O presidente Lula assinou o decreto que criou o "Programa Nacional de
Direitos Humanos", apenas uma fachada para a "revolução bolivariana" em
marcha no continente. O programa avança de forma escancarada sobre as
mais básicas liberdades individuais, incluindo a propriedade privada. O
governo está sugerindo quase trinta novas leis, assim como a criação de
mais de dez mil novas instâncias burocráticas para empregar os
camaradas. Os parasitas têm fome de recursos e poder!
Entre
outras barbaridades, o governo tenta avançar rumo à "democracia"
plebiscitária da Venezuela, um eufemismo para a velha ditadura da
"maioria" - na verdade, uma minoria organizada que fala em nome do
"povo". Faz parte da agenda dos "direitos humanos" instituir o
financiamento público de campanhas eleitorais também, para criar o
"caixa três" dos grandes partidos. Resgatar a censura na imprensa é
outra meta do programa. Rever a Lei de Anistia é outro objetivo,
partindo para um "revanchismo" que ignora o papel dos guerrilheiros
comunistas na escalada opressora da década de 1960. Os atuais "heróis"
da democracia lutavam, na verdade, para instaurar no país uma ditadura
como a cubana. Por fim, o programa pretende regulamentar a taxação das
grandes fortunas, medida extremamente populista - e estúpida do ponto
de vista econômico - que representa apenas a idealização da inveja,
sentimento mesquinho típico dos socialistas.
Em suma, trata-se
da aceleração do projeto "bolivariano" em curso no continente, cujo
ícone máximo está na figura pitoresca de Hugo Chávez. A turma dos
"direitos humanos" é assim mesmo: defende tudo aquilo que existe de
mais abjeto no mundo. A cara-de-pau dessa gente não encontra limites:
eles são capazes de falar em "direitos humanos" abraçando o ditador
mais cruel do continente, o decrépito "El Coma Andante" de Cuba, ou
então o louco Ahmadinejad do Irã. Para alguns defensores dos "direitos
humanos", Guantánamo parece um lugar mais apropriado...
Um resumo do totalitarismo:
http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1438895-10406,00-PROGRAMA+DIREITOS+HUMANOS+RECEBE+CRITICAS.html