Nem sempre colocamos a mão na massa mas em última instância quem paga pela caridade do governo somos nós.
  • Antonio Galdiano  08/10/2012 09:41
    Heisenberg, eu não vejo o exemplo que citei como um mal exemplo. É um exemplo real (eu posso provar) e se trata de um assalto assim como o é a política. Se você tem um argumento sobre algo, ele deve ser aplicado à realidade como um todo.\r
    No exemplo que você citou, é claro que eu não vou concordar com a situação que você hipoteticamente bolou. Inclusive, esse caso que você citou é impossível, pois jamais irei aceitar estranhos entrarem na minha casa a não ser pelo uso de algum instrumento de força. Mas, ainda assim, suponhamos que ele seja crível para fins de argumentação.\r
    Ainda assim, eu acho que seu exemplo sequer chega perto do que é uma eleição. Uma eleição não é só um bandido querendo gentilmente o direito de usufruir do dinheiro alheio. É uma corja infinita de todo tipo de mal-carater que possa haver. Se você é uma pessoa decente, você não se envolve com política pois a política é o uso do dinheiro alheio obtido pela força, um típico ato de roubo. Mas, eu não posso deixar de notar que alguns quer menos o dinheiro alheio que outros. Nesse sentido, eu não posso ser contra quem, ao se manter longe da política, queria ser menos espoliado e portanto faça uma escolha de "menos pior".\r
    Portanto, o seu exemplo é no mínimo mal formulado. Algo muito parecido com o que você falou já ocorre nas favelas. Lá, não há eleição para representantes de bairros: os traficantes já são os "representantes" por meio da força. Aquela população é duplamente espoliada por governo e por toda sorte de outros vagabundos. No contexto de uso de força, não há eleição.\r
    Eu não tenho dúvida de que a eleição acaba por sancionar toda sorte de tranqueiras no poder, mas não podemos deixar de perceber que temos como influenciar o nível do roubo. Eu não vejo como isso pode ser pior do que deixar com que os outros influenciem mais que você mesmo o tanto que você quer ser roubado.\r
    Então, reformulando o seu problema: Não somente uma única família "dócil" está tentando te espoliar. Há um gradiente de opções das mais ruins às menos ruins. A quadrilha no poder garantirá que algum dos grupo vai espoliar a população, mas há a opção de escolher entre males. Oras, o que há de errado em escolher entre o menos pior em uma situação como essa? A omissão que vai resolver o problema?\r
    \r
    Só de curiosidade: Heisenberg é o seu real sobrenome ou você se inspirou no personagem Walter de Breaking Bad? Breaking Bad é, na minha opinião, o melhor seriado que há atualmente. Porque se for baseado na seriado, eu tenho que começar a tomar cuidado com que eu respondo a você (rs).
  • HEITOR ARAÚJO OLIVEIA  05/10/2012 05:44
    Moro em Bela Cruz, mas vou me mandar para Jijoca no sábado. Votação? Só se for para decidir o melhor em campo dos jogos da NFL de domingo!
  • André Luiz S. C. Ramos  05/10/2012 07:08
    Heitor,\r
    domingo tem Peyton Manning contra Tom Brady. O bicho vai pegar!!!\r
    \r
    www.nfl.com/gamecenter/2012100709/2012/REG5/broncos@patriots#menu=gameinfo&tab=preview\r
    \r
    Abs.\r
  • Gustavo BNG  05/10/2012 16:37
    NFL virando febre! (Demorou)
  • Troiano  05/10/2012 05:47
    Infelizmente essa é a visão da maioria do povo brasileiro não politizado, que vota e pensa que o político é o dono do poder, sendo que eles são apenas nossos representantes, recebem seus salários através dos nossos impostos e deveriam acatar os anseios do povo que o elegeu. Num exemplo bem prático, digamos que um deputado federal recebeu 200.000 votos e foi eleito. Ora, ele deveria dar satisfação a esses 200.000 eleitores que o colocaram na câmara, mas, não governando a contento, apenas uns 100, talvez 200 eleitores reclamam dentro do universo dos 200.000 e este se torna um número ínfimo de reclamações. Como o restante não reclama e como quem cala consente, o político se acha no direito de fazer o que bem entender, o que não aconteceria se, ao contrário, 190.000 reclamassem do seu serviço mal feito. Enquanto não houver essa transformação na mentalidade da população, pouca coisa poderemos esperar de mudanças no cenário político do país.
  • Jeferson Franco  05/10/2012 18:58
    Caro Troiano eu também pensava como você. Mas ao cair a ficha dá para perceber que reclamar do governo para o governo não funciona em lugar nenhum. De que adianta reclamar da roupa do rei Luis XVIII se este continuará sendo rei até que a morte - ou revolução - o separe do trono? Esta é a mesma filosofia adotada pela câmara e congresso. Não haverá mudança de cenário político enquanto não houver uma concorrência à altura para combater este cenário. Um exercício utópico pode nos indicar o próprio mercado ditando as regras do jogo mas sem interferência do governo; só que não. Infelizmente nas terras tupiniquins até o mercado - refiro-me mais precisamente às maiores e monopólicas empresas - já foi abduzido pelo vírus da corrupção corporativa com suas bonanças executivas e legislativas. Diga-me afinal que Petrobras ou Vale da vida quer abdicar de regras protecionistas por simplesmente defender o livre comércio? Não meu caro, não será nesta geração nem na próxima.
  • Doug  06/10/2012 05:23
    Isso, vamos boicotar o governo. Nós, a minoria. Vamos repentinamente desta forma mudar o mundo. Não é bem assim.
    Há de haver mudanças, sim. Mas não desta forma.
    Se deixarmos de participar agora quem direcionará a política serão os menos entendidos e os que menos se preocupam com ela.
    Faça aos poucos. Coloque lá gente que tem idéias parecidas com as nossas, e tem gente assim. Alguém que não concorde com o modo que a politica hoje funciona tem que entrar lá e aplicar as mudanças. Daqui de fora não vamos conseguir muita coisa.
  • Fabio  06/10/2012 06:59
    Erick V

    Concordo com 90% do que você disse e te peço desculpas por ter te ofendido te chamando de funça,você não merecia ser ofendido desse jeito.
    Eu só ainda acredito que nos vivemos em um pais miserável e sem cultura nenhuma,não adianta nos ser contra o sistema anulando o voto,pois infelizmente a maioria dos idiotas ainda votam,e o pior,eles ultimamente estão escolhendo candidatos mais socialistas que apoiam mais governo. Assim como vc teve que entrar no esgoto das licitações e ver as imundices de nosso sistema,os politicos para se elegerem,ganharem dinheiro e se manterem no sistema tem que ir no esgoto da politica e tocar a musica como a banda toca,se o povão anarfa defende mais estado,mais estatais,mais funças,se o politico se declarar contra os funças,eles não se elegem,assim como se vc não ir de acordo com o que as empreiteiras pedem,vc perde seu emprego,se eu não praticar preços de mercado de um determinado produto em meu comercio,perco clientes,se não pagar impostos,o governo toma minha empresa.
    Por isso eu acredito que anular o voto é pior,pois anulando o nosso voto,pode amanhã depois entrar idiotas como a cristina criscner da argentina,hugo chaves da venezuela,jin jon da coreia do norte e por ai vai e dai meu amigo,temos que dar um jeito de fugir do pais antes que o governo feche todas as fronteiras como em Cuba ou Coreia do norte(é o que regimes comunistas fazem)e rezar para que de tempo de fugir antes de implantarem o comunismo.
    Por isso eu acredito que a melhor forma de acabar com o governo não é indo totalmente contra o estado votando nulo ou tentando acabar com o estado de uma vez só,e sim ir quebrando as pernas do estado aos poucos sempre votando em candidatos que prometem menos governo,mais administração de recursos públicos,redução de impostos,privatizações e principalmente candidatos que oferecem mais obras publicas,o que infelizmente gira dinheiro no brasil e faz nossa economia andar infelizmente.
    Hoje nenhum candidato fala em privatização ou td isso que escrevi acima POR CULPA DO POVÃO E DE MEIA DUZIA DE FUNÇA LIXO,e como disse outro leitor nos comentários acima.
    Nosso pais não vai mudar nessa geração e nem nas proximas...
  • Erick V.  06/10/2012 10:58
    Estava eu no centro da cidade duas horas atrás, voltando para casa de ônibus - veículo este que, de acordo com a propaganda oficial, é representante do "melhor sistema de transporte público do Brasil". Tal propaganda, aliás, dava as caras ali por perto: a pouco metros dali, passava uma carreata de apoio ao sr. Luciano Ducci, atual "candidato da situação".

    Bem na hora, o "transporte público modelo" pifou - e, como seria de se esperar, não foi dada qualquer satisfação por parte do motorista. Ficamos ali cinco, dez, vinte minutos e nada.

    Resolvo aproveitar a ocasião para lembrar às cinco pessoas que estavam no ônibus quão ridículo achava dar apoio a qualquer político, que todos eles usariam o "nosso" dinheiro para as coisas mais inúteis possíveis, que não há nada que "o governo" possa fazer que não possa ser suprido pelo livre mercado. Dei como exemplo o sistema de ônibus, falido pelo dedo do governo e pelo patético sistema de concessão adotado pela prefeitura - naquele momento, a prova do que eu dizia estava na frente de todos ali. E, por fim, lembrei que para não votar e nem justificar paga-se só uma multa, pouca coisa maior do que a tarifa do serviço que naquela hora estávamos pagando sem levar.

    Adivinhem só: todos ali olharam como se eu fosse um ET. Isso mesmo: o Estado falha na frente das pessoas, atrás delas um bando de alienados buzina e grita o nome do nosso "querido líder" no melhor estilo 1984 e, ainda assim, quem soa anormal é o indivíduo que prega a quebra das correntes. Talvez porque esse indivíduo estivesse com uma camiseta do Nirvana, vá saber.

    O problema do ônibus, obviamente, não foi solucionado na hora - como sabemos, isso não interessa à concessionária, que sem concorrência direta praticamente não tem como perder clientela (mesmo que perca, estará resguardada pelo tal "equilíbrio econômico-financeiro"). A situação foi resolvida apenas por meio de outro ônibus, que chegou sabe-deus-quando depois, onde fomos todos "realocados".

    Já no final do meu trajeto, quando dei sinal para parar no meu ponto, um senhor que estava no ônibus pifado - na minha opinião, a pessoa mais "simples" entre as cinco para as quais me dirigi - me chamou e disse:

    "Sabe de uma coisa? Acho que você estava muito certo naquilo que disse agora há pouco...".

    Ainda que parcial, já considero isso uma vitória.
  • Bernardo Fachini  06/10/2012 09:08
    TODO O MUNDO DEVERIA ASSISTIR A ESSE VÍDEO.
    É simplesmente espetacular.

    Como se faz uma campanha eleitoral:

    youtu.be/PfO3tAtHYsA
  • Fabio  06/10/2012 13:37
    Falando em onibus e transporte publico,me lembrei de mais um setor que fica na mão do governo,,o setor de taxi.
    Se o cara quiser ser taxista,ele tem que pegar uma licença na URBS(no caso de Curitiba.
    E como tudo em que o governo poe a mão,vira bosta,temos os seguintes problemas.

    Falta taxis em curitiba.
    O valor da corrida é muito caro,fazendo com que mais e mais pessoas se obriguem a comprar um carro ou moto aumentando assim o numero de acidentes.

    As pessoas são carregadas como animais dentro do coletivo,se o governo não metesse a pata no sistema de transportes,teriamos muito mais opções e com preços melhores.

    Mais como o Erick falou acima,vai falar isso para o povo,ou irão te olhar como se fosse um et ou irão te ignorar..
  • Paulo  06/10/2012 17:18
    Ah, pare... vao dizer que se um ron paul se candidatasse a presidente do brasil, vcs nao correriam pa votar nele!? Eu, pelo menos, votatia com gosto.
  • Luis Almeida  06/10/2012 19:10
    Nele eu votaria, mas por um motivo simples: ele tem 74 anos e não possui nenhuma inconsistência em sua vida pública. Ou seja, é comprovadamente honesto, não mente para ganhar votos, defende os mesmos valores que os meus e sempre vota de acordo com eles. Nunca votou para aumentar o estado na vida das pessoas, mas apenas para diminuí-lo.

    Exatamente por ser assim, ele faz grande sucesso entre pessoas honestas.

    Cite um político brasileiro que se assemelhe ao Ron Paul.
  • Neto  07/10/2012 09:58
    RP brasileiro é impossível, ele defende a constituição americana que foi feita pensando na liberdade e num governo mínimo, coisa que nunca houve por aqui
  • Renato  07/10/2012 11:04
    Um Ron Paul brasileiro teria de propor uma constituição voltada para a limitação do poder do estado. Mas antes disso teria de ser feita uma revolução no pensamento brasileiro. Suponho que teria de começar com a total desestatização do ensino.
  • Angelo T.  07/10/2012 11:05
    Pois é. Um dos princípios da "nossa" constituição é a supremacia do interesse coletivo sobre o interesse individual. A igualdade nela é interpretada como igualdade material em vez de igualdade formal. E o pior é que as bizarrices são quase sempre cláusulas pétreas.
    O que se faz com um documento desse? Joga-se no lixo e começa de novo.
    Um político liberal/libertário não pode fazer muita coisa, a não ser evitar danos maiores à nossa liberdade. Mas nos colocar em um caminho de mais liberdade é difícil com as regras que temos hoje. Por isso que a tática do Ron Paul de se candidatar com objetivo de educar (é o que ele diz, apesar de não colocar minha mão no fogo por ninguém que se candidata) é válida. Quem sabe no futuro não teremos uma geração que seja mais apreciadora da liberdade.
  • Fernando Chiocca  06/10/2012 20:08
    Não, eu não votaria nem no Ron Paul, e nem em Jesus Cristo.

    Nem o Lew Rockwell que é amigo pessoal dele há décadas, trabalhou com ele em Washington e escreve bem dele todo dia vota no Ron Paul.

  • Andre Oliva  08/10/2012 11:27
    Fernando, o que você proporia nesta situação, ou seja, caso houvesse um Ron Paul brasileiro? Não votar no Ron Paul (nem em ninguém) e depois fazer o que? Continuar vendo o estado se agigantar até colapsar a economia?
  • Tiago RC  09/10/2012 00:53
    O que o Fernando já faz ajudando a manter esse instituto é certamente muito mais valioso do que votar.
    E ele tem razão. Não faz sentido votar. O teu voto simplesmente não vai influenciar o resultado da eleição, principalmente em eleições estaduais e federais. Talvez voto pra vereador de cidade pequena ainda tenha algum valor mínimo, e olhe lá. Nos outros casos, a probabilidade é tão ridícula que não há razão para perder tempo.

    Sabe o que seria legal? Um site bem feito que mostrasse qual a probabilidade de um voto influenciar uma determinada eleição no Brasil, podendo escolher município/estado/federação, e comparando essa probabilidade com outros eventos como "morrer atingido por um raio", "ser atropelado por um ônibus" etc. Assim talvez mais pessoas se dessem conta da perda de tempo que é o voto. E, claro, em algum ponto do site poderia ter uns links para outros sites libertários, para textos/vídeos explicando os problemas da democracia, como aquele do Patri Friedman etc.
    A matemática para eleições majoritárias deve ser simples. Para as proporcionais deve ser mais complicado, mas deve ter jeito de calcular ainda assim.
  • Neto  09/10/2012 06:10
    Quando eu falo que voto nulo sempre escuto: 'ah, mas e se TODO MUNDO pensasse assim...'
    Ora, eu não controlo o voto de todo mundo, só controlo o meu,que coisa sem sentido.
  • André Oliva  09/10/2012 06:23
    Veja, eu não voto em ninguém pois não existe um candidato que me represente, mas se houvesse um Ron Paul brasileiro, votaria nele sim. Mesmo que ele perdesse e depois e alguém argumentasse que "eu consenti com o resultado das urnas, pois participei", ok, tudo bem, na pior das hipóteses eu me ferrei, pouco me importa se alguém acha que eu consenti com o candidato socialista ou não, o que me importa é que eu me dei mal.\r
    Sei que o Fernando faz um trabalho muito valioso aqui no Mises, e sei também que existem várias críticas para aqueles que optam pela via política. Minha pergunta é: Dado que os saqueadores não vão me deixar em paz, o que você acha que eu deveria fazer? O que você faz (ou gostaria de fazer), além do grande trabalho aqui no Instituto?
  • Erick V.  09/10/2012 07:04
    Muito boa a ideia do Tiago.

    Já vou até dando minha contribuição para o site: de acordo com o TSE, 140.646.446 almas estão registradas para votar no Brasil atualmente. Ou seja: numa eleição presidencial, as cócegas que um voto fazem no resultado final têm uma intensidade 2,8 vezes menor do que a probabilidade de ganhar com uma aposta de 6 números na maior loteria monopolizada pelo Estado; 2,3 vezes menor do que a probabilidade de jogar um dado dez vezes seguidas e conseguir 6 em todas e 77 milhões de vezes menor do que a chance de o Palmeiras ser rebaixado este ano...
  • Fabio  08/10/2012 10:49
    Eu resolvi ir na seção eleitoral para votar em branco.
    Pensei pensei e levei em conta tudo o que esta escrito aqui e mais a opinião do Erik(valeu cara) e pensei.

    Pra que eu irei votar em um candidato sabendo que não tem nenhum que defenda estado minimo ou governo minimo pelo menos,pois todos eles defendem o estado.
    Outra coisa que levei em conta,foi o Beto Richa e o Luciano Duci serem um dos primeiros prefeitos do Brasil a assinarem e instituirem a ridicula lei anti fumo,essa lei me ferrou,antes vc podia fumar dentro do bar suscegado,hoje você é obrigado a sair para fora do bar para fumar,sendo que ninguem obriga as pessoas a frequentarem bares de fumante,se o cara não gosta da fumaça do cigarro,abra uma empresa do mesmo ramo que proíba pessoas de fumarem.
    Outra coisa que me inrrita muito é o transito na marechal e na via verde que piorou muito desde as obras faraonicas do governo,a marechal esta um lixo por causa de uma ciclovia ridicula e muito mal feita.
    Por essas e outras eu simplesmente votei em branco para todos e adorei o resultado,especialmente para vereador,tem um pau no cu que trabalha aqui do lado,e esse merda não se reelegeu kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
    Agora estou torcendo para o fruet entrar,estou até pensando em votar nele só para ver o povão se fodendo depois com o PT na administração.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  • Neto  08/10/2012 12:52
    Muita calma nessa hora
    Que lógica é essa, se for pra ajudar o povão com bolsa esmola, bolsa isso bolsa aquilo, o negócio é votar no PT, e se for pra foder o povão o negócio também é votar no PT?? Assim é moleza né??
    BTW, ninguém vira libertário porque torce pra alguém se foder, por mais estúpido que seja. Sem governo a vida de todo mundo ia ficar melhor, inclusive a do pobre trabalhador.
  • Erick V.  09/10/2012 06:28
    Que bom, com você foram 3 os votos a menos que consegui, e olhe que nem me esforcei muito pra isso =P

    Somando brancos, nulos e abstenções, "meu candidato" conseguiu 16,85% dos votos dos curitibanos. Pode parecer pouco (e é menos do que os 19,7% das eleições de 2008), mas, em uma eleição com quatro imbecis populistas disputando votos a tapa (algo que não houve quatro anos atrás), é um resultado bem razoável.

    Aliás, meus parabéns aos paulistanos, com quase um terço (28,89%) de pessoas se lixando para a democracia. E essa porcentagem poderia ter sido um pouco maior se não fossem os votos de protesto no homem do aerotrem...
  • Profeta  08/10/2012 11:31
    ~ 1 Samuel 8:4-22 ~

    Todos os anciãos de Israel vieram em grupo ter com Samuel em Ramá, e disseram-lhe:

    Estás velho e teus filhos não seguem as tuas pisadas. Dá-nos um rei que nos governe, como o têm todas as nações.

    Estas palavras: Dá-nos um rei que nos governe, desagradaram a Samuel, que se pôs em oração diante do Senhor.

    O Senhor disse-lhe: Ouve a voz do povo em tudo o que te disseram. Não é a ti que eles rejeitam, mas a mim, pois já não querem que eu reine sobre eles.

    Fazem contigo como sempre o têm feito comigo, desde o dia em que os tirei do Egito até o presente: abandonam-me para servir a deuses estranhos.

    Atende-os, agora; mas declara-lhes solenemente, dando-lhes a conhecer os direitos do rei que reinará sobre eles.

    Referiu Samuel todas as palavras do Senhor ao povo que reclamava um rei:
    Eis, disse ele, como vos há de tratar o vosso rei: tomará os vossos filhos para os seus carros e sua cavalaria, ou para correr diante do seu carro.

    Fará deles chefes de mil e chefes de cinqüenta, empregá-los-á em suas lavouras e em suas colheitas, na fabricação de suas armas de guerra e de seus carros.

    Fará de vossas filhas suas perfumistas, cozinheiras e padeiras.

    Tomará também o melhor de vossos campos, de vossas vinhas e de vossos olivais, e dá-los-á aos seus servos.

    Tomará também o dízimo de vossas semeaduras e de vossas vinhas para dá-los aos seus eunucos e aos seus servos.

    Tomará também vossos servos e vossas servas, vossos melhores bois e vossos jumentos, para empregá-los no seu trabalho.

    Tomará ainda o dízimo de vossos rebanhos, e vós mesmos sereis seus escravos.

    E no dia em que clamardes ao Senhor por causa do rei, que vós mesmos escolhestes, o Senhor não vos ouvirá.

    O povo recusou ouvir a voz de Samuel. Não, disseram eles; é preciso que tenhamos um rei!

    Queremos ser como todas as outras nações; o nosso rei nos julgará, marchará à nossa frente e será nosso chefe na guerra.

    Samuel ouviu todas as palavras do povo e referiu-as ao Senhor.

    E respondeu-lhe o Senhor: Ouve-os; dá-lhes um rei. Samuel disse aos israelitas: Volte cada um para a sua cidade.
  • anônimo  08/10/2012 14:22
    Amém!
  • maurício barbosa  08/10/2012 15:03
    Engraçado quando citei estes versículos ninguém leu pelo contrário fizeram chacota,mas o profeta leu e publicou,obrigado por publica-lo.
  • Felix  17/10/2012 16:26
    Muito interessante!
  • Sérgio  08/10/2012 17:52
    Já disse e volta a falar: o problema não é o Estado, são os esquerdistas que controlam o Estado. Se não votarmos, será pior. Devemos votar em conservadores para combater os planos da esquerda.

    O problema é que libertários já começam mal pois se baseiam em um princípio auto-contraditório: a liberdade. Ora, não há liberdade total. Os próprios libertários admitem que a liberdade de um indivíduo está limitada onde começa a do outro.

    Libertarios são relativistas, e o relativismo é uma porta aberta e com bandeira de boas vindas ao gramscismo. O grande problema atual é justamente a dominação cultural esquerdista, e contra esta, o libertarianismo, não só é inútil como é um colaborador. A maioria dos libertários defendem todo o relativismo moral defendido pela esquerda: defendem a liberação do aborto, do casamento gay, da prostituição, a banalização do sexo, etc.

    O conservadorismo cristão restringe a liberdade dos indivíduos às leis de Deus. Portanto jamais permitiremos aborto, eutanásia e etc.
    Já os libertários eles querem afrouxar tudo: se você não mata (exceto aborto e eutanásia) ou não rouba, tá valendo. Eles dizem que se o cara quer usar drogas, pode usar; se a mulher quer assassinar um feto indefeso, pode assassinar; se querem eutanásia, que tenha; se querem casamento gay, que façam e etc etc etc... E a quem isso serve? Aos propósitos da esquerda e do marxismo cultural.
  • Neto  09/10/2012 06:52
    'O problema é que libertários já começam mal pois se baseiam em um princípio auto-contraditório: a liberdade. Ora, não há liberdade total. Os próprios libertários admitem que a liberdade de um indivíduo está limitada onde começa a do outro.'

    Acho que você começou com uma idéia errada de liberdade, ninguém disse que liberdade é fazer o que quiser, ela não fica limitada por eu não poder apontar um revolver pros outros porque isso NUNCA fez parte da definição de liberdade
  • Alan Denadary  09/10/2012 07:39
    Olá Sérgio, tudo bem?

    Eu, como você, sou cristão e conservador. Compartilho talvez das mesmas inseguranças a respeito do modelo anarquista de mercado e para ser sincero, não concordo nem discordo desse modelo. Estou estudando e ponderando, mas ainda que não esteja certo de qual posição devo tomar, o anarcocapitalismo me parece ser o melhor modelo político. Não digo que seja o modelo perfeito, mas o melhor dentre todas as opções. Digo isso como cristão e conservador e vou explicar por que:

    Eliminando todos os modelos totalitários, só nos restam a democracia política e o anarcocapitalismo. A democracia política mantém a instituição do estado como órgão sustentado compulsoriamente e o tamanho dele, bem como sua área de atuação irá depender do voto da maioria. Esse sistema de arrecadação já é questionável para qualquer cristão. Como alguém ou um grupo pode se sentir no poder de espoliar outro grupo? Como refutar esse questionamento moral? Por um posicionamento meramente utilitarista? Mas como fazê-lo sem incorrer numa subjetividade moral, tão criticada por nós cristãos?

    Como um monopólio sustentado compulsoriamente, o Estado passa a ser um convite bem sedutor àqueles que não querem se aventurar pelo mercado - aos perdedores e aos espoliadores que querem viver a custa dos outros. É natural que a oferta de candidatos será em sua maioria formado por esses indivíduos. E nem todos os que compõem o mercado gostam das liberdades deste setor. Principalmente aqueles que já somaram fortunas e temem as novas empresas. Restringir a liberdade dessas novas empresas será sempre mais fácil do que competir pau a pau com elas. O mercado é volátil, muda a cada segundo e é quase impossível se manter no topo num território realmente competitivo. E o estado cheio de parasitas sedentos por poder são os primeiros a ajudar essa classe. Trata-se de uma troca bem vantajosa para ambas as partes – uma possui a verba e a outra detém o poder. O resultado dessa fusão é o inchamento cada vez maior do Estado, o corporativismo, o clientelismo e a consequente perda das liberdades individuais.

    Não há como manter o estado sem corporativismo. O número de corruptos no estado sempre será maior do que de pessoas honestas e as verbas das grandes empresas, em geral, serão destinadas a esses grupos para manter o sistema corporativo. Portanto ainda não vi um argumento moral, nem utilitário ou pragmático que justifique a presença do Estado.

    Eu não sei, dado a natureza humana, se conseguiríamos eliminar o Estado por completo. Por isso, estou buscando cada vez mais conhecimento para enxergar o anarcocapitalismo mais inserido na realidade.
  • Sérgio  09/10/2012 13:02
    Alan, eu não disse que TODOS os libertários defendem o aborto, eu disse que A MAIORIA dos libertários defendem o aborto, aliás não só aborto, toda a agenda esquerdista...
  • André Oliva  09/10/2012 08:40
    Sérgio,\r
    \r
    Sobre sua idéia de a posição dos libertários ser a favor do aborto, sugiro ler este texto do Ron Paul, o qual eu compartilho a opinião dele: www.mises.org.br/Article.aspx?id=241\r
    Já sobre você "não permitir eutanásia", gostaria de saber o que te faz crer ter mais poder sobre a vida de um indivíduo do que este próprio indivíduo.
  • Neto  09/10/2012 14:58
    Sérgio, de onde você tirou essa maioria? Onde foi que o ibope entrevistou só os libertários perguntando isso? Aliais esse povo não sabe nem o que é libertário...

    Não acredite nas feministas abortistas que se dizem libertárias, essas idiotas descobrem uma palavra bonita e resolvem usar, elas não são libertárias nem aqui nem na china
  • Sérgio  10/10/2012 11:10
    Rothbard, Walter Block, Fernando Chiocca que defenderam o aborto, são o que? Seriam eles da "ala feminazi" do libertarianismo?
  • Fernando Chiocca  10/10/2012 11:51
    Obrigado por me colocar em tão alta estima e boa companhia e considerar que o que eu penso sobre questões polêmicas dentro do libertarianismo ganha o status de posição dominante ou mais importate.

    Só que não é assim. Pelo que vejo, acredito que há um empate entre contra e favor do aborto entre os libertários, provavelmente com vantagem dos contra.

    Mas a questão não é tão simples, e começa na própria definição de "aborto".

    Por exemplo, eu discordo do Rothbard nessa questão. Na verdade minha posição não é nem pro e nem contra aborto. Eu sou a favor do "evictionism", que é a posição desenvolvida e defendida pelo Block: lewrockwell.com/block/block208.html

    Mas pelos poucos comentários que li seus, Sergio, você é completamente incapaz de entender uma discussão desse nível. Só faz galhofa e fala completas asneiras, sem nem saber do que está falando. Chegou até a dizer que libertários estariam defendendo a "agenda esquerdista".. affff
  • anônimo  09/10/2012 16:18
    "Já disse e volta a falar: o problema não é o Estado, são os esquerdistas que controlam o Estado. Se não votarmos, será pior. Devemos votar em conservadores para combater os planos da esquerda."\r
    ESQUERDA E DIREITA, CONSERVADORES E PROGRESSISTAS... QUE DIFERENÇA FAZ? TODOS PÕEM O ESTADO ACIMA DO INDIVÍDUO. SÃO, PORTANDO, ESTATISTAS. COMO O SÉRGIO, QUE QUER IMPOR SUA MORALIDADE (POR MELHOR QUE ELA SEJA, UMA VEZ QUE EMBASADAS NOS PRINCÍPIOS CRISTÃOS, QUE EU SIGO) AOS OUTROS NA BASE DO PORRETE, E NÃO POR MEIO DA LIVRE PERSUASÃO.\r
    \r
    "Libertarios são relativistas, e o relativismo é uma porta aberta e com bandeira de boas vindas ao gramscismo. O grande problema atual é justamente a dominação cultural esquerdista, e contra esta, o libertarianismo, não só é inútil como é um colaborador. A maioria dos libertários defendem todo o relativismo moral defendido pela esquerda: defendem a liberação do aborto, do casamento gay, da prostituição, a banalização do sexo, etc."\r
    QUEM DISSE QUE LIBERTÁRIOS SÃO RELATIVISTAS? RELATIVISTA É VOCÊ, QUE QUER RELATIVIZAR A PROPRIEDADE SOBRE O PRÓPRIO CORPO QUE TODA PESSOA TEM PRA IMPOR À FORÇA SUA MORALIDADE (POR MELHOR QUE ELA SEJA, REPITO).\r
    \r
    "O conservadorismo cristão restringe a liberdade dos indivíduos às leis de Deus. Portanto jamais permitiremos aborto, eutanásia e etc."\r
    LEVE A MENSAGEM CRISTÃ AOS OUTROS PACIFICAMENTE, SOB PENA DE, AO IMPOR SUA MORALIDADE AOS OUTROS NA PORRADA, VIOLAR VOCÊ MESMO A MENSAGEM CRISTÃ QUE ALEGA DEFENDER.\r
    \r
    SÉRGIO, LEIA O TOM WOODS!\r
    MAS, ANTES, PODE COMEÇAR LENDO ISSO:\r
    \r
    www.mises.org.br/Article.aspx?id=986\r
    \r
    www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=60\r
    \r
  • Sérgio  09/10/2012 16:35
    Engraçado, vc diz que os libertários não são relativistas. Mas o próprio texto que você citou, o autor diz que o libertarianismo não tem ética: "Equívocos podem surgir da incapacidade de reconhecer que o libertarianismo possui um escopo ético severamente limitado. O libertarianismo não se propõe a ser, e não é, um sistema ético completo; ele impõe, na realidade, uma limitação abrangente sobre qualquer sistema ético." - Ou seja, se o libertarianismo não tem ética, o que é isso senão relativismo moral?

    Outra coisa que o texto que você citou diz: "Você deve se lembrar que no filme A Vida de Brian, do Monty Python, quando os membros da Frente dos Povos da Judéia (não confundir com as facções rivais Frente dos Povos Judeus e Frente Popular da Judéia) estão conspirando para sequestrar a esposa de Pôncio Pilatos, é feita a pergunta: o que os romanos já fizeram por nós? A resposta é: nada — bem, nada exceto saneamento, medicina, educação, irrigação, saúde pública, estradas, sistema de águas, casas de banho públicas e ordem pública." - Sim, é a mesma mentalidade keynesiana sobre as obras públicas. Ademais, casas de banhos púlicos constituiam uma obscenidade, assim como os prostíbulos. Foi por causa dessa denegeração moral que os romanos foram sobrepujados pelos povos germânicos (que segundo Tácito, em sua obra "Germânia", tinham uma família bem mais estruturada do que a dos romanos)...
  • Sergio  09/10/2012 16:37
    Engraçado, vc diz que os libertários não são relativistas. Mas o próprio texto que você citou, o autor diz que o libertarianismo não tem ética: "Equívocos podem surgir da incapacidade de reconhecer que o libertarianismo possui um escopo ético severamente limitado. O libertarianismo não se propõe a ser, e não é, um sistema ético completo; ele impõe, na realidade, uma limitação abrangente sobre qualquer sistema ético." - Ou seja, se o libertarianismo não tem ética, o que é isso senão relativismo moral?

    Outra coisa que o texto que você citou diz: "Você deve se lembrar que no filme A Vida de Brian, do Monty Python, quando os membros da Frente dos Povos da Judéia (não confundir com as facções rivais Frente dos Povos Judeus e Frente Popular da Judéia) estão conspirando para sequestrar a esposa de Pôncio Pilatos, é feita a pergunta: o que os romanos já fizeram por nós? A resposta é: nada — bem, nada exceto saneamento, medicina, educação, irrigação, saúde pública, estradas, sistema de águas, casas de banho públicas e ordem pública." - Sim, é a mesma mentalidade keynesiana sobre as obras públicas. Ademais, casas de banhos públicos constituiam uma obscenidade, assim como os prostíbulos. Foi por causa dessa denegeração moral que os romanos foram sobrepujados pelos povos germânicos (que segundo Tácito, em sua obra "Germânia", tinham uma família bem mais estruturada do que a dos romanos)...
  • Rhyan  10/10/2012 13:36
    "Agenda esquerdista" significa "liberdades individuais"? Eu não entendo, cristão não defende o livre arbítrio? Por que usar o imoral estado para impor uma moral religiosa?
  • anônimo  09/10/2012 16:25
    SÉRGIO CONFUNDE CONSERVADORISMO COM AUTORITARISMO.\r
    SÉRGIO NÃO É CONSERVADOR. É AUTORITÁRIO.\r
    NA ÁREA DE COMENTÁRIOS DESTE POST NO BLOG DESTE SITE(www.mises.org.br/Article.aspx?id=876) UM LEITOR CHAMADO ERIK E O LEANDRO ROQUE ESCREVERAM COISAS QUE O SÉRGIO DEVERIA LER PARA NÃO MAIS CONFUNDIR-SE.
  • Neto  14/10/2012 07:22
    Sérgio
    Se vc tirar a esquerda do governo, a estrutura ainda vai continuar lá.Ainda vai existir a tentação pros vagabundos que querem ser parasitas do trabalho dos outros
    Já se acabar tudo...tudo q o governo faz vai ser feito pelo mercado, e não vai ter risco nenhum da companheirada voltar
  • Renato  14/10/2012 18:37
    Se um governo realmente de direita entrar no poder (adpto da miniarquia), teria condições de desmontar a estrutura do estado, revogar leis, etc. A Inglaterra no início do século XX era menos coercitiva que a Inglaterra do tempo de Adam Smith. Da mesma forma, nas colônias inglesas da América do Norte, os colonos rejeitaram o poder do rei com a finalidade explicita de implantar um governo extremamente limitado, e o fizeram. Na Alemanha pós-Hitler, um ministro (por sinal adepto de idéias austríacas) detonou um complicado sistema de controle de preços, tornando o sistema muito mais livre.

    Eu diria que as seguidas vitórias da burocracia e intervencionismo sobre o livre mercado, longe de serem inevitaveis, são resultado do amadorismo, despreparo e falta de combatividade dos defensores da liberdade, e do profissionalismo e bom financiamento dos estatistas (inclusive pelos chamados meta-capitalistas).

    Mas se os que se opõem ao coletivismo não tem força nem para deter o avanço de seus adversários, como julgam que terão força para detonar o estado, impedir que qualquer estado surja no lugar, impedir que outros estados tomem posse, impedir que entidades "supra-estatais" dominem, impedir que pequenos tiranetes dominsm? Quem não pode o pouco, não poderá o muito.
  • Armando  08/10/2012 22:57
    Acho essa lógica bem distorcida. Eu adoraria uma espécie de anarquia, mas vendo o mundo todo atual, percebo que não há espaço para a inexistência de governo.

    Você pode muito bem anular ou justificar o voto depois, acho bem salutar. Mil vezes melhor ficar neutro do que votar de qualquer jeito. Não digo que existe voto certo.

    Se as pessoas se interessam, se forem bastante críticos e pesquisarem, participarem mais do processo, podem sim contribuir pra uma melhoria. Uma melhoria factível, só que dá muito trabalho trabalho e por isso as pessoas desistem e preferem simplesmente chorar e querer justificar sua escapada. O sistema é assim, maligno e poderoso, você não vai conseguir mudar isso, mas pode tentar transformar. Aguardar o mundo sem governo me parece infantilidade.
  • Fabio  09/10/2012 06:30
    NETO
    Que lógica é essa, se for pra ajudar o povão com bolsa esmola, bolsa isso bolsa aquilo, o negócio é votar no PT, e se for pra foder o povão o negócio também é votar no PT??

    Eu apenas falei por falar,não significa que irei fazer isso,aliais,nem preciso,o povão ira fazer isso sozinho e na outra eleição esse candidato não se elege.
    Eu sou libertario,mais acho um pouco impossivel a gente viver 100% sem estado,infelizmente precisamos do estado para acabar com o estado.
  • anônimo  09/10/2012 06:32
    Luís almeida é um alter ego do Fernando Chiocca.
  • Sérgio  09/10/2012 12:48
    O problema é que os libertários fizeram de um meio, um fim. A liberdade é um meio e não um fim. É um conceito auto-contraditório pois onde começa a liberdade de um acaba a liberdade de outro.

    Como disse Russel Kirk, a liberdade deve ser ordenada:
    "A liberdade é normal para a humanidade. Quero dizer que liberdade ordenada é natural para pessoas verdadeiramente humanas. No entanto, liberdade humana, como muitas outras coisas na normalidade humana, é negada pelo menos tanto quanto é afirmada."

    "A liberdade não pode sobreviver a não ser que estejamos dispostos a nutrir a compreensão religiosa que é sua sanção, a não ser que mantenhamos as fontes da liberdade ordenada."

    "Da fé, emerge a ordem; e quando a ordem prevalece, a liberdade torna-se possível. Quando a fé que gera a ordem arrefece, a ordem se desintegra; e a liberdade não pode sobreviver ao desaparecimento da ordem mais do que o galho de uma árvore sobrevive à queda do tronco."

    E como disse Russel Kirk, tanto libertário como coletivistas são inimigos da liberdade ornada:
    "Dentro das universidades de hoje, preconceitos coletivistas e libertários frequentemente coexistem no mesmo professor, numa conjunção insana. Tanto os coletivistas quanto os libertários são inimigos da liberdade ordenada."

    www.midiasemmascara.org/artigos/conservadorismo/12789-a-tensao-entre-ordem-e-liberdade-na-universidade.html
  • Neto  09/10/2012 16:43
    'É um conceito auto-contraditório pois onde começa a liberdade de um acaba a liberdade de outro.'

    De novo você fala isso sem explicar que definição é essa de liberdade que você usa.Sua liberdade termina onde começa a do outro, em outras palavras é: duas ou mais pessoas só farão algo junto se todas elas concordarem.Onde está a contradição nisso?
  • Sérgio  10/10/2012 10:47
    Neto, se você está dizendo que a liberdade está sujeita à liberdade do outro, então há uma limitação à mesma. Algum outro princípio ou ética vai ter que regular essa liberdade, dizer até onde ela pode ir. Dizer onde termina a sua liberdade e onde começa a do outro. Você não entendeu o que eu tentei explicar.

    E a liberdade pode ser vista por dois aspectos. Uma coisa é estar livre da opressão estatal. Essa liberdade eu defendo com unhas e dentes. Outra coisa é o sujeito viver a esmo, fazendo o que quiser, vivendo conforme seus impulsos e seus caprichos. Essas duas liberdades são ANTAGÔNICAS. Aliás, todas as idéias de liberdade pessoal total, sobretudo liberdade sexual, vêm sempre trazidas pelas ideologias tirânicas. Porque acha que o marxismo cultural prega o sexo livre e etc.? Porque sabe que as pessoas correm atrás disso e se deixam enganar, se deixam manipular.

    Claro que nós queremos preservar a liberdade, que cada um viva como achar melhor. Mas isso não pode ser o princípio geral norteador das nossas idéias. Senão teríamos que ser a favor do aborto, da liberação das drogas e etc., que é exatamente o que pensam os libertarios e por isso eu sou crítico a eles.
  • V.  09/10/2012 20:09
    Absolutamente errado. Visão míope, aliás. O fim para o libertário é o próprio indivíduo. Melhor dizendo, é a realização pessoal do indivíduo, conforme as preferências que apenas ele pode estabelecer para si. A liberdade, limitada apenas pelo respeito à liberdade alheia, é o meio escolhido. O libertário não quer ser livre apenas por ser livre: ele quer ser livre para perseguir os próprios objetivos, sem ter que se submeter arbitrariamente à vontade alheia.
  • Eduardo Bellani  10/10/2012 05:47
    "A liberdade não pode sobreviver a não ser que estejamos dispostos a nutrir a compreensão religiosa que é sua sanção, a não ser que mantenhamos as fontes da liberdade ordenada."

    Em outras palavras, você só é livre se compartilhar meus valores religiosos. Isso funciona de outras formas, quer ver?

    "A liberdade não pode sobreviver a não ser que estejamos dispostos a nutrir a compreensão partidária que é sua sanção, a não ser que mantenhamos as fontes da liberdade ordenada."

    Pronto, chegamos no stalinismo :)
  • mcmoraes  10/10/2012 06:14
  • Sérgio  10/10/2012 09:57
    Psiscopata pq? Psicopata é o autor deste artigo que defende uma ideologia sem princípios éticos (como está no próprio artigo). Russel Kirk foi um dos maiores filosófos americanos dos nossos tempos.
  • Neto  10/10/2012 15:57
    Essa é sua ética: escolher entre o ruim e o pior.
  • Leonardo Couto  09/10/2012 19:00
    Sérgio, o libertarianismo se propõe a apreciar a liberdade individual e reconhecê-la como atributo indissociável da natureza do homem. Por conseguinte, libertários vêem a ação que utiliza a força como algo negativo, justamente por ir de encontro ao livre exercício da vida. O libertarianismo entende que uso de força só pode ser justificado exatamente para combater uma outra força - um agressor disparando um bala contra você- ou o uso iminente dela - um agressor apontando uma arma para você -.

    Libertarianismo, Sérgio, não se propõe a apontar o correto em nenhum outro aspecto. É como a matemática: guardados os números, o que ela diz sobre o aborto, ou as drogas? Nada. Ela é anti-cristã por isso? Não. Quem a estuda pode ser a favor dessas coisa ou não. Simplesmente não é seu objetivo falar sobre isso.

    Entenda que é diferente do relativismo moral, que apregoa a moral (falsa) de que "nada é bom, nada é ruim, tudo é relativo". Você não pode compará-lo ao libertarianismo, porque, guardada a liberdade, ele não apregoa moral alguma.

    Note que isto não é um pensamento não-cristão, pelo contrário, ele louva - mesmo sem intencionar - um atributo conferido ao homem por Deus, e que Ele não admite nem a Si próprio interferir: o livre-arbítrio.

    Sou cristão como você, e sempre sujeito tudo à Deus, não admito nada que vá de encontro à Sua moralidade. Saiba, Sérgio, que desrespeitar o livre-arbítrio é reprovável aos olhos Dele. Seja inflexivelmente contra todo este lixo moral, mas não use a violência para impedir outras pessoas de apoiarem essa porcaria; não que esse lixo seja bom, nós sabemos que não é, mas você não interfere pela força por causa do livre-arbítrio.

    Sou inteiramente contra o uso das drogas, mas eu não posso proibir seu uso por outros, já que é algo voluntário. Sou inteiramente contra o casamento gay, mas não posso impedi-lo de acontecer, já que é algo voluntário. É proibido forçar a adesão involuntário à moral cristã pelo próprio Deus. Nem Ele o faz, você se considera melhor que Deus, Sérgio.

    Finalmente, aja, sim, espalhando em cada esquina, nos outdoor's, falando na TV, divulgando na internet, ensinando a seus filhos, pregando aos que estão nessas práticas; incansavelmente, fale em alto e bom som que tudo isto é errado, fale qual é A Verdade, a única verdade. Porque você acha que foi isso que Jesus fez? Qual o motivo, senão por ser o único modo correto?

    Lembre-se: Ao transmitir moral, não aja como governo, aja como parte da sociedade civil.
  • Sérgio  10/10/2012 23:04
    "Entenda que é diferente do relativismo moral, que apregoa a moral (falsa) de que "nada é bom, nada é ruim, tudo é relativo". Você não pode compará-lo ao libertarianismo, porque, guardada a liberdade, ele não apregoa moral alguma."
    - Mas não ter moral alguma não constitui relativismo moral? O relativismo moral está exatamente na falta de princípios morais. O homem nao pode fazer o que der na telha, segundo seus impulsos e instintos. Como eu comentei no post "Os fundamentos econômicos da liberdade" ( www.mises.org.br/Article.aspx?id=187 ) , ao contrário do que pensava Mises, o homem não tem o poder de controlar e suprimir seus impulsos e instintos. Pode apenas se estiver dotado de uma percepção ética e moral sólida que lhe diga, sem relativismos, o que é certo e o que é errado. Como você disse, o libertarianismo não tem moral alguma. Então se você se baseia no princípio de "não uso da força" para justificar que qualquer um pode fazer o que lhe der na telha (usar drogas, abortar...), só porque é "é algo voluntário", você abre espaço para que a esquerda continue doutrinando gerações e gerações de indivíduos que seguem impulsos e instintos, e que "vivem o agora".
  • Juliano  11/10/2012 05:40
    O liberalismo é uma doutrina política, analisa o papél do uso da força, da violência, de quando isso seria legítimo. Para os libertários, esse uso só seria legítimo no caso de defesa, não para impor valores aos demais.\r
    \r
    Não diz se vc deve ou não usar drogas, diz apenas que, independente do que eu acho, não tenho o direito de usar força para que vc faça o que eu acho correto.\r
    \r
    É óbvio que cada um vai ter suas crenças e a aceitação de uma pessoa na comunidade depende de um conjunto de normas mais abrangentes. É justamente por isso que defendemos o direito à discriminação. Se vc não gosta de gays, vc tem o direito de se recusar a se relacionar com gays, pode se recusar a atendê-los no seu restaurante, mas não tem o direito de agredí-los ou ameaçá-los.\r
    \r
    O fato de não aceitarmos que o Estado faça uma coisa não significa que não concordemos com ela. Significa que não achamos justo que aquilo seja imposto por via da violência estatal, só isso. \r
    \r
    \r
  • Renato  10/10/2012 09:09
    Leonardo\r
    \r
    Você supõe que o estado pode deixar de existir, e que essa situação será estável. Isso é mais do que uma visão de mundo, é uma utopia, e utopias, além de não levarem a lugar nenhum (desculpe o trocadilho) tem sido a causa de imenso mal à humanidade.\r
    \r
    Tal como percebo, pequenos grupos humanos sempre tendem a instituirem chefias monopolísticas, que são a forma mais primitiva de governo. Se o estado desaparecesse derrepente num determinado país, prevejo diversas situações bastante ruins. Creio que os exemplos mais claros desses efeitos são a Etiópia e a Somália, cujos estados perderam o seu poder sobre grande parte do território. O efeito de forma nenhuma foi a liberdade generalizada, pelo contrário, as pessoas se tornaram oprimidas por grupos armados. O que aconteceria com o Brasil, por exemplo, se o estado desaparecesse derrepente?\r
    \r
    1. Partes do território seriam "anexadas" mesmo que não oficialmente, por outros estados ou por "organismos internacionais" (muito piores que os estados nacionais).\r
    2. As pessoas se organizariam em grupos com chefias monopolísticas (que é simplesmente uma forma primitiva de governo).\r
    3. Muitos desses "governos" seriam tirânicos. Grupos armados e ideológicos se imporiam pela força e ameaça.\r
    \r
    O que você deve entender é como surgiram os estados nacionais. Quando existiam apenas cidades-estado, estas já tinham chefias monopolísticas, herdadas da época das tribos nômades e semi-nômades. Essas chefias são a origem dos governantes das cidades. Grupos de cidades, unidas por laços étnicos e culturais, unem-se para enfrentar inimigos comuns. Eventualmente, os chefes militares desses exercitos confederados tornam-se mais poderosos que os governantes das cidades. Por convencimento ou coerção, unificam o país sob um só governo. Então, estados nacionais não são acidentes históricos, são um processo social comum, a exceção é o seu não surgimento. Da idéia desses estados nacionais descende o estado moderno.\r
    \r
    Então, a idéia dos anarco-capitalistas, de que ninguém nunca teve a idéia de ser livre antes, e só por isso existem estados, é absurda. Destrua o estado nacional, ou o império, e o que surgirá no lugar serão chefias monopolísticas (governos simples) que evoluirão para governos cada vez mais complexos. Foi isso o que aconteceu na queda do império Romano e em muitas outras ocasiões. Não houve um só caso em que a destruição de um estado gerou a ausência de governo.
  • Sérgio  11/10/2012 08:44
    Entendam uma coisa de uma vez, libertários: não existe essa "liberdade plena" como vocês imaginam. Tudo gira em torno de regras. Quanto maior a ânsia de um povo por liberdade e libertinagem, mais escravo do governo ele fica. Porque como não existe uma base de consciência responsável por uma organização autônoma na sociedade, o Estado tem de intervir. Sempre... sempre que você tira o freio moral de sua consciência e da cultura, este acaba passando automaticamente à tutela do Estado, que é muito pior... Aliás, todas as idéias de liberdade pessoal total, sobretudo liberdade sexual, vêm sempre trazidas pelas ideologias tirânicas. Porque acha que o marxismo cultural prega o sexo livre e etc.? Porque sabe que as pessoas correm atrás disso e se deixam enganar, se deixam manipular. Como a maioria age por instintos, acabam cavando a própria cova.
  • Arthur  11/10/2012 09:18
    Você já parou alguma vez para ler o conteúdo deste site? O fez seriamente, com o mente aberta, seme star carregado de noções pré-concebidas e soberba? Se tivesse feito, teria visto que ninguém aqui prega libertinagem ou ausência de regras. A liberdade que se prega aqui não é desprovida de consequências, nem de leis, apenas na não coerção e não violência. Tudo o que não queremos são pessoas como você que acham que têm visão perfeita de mundo e querem enfiá-la goela abaixo dos outros.
  • Neto  11/10/2012 09:18
    Agora fiquei curioso, como é essa liberdade plena que eu imagino? Nem eu sabia dessa
  • Fernando Chiocca  11/10/2012 09:25
    Entenda uma coisa d euma vez Sérgio, você não tem noção do que seja libertarianismo.

    E disso concluimos que alguém que tenta criticar algo sem antes saber o básico sobre esse algo, só pode ser um troll, logo, sujeito a ser banido.

    Libertário nenhum prega ausência de regra. Muito pelo contrário, somos os únicos que defendem a aplicação universal de regras de conduta.

    E suas considerações sobre libertinagem confirmam mais ainda que não tem noção do que seja libertarianismo.

    Fazer afirmações categóricas à respeito do que desconhece é indício de problemas mentais.

    Vá estudar o mínimo!!
  • Arthur  11/10/2012 10:32
    Fernando, alguém aqui já traduziu este artigo? Acho que seria um ótimo artigo pra pessoas seriamente interessadas em conhecer mais o Libertarianismo e também pra indicar pra trolls, mesmo que numa tentiva inútil.\r
    \r
    Eu comecei a traduzir ele junto com um aluno meu de inglês a algum tempo, eu poderia terminar e enviar para vocês, se vocês tiverem interesse.\r
    \r
  • Luís Almeida  11/10/2012 10:40
    Sim, já foi traduzido.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=558

    É só procurar pelo nome do autor.
  • Sérgio  11/10/2012 10:41
    O problema é que, como Mises, vocês acreditam que o homem, diferente dos animais, pode controlar e suprimir seus impulsos e instintos. Pode se estiver dotado de uma percepção ética e moral sólida que lhe diga, sem relativismos, o que é certo e o que é errado. Por falar em relativismos, leiam o que o Rothbard diz neste texto, ele não nega que um libertário pode ser um "hedonista" (ou seja, que só é voltado pros prazeres):

    "O fato é que o libertarianismo NÃO É E NEM PRETENDE SER uma teoria estética ou MORAL completa; ela é apenas uma teoria política - que é o importante subconjunto da teoria moral que lida com a função apropriada da violência na vida social.

    Teoria política lida com aquilo que é adequado ou inadequado para o governo fazer, e o governo é um ente distinto de todos os outros grupos da sociedade por ser a instituição que detém o monopólio da violência organizada. O libertarianismo afirma que a única função adequada da violência é defender o indivíduo e a propriedade contra a violência iniciada por terceiros, e que qualquer uso da violência que vá além dessa legítima defesa é por si só agressiva, injusta e criminosa. O libertarianismo, portanto, é uma teoria que afirma que todos os indivíduos devem estar imunes a qualquer usurpação violenta, e devem ser livres para fazer o que acharem melhor, desde que não transgridam a pessoa ou a propriedade de terceiros. O que uma pessoa faz com sua vida é algo vital e importante, mas é simplesmente irrelevante para o libertarianismo.

    Não deve ser surpresa, portanto, que haja libertários que de fato são hedonistas e devotos de estilos de vida alternativos, e que também haja libertários que são firmes partidários da moralidade convencional "burguesa" ou religiosa. Existem libertários libertinos e existem libertários que aderem firmemente às disciplinas das leis naturais e religiosas. Existem também outros libertários que não têm teoria moral alguma além do imperativo da não violação dos direitos alheios. Isso é porque o libertarianismo per se não possui uma teoria moral que seja geral ou pessoal.

    O libertarianismo não oferece um estilo de vida; ele oferece liberdade, de modo que cada pessoa é livre para adotar - e agir de acordo com - SEUS PRÓPRIOS VALORES E PRINCÍPIOS MORAIS. Os libertários concordam com Lord Acton quanto este diz que "a liberdade é o maior fim político" - embora não seja necessariamente o maior fim na escala pessoal de valores de cada um.O fato é que o libertarianismo não é e nem pretende ser uma teoria estética ou moral completa; ela é apenas uma teoria política - que é o importante subconjunto da teoria moral que lida com a função apropriada da violência na vida social."

    Ou seja, cada pessoa é livre para agir segundo seu princípios e valores morais. Por exemplo, uma pessoa que age por instintos, apresenta um comportamento obsceno e diz: "o que segundo os seus princípios e valores morais é errado, segundo os meus princípios e valores morais é certo. Não estou roubando e nem matando ninguém, e pago minhas contas". Isso não soa relativista?

    Concordo com o Rothbard que devemos ser livre da opressão estatal. Isso é um coisa. Essa liberdade eu também defendo com unhas e dentes. Outra coisa é o sujeito viver a esmo, fazendo o que quiser, vivendo conforme seus impulsos e seus caprichos. Essas duas liberdades são ANTAGÔNICAS. Se você se acredita que qualquer um pode agir de acordo com seus princípios e valores morais, e se abstém do combate cultural reduzindo-o ao mero direito de "discriminar", você abre espaço para que a esquerda continue doutrinando gerações e gerações de indivíduos que seguem seus impulsos e instintos.
  • Fernando Chiocca  11/10/2012 11:03
    Você concorda com Rothbard que devemos ser livres da opressão estatal, mas não devemos ser livres da coerção de indivíduos privados? É isso?

    Alguém que não esteja roubando, matando e nem violando qualquer direito de propriedade de outrem deve ser agredido? Se não pelo estado, agredido por quem? Por você? Você está disposto a agredir alguém que não compartilhe seus valores morais? É isso? Quem você agrediria?
  • Sérgio  11/10/2012 11:27
    O Fernando, não falei em agredir ninguém. Eu falei em partir pro combate cultural. Promover o contra-gramscismo. Entendeu? Vamos nos infiltrar nas escolas, nas universidades, montar emissoras, atuar no cinema.

    Outra, não "princípio e valores morais de cada pessoa", como disse o Rothbard. Isso é besteira relativista. O que existe é o certo e o errado. Como eu falei, as pesoas não podem viver conforme seus impulsos e instintos. Existe o certo e o errado. Não exista essa coisa de "o que é errado segundo os seus valores e princípios morais, é certo segundo os meus". Devemos entender que existe FAMÍLIA e valores tradicionais da família que devemos respeitá-lo...
  • Juliano  11/10/2012 11:56
    Devemos respeitar esses valores ou.....
  • Fernando Chiocca  11/10/2012 11:57
    Então se você é contra agressão você é um libertário.

    Isso é libertarianismo. O Libertarianismo é uma filosofia política. Ele fala sobre a legitimidade ou não do uso da força. E é baseado no princípio da não agressão. Ou seja, afirma ser ilegal iniciar violência contra uma pessoa ou sua propriedade. E é apenas isso.

    Viu só que apel ridículo você fez aqui atacando uma coisa sem saber o básico sobre ela?

    Você estava atanco a si próprio. Que vergonha...

    E a ética da liberdade rothbardiana atesta exatamente isso que você falou; não existe isso de o que é certo pra um é errado pra outro, e vice-versa. Ética é objetiva e não subjetiva, e é universalmente válida, ou seja, válida para todos os seres humanos, independente de época ou lugar.

  • Sérgio  11/10/2012 14:24
    Ok, Fernando. Já estou começando a entender. Mas tem muito coisa que precisa ser esclarecida. Ainda precisa de muito esclarecimentos.

    Você disse que "E a ética da liberdade rothbardiana atesta exatamente isso que você falou; não existe isso de o que é certo pra um é errado pra outro, e vice-versa. Ética é objetiva e não subjetiva, e é universalmente válida, ou seja, válida para todos os seres humanos, independente de época ou lugar." - Eu sei que a minha ética, a ética cristã, a ética conservadora são objetivas. Mas como explica que o fato do Rothbard ter afirmado que "cada pessoa é livre para adotar - e agir de acordo com - seus próprios valores e princípios morais". Isso não seria subjetivismo moral? Pois não seria o mesmo que alguém dizer: "cada um tem seus princípios e valores morais, o que pode ser errado segundo os seus princípios e valores morais, é certo segundo os meus".

    Outra coisa: o Rothbard também diz no mesmo texto que "Não deve ser surpresa, portanto, que haja libertários que de fato são hedonistas e devotos de estilos de vida alternativos, e que também haja libertários que são firmes partidários da moralidade convencional "burguesa" ou religiosa. Existem libertários libertinos e existem libertários que aderem firmemente às disciplinas das leis naturais e religiosas. Existem também outros libertários que não têm teoria moral alguma além do imperativo da não violação dos direitos alheios. Isso é porque o libertarianismo per se NÃO POSSUI UMA TEORIA MORAL QUE SEJA GERAL OU PESSOAL." - Ou seja, o libertarianismo não tem uma teoria moral. Então a ética rothbardiana não é exatamente o que eu falei. Um libertário pode ser "libertino"? Pode defender o "libertinismo"? Sabe o que é um libertino? São pessoas hedonistas, que vivem para o prazer imediato, que são escravos de seus impulsos e instintos. São escravo de seu ego e do Id, sem um Superego.
  • Fernando Chiocca  11/10/2012 14:52
    Eu sei que a minha ética, a ética cristã, a ética conservadora são objetivas. Mas como explica que o fato do Rothbard ter afirmado que "cada pessoa é livre para adotar - e agir de acordo com - seus próprios valores e princípios morais". Isso não seria subjetivismo moral?

    Não, não seria.
    Quem diz que cada pessoa é livre para adotar - e agir de acordo com - seus próprios valores e princípios morais foi Deus, que nos deu o livre arbítrio.
    E a ética cristã é exatamente a ética de não obrigar ninguém por meio da coerção física a adotar valores morais ou memso aceitar Jesus.
    Em outras palavras, é impossível um cristão não ser libertário, ou ele estaria sendo contraditório com os principais valores de sua religião.
    Mas, ao mesmo tempo, é possível um libertário não ser católico.

    A ética precede a moral.

    Se quer se aprofundar na questão do crisitianismo ser libertário, pode se afundar no livro de 10 mil páginal escrito pelo Gary North, onde ele demonstra que a Bíblia é pro livre mercado, pro liberdade individual: The Bible mandates free market capitalism. It is anti-socialist.
  • Sérgio  11/10/2012 16:01
    A Bíblia diz que as pessoas tem o livre arbítrio, mas usar este livre arbítrio para servir a Deus, cumprindo as leis de Deus, e ensinar as outras pessoas a cumprir as leis de Deus. Leia Mateus V: 17 a 21: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus." Ou seja, usar o livre arbitrio de forma a servir aos princípios e valores morais de Deus. Libertinos que são pessoas que agem conforme seus impulsos e instintos, que se drogam, abortam, sao promíscuos, são escravos do próprio ego, são escravos da libido. Como diz Cristo, "escravos do pecado" (João 8:34).
  • Fernando Chiocca  11/10/2012 16:10
    E daí? Você sofre de dissonância cognitiva?? Por que citou esse trecho? Não faz sentido nenhum.. até uma porta já teria entendido.

    Como as pessoas vão usar o livre arbítrio em suas escolhas individuauis que não afetem a propriedade alheia é outra questão que já sai completamente do libertárianismo.
    Mas desrespeitar esse livre arbítrio seria não só uma violação da ética libertária, como também da ética de Deus.

    Então, o senhor pode se dirigir a outro web-site para fazer suas pregações morais, pois aqui não lidamos com isso.

    Passar bem.
  • anônimo  18/10/2012 18:07
    Só uma pergunta, Fernando: os libertários então são contra qualquer tipo de agressão? Qualquer tipo de agressão seria crime, seja ela por privados ou pelo Estado? Quer dizer um pai não pode dar uma palmadas no filho? Afinal, é considerado uma "agressão"? Então, os "libertários" devem ser a favor da Lei das Palmadas? É isso?
  • Fernando Chiocca  18/10/2012 19:33
    Isso mesmo anônimo, qualquer tipo de agressão é um crime.

    Não sei quanto a tal lei da palmada, mas, de fato, nenhuma pessoa tem o direito de agredir (fisicamente) outra, e isso inclui pais e filhos. Pais não tem o direito de agredir filhos.
    Mas se o pai, ou qualquer outro, teve sua pessoa ou propriedade agredidos por um filho ou qualquer outra pessoa, eles podem usar violência para punir pela, ou para impedir a, agressão. E é o agredido, a suposta vítima, que deve decidir ou não pela punição. Ou seja, é algo bem da fora da realidade achar que um filho processaria um pai por uma "palmada". Já um espancamento, ou sucessivos espancamentos, seria bem diferente. Essa lei me parece ser um grande engodo e uma grande idiotice. Acho que essa tal lei não faz muito sentido pois não levaria tudo isso em conta. Além, é óbvio, de todo libertário ser contra a interferência do estado na família, ou mesmo ser contra a existência do estado.
  • anônimo  23/10/2012 20:53
    Fernando, eu estive lendo, o Rothbard vai dizer que os pais, além de não poder bater nos filhos, ainda nao tem a responsabilidade e a obrigação de alimentar, vestir e cuidar dos filhos, e poderia até deixar a criança abandonada, morrendo de fome:

    "Aplicando nossa teoria ao relacionamento entre pais e filhos, o que já foi dito significa que os pais não têm o direito de agredir seus filhos, mas também que os pais não deveriam ter a obrigação legal de alimentar, de vestir ou de educar seus filhos, já que estas obrigações acarretariam em ações positivas compelidas aos pais, privando-os de seus direitos. Os pais, portanto, não podem assassinar ou mutilar seu filho, e a lei adequadamente proíbe um pai de fazer isso. Mas os pais deveriam ter o direito legal de não alimentar o filho, i.e., de deixá-lo morrer. A lei, portanto, não pode compelir justamente os pais a alimentar um filho ou a sustentar sua vida. (Novamente, se os pais têm ou não têm mais propriamente uma obrigação moral ao invés de uma obrigação legalmente executável de manter seu filho vivo é completamente outra questão.)"

    www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=18

    Neste capítulo sobre as crianças, Rothbard foi muito relativista. A defesa da liberdade é uma questão MORAL. Indo contra a liberdade, estamos indo contra a moral. Porém, defendendo uma liberdade radical, também estamos indo contra a moral, uma vez que a liberdade exarcebada de um pode prejudicar a vida e a liberdade de outro. Prevaleceria a lei do mais forte, o que seria também algo imoral. Neste caso, uma criança não tem os mesmos meios de defesa que um adulto tem, nem fisicamente, nem psicologicamente. Outro ponto que deve ser observado é que a criança foi gerada e colocada no mundo pelos pais. Moralmente somos responsáveis por aquilo que é nosso.
  • Marcus Benites  11/10/2012 15:32
    Um libertário pode plantar, adorar ou até copular com caquis, se ele quiser. Desde que o caqui seja dele. Sem mais.
  • Sérgio  11/10/2012 16:09
    Outra Fernando que, eu queria um esclarecimento. Pra mim o Mises está errado quando diz que o homem "pode controlar seus impulsos e desejos; ele tem o poder de suprimir aqueles desejos cuja satisfação o forçaria a renunciar à realização de outros objetivos mais importantes." Como eu disse, pode apenas se estiver dotado de uma percepção ética e moral sólida que lhe diga, sem relativismos, o que é certo e o que é errado.
  • Leonardo Couto  11/10/2012 20:51
    Você está falando sério?

    Meu amigo, NINGUÉM ESTÁ SENDO RELATIVISTA! Ninguém se levantou para negar que a existência de absolutos.

    Estamos dizendo que, se alguém quiser praticar qualquer ato imoral porém voluntário, é livre para fazê-lo. Não podemos prendê-la, não podemos agredi-la.

    Você está combatendo um fantasma do seu mau entendimento. Você parece não conseguir compreender que existem escolhas que PODEM ser feitas e existem escolhas que DEVEM ser feitas.

    Em síntese: Libertários acreditam que cada pessoa deve ser livre para escolher seus valores. Quais são os valores corretos ele SIMPLESMENTE NÃO AFIRMA, não quer dizer que ele diz não existir valores corretos, ele não diz se existe, ou se não existe, ou se o valor correto é A ou B ou C, ou os três, ou nenhum. Ele SOMENTE não fala nada.

    Meu amigo, você parece ter uma grande dificuldade em diferenciar silêncio de negação.

    Quanto à sua análise bíblica, só uma correção: Deus não condiciona livre-arbítrio a boas decisões.

    É claro que ele ordena que nós, como cristãos, escolhamos as decisões que são segundo Ele. NINGUÉM DISCORDA DISSO. Porém, ele não destitui uma pessoa que escolheu errar desta sua liberdade de escolha. Ela é livre para errar.

    Nos dias de hoje, isto se traduz em não proibir o uso de drogas, não proibir os casamentos anormais e por aí vai. Não por decidir permitir o erro, mas por não arrogar o direito de permiti-lo.

    Respeite a liberdade dada por Deus a cada um. Isso não significa concordar com tudo, não significa aprovar tudo o que fazem. Significa apenas saber que é impossível forçar alguém a acertar.
  • Marcus Benites  11/10/2012 12:13
    O nosso caro Sérgio não crê no libertarianismo como os demais do site. Todos aqui pregam que as pessoas tenham a liberdade moral que quiserem, desde que respeitado o princípio de não agressão ao outro. Já ele vê na coisa toda uma forma de eliminar a "moral vigente", doutrinária e estatal, de esquerda, e substituir pela dele. Ou seja: é só alguém pensando em tirar o poder de umas pessoas e dar para outras, as "certas". Não há nada menos libertário que isso. É exatamente isso o que todos aqui abominam. O nosso caro comentador usa a as ideias libertárias de maneira bastante desvirtuadas, em uma interpretação que é só dele, baseada, em muito, em um livro de milhares de anos, mitológico, pré-científico, pré-capitalista, em que se encontram defesas do incesto, do genocídio, da escravidão... Até Hugo Chávez é mais libertário.
  • Neto  12/10/2012 04:22
    Marcus, deixe de ser hipócrita, todo mundo sabe que a bíblia está cheia de coisas que não estão lá pra ser interpretadas literalmente, que a bíblia foi um livro INSPIRADO e que está cheia de alegorias, metáforas, etc
    Até eu que não sou católico fanático sei
    E falar que o Hugo Chavez é mais libertário que a bíblia, não é nem ignorância é sacanagem mesmo.Todo mundo por aqui está cansado de linkar o livro do Walter Block que mostra meticulosamente como a bíblia é um livro libertário.Você não é novo no site, já deve ter visto mas mentiu de propósito.
  • mauricio barbosa  12/10/2012 09:50
    MARCUS BENITES
    A BÍBLIA não é um livro mitológico é a palavra de DEUS,quer você acredite ou não,e a palavra de DEUS prega a liberdtação do ser humano ou seja livra-o do pecado e da imoralidade e não confunda a BÍBLIA com religiosidade,deixa de ser preconceituoso.
  • Marcus Benites  12/10/2012 12:12
    Ao Neto: sim, a bíblia deve ser interpretada como simbologia. Não sou ateu, sou cristão (o que me faz, desculpe, ignorar mesmo muita coisa do velho testamento, que não passa de compilação mitológica, e digo isso como especialista). No entanto... Vá ver se o Sérgio ou aqueles como ele interpretam a bíblia assim! Justamente esses que a empunham a tomam ao pé da letra! Vá ver o que o Sérgio ou gente como ele pensa do homossexualismo, baseado em três ou quatro linhas do livro... E aí, não é simbologia? Vá ver como esse Maurício Barbosa deve acreditar que o homem veio de Adão e pregar o criacionismo... Gente esclarecida vê o livro de forma simbólica e o usa com parcimônia. Já esses impunhadores de moral bíblica não. Eles fazem uma leitura denotada mesmo e tentam impor o próprio cabresto aos demais. É só ver o comentário feito por esse Maurício Barbosa... E então, você acha que ele vê o "pecado original" como símbolo ou como fato? Eu combato a "moral bíblica" não por não crer/usar o livro (já disse, sou cristão), mas por essa "moral bíblica" ser usada por gente ignorante que lê o livro denotativamente. Na verdade, essas pessoas não sabem ler a bíblia e, arrogantemente, apregoam que só elas sabem... É contra essa "moral" que me levanto. No entanto, defendo o direito de a pessoa ter essa moral e essa leitura burra, é um problema dela. Como libertário não posso me opor a isso. No entanto, quando se discute liberdade e surgem pessoas com esse nível de ignorância sugerindo uma imposição (da própria ignorância), aí tenho que me manifestar. Quando citei o livro jocosamente, foi justamente porque queria provocar essa gente ignorante, que toma a bíblia ao pé da letra. Se toma, então deve sustentar tudo o que há lá. E lá há, sim, genocídio, pedofilia, incesto... Foi uma provocação apenas e uma exigência de coerência, nada mais.
  • mauricio barbosa  12/10/2012 13:15
    MARCUS BENITES
    Calma rapaz se eu fosse ignorante não estaria aqui,ora ora,você pode discordar a vontade sem precisar ofender-me meu caro e espero que você seja feliz,mas a BÍBLIA é a palavra de DEUS e o povo mais perseguido da face da terra(os judeus) estão ai para provar que ela é real,leia a BÍBLIA antes de sair ofendendo a fé dos outros,citar passagens isoladas e fora de contexto não prova nada,aprenda a argumentar com educação e tenha um ótimo final de semana e com muita paz.
  • Antonio Galdiano  22/10/2012 07:20
    Ao Sérgio,\r
    \r
    O que esse este site prega como valor (no seu entendimento de que valor é uma categoria não contraditável em si mesma)é o princípio da não iniciação de agressão. Assim, todo e qualquer rol de valores adicionais (caridade, austeridade, bom modos etc) decorrem de escolhas pessoais as quais não estariam proibidas a priori nem seriam impostas a revelia da opinião alheia. Assim, se você quiser adotar valores cristãos que extrapolem o princípio da não iniciação de agressão e este for respeitado, nada o impedirá coercitivamente de professar a fé que queira ter. Além disso, as pessoas terão o direito de recusar a seguir sua fé se essa for a opção delas. Ou seja, não acreditamos que nenhum valor adicional deva ser imposto guela abaixo.
  • Arthur  11/10/2012 10:55
    Obrigado Luis!\r
    \r
    Agora Sérgio, faça um favor a todos nós, incluindo você: leia esse artigo.
  • José R.C.Monteiro  11/10/2012 11:09
    Saudações, temos que colocar dentro da estrutura governamental - municipal,estadual e federal - pessoas libertárias, faríamos ataques internos e externos.
    Utopia?
  • Leonardo Couto  11/10/2012 15:49



    Sérgio, por favor entenda: Ninguém é unicamente libertário.

    Libertarianismo trata sobre o "lado" político de nossas vidas. E só. Não é moral, nem imoral; é amoral.

    É impossível a moralidade de alguém compreender somente a moral libertária.

    Pode sim, haver libertário promíscuos, poligâmicos, sodomitas, dissimulados, sem valor moral algum fora - como são libertários - o libertarianismo. Porém, nós dois sabemos que eles estão errados. Mas por que? Por serem libertários? Não. Mas por escolherem cometer essas práticas a que me referi.

    O libertarianismo, Sérgio, abre sim, espaço para que as pessoas escolham seguir essas vidas infelizes sem coerção de terceiros. Mas ele não os fomenta. Por consequência, ele não é responsável por tais comportamentos.

    Sérgio, sei que pode parecer difícil pra você, mas qual a alternativa a isso? Escrever uma lei proibindo os atos imorais porém voluntários? Como a das drogas, onde você possivelmente salva um viciado de morrer de overdose e mata uma criança com uma bala perdida? Ou como todas as outras que os conservadores que são autoritários apoiam, sob o pretexto de serem "pró-família"? Nenhuma delas é moral nem eficaz.

    Coloque em sua cabeça que se recusar a impor violentamente um valor sobre outros não significa discordar desse valor.

    Partindo pro eixo teológico, Sérgio, Jesus nunca fez isso. Deus garantiu a liberdade de escolha ao ser humano para que fosse justo lhe imputar as consequências de seus próprios atos. Liberdade e responsabilidade não são inimigos, pelo contrário, são irmãos. O agradável a Deus, Sérgio, não é meramente ver o Caminho bom ser percorrido contra o querer, até porque isto não é possível; mas o que Lhe agrada é sim ver ele que tal Caminho foi o escolhido a se percorrer.

    Por último, eu sinceramente espero que você tenha entendido a mensagem. Lembre-se que nem pastor nem igreja nem tradição humana nenhuma substitui a Bíblia.

    Se, de forma inacreditável, frustrante e cansativa você ainda não tiver entendido... Meu irmão... Eu vou orar por você.
  • Neto  12/10/2012 08:41
    Sinceramente, em vez de criticar o Sérgio eu até entendo a confusão dele porque tem CERTOS libertários que quando o assunto é religião, abrem a boca e só falam merda.
    E o Molineux é um deles.E é um hipócrita, ele critica a religião por ser um monte de 'mentiras'por não ser científico, e blablabla.A mesma conversa dos neo ateus.
    Mas a base da teoria econômica do Mises também não é científica! Ou seja, se ele fosse honesto no mínimo diria que nem tudo precisa ser científico pra ser válido.


  • Marcus Benites  12/10/2012 12:17
    A questão é: por que precisamos falar sobre religião, aqui, quando o assunto é libertarianismo? Se ele justamente prega a liberdade total do indivíduo, a pessoa que tenha a crença que quiser. O problema é que sempre surge um "menos pensante", como esse Sérgio, querendo falar de "moral", extraída da religião dele... O que isso acrescenta ao debate? Cada um que tenha sua própria moral, desde que respeite o princípio de não agressão. É só isso o que importa.
  • Felipe  14/10/2012 20:44
    Como assim a teoria de Mises é não-científica? Toda suas afirmações são logicamente consistentes e todo seu modelo correspondeu com a realidade aonde ele foi aplicado. Se Mises é não científico imagina Keynes então. Keynes formulou uma hipótese, essa hipótese falhou completamente com a observação empírica do mundo real (e ainda falha hoje) e ninguém foi para o próximo passo, que é a reformulação da hipótese, ao contrário, consideraram a hipótese válida e admitiram como teoria. Hoje eu digo que não existe desculpa para ser keynesiano: Ou a pessoa não entende nada de ciência ou pior, entende e é mau caráter.
  • Neto  23/10/2012 02:05
    Não é científica no sentido de que tudo é deduzido apenas pela lógica, sem experimentos.
  • anônimo  12/10/2012 23:48
    É inerente ao homem (principalmente ao homem moderno) evitar aquilo que Thomas Hobbes chamava de "estado de natureza" ou "luta de todos contra todos". Queremos desesperadamente fugir da "lei da selva". Este autor é aquele mesmo que dizia que "o homem é o lobo do homem". Alguém efetivamente discorda disto?
  • Augusto  13/10/2012 00:50
    A idéia de que a anarquia através da liberdade total e extrema do indivíduo é uma coisa boa é categoricamente falsa. Quem é contra a hierarquia social e a autoridade (em sentido lato), deveria repensar esta posição. Na história humana, os grupos menos organizados foram simplesmente massacrados e exterminados por outros grupos mais organizados hierarquicamente, mesmo que em menor número. Que o digam os povos indo-americanos dizimados durante a "descoberta" das américas e os judeus da primeira metade do séc. XX. Por outro lado, um pequeno exército estatal, bem treinado e hierarquicamente forte, é capaz de superar exércitos maiores em número, quando estes são fracamente organizados. Quem assistiu o filme 300 sabe disso.
  • Marcos  15/10/2012 12:38
    Não concordo com o texto. Quanto a parte de quem não vota não poder reclamar apóio totalmente. Mas isso não implica na impossibilidade de reclamar caso você vote. Não cabe a analogia a chibatadas e outras coisas do tipo. Há motivos razoáveis para votar. Vou elencar 3 deles:

    1 Evitar que certos grupos implementem esquemas de poder que em um futuro próximo nos impossibilitem de fazer qualquer modificação no sistema. Caso estes grupos ganhem poder veremos ser diminuída até mesmo nossa possibilidade de discutir sistemas alternativas, tendo em vista a censura, perseguição dos órgãos de mídia e controle da internet.

    2 Eleger candidatos alinhados com ideais liberais, que tenham escolhido o ingresso na política como meio de começar a mudar as coisas por dentro. Embora sejam pouquíssimos, eles ainda existem.

    3 Escolher o mal menor em casos relevantes e urgentes. Para quem considera o aborto um assassinato, evitar a vitória de candidatos abortistas é uma questão moral relevante, pois estaria sendo evitado um verdadeiro genocídio patrocinado com o dinheiro de impostos. Para os religiosos, é relevante evitar o avanço de alguns grupos gayzistas ou neoateus que buscam proibir a liberdade de religião. Para um produtor rural, é necessário lutar contra a pauta ambientalista e do MST, que podem levar o indivíduo a ser privado dos seus meios de subsistência. Podemos pensar em vários outros casos iguais a estes. Mesmo que a pessoa não queira votar, é praticamente obrigada a escolher o mal menor.


    Sendo assim, não vejo motivo para apontar o dedo para quem vota. E isso porque nem me senti ofendido, já que justifiquei o voto na última eleição.

    Do mesmo modo que alguns acreditam no afastamento radical do plano político como uma espécie de requisito para manter a pureza de seus ideais, há quem pense diferente. Acredito ser ingenuidade acreditar que algo vai mudar se os liberais se omitirem. Pelo contrário, acredito em ocupar espaços antes reservados a estatistas, como cargos eletivos, magistério, judiciário, mídia, serviço público, etc... Só assim há a esperança de um Brasil cada vez menos estatista.
  • Julio dos Santos  15/10/2012 19:44
    Para os que não entendem a posição libertária, vou tentar explicar com as minhas palavras: imagine que foste roubado, eu também fui e o nosso vizinho também, todos pelo mesmo ladrão. Qual a lógica de nós três efetuarmos uma eleição para definir como será utilizado o produto do roubo? Mesmo que este nos beneficie, não extingue o fato de que nós já fomos roubados. O meu gesto perante esta situação é de não participar dessa eleição, eu estou pouco me importando o destino desse dinheiro, ele não é mais meu. Tudo que eu quero é não ser mais roubado, mas existe esta alternativa nas urnas? Não! Então eu não voto!
  • Luciano A.  23/10/2012 22:27
    E ainda mas se considerarmos a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro...

    www.youtube.com/watch?v=kpinZwI3gfs
  • anônimo  07/11/2012 05:23
    Eleitores HISPANICOS garantem a vitória de Obama

    br.noticias.yahoo.com/obama-volta-receber-arrasador-apoio-comunidade-hispana-102141913.html

    Então... tem libertário que olha só pra economia e fala:'ah imigração não tem problema nenhum, deixa vir'...
    se ficasse só nisso era bom né, gênio?
  • Luis Almeida  07/11/2012 05:30
    Não entendi. A solução então é colocar ainda mais agentes estatais vigiando linhas imaginárias? Essa é a sua solução para mais liberdade? A minha é outra: primeiro, acabe com o estado assistencialista, que é justamente o que atrai imigrantes. Depois, acabe com a democracia, sistema que o próprio Karl Marx disse ser imprescindível para se chegar ao socialismo.

    Pronto.
  • anônimo  07/11/2012 05:33
    Leandro, se não fosse o voto seria outra coisa qualquer.
    Um país de libertários nunca vai durar se deixar os não libertários entrarem.

  • anônimo  07/11/2012 05:38
    Seu sistema seria ótimo, mas botando as coisas no contexto, quem defende a imigração do jeito que ela é hoje não está sendo contra nada disso.Pelo contrário, está lutando pra aumentar os eleitores do bolsa esmola de lá
  • Juliano  07/11/2012 05:45
    É impressionante como a democracia é uma máquina de conflitos. Grupos passam a se ver como inimigos, agentes a ser combatidos. Estados brigam por uma maior parte no bolo da União, um acusando o outro de ser egoísta ou dependente. É uma zona de pessoas se acotovelando tentando dar um jeito de tirar vantagem em cima dos demais.\r
    \r
    O jornal cansa de mostrar casos de compra de voto nas eleições como sendo crime. O que mais acontece nas propagandas eleitorais senão compra de votos? Por que a troca de votos por cesta básica é tão diferente da troca por uma escola na região, ou pela troca de asfalto em uma determinada rua?\r
    \r
  • Luis Almeida  07/11/2012 05:54
    Jeffrey Tucker diagnosticou exatamente este problema:

    "As eleições democráticas aparentemente dizem respeito a escolhas. Porém, trata-se de uma escolha sobre quem irá controlar toda a plebe. O resultado de uma eleição coloca todos os usuários sob a mesma personalização, sob a mesma configuração, independentemente de qual seja o desejo de cada indivíduo. Você é obrigado a participar do sistema pelo simples fato de ter nascido dentro dele. Claro, você pode decidir em quem votar, mas você não pode optar por não ter sua vida controlada pelo vencedor da eleição.

    [...]

    Nada é realmente voluntário em uma eleição. Independentemente do resultado, você estará vinculado a ele. Se os eleitores forem majoritariamente jovens, o candidato A tende a vencer. Se forem majoritariamente religiosos, o candidato B irá prevalecer. Se forem majoritariamente lobistas ou membros de grupos de interesse, o candidato C será o vitorioso. Tudo será decidido pela demografia, mas haverá apenas um vencedor sob este sistema.

    Portanto, uma eleição tem necessariamente de ser uma batalha entre as pessoas, uma luta, uma briga incruenta, uma investida para impor a sua vontade e sobrepujar os interesses e desejos dos outros. Ao final, os mestres apenas se voltam para nós e dizem que, não importa qual tenha sido o resultado, devemos estar todos felizes por termos podido participar do processo. O individual deve render-se ao coletivo.

    Asseguram-nos que isso significa que o sistema funcionou. Mas funcionou em que sentido? Funcionou apenas no sentido de que a minoria bem-organizada levou a melhor sobre a maioria difusa. Isso é tão pacífico quanto uma luta de vale-tudo."


    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1223
  • anônimo  07/11/2012 05:28
    'Uma chave para o sucesso de Obama: as questões sociais. Quase duas vezes mais mulheres do que homens consideram assuntos como aborto e casamento homossexual como a questão mais importante que determinou o seu voto, de acordo com dados de pesquisa.'

    br.noticias.yahoo.com/voto-das-mulheres-foi-decisivo-na-vit%C3%B3ria-obama-105739026.html

    E aí tem libertário que fala: 'mas o agigantamento do estado não tem nada a ver com a destruição da família! Ou com esse patriarcalismo falido!'
    Nadinha...
  • Anonimo  20/11/2012 20:41
    Realmente a educação em Curitiba (público ou privada) está de mal a pior. Os respeitáveis senhores curitibanos cometem erros inaceitáveis (cristina criscner). Nomes próprios se escrevem com letras maísculas, além do que o nome de família correto da presidente Cristina é Kirchner. Acrescentando que (suscegado) se escreve sossegado.

    Aliás, você Fábio se quiser fumar tem que sair do estabelecimento fechado mesmo. Eu detesto cigarro e sou obrigado a aceitar sua fumaça? Respirar sua fumaça?

    Aliás, qual é o problema das mulheres terem os mesmos direitos que os homens?

    abçs a todos
  • FABIO  27/11/2012 07:40
    Realmente a educação em Curitiba (público ou privada) está de mal a pior. Os respeitáveis senhores curitibanos cometem erros inaceitáveis (cristina criscner). Nomes próprios se escrevem com letras maísculas, além do que o nome de família correto da presidente Cristina é Kirchner. Acrescentando que (suscegado) se escreve sossegado.

    1)Eu não estava afim de usar corretor ortográfico e não me lembrava como se escreve o nome de Cristina Kirchner,mais obrigado por me corrigir, próxima vez irei usar o corretor ortográfico para não ser mais corrigido por um imbecil como vc..


    Aliás, você Fábio se quiser fumar tem que sair do estabelecimento fechado mesmo. Eu detesto cigarro e sou obrigado a aceitar sua fumaça? Respirar sua fumaça?

    Ué,se vc não gosta de cigarro,por que frequenta lugar de fumantes? Pq não abre uma balada de não fumantes? Pelo visto vc não sabe nada sobre a propriedade privada,o que se esperar de um esquerdista de merda como vc?


    Aliás, qual é o problema das mulheres terem os mesmos direitos que os homens?

    Aqui ninguém esta discutindo os direitos das mulheres,e sim sobre o governo de Christina Kircner ser uma bosta,a Argentina esta quebrando por causa desse governo lixo comunista que vc apoia.
    Quanto aos direitos femininos, ninguém esta falando que as mulheres não tem direitos,elas tem sim O MESMO DIREITO E AS MESMAS RESPONSABILIDADES dos homens,e direitos exigem responsabilidades.Se vc quer dar para todo mundo,vc tem todo o direito,mais depois não vem querer que os homens te levem a serio e te tratem como uma dama decente,coisa que mulher que da para mais de um homem não merece...





    abçs a todos
  • Valsi  05/12/2012 14:21
    olha eu trabalhei uma vida interia, bordando a maquina de pe, com isto minha coluna acabou, meu joelho doi gastou... eus braços dentinite, tornozelo, cabeça doi direto, o corpo doi todo devido ~´ma postura por 50 anos, contribui 2 anos, no inss, mas tenho 70 anos.\r
    recorri e ganhei recebi 2 anos de auxilio e sem mais nem menos cortou o beneficio sem me avizar, cheguei la foi um decpção.\r
    parecia que o chaõ abriu, eu vi a terra fugindo dos meus pés, parece pouco um salario, mas pra min segnifica muito.eu sai de lá sem ver onde pisava, parecia q nem tinha rumo certo. parecia mais uma pessoa vagando num deserto sem lei.sem gente, sem coração sem nada!\r
    sim eu voto, sempre eu votei e os meu tb.\r
    mas a lei pra min nao me ajudou, pode aparecer um milagre do céu, pode ser q eu receba um envelope eescrito vc esta liberada, vai receber seu direito,\r
    mas hoje em dia ganha, quem nao precisa, os (GRandes quando mais tem mais quer).\r
    não enxerga que as pessoas prescisam, que lutam diante de um sol escaldante correndo atraz de uma pessoa estudada, que possa estender a mao e ajuda-la. olha, vc tem direito sim!!!!!! voce trabalhou, lavou, passou, cozinhou, dormiu mal, lutou , por todos, agora é sua vez de ter (uma tranquilidade) mas eu ando horas e horas, chego num lugar hoje fechou pra férias, so em fevereiro.\r
    em outro,,, liga lá...vai ali. conversa lá.vai atraz..... o dia acaba, eu choro, calada. pq ninguem vai me ouvir, só Deus ouve.Será que este mundo existe solução?????\r
    eu vejo pouca esperança. ou seja a esperança é a ultima q morre. meu sonho nao acabou........ tem gente boa neste mundo sim....ainda tem sim.\r
    Em que Pais vivemos??????????eu nao tenho ordenado. e nao posso exercer minha profissaõ foi proibida pelo ortopedista.o medico ele é muito bom, muito atencioso, humano.Ele é filho de Deus. o.b.c....no facebook é proibido divulgar!!!!!!!\r
  • Reginaldo do Nascimento  08/12/2012 04:50
    Legal, respeito a opinião e a forma de pensar do autor, mas qual é sua sugestão para o mundo?
  • Kleber  02/01/2013 16:06
    Luis,

    Não acredito que possa existir organização social sem a existência de um Estado, modelos anarcocapitalistas são apenas teóricos, representá-los na prática é inviável, dado o gigantesco esforço jurídico para sua concretização, e a falta de cultura para sua implementação, o conjunto de problemas que seriam trazidos pela tentativa de mudar a governança social de socialista para anarcocapitalista trariam a dissolução da sociedade em meio ao caos, eu não acredito em nenhuma mudança nesse sentido que não passasse antes pela redução do Estado, até alcançarmos o Estado mínimo num ponto ótimo de custo/benefício, e se isso acontecesse, provavelmente teorias anarcocapitalistas morreriam como teorias sem nunca alcançarem a realidade por absoluta falta de praticidade, haja vista que o Estado mínimo por aproximação se adequa a realidade consciencial e espiritual do mundo em que vivemos, antes de um mundo anarcocapitalista deveríamos nos perguntar, se não é possível a criação de um modelo que possibilite a presença do Estado mas que ao mesmo tempo coíba a possibilidade de tráfego de influência e corrupção, e que permita a chegada ao poder de pessoas com padrões elevados de competência e moralidade, que não procuram o poder pelo poder, mas pelo amor desinteressado ao próximo, em que a superação das tendências egoísticas da personalidade seja conquistada em benefício das pessoas, suas causas e princípios.

    Trocar um Estado socialista pela inexistência do Estado sem antes alcançarmos o Estado mínimo, seria como suprimir por completo as drogas de um dependente químico para livrá-lo delas, o sujeito é depedente porque chegou em uma condição que depende dela para se manter vivo.

    Eu sou daqueles que acredita que ideias anarcocapitalistas atrapalham a causa dos libertários, pois são irreais e impraticáveis.

    Tudo tem um preço, e o Estado é um preço muito caro que pagamos para nos organizarmos socialmente, precisamos deixá-lo barato e não eliminá-lo por completo, pois do contrário seria como se decidíssimos abolir a produção e a existência de veículos pelo simples fato de terem um preço muito alto a pagar.

    Sei que minha opinião é minoritária pelo que lí nos outros comentários, então para os que acreditam no modelo anarcocapitalista sou com prazer um alvo fixo para proselitismo.
  • Kleber  02/01/2013 17:42
    Tomemos uma situação hipotética para extrapolar o problema:

    Em uma ilha perdida no meio do pacífico se encontram 10 náufragos, e em meio a fome surgem ideias díspares sobre como resolver o problema, naturalmente dois líderes se opõem com suas ideias no grupo que concluiu que o desenvolvimento de técnicas rudimentares de pesca e busca de alimentos comestíveis pela ilha seria a solução, o primeiro defende a escravização dos mais fracos pelos mais fortes para que eles façam o trabalho sugerido pelo primeiro líder, e o segundo defende não só a escravização dos mais fracos pelos mais fortes como também a punição dos menos produtivos entre os mais fracos para que eles possam ser mais eficientes.

    Nesse exemplo, se a maioria pesando menos que 70 kg, e sendo muito mais fracos que os líderes fortões, se unissem para mudar as propostas sugeridas pelos dois líderes fortões, talvez conseguissem convencê-los e se não conseguissem e ainda assim fossem unidos o suficiente, por causa do número (8 contra 2), poderiam vencê-los, o problema é se entre os mais fracos houvessem pobres consciências covardes ou valentonas, que deixassem o grupo ainda mais heterogêneo, e se aliassem as ideias do líder fortão seja por covardia, ou por achar que sendo mais valente pudesse fazer parte do grupo dos mais fortes, quanto mais heterogêneo o grupo se tornasse maior seria a força dos líderes fortões.

    É justamente esse o problema das pessoas que não votam, quando as pessoas não votam elas não estão deixando de escolher, elas estão na verdade apoiando a escolha da maioria, se a escolha da maioria foi a melhor, elas escolheram a melhor opção, se a escolha da maioria foi a pior, elas escolheram a pior opção.

    No exemplo da ilha, ou o resultado de não votar acabaria em uma das soluções apresentadas pelos fortões, ou acabaria na formulação de uma proposta mais razoável que conseguisse convencer os fortões e que agradasse a todos, ou mesmo acabaria no confronto violento que seria vencido por quem tivesse mais força.

    Isso tudo no mundo real envolve, políticas de desarmamento da população e distribuição de benesses para grupos minoritários, pois desarmando a população em caso de um confronto inevitável os fortões esmagariam as vozes dissonantes para que pudessem continuar escravizando as que sobrassem, e com a distribuição de benesses e a técnica do "dividir para conquistar" eles aumentariam sua força sobre o resto.

    Então uma solução melhor do que não votar seria defender uma proposta alternativa que beneficiasse a todos, obter coesão e união suficiente para que se alcançasse mais força que os fortões em torno dessa proposta, e só então se não fosse possível convencer os fortões, partir para o confronto inevitável.

    O problema é que se examinarmos a história, um dia os fortões foram a monarquia na Rússia e a proposta dos mais fracos foi alcançada em torno das ideias comunistas pelos bolcheviques, sem consenso entre monarquistas e bolcheviques vieram os confrontos que resultaram na chegada ao poder da ideologia mais vil da história da humanidade.

    Isso me faz pensar que temos o governo que a maioria merece, e enquanto essa maioria não desenvolver suas consciências (e isso pra mim levará décadas ou muito provavelmente séculos), a minoria desesperadamente se debaterá em torno de soluções (se abster de votar é uma delas) que se não são totalmente ineficientes servem apenas para sustentar suas forças na tentativa de tornar os mais fracos unidos o suficiente para quem sabe um dia tornarem-se os mais fortes.

  • Christian  10/04/2015 16:50
    Não concordo com o artigo, pelo simples fato de que o autor "sugere" o caos geral ao não se ter governo ou representantes do mesmo. Ta querendo que cada um fique por si? O problema relacionado a governos, deputados, politicos em geral e também ao povo é IMPUNIDADE. E este meu caro, é o verdadeiro CANCER deste país.Se o medico que se negou a atender o paciente perdesse o registro, se o politico perdesse pra sempre qualquer direito a se candidatar, se o motorista que matou no transito alcoolizado ficasse preso (sem fiança) durante 1 ano pelo menos, se o menor de idade, mesmo que tivesse 12 anos fosse preso por praticar crimes, etc, esse já seria outro país....


    ...e com governo. ;)
  • Flavio  10/04/2015 17:53
    Legal, respeito a opinião e a forma de pensar do autor, mas qual é sua sugestão para o mundo?
  • Alessandro  10/04/2015 18:14
    Por que tem de ser sempre uma solução "para o mundo"? Por que tamanha pretensão? Libertários, muito pelo contrário, são extremamente modestos em termos de pretensões. Não queremos mudar o mundo. Aliás, não queremos mudar nem mesmo o país. Queremos apenas ser deixados em paz pelo estado.

    É tão difícil entender isso? Parece que sim, né? E é por isso mesmo que muitos acabam tendo de defender a secessão como única maneira de ser deixado em paz.
  • anônimo  09/04/2016 02:52
    2018 devemos tirar todos esse idiotas e colocar gente que pense no trabalhador então devulgue os piores candidatos no governo no dia das eleição todos dizem que não votou no presidente MAIS VOTARAM NO GOVERNADOR que tem o direito de aprovar as leis da constituição então pra que votar












  • Maria  06/07/2018 14:44
    Olá, tudo bem?
    Primeiramente quero dizer que respeito tua opinião.
    Mas não concordo. Ao contrário de uma determinada empresa que você é ou não obrigado a ir/frequentar, a política está presente em nosso cotidiano. Infelizmente o nosso país tem uma carga extremamente negativa no âmbito politico, o que deixa nos eleitores muito indignados e insatisfeitos ( além de lesados). Mas isso não significa que devemos deixar de votar. E sim que devemos nos unir e escolher melhor.
    Bom, é minha opinião.
    Abraços!
  • Jonas Luxemburgo  15/09/2018 15:15
    Ótimo texto!! Gostaria de convocar os empresários pró-liberdade para efetuar doações para um fundo que viesse ressarcir as multas eleitorais. Eu me proponho a gerenciar esse fundo.


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