Nos primeiros seis meses de 2016, o volume de negociação
de bitcoins nas bolsas brasileiras ultrapassou o volume de ouro na BM&F.
Nesse período, mais de R$ 164 milhões foram
transacionados nas bolsas da moeda digital, enquanto os lotes de OZ1D e OZ2D
(250g e 10g de ouro, respectivamente) registraram cerca de R$ 153 milhões.
Apenas no mês de junho, o volume de bitcoins negociados foi duas vezes maior do
que o do metal precioso.
Essa marca inédita e histórica comprova o forte
crescimento da criptomoeda no Brasil. Segundo o site bitValor.com, o volume até junho
supera em 45% o do ano de 2015 inteiro, quando foram registrados R$ 113 milhões
de negócios. O volume do primeiro semestre de 2016 quase equivale ao dos
últimos três anos somados.
No mundo, o ouro ainda é um ativo com maior volume
do que o bitcoin. De acordo com a London
Bullion Markets Association, o volume diário mundial do metal está na casa
dos US$ 20 bilhões, ao passo que o da criptomoeda situa-se ao redor de US$ 1,5 bilhão.
Ao que tudo indica, o bitcoin está cada vez mais
sendo percebido como um novo ativo de proteção, um refúgio seguro para os
investidores em tempos de crise. Um concorrente genuíno ao ouro. A grande
diferença são os milhares de anos de trackrecord do metal precioso contra apenas sete do bitcoin. Mas
nada que o tempo não resolva.